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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

A CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL SOB À


ÓTICA DA SÚMULA 593 DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

PATRÍCIA DE AVELAR RODRIGUES


Esp. Clíssia Renata Loureiro Croelhas.
Orientador: Profo. M.Sc. Waldir Freire

BELÉM – PARÁ
2018
INTRODUÇÃO

 Crime Hediondo;

 Lei no 12.015/2009

 Estupro de vulnerável;

 Consentimento, experiência sexual


e relacionamento amoroso
Questão Problema

Qual o tratamento dado na configuração do


crime de estupro de vulnerável sob à ótica da
Súmula 593 do Supremo Tribunal de Justiça?
Objetivo Geral

Analisar qual o tratamento dado na


configuração do crime de estupro de vulnerável
sob à ótica da Súmula 593 do Supremo
Tribunal de Justiça.
Objetivos Específicos

 Traçar historicamente o tratamento dado ao


crime de estrupo na legislação do Brasil;

 Detalhar os pontos positivos e negativos da


Lei nº 12.015/2009 no sistema penal brasileiro
no que diz respeito ao crime de estrupo;

 Analisar de forma comparativa as alterações


do da Lei nº 12.015/2009 em relação a Súmula
593 do Supremo Tribunal de Justiça.
Hipótese

 Após o advento da Súmula 593 do Supremo


Tribunal de Justiça o “estupro de vulnerável”
ficou estabelecido expressamente que não
só o consentimento é irrelevante, mas
também que hão de ser desconsiderados a
experiência sexual anterior e a existência
de relacionamento amoroso com o autor do
crime.
METODOLOGIA

A metodologia foi orientada por uma pesquisa


qualitativa, bibliográfica, documental e
jurisprudencial, utilizando como fontes, a doutrina
nacional.
EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO DADO AOS CRIMES
DE ESTUPRO
 ASPECTOS HISTÓRICOS DO
ESTUPRO
 O Código de 1830
 O Código de 1890
 Código Penal de 1940
 LEI DOS CRIMES HEDIONDOS (Lei
8.072/1990)
 CONCEITO DE ESTUPRO SEGUNDO
A LEI Nº 8.069/90
 Sujeito Ativo
 Sujeito Passivo
ESTRUPO DE VULNERÁVEL E SUAS IMPLICAÇÕES

 Nesse patamar, Martinelli (2014, p. 15),


sintetiza que, de acordo com o artigo 217-
A do Código Penal, são vulneráveis para a
prática de atividade sexual: “(a) o menor
de 14 anos; (b) quem, por enfermidade ou
deficiência mental, não tem o necessário
discernimento para a prática do ato; (c) ou
que, por qualquer outra causa, não pode
oferecer resistência”.
A CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL SOB
À ÓTICA DA SÚMULA 593 DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

AGRAVO REGIMENTAL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. ESTUPRO.


VÍTIMA MENOR DE 14 ANOS. FATO ANTERIOR À VIGÊNCIA DA LEI N.
12.015/2009. CONSENTIMENTO DA VÍTIMA. IRRELEVÂNCIA. PEDIDO NÃO
PROCEDENTE.
1. Sob a normativa anterior à Lei n. 12.015/2009, que introduziu o art. 217-A no
CPB, era absoluta a presunção de violência no estupro e no atentado violento
ao pudor (referida na antiga redação do art. 224, "a", do CPB) quando a vítima
não fosse maior de 14 anos de idade, ainda que esta anuísse voluntariamente
ao ato sexual.
2. Em qualquer hipótese (anterior ou posterior à Lei n. 12.015/2009), o
consentimento da vítima menor impúbere não tem relevância para infirmar a
prática do crime de estupro. A questão, antes tratada como presunção legal,
passou a integrar o próprio tipo penal (estupro contra vulnerável).
3. Agravo regimental não provido.
A CONFIGURAÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL SOB
À ÓTICA DA SÚMULA 593 DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

 SÚMULA 593 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

 "O crime de estupro de vulnerável configura com a


conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com
menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual
consentimento da vítima para a prática do ato,
experiência sexual anterior ou existência de
relacionamento amoroso com o agente."
CONCLUSÃO

 Foi possível concluir que a Súmula 593 do STJ tratou do


estupro de vulnerável, consentimento, experiência sexual e
relacionamento amoroso.

 Portanto, concluí-se que a Súmula 593 do STJ foi um avanço


em termos de proteção à criança e ao adolescente, permitindo
que diversas formas de abuso sejam punidas, vem gerando
controvérsia a respeito da relativização no crime de estupro de
vulnerável e ainda não chegou ao Supremo Tribunal Federal.

 Conclui-se também que para aqueles que queiram namorar


menores de 14 anos, fica o alerta: qualquer ato sexual ou
libidinoso, mesmo que consentido ou com menor que já pratica
sexo, ou ainda em relacionamento amoroso é crime de estupro
de vulnerável. Agora não tem mais explicação.
Referências

ABRAMOVAY, Miriam et al. Juventude, violência e vulnerabilidade social


na América Latina: desafios para as políticas públicas. Brasília, UNESCO,
BID, 2002

AMÊNDOLA NETO, Vicente. História e evolução do direito penal no


Brasil. Campinas: Julex, 1997

AYRES, José Ricardo de Carvalho Mesquita. José Ricardo de Carvalho


Mesquita; MELLO, Débora Falleiros de; MEYER, Dagmar E. Estermann;
VALADÃO, Marina Marcos. “Você aprende. A gente ensina?” Interrogando
relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade.
In: Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 22(6):1335-1342, jun, 2006.

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral. 16.


ed. São Paulo: Saraiva, 2014
“O único lugar onde o sucesso vem
antes do trabalho é no dicionário."
Albert Einstein

Agradecemos a todos!!!

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