Tópicos
Engenheir Ronald Mejia
a
Ambiental Sanchez Rio de Janeiro
2012
PETRÓLEO
O petróleo é uma mistura homogénea de compostos orgânicos, principalmente
hidrocarbonetos insolúveis em água. É também conhecido como petróleo bruto ou
apenas petróleo. Através da destilação e refinamento do mesmo, produzem
produtos como gasolina, querosene, nafta e outros.
Usados na fabricação de
produtos químicos e para
misturar na gasolina. Um
subproduto importante
dessa reação é o gás
hidrogênio, usado para o
hidrocraqueamento ou
vendido.
ALQUILAÇÃO
Às vezes, as estruturas de moléculas em uma fração são rearranjadas para produzir outra.
Isso normalmente é feito por meio de um processo chamado alquilação. Na alquilação,
compostos de baixo peso molecular, como o propileno e o buteno, são misturados na
presença de um catalisador como o ácido fluorídrico ou ácido sulfúrico (um subproduto da
remoção de impureza de muitos produtos do petróleo).
• Matérias Particulados.
As principais fontes
de as refinarias.
• Óxidos de enxofre .
• Oxido de nitrogênio.
• Vapor de água.
• Aquecedores.
• Ventilação.
Resolução 05/89
Instituiu o PRONAR - Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, cuja estratégia básica
é limitar, à nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários,
reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle.
RESOLUÇÃO CONAMA
Resolução 08/90 - CONAMA
Segundo a legislação federal vigente, “os Estados, na esfera das suas competências, e nas áreas de sua jurisdição,
elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os
que forem estabelecidos pelo CONAMA” (Lei nº 6.938). Isto significa que os estados podem ser apenas
igualmente ou mais rigorosos do que a federação.
A nível estadual vários órgãos tomam parte da gestão ambiental das atividades industriais (entre as quais se
inclui a atividade de refino de petróleo), cada um com determinada atribuição. São eles:
É um órgão ambiental colegiado, integrante da estrutura básica da Secretaria de estado do Meio Ambiente. Tem por
finalidade exercer a supervisão e o controle da utilização racional do meio ambiente no território do estado do Rio de Janeiro
É um órgão ambiental deliberativo e normativo encarregado de estabelecer as diretrizes da Política Estadual de Controle
Ambiental e de orientar o Governo do Estado na defesa do meio ambiente, na preservação dos bens naturais e na
formulação de providências para a melhoria da qualidade de vida da população.
Tem por objetivos a pesquisa, controle ambiental, estabelecimento de normas e padrões, treinamento de pessoal e
prestação de serviços, visando à utilização racional do meio ambiente.
Decreto-Lei nº 134, de 16.07.1975
Dispõe sobre o controle e a prevenção da poluição. Este decreto define o conceito de poluição,
institui a Política Estadual de Controle Ambiental, dá as atribuições dos órgãos de prevenção e
controle da poluição, estabelece critérios para a instalação de atividades poluidoras no estado,
institui penalidades como instrumento de política ambiental, entre outras providências.
Notas:
1)Ficam definidas como condições de referência a temperatura de 25°C e a pressão de 101,32 kPa
2)Média geométrica para PTS, para as restantes substâncias as médias são aritméticas
3)Não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
Criterios para Episodios Agudos de poluiçâo do Ar
TRATAMENTO E CONTROLE DE EMISSÕES
TÉCNICAS DESTRUTIVAS
1. Incineração (Oxidação Térmica)
2. Tratamento biológico
As técnicas de transferência de
massa e calor são utilizadas para
destilação ou absorção.
TÉCNICAS RECUPERATIVAS
2 . Separação por membranas.
A eficiência de remoção
de supera os 90% após
pré-tratamento com outro
processo (Degréve, 2000).
ESTRATEGIAS DE CONTROL EMISSÕES
Limites
máximos
de emissão
Estruturação RH e
laboratorial
Diferenciados Adoção
classe de uso de
Mais rígidos para novas padrões nacionais
de qualidade
do ar
Primários e
secundários
PRONAR
Gestões políticas
ESTRATÉGIAS
Federal, estadual DE CONTROL DE Prevenção de
municipal deterioração
EMISSÕES significativa da
qualidade do ar
Inventário
nacional
de fontes e
poluentes
do ar Monitoramento
Gerenciamento da qualidade do ar
do licenciamento
de fontes de
Poluição Rede nacional
do ar
Para que as ações de controle definidas pelo PRONAR pudessem ser concretizadas a
nível nacional, ficaram estabelecidos alguns instrumentos de apoio e operacionalização:
Programas
Programa Estaduais
Nacional de Controle da
de Inventário de Poluição do Ar
Fontes
Limites
Máximos
de emissão
PRONAR
Programa INSTRUMENTOS
Nacional
de Avaliação da
Padrões de
Qualidade do Ar
Qualidade
do Ar
PRONACOP
Conclusão
A indústria de refino de petróleo é na maioria das vezes poluidora do meio ambiente, pois seu
potencial poluidor pode afetar todos os compartimentos ambientais. Essas indústrias utilizam
grandes quantidades de petróleo bruto, e com isso produzem grandes volumes de emissões
atmosféricas. A atividade de refino é mais intensiva em emissão de poluentes do ar que outros
poluentes. Os poluentes do ar que esse setor emite significativamente são: dióxido de enxofre (SO2),
dióxido de nitrogênio (NO2) e monóxido de carbono (CO), Material particulado (MP).
Na maior parte dos casos, uma boa gestão operacional das plantas é suficiente para a redução
dos níveis de poluição emitidos pelas refinarias. Além disso, não são apenas reduzidos os níveis de
poluição, as chamadas “boas práticas de operação” também reduzem os consumos de energia e
capital. Tal gestão é realejada positivamente nos custos variáveis das refinarias.
Recomendações
A principal recomendação é que as empresas refinadoras do país se conscientizem da
importância de uma melhor gestão ambiental de suas plantas de refino. Também sugere-
se que tal conscientização nasça na base do processo de planejamento e concepção das
ampliações e/ou da construção de novas unidades, de modo que seja levada em
consideração a escolha de processos produtivos mais modernos, eficientes e menos
agressivos ao meio ambiente.