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Emissões Atmosféricas da Refinação de Petróleo

Tópicos
Engenheir Ronald Mejia
a
Ambiental Sanchez Rio de Janeiro
2012
PETRÓLEO
O petróleo é uma mistura homogénea de compostos orgânicos, principalmente
hidrocarbonetos insolúveis em água. É também conhecido como petróleo bruto ou
apenas petróleo. Através da destilação e refinamento do mesmo, produzem
produtos como gasolina, querosene, nafta e outros.

O petróleo bruto não tem


nenhuma utilização, é por isso
que são submetidos a um
processo de conversão de
energia primária para secundário
a chamado refinação.
REFINAÇÃO DO PETRÓLEO

É conhecida como refinação do petróleo o conjunto de processos que se


aplicam ao petróleo bruto, a fim de separar os componentes úteis e também
adaptar as suas características para as necessidades da sociedade, em termos
de produtos acabados. A indústria de refinação de Petróleo contém um
número de processos físicos e químicos para o qual o petróleo em bruto é
submetido a obter a partir dele por destilação e transformação química, as
várias famílias de hidrocarbonetos.
DESTILAÇÃO FRACCIONADA OU ATMOSFERICA

É a separação da mistura de hidrocarbonetos líquidos em mais componentes


específicos pela aplicação de calor para alcançar vaporizar cada componente,
utilizando que cada um deles tem ponto de ebulição diferentes

Poucos compostos já saem da


coluna de destilação prontos
para serem comercializados.
Muitos deles devem ser
processados quimicamente
para criar outras frações.
CRAQUEAMENTO TERMICO OU CATALITICO

 O craqueamento divide grandes cadeias de hidrocarbonetos em pedaços menores.Há


vários tipos de craqueamento.

Neste processo, as partes mais


pesadas do petróleo são
aquecidos a temperaturas
muito elevadas e sob pressão.
Isto divide (cracking)
moléculas de hidrocarboneto
grandes em moléculas mais
pequenas, o que aumenta a
quantidade de gasolina
composta de moléculas muito
similares , produzido a partir
do petróleo bruto
COQUEAMENTO
 Os resíduos da torre de destilação são aquecidos a temperaturas acima de 482°C até que
se quebrem em óleo pesado, gasolina e nafta. Ao final do processo, sobra um resíduo
pesado, quase puro, de carbono (coque). O coque é limpo e vendido.
REFORMA
 Algumas vezes, é preciso combinar hidrocarbonetos menores para fazer outros maiores.
Este processo é chamado de reforma. O principal processo á a reforma catalítica, que utiliza
um catalisador (platina, mistura platina-rênio) para transformar nafta de baixo peso
molecular em compostos aromáticos.

Usados na fabricação de
produtos químicos e para
misturar na gasolina. Um
subproduto importante
dessa reação é o gás
hidrogênio, usado para o
hidrocraqueamento ou
vendido.
ALQUILAÇÃO
 Às vezes, as estruturas de moléculas em uma fração são rearranjadas para produzir outra.
Isso normalmente é feito por meio de um processo chamado alquilação. Na alquilação,
compostos de baixo peso molecular, como o propileno e o buteno, são misturados na
presença de um catalisador como o ácido fluorídrico ou ácido sulfúrico (um subproduto da
remoção de impureza de muitos produtos do petróleo).

Os produtos da alquilação são


hidrocarbonetos ricos em
octanas, usados em tipos de
gasolina para reduzir o poder
de detonação.
Emissões Atmosféricas da refinação de
petróleo
Os mais importantes são:

• Matérias Particulados.

As emissões atmosféricas são • Os hidrocarbonetos.


as principais causas de
impactos ambientais negativos • Monóxido de carbono.

As principais fontes
de as refinarias.
• Óxidos de enxofre .

• Oxido de nitrogênio.

• Vapor de água.

• A unidade de craqueamento catalítico.

• Os processos de recuperação de enxofre.

• Aquecedores.

• Ventilação.

• Armazenagem de produtos ou matérias-primas.

• Os selos de bombas e válvulas podem causar emissões fugitivas.


LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL

A agência responsável é o Ministério do Meio Ambiente


Através
Do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

Poluente atmosférico é toda e qualquer forma de matéria ou energia com


Segundo definição na intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo
Resolução Conama – com os níveis estabelecidos em legislação, e que tornem ou possam tornar o ar
Conselho Nacional impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso
aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da
de Meio Ambiente nº 03-90
propriedade e às atividades normais da Comunidade.

Sob a denominação geral de “Material Particulado” se encontra um conjunto de


MP – Material Particulado poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que
se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho.

Resulta, principalmente, da queima de combustíveis que contêm


SO2 – Dióxido de Enxofre enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina. Essa
substância é uma das principais formadoras da chuva ácida

É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de


CO – Monóxido de origem orgânica, combustíveis fósseis, biomassa, etc. Em geral, é encontrado em
Carbono maiores concentrações nos grandes centros urbanos, emitido, principalmente, por
veículos automotores
São formados durante processos de combustão. Em industriais petroquímica, os
NO – Óxido de Nitrogênio veículos geralmente são os principais responsáveis pela emissão dos óxidos de
e NO2 – Dióxido de nitrogênio. O NO, sob a ação de luz solar, se transforma em NO2 e tem papel
Nitrogênio importante na formação de oxidantes fotoquímicos, como o ozônio. Dependendo das
concentrações, o NO2 causa prejuízos à saúde.

RESOLUÇÕES DO CONAMA PARA GESTÃO DA QUALIDADE


DO AR

Resolução 05/89

Instituiu o PRONAR - Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar, cuja estratégia básica
é limitar, à nível nacional, as emissões por tipologia de fontes e poluentes prioritários,
reservando o uso dos padrões de qualidade do ar como ação complementar de controle.
RESOLUÇÃO CONAMA
Resolução 08/90 - CONAMA

Limites máximos de emissão de poluentes do ar (padrões de emissão) para processos de


combustão externa em fontes novas fixas de poluição com potências nominais totais até 70
MW (setenta megawatts) e superiores, para óleo combustível e carvão mineral.

Resolução 264/00 - CONAMA

Estabelece para o co-processamento em fornos rotativos de clínquer critérios para utilização


de resíduos, Limites máximos de emissão e requisitos sobre monitoramento ambiental.

Resolução 316/02 – CONAMA

Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento


térmico de resíduos, estabelecendo procedimentos operacionais, limites de emissão e
critérios de desempenho, controle tratamento e disposição final de efluentes.

Resolução 382/06 – CONAMA

Estabelece novos padrões de qualidade do ar e os níveis de qualidade do ar para elaboração


do plano de emergência para episódios críticos de poluição do ar
RESOLUÇÃO 054/06 – SEMA

Secretaria do Meio Ambiente

Artigo 3º - A utilização da atmosfera para o lançamento de qualquer tipo de matéria ou


energia somente poderá ocorrer com a observância:

I Dos limites e padrões de emissões estabelecidos.

II Dos critérios para o condicionamento das fontes potenciais de poluição atmosférica.

II E das concentrações de poluentes na área de influência das fontes potenciais de poluição


atmosférica, estabelecidos como padrão.
A Legislação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro

Segundo a legislação federal vigente, “os Estados, na esfera das suas competências, e nas áreas de sua jurisdição,
elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os
que forem estabelecidos pelo CONAMA” (Lei nº 6.938). Isto significa que os estados podem ser apenas
igualmente ou mais rigorosos do que a federação.

A nível estadual vários órgãos tomam parte da gestão ambiental das atividades industriais (entre as quais se
inclui a atividade de refino de petróleo), cada um com determinada atribuição. São eles:

CECA – Comissão Estadual de Controle Ambiental

É um órgão ambiental colegiado, integrante da estrutura básica da Secretaria de estado do Meio Ambiente. Tem por
finalidade exercer a supervisão e o controle da utilização racional do meio ambiente no território do estado do Rio de Janeiro

CONEMA – Conselho Estadual de Meio Ambiente

É um órgão ambiental deliberativo e normativo encarregado de estabelecer as diretrizes da Política Estadual de Controle
Ambiental e de orientar o Governo do Estado na defesa do meio ambiente, na preservação dos bens naturais e na
formulação de providências para a melhoria da qualidade de vida da população.

FEEMA – Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente

Tem por objetivos a pesquisa, controle ambiental, estabelecimento de normas e padrões, treinamento de pessoal e
prestação de serviços, visando à utilização racional do meio ambiente.
Decreto-Lei nº 134, de 16.07.1975
Dispõe sobre o controle e a prevenção da poluição. Este decreto define o conceito de poluição,
institui a Política Estadual de Controle Ambiental, dá as atribuições dos órgãos de prevenção e
controle da poluição, estabelece critérios para a instalação de atividades poluidoras no estado,
institui penalidades como instrumento de política ambiental, entre outras providências.

Decreto nº 1.633, de 21.12.1977


Cria o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras, este decreto também determina seus
objetivos, e sua forma de implantação. Determina como instrumentos de controle do Sistema de
Licenciamento de Atividades Poluidoras a Licença Prévia (LP), a Licença de Instalação (LI) e a
Licença de Operação (LO).

Decreto-Lei nº 134, de 16.07.1975


Dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição e institui penalidades como instrumento de
política ambiental.

Decreto nº 779, de 30.01.1967


Dispõe sobre o controle da poluição atmosférica. Esta Lei aprova o Regulamento do Controle da
Poluição Atmosférica no Estado e fornece o seu regulamento.
PADRÕES DE EMISSÃO (CONAMA)

Notas:
1)Ficam definidas como condições de referência a temperatura de 25°C e a pressão de 101,32 kPa
2)Média geométrica para PTS, para as restantes substâncias as médias são aritméticas
3)Não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
Criterios para Episodios Agudos de poluiçâo do Ar
TRATAMENTO E CONTROLE DE EMISSÕES
TÉCNICAS DESTRUTIVAS
1. Incineração (Oxidação Térmica)

Durante as operações de Refinarias, Petroquímica, e outros processos industriais,


inevitavelmente são gerados efluentes gasosos e líquidos. A incineração é um
método bastante eficaz para a eliminação de gases e vapores de origem orgânica
(Van den Bos, 1996), sendo o método de tratamento mais utilizado em refinarias de
petróleo.
TÉCNICAS DESTRUTIVAS

2. Tratamento biológico

Os processos biológicos de tratamento de gases consistem na transferência de compostos


voláteis, mal odorantes, para uma fase líquida e, em seguida, na degradação destes
compostos por meio de microorganismos.

Compostos tratados biologicamente


são primariamente orgânicos voláteis,
compostos sulfurados e nitrogenados
reduzidos, tipicamente degradados
como substratos primários.
TÉCNICAS RECUPERATIVAS
1. Adsorção

A adsorção é um processo que ocorre na superfície do sólido (ou líquido) adsorvente.


adsorção pode ocorrer na interface entre duas fases quaisquer, seja ela líquido-líquido,
gás-líquido, gás-sólido ou ainda líquido-sólido. Adsorventes são partículas altamente
porosas, com elevada área superficial e a adsorção ocorre justamente nas suas superfícies
internas.

A vantagem da adsorção reside no fato de


que é possível purificar gases contendo
pequenas quantidades de poluentes
(concentrações inferiores a 100 ppmv)
TÉCNICAS RECUPERATIVAS
1. Absorção

Os lavadores de Gases, são colunas de absorção projetadas com tecnologia de


transferência de massa, para tratamento ou recuperação de efluentes gasosos
contendo sólidos em suspensão, vapores orgânicos, vapores inorgânicos, ácidos e
outros compostos químicos solúveis em água ou em meio orgânico, seja de forma
natural ou por aditivos específicos para aumentar a afinidade dos compostos com o
meio líquido.

As técnicas de transferência de
massa e calor são utilizadas para
destilação ou absorção.
TÉCNICAS RECUPERATIVAS
2 . Separação por membranas.

As membranas utilizadas para o controle de vapores de petróleo e solventes devem ser


seletivas para vapores de hidrocarbonetos do que para componentes do ar, tais como N2
e O2. Devem também ser estáveis, tanto física quanto quimicamente. Geralmente, para
este tipo de aplicação, a membrana consta de uma de uma lâmina plana e delgada de
compósito (alta seletividade e permeabilidade razoavelmente elevada).

A eficiência de remoção
de supera os 90% após
pré-tratamento com outro
processo (Degréve, 2000).
ESTRATEGIAS DE CONTROL EMISSÕES

Limites
máximos
de emissão
Estruturação RH e
laboratorial
Diferenciados Adoção
classe de uso de
Mais rígidos para novas padrões nacionais
de qualidade
do ar

Primários e
secundários
PRONAR
Gestões políticas
ESTRATÉGIAS
Federal, estadual DE CONTROL DE Prevenção de
municipal deterioração
EMISSÕES significativa da
qualidade do ar

Classes I,II e III

Inventário
nacional
de fontes e
poluentes
do ar Monitoramento
Gerenciamento da qualidade do ar
do licenciamento
de fontes de
Poluição Rede nacional
do ar
Para que as ações de controle definidas pelo PRONAR pudessem ser concretizadas a
nível nacional, ficaram estabelecidos alguns instrumentos de apoio e operacionalização:

Programas
Programa Estaduais
Nacional de Controle da
de Inventário de Poluição do Ar
Fontes

Limites
Máximos
de emissão

PRONAR
Programa INSTRUMENTOS
Nacional
de Avaliação da
Padrões de
Qualidade do Ar
Qualidade
do Ar

PRONACOP
Conclusão

 A indústria de refino de petróleo é na maioria das vezes poluidora do meio ambiente, pois seu
potencial poluidor pode afetar todos os compartimentos ambientais. Essas indústrias utilizam
grandes quantidades de petróleo bruto, e com isso produzem grandes volumes de emissões
atmosféricas. A atividade de refino é mais intensiva em emissão de poluentes do ar que outros
poluentes. Os poluentes do ar que esse setor emite significativamente são: dióxido de enxofre (SO2),
dióxido de nitrogênio (NO2) e monóxido de carbono (CO), Material particulado (MP).

 Na maior parte dos casos, uma boa gestão operacional das plantas é suficiente para a redução
dos níveis de poluição emitidos pelas refinarias. Além disso, não são apenas reduzidos os níveis de
poluição, as chamadas “boas práticas de operação” também reduzem os consumos de energia e
capital. Tal gestão é realejada positivamente nos custos variáveis das refinarias.
Recomendações
 A principal recomendação é que as empresas refinadoras do país se conscientizem da
importância de uma melhor gestão ambiental de suas plantas de refino. Também sugere-
se que tal conscientização nasça na base do processo de planejamento e concepção das
ampliações e/ou da construção de novas unidades, de modo que seja levada em
consideração a escolha de processos produtivos mais modernos, eficientes e menos
agressivos ao meio ambiente.

 Também é fundamental que o Poder Legislativo se empenhe no sentido de aprimorar a


legislação ambiental, tornando-a mais abrangente, mais específica para as refinarias, mais
detalhada e, acima de tudo, mais rigorosa.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
•http://www.scielo.br/pdf/esa/v14n1/v14n1a15.pdf
•http://www.unicentro.br/graduacao/deamb/semana_estudos/pdf_09/EFLUENTES%20L%CDQUI
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•http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/jbmariano.pdf
•http://www.energia.gob.mx/res/85/Refinacion_Web.pdf
•http://es.wikibooks.org/wiki/Impactos_ambientales/Refinaci%C3%B3n_de_petr%C3%B3leo
•http://diariodopresal.wordpress.com/o-que-e-o-pre-sal/torre-de-fracionamento-de-
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•http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeoIcAA/refino-fisico-petroleo-2
•http://retc.conama.cl/archivo/GUIA%20CONAMA.pdf
•www.ipt.br/download.php?filename=35-Emissoes_atmosfericas.pdf
•http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/conama_382_substituicao_do_diesel.pdf
•http://www.google.com.br/#hl=pt-
BR&gs_nf=1&pq=conama&cp=11&gs_id=1q&xhr=t&q=conama+emiss%C3%B5es+atmosf%C3%
A9ricas&pf=p&sclient=psy-
b&oq=conama+emis&aq=0&aqi=g3&aql=&gs_l=&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&f
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• http://www.scribd.com/doc/61156937/18/Craqueamento-Termico#page=57
•http://www.unicentro.br/graduacao/deamb/semana_estudos/pdf_08/A%20NOVA%20RESOLU%
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• http://www.ppe.ufrj.br/ppe/production/tesis/jbmariano.pdf
•http://www.lcqar.ufsc.br/site/data/_uploaded/file/Controle%20de%20Polui%C3%A7%C3%A3o%2
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