Faculdade de Engenharia
Fundamentos de Energia
Eléctrica
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Estrutura do Sistema de Energia
eléctrica
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Sistema de geração
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CENTRAIS HIDROELÉTRICAS
Desvantagens:
1. Grande distanciamento entre a usina e os principais centros
consumidores;
2. Profundas alterações ambientais (climáticas) produzidas pelo
armazenamento de grandes massas de água;
3. Deslocamento e, até, extinção de populações animais e vegetais,
em função do alagamento de terras com as represas;
4. Possibilidade de destruição de sítios arqueológicos, etc.
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CENTRAIS TERMOELÉTRICAS
Objetivo: transformar energia térmica (gerada
pela queima de combustível) em energia
elétrica.
Desvantagens:
.1. Utilização de combustíveis fósseis (na maioria das vezes) não
renováveis; alterações no meio-ambiente
2. Elevadíssimos índices de poluição ambiental, que geram
profundas e irreversíveis
CENTRAIS NUCLEARES
Objetivo: transformar energia nuclear (gerada pela
fissão de combustível nuclear) em energia elétrica.
Desvantagens:
1. Altíssimo custo de implantação;
Desvantagens:
1. Altíssimo custo de implantação;
2. O calor perdido aumenta a temperatura ambiente;
3. Pode levar o campo geotérmico ao esgotamento;
4. Emissão de H2S (Odor desagradável) e nocivo a saúde;
5. A energia deve ser posta em uso no campo geotérmico ou
próximo dele.
CENTRAIS MAREMOTRIZES
Objetivo: transformar energia Mecânica (A partir
do movimento das ondas) em energia elétrica.
Circuito em CC Circuito em CA
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A figura mostra forma de onda de duas tensões senoidais, A e
B.
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VP
V(t) = VP . senω. t iR t = senω. t = IP . senω. t
𝑅
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V(t) = VP . senω. t i t = ωC. VP . sen(ω. t + 90°)
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i(t) = iP . senω. t
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Sistema Eléctrico Trifásico
Esclarecimento de termos:
• Corrente de Linha - Corrente debitada pela fonte.
• Corrente de Fase - Corrente na Carga.
• Tensão de Linha - Tensão entre duas fases.
• Tensão de Fase - Tensão nos terminais da Carga.
Exemplo 1:
Numa base de corrente Ib=50 A, a corrente I=30 A terá o valor:
Vantagens:
Transforma-se em
Escova
estacionária
Anel coletor
MÁQUINA SÍNCRONA
Anéis
coletores
MÁQUINA SÍNCRONA
Φ = BAcos θ = BAcos(ωt)
d
eind = −N Φ t = NBAωsen(ωt)
dt
MÁQUINA SÍNCRONA
f= frequencia em Hz
PN
f=
P= número de polos 60
N= velocidade de rotação em rpm
MÁQUINA SÍNCRONA
Máquinas primárias
ALGUNS ROTORES
ALGUNS ROTORES
PONTOS PRINCIPAIS
PONTOS PRINCIPAIS
Uma característica do motor síncrono é que ele pode operar com fator de
potência variável, em avanço ou em atraso. Isto pode ser feito a partir do
ajuste do valor da corrente de campo.
Para o motor síncrono, os pólos do rotor são excitados por uma fonte CC e
o enrolamento do estator é conectado a uma fonte de suprimento CA.
Ef = 4,44 fNΦK w
Ef = K′Φω
Circuito equivalente
EXPLICAÇÃO:
Então o fluxo resultante no air gap é a resultante dos fluxos produzidos pela
corrente do rotor If e pela corrente do estator Ia.
MÁQUINA SÍNCRONA
Então:
Φr =Φf +Φa
Tanto o fluxo resultante quanto os fluxos componentes giram no air gap com a
mesma velocidade.
MÁQUINA SÍNCRONA
GERADORES SÍNCRONOS (ALTERNADORES)
DIAGRAMA FASORIAL
Ff
Φf Fr
Φr
θ Ef
Φa Fa
Ia
MÁQUINA SÍNCRONA
Atenção as nomenclaturas:
Er = Ef + Ear
Ef = Er + Ear
Circuito equivalente inicial:
Ia
Φf
- + + Φar
+ Ear
Ef Er
- Ear
If -Ear
-
MÁQUINA SÍNCRONA
Do diagrama fasorial, tem-se que a tensão Ear se atrasa em relação ao fluxo por
90º. A corrente Ia se atrasa em relação a ( - Ear) por 90º. A tensão (- Ear) pode
ser representada por uma queda de tensão através da reatância Xar devido a
corrente Ia.
A equação para tensão interna gerada fica da seguinte maneira:
Ef = Ia jXar + Er
Xar Xal Ra
Ia
Ef Vt
MÁQUINA SÍNCRONA
Ensaio em vazio
A máquina síncrona é acionada na velocidade síncrona e a tensão terminal de
circuito aberto é medida Vt (=Ef) à medida que a corrente de campo é variada.
Reta do
Ef air gap
d
Tensão OCC
nominal
c
SCC
Corrente
f nominal
b
Ia
a e If
MÁQUINA SÍNCRONA
Ensaio em curto-circuito
Eda
Xs(nao−sat) =
Iba
MÁQUINA SÍNCRONA
Reatância síncrona saturada
Sabe-se que antes de conectar uma máquina síncrona a uma barra infinita sua
tensão de excitação deve ser elevada até o valor nominal. Na figura do slide
Reta do
Ef air gap
d
Tensão OCC
nominal
c
SCC
Corrente
f nominal
b
Ia
a e If
a tensão assume o valor Eca e a máquina opera com algum nível de saturação.
A reatância síncrona saturada na tensão nominal é obtida por:
Eda
Zs(sat) = = R a + 𝑗Xs(sat)
Iba
MÁQUINA ASSÍNCRONA
Máquinas síncronas
OBS: Para esse tipo de máquina, o rotor não é excitado através de corrente
contínua.
OBS: Para esse tipo de máquina, o rotor não é excitado através de corrente
contínua.
Tipos de rotores
2) Rotor bobinado
2) Rotor bobinado
MÁQUINA DE INDUÇÃO
Enrolamento trifásico no estator
O estator é constituído por um conjunto de enrolamentos defasados
(deslocados) de 120º no espaço por onde circula um conjunto de correntes
defasadas de 120º no tempo.
Esses enrolamentos podem ser conectados em delta ou em estrela.
MÁQUINA DE INDUÇÃO
Quando uma corrente flui através de uma determinada bobina de fase, ela
produz uma força magnetomotriz ou intensidade magnetizante (campo H)
distribuída senoidalmente orientada ao longo do respectivo eixo da bobina de
fase.
A corrente que flui por cada fase (1), (2) ou (3) produzirá um vetor intensidade
de campo magnético em cada uma:
H1 = [HM sin(ωt)]∠0°
H1 (t) = 0
3 3
HR t = 0 + H ∠120° + H ∠240°
2 M 2 M
HR t = 1,5HM ∠90°
H1 (t) = HM ∠0°
HR t = H1 t + H2 t + H3 (t)
HR t = 1,5HM ∠0°