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FACULDADES INTEGRADAS APARICIO

CARVALHO

JEAN CARLOS DOS SANTOS PEREIRA

SEPSE NEONATAL

INTERNATO: PEDIATRIA I
DOCENTE: CLAUDIA GASPAR NOGUEIRA

PORTO VELHO-RO
2018
SEPSE NEONATAL
• O que é?
• Quais são os achados?
– Instabilidade térmica ;
– Disfunção respiratória e cardíaca;
– Anormalidades da perfusão;
• Classificação:
– Sepse neonatal precoce (<48H horas de vida);
– Sepse neonatal tardia (>48 hora de vida);
EPIDEMIOLOGIA
• 1 a 8 casos/1000 nascidos vivos > Mortalidade de 10 a 50%;
• Incidência de meningite neonatal é de 0,2 a 0,4/1000 nascidos
vivos;
• RN prematuros com menos de 1500g a incidência de sepse é de
11 a 25% os bebês.
• CAUSAS?
ETIOPATOGENIA
• Fatores de risco:
– Prematuridade (principalmente <34 semanas);
– Imaturidade do sistema imunológico.
– Corioamnionite
– Colonização do canal de parto
– Ambiente hospitalar;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• Principais sinais clínicos de sepse neonatal:
– Instabilidade térmica (temperatura axilar <36,5º ou >37,5ºC).
– Dificuldade respiratória (taquipneia FR>60, dispneia, gemência e
cianose).
– Hipotonia e convulsões .
– Irritabilidade e letargia.
– Manifestações gastrintestinais (recusa alimentar, vômitos e distenção
abdominal).
– Icterícia idiopática (aumento da fração direta).
– Palidez cutânea (pele fria e sudorética, tempo de enchimento capilar >2
segundos).
– Sinais de sangramento (hematúria, petéquias, hepatoesplenomegalia).
– Avaliação subjetiva: RN que “parece não estar bem”

• ATENÇÃO! A presença de três ou mais sinais clínicos no RN ou no mínimo dois


sinais associados a fatores de risco maternos autoriza o diagnóstico de sepse clínica
ou síndrome séptica, justificando-se, nesse caso, o início da antibioticoterapia sem o
auxílio de exames laboratoriais.
EXAMES LABORATORIAIS
Exames para isolamento do microrganismo:
– Hemocultura.
– Exame de líquor.
– Urocultura.
– Cultura de aspirado traqueal.
Exames coadjuvantes:
– Testes hematológicos.
– Testes imunológicos.
• VHS: está alterada quando for superior a 10mm nas primeiras 48
a 72 horas de vida do RN.
• PCR: os valores de PCR considerados anormais diferem entre
laboratórios, mas, em geral, são aqueles superiores a 10mg/L.
Atualmente a PCR tem sido mais utilizada de forma seriada para
acompanhamento da evolução do RN

A redução rápida dos níveis de PCR a valores próximos do normal


(<10mg/L ou 1mg/dL) afasta o diagnóstico inicial de sepse e
autoriza a suspensão do antibiótico nas primeiras 72 horas, evitando
o emprego excessivo de antimicrobianos.
• Citocinas: TNF alfa, IL-6, IL-1b.
• Procalcitonina: níveis elevados de procalcitonina em RN com
sepse.
TRATAMENTO
Uma vez estabelecido o diagnóstico de acordo com os critérios
apresentados, é necessário iniciar tratamento antimicrobiano empírico,
logo após a coleta de culturas (hemocultura, cultura de líquor e demais
secreções, quando indicado).

Recomendação para antibioticoterapia empírica para sepse precoce:


Ampicilina (200mg/kg/dia) associada com Gentamicina (5mg/kg/dia).

Sepse tardia: Vancomicina e Amicacina.


O antibiótico deve ser modificado ou mantido dependendo do resultado
da hemocultura e o tempo de tratamento é de 7 a 10 dias, chegando a 14
ou 21 na sepse com meningite.
Medidas de Suporte
Todo RN com quadro de sepse deve receber o tratamento em UTI.

Deve-se monitorar:
• controle térmico;
• frequência cardíaca e respiratória;
• pressão arterial;
• saturação da hemoglobina;
• diurese;
• glicemia;
• equilíbrio hidroeletrolítico e ácido-básico;
Sinais iniciais de choque :
– Frente ao quadro de FC aumentada (> 180 batimentos/min)
– Enchimento capilar lento (> 2 segundos)
– Hipotensão arterial
– Necessidade crescente de oxigênio
Iniciar infusão de expansor de volume e drogas vasoativas para aumentar o
débito cardíaco, a perfusão tecidual e a contratilidade do miocárdio.
1. Dopamina: 5 a 7 mcg/kg/min EV.
2. Dobutamina: associar quando a pressão aretrial média (PAM) estiver ainda baixa
após soro fisiológico e dopamina, 10 a 15 mcg/kg/min.
3. Adrenalina: iniciar com 0,1 mcg/kg/min nos casos em que as medidas anteriores
não mantiveram a pressão média em níveis aceitáveis.
4. Bicarbonato de sódio: usar sempre que BE > -10.
• Suporte ventilatório
• Suporte nutricional
– instituição de nutrição parenteral deve ser iniciada precocemente
com o cuidado com a oferta protéica.
• Tratamento adjuvante
– Imunoglobulina humana: pode ser usado na sepse tardia.
– Plasma fresco congelado: tratamento de CIVD
– Transfusão de granulócitos
– Fatores estimulantes de colônia
– Imunomoduladores
REFERÊNCIAS
Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. – 2.ed. – Barueri, SP : Manole,
2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações


Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os
profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde,
2011.

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