MECÂNICA DA FRATURA
1. Aproximação Convencional
•Tensão de Escoamento
TENSÃO
•Tensão de Ruptura
O defeito é considerado
Introdução
Características Gerais da Mecânica da Fratura
Mecânica da Fratura
Tensões Comprimento da Trinca
a
Pouso Bem Sucedido de um 737 que Perdeu o
Teto Durante o Vôo, Devido à uma Falha por
Fadiga (após mais de 32 mil decolagens)
DC-9 Fraturado Durante um Pouso “Normal”
(notar que os pneus não estão furados nem os
trens de pouso estão quebrados, logo a falha não
pode ser debitada à barbeiragem do piloto)
Navio Quebrado em Dois no Porto (em 1972)
Vaso de Pressão Fraturado Durante o Teste Hidrostático
E.P. de Deus
B
A
2b
2a
Zona
Plástica
Metais
2ro
Qual o comportamento da ponta de uma
trinca em polímeros e cerâmicos ?
Polímeros
"crazing"
Cerâmicos
micro
trincas
Efeitos da trinca na resistência do
material (I)
• Carga aplicada a um membro trincado é
alta trinca pode crescer subitamente e
levar à fratura frágil
• Fator de intensificação de tensão, K
caracteriza a severidade da situação da
trinca em termos de:
– tamanho da trinca
– tensão e geometria
• Para a definição de K, o material é
considerado elástico linear MFEL
Efeitos da trinca na resistência do
material (II)
• Para que um material possa resistir à
presença de uma trinca, K deve ser menor
que uma propriedade do material
denominada tenacidade à fratura, KC.
• Valores de KC variam bastante para
diferentes materiais e são afetados pela
temperatura e pela taxa de aplicação do
carregamento. (também pela espessura do
membro analisado)
Variação da Tenacidade à Fratura
com a temperatura
Tenacidade à
Fratura
Patamar Superior
Região de
Transição
Patamar
Inferior
Temperatura
modo II
deslizamento ou
cisalhamento
modo III
rasgamento
G - Taxa de Liberação de Energia de
Deformação (I) P
B
L
da
a
P P dU a
a + da
U
U - dU
v=L v=L
1 dU
G
B da
G - Taxa de Liberação de Energia de
Deformação (II)
• Griffith (1920) - “Toda Energia
Potencial liberada é usada na criação
de nova superfície livre nas faces de
uma trinca”.
• Irwin (1949) - “Para materiais dúcteis,
como os metais, a maior parte da
energia liberada é usada para deformar
o material na zona plástica da ponta da
trinca”
G - Taxa de Liberação de Energia de
Deformação (III)
Método de Griffith Original
dU 2a
G 2
da E
(por unidade de espessura)
onde = tensão superficial
y
yy
xx
r xy
x
K - Fator de Intensificação de
Tensão (II)
O campo de tensões na ponta da trinca é dado
por:
KI 3
xx cos 1 sen sen
2r 2 2 2
KI 3
yy cos 1 sen sen
2r 2 2 2
KI 3
xy sen cos cos
2r 2 2 2
0
zz
xx yy
xz yz 0
Combinação de Modos de
Deslocamento
Quando houver uma combinação de
modos de deslocamento agindo no
componente, como adicionamos as
contribuições de cada modo?
K total KI KII K III
Gtotal GI GII GIII
Gtotal
KI2
2
KII
1 K 2
III
E' E' E
A Fratura Envolve...
• Comportamento de Fratura
– Frágil
• tenacidade definida por um único valor
– Dúctil
• tenacidade definida por curva R
• Comportamento de Deformação
– Elástico Linear (MFEL)
– Elasto-Plástico (MFEP)
– Determina o parâmetro de fratura a ser
usado
MFEL x MFEP (I)
• MFEL (Mecânica da Fratura Elástica
Linear) - Este regime de deformação
é caracterizado pela ausência ou pela
presença de quantidade desprezível
de plastificação na região da ponta
da trinca. Nesta situação, a força
motriz de crescimento da trinca é
normalmente o fator de intensidade
de tensões, K (Irwin, 1957)
MFEL x MFEP (II)
• MFEP (Mecânica da Fratura Elasto-
Plástica)
– é aplicável para a análise de uma
situação na qual a região plastificada,
existente na ponta da trinca, já tem um
tamanho considerável quando
comparada com o ligamento
remanescente.
– integral J (Rice, 1968) - mais utilizada
para caracterização à fratura neste
regime de deformação.
– o material apresenta grande
ductilidade, característica de patamar
superior .
GRIFFITH
dU 2 a
é G, a quantidade de energia disponível para
dA crescimento
E da trinca ou taxa de liberação de
energia elástica.
dU s é R, a energia superficial das superfícies da trinca
da ou resistência ao crescimento da trinca.
E.P.de Deus
Os Trabalhos de Irwin e Orowan
A metodologia apresentada por Griffith é válida somente para sólidos idealmente
frágeis.
Em seus estudos, Griffith obteve boa concordância entre os valores obtidos pela
equação de tensão de fratura e a resistência à fratura de vidros. Esta metodologia,
subestimava a resistência à fratura nos metais.
Segundo Irwin (1948) e Orowan (1949), a Teoria de Griffith poderia ser aplicada para
os metais, desde que a energia superficial considerada incluísse a energia despendida na
deformação plástica superficial s . Logo:
2 E( s p ) 2 E s p
1
a a s
Onde p = energia despendida na deformação plástica superficial e p » s. Sob estas
condições:
2 E s p
a s
E.P. de Deus