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III FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA

NÚCLEO DE ESTUDOS DE DIREITOS FUNDAMENTAIS E CIDADANIA

DIREITOS FUNDAMENTAIS:
REFLEXÕES ACERCA DE SUA
DEFINIÇÃO TERMINOLÓGICA
Organizador: Domingos Polini Netto

Piracicaba/SP
2017
 Diversidade Terminológica:“direitos subjetivos
públicos”, “liberdades públicas”, “direitos
individuais”, “liberdades fundamentais” e
“direitos humanos fundamentais”, entre
outras.

 Heterogeneidade, ambiguidade e ausência de


consenso na esfera conceitual e
terminológica, inclusive no que diz com o
significado e conteúdo de cada termo
utilizado.
 Diversos termos ao referir-se aos direitos
fundamentais:

a) Direitos Humanos (art. 4º, II),


b) Direitos e Garantias Fundamentais (epígrafe do
Título II, e art. 5º, § 1º),
c) Direitos e deveres individuais e coletivos
(epígrafe do Capítulo I),
d) Liberdades constitucionais (art. 5º, inc. LXXI), e
e) Direitos e garantias individuais (art. 60, § 4º,
inc. IV).
 Ao enunciar que o Título II da CF é o título dos
“Direitos e Garantias Fundamentais”, o
Constituinte de 1988 indicou claramente de que
aqui se trata do gênero, abarcando, nos diversos
capítulos, as demais espécies ou categorias de
direitos fundamentais, nomeadamente os direitos
e deveres individuais e coletivos (Capítulo I), os
direitos sociais (Capítulo II), a nacionalidade
(Capítulo III), os direitos políticos (Capítulo IV) e o
regramento dos partidos políticos (Capítulo V).
 O uso da expressão “direitos fundamentais” é
relativamente recente, tendo o nosso Constituinte
se inspirado principalmente na Lei Fundamental
da Alemanha (na Constituição de Weimar, 1919, o
termo já era utilizado) e na Constituição
Portuguesa de 1976.
 Após a Segunda Grande Guerra Mundial, a
expressão Direitos Fundamentais, não apenas
passou a ser incorporada gradualmente a um
número significativo de constituições e ser
mesmo privilegiada na doutrina (europeia e
latinoamericana), como também passou a ser
referida a uma determinada noção/conceito de
direitos e garantias.
 A doutrina tem rechaçado a utilização de termos
como “liberdades públicas”, “liberdades
fundamentais”, “direitos individuais” e “direitos
públicos subjetivos”, “direitos naturais”, “direitos
civis”, assim como as suas variações, porquanto
anacrônicos (divorciados do estágio atual da
evolução dos direitos fundamentais no âmbito de
um Estado de Direito), além de revelarem uma
flagrante insuficiência no que concerne à sua
abrangência, visto que atrelados a categorias
específicas do gênero direitos fundamentais.
 Direitos Humanos: mais difundida na esfera não
jurídica - terminologia privilegiada pelo leigo -
meios de comunicação - ramos do conhecimento
(filosofia, sociologia, ciência política, história,
antropologia, economia, entre outros) - tradição
vinculada à noção de direitos inatos e inalienáveis
do ser humano - influência gerada pela adoção, no
ambiente internacional (Declaração da ONU,
1948).
 Direitos Fundamentais: menos difundido (restrito
ao meio jurídico) - relação íntima com o direito
constitucional positivo - gradual incorporação na
evolução constitucional - de modo mais
abrangente após a II Grande Guerra.
 Direitos Fundamentais se aplica aos direitos do
ser humano reconhecidos e positivados na esfera
do direito constitucional positivo de determinado
Estado.

 Direitos Humanos guarda relação com os


documentos de direito internacional, por referir-
se àquelas posições jurídicas que se reconhecem
ao ser humano como tal, independentemente de
sua vinculação com determinada ordem
constitucional, e que aspiram à validade
universal, para todos os povos e tempos.
 Direitos Humanos Fundamentais: Ressalta a
unidade essencial e indissolúvel entre direitos
humanos e direitos fundamentais. Reconhece a
conexão íntima entre os direitos humanos e os
fundamentais, pelo fato de que as diferenças
apontadas radicam em alguns critérios
específicos, como é o caso, especialmente, do
plano de positivação e de suas respectivas
peculiaridades e consequências.
 Embora haja autores que adotem como sinônimas
as expressões “direitos fundamentais” e “direitos
humanos”, por exemplo, Sergio Resende de
Barros, Manoel Gonçalves Ferreira Filho e
Alexandre de Moraes, essa não é a tese
majoritária.

 A tese predominante, diferencia as expressões


“direitos fundamentais” e “direitos humanos”,
corroborada pelos juristas: Joaquim José Gomes
Canotilho, Paulo Bonavides, Dirley da Cunha Jr.,
Paulo Gustavo Gonet Branco e Dimitri
Dimoulis/Leonardo Martins,

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