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ÍRIS BARBOSA GOULART

Psicologia da Educação:
Fundamentos Teóricos e
Aplicações à Prática Pedagógica.
A Psicologia da Educação no Brasil

 Quais determinações políticas, econômicas e sociais


presentes na constituição da Psicologia da Educação?
 Abordar o discurso teórico, técnico e prático desta
área;
 As Relações entre Escola e Sociedade vão impactar na
Psicologia da Educação;
 Importação da teoria de outros países – Dependência;
 No tema educacional, a Psicologia tem sido convocada a
atuar como instrumento de trabalho;
Teoria da Dependência
Sujeição ao Sistema Capitalista

 Não só economicamente, mas política e sociocultural;


 Subserviência também no campo educacional;
Histórico da Psicologia da Educação no
Brasil
 1920 – Em Estados mais desenvolvidos da Federação com
visas a concretização dos ideais da Escola Nova;
 1924 – Associação Brasileira de Educação;
 Nessa época, o desenvolvimento do capitalismo no Brasil
trouxe problemas de inchaço urbano e devido a necessidade
do preparo de mão-de-obra para industrialização exigiu-se o
redirecionamento do processo educativo;
 1930 – Importação de teorias norte americana e européia, às
vezes divergente, para implantação do modelo novo de escola;
O Espaço da Psicologia da Educação no
Sistema Capitalista
 O discurso oficial realça idéias democráticas baseadas no
Liberalismo:
 Apesar de temas como solidariedade e cooperação humana, a
ênfase é na noção de Liberdade, sendo que as atividades
individuais conduzem a harmonia;
 A Psicologia da Educação ressalta o projeto individualista no
currículo das Escolas Normais;
 Capacitação dos professores para conhecer a personalidade
da criança e guiar sua aprendizagem;
 Psicometria
A Psicometria

 Baseada no funcionalismo – índice de respostas-padrão;


 Busca de um padrão de normalidade;
 Inspirou o uso do controle na ciência do
comportamento;
 Décadas de 30-40 – uso da Psicometria para a divisão de
turmas e divisão normal-anormal;
Teoria Piagetiana

 Oposição aos métodos dos testes e trabalho também


com o “erro” das crianças como indicadores de seu
período de desenvolvimento;
 No Brasil, a aplicação da teoria piagetiana, acabou
reforçando o individualismo, já que era elitizada.
Crítica ao Escolanovismo

 1925 – 1950 – Concomitante ao período da ditadura de


Vargas;
 O movimento não procurou refletir o processo de
aprendizagem no contexto de uma estrutura de relações
sociais;
 Serviu como instrumento de desmobilização das forças
populares e consolidação da classe dominante;
 Movimento fragmentário e com a presença de teorias de
tendências diferentes;
Constituição de 1934

 Considerada em primeiro momento uma vitória para educação,


já que o Capítulo II que versava sobre o assunto estava em
conformidade com o “Manifesto dos Pioneiros da Educação”;
 Em 1937 – O Estado Novo restringiu o poder das
implementações de 34 com a ênfase nos testes psicológicos
para a matrícula dos indivíduos em dependência a sua
capacidade didática;
 II Guerra Mundial – Aprimoramento dos testes pelos norte
americanos e posterior importação para o Brasil;
Criação de Faculdades de Filosofia pelo
país (cursos de pedagogia)
 Décadas de 40 e 50 – Impulsionaram a Psicologia da Educação,
com influências dos textos de:
 John Dewey – Educação para a Vida;
 Clark Hull e Skinner – Experimentalismo,
Comportamentalismo nos padrões positivistas;
 Criação de Institutos de Psicometria no Brasil – Forte
Aplicação;
 Carl Rogers e a abordagem humanista (Abordagem
Centrada no Aluno) – Bem diluída;
 Década de 60 – Implantação dos Cursos Superiores de
Psicologia;
A Psicologia enquanto matéria pós 64

 O momento histórico de consolidação do sistema capitalista


após a ditadura militar trouxe grandes repercussões para o
currículo das escolas e faculdades:
 Os estudos sócio-políticos foram agrupados nas disciplinas
“Estudos dos Problemas Brasileiros” e “Organização Social e
Política Brasileira” com professores escolhidos por instâncias
do governo;
 A Psicologia sobrevive neste contexto, por 15 anos, como uma
disciplina, ora com um discurso descompromissado com o
social e o político, ora como força que justifica o sistema;
A Psicologia enquanto matéria pós 64

 Grande influência do Comportamentalismo americano;


 Teoria de Sistemas – importada das pesquisas em
administração;
 Após 73//74 a psicologia mostrou-se ineficaz para analisar a
conjuntura social e institucional que cercava a educação, neste
contexto a ênfase recaiu sobre a Sociologia da Educação;
 Crítica ao posicionamento conformista da psicologia;
 Década de 80 – Estudo aprofundado da Teoria Piagetiana e da
Psicanálise;
Psicologia da Educação Proposta
Multidisciplinar
 Psicologia da Educação área específica de estudo;
 Facilita a compreensão dos indivíduos em processos
educativos;
 Críticas:
 Estatuto de cientificidade da Psicologia;
 Neutralidade em Psicologia da Educação;
 Isolamento da Psicologia em relação a outras ciências;
 Afastamento Filosofia x Psicologia;
 Individualismo da Psicologia e isolamento do contexto
social;
 Distanciamento do seu conteúdo da prática escolar;
Aprendizagem

 As abordagens da aprendizagem muitas vezes são feitas


segundo padrões culturais diferentes, o que dificulta
trazer para o exercício profissional do professor;
 Fenômeno Estático, fruto de um processo
exclusivamente individual, não sendo analisado nos seus
aspectos sociais;
Aprendizagem – Íris B. Goulart

 “Já não tem, pois, sentido uma Psicologia que busca conhecer
o homem universal, sob efeito de uma educação também
universal num momento histórico indeterminado e num espaço
indefinido. É hora de conceber uma Psicologia aplicada à
educação do homem brasileiro, neste momento preciso de sua
História. É impossível compreender os processos de
desenvolvimento, aprendizagem e socialização, ignorando o
espaço-tempo em que eles ocorrem; é necessário, pois,
contextualizar o conhecimento psicológico sobre o homem”.
MARIA DA GRAÇA N. MIZUKAMI

Ensino: As Abordagens do Processo


Fenômeno Educativo

 Múltiplos Aspectos:
 Humano / Histórico / Multidimensional;
 Abordagens diferentes do processo de ensino-
aprendizagem: privilégio de um aspecto do fenômeno
educativo;
 Apesar de poder ser considerado um reducionismo,
grandes contribuições aparecem;
As Diferentes Concepções

 Empiristas (Ambientalismo)
 Homem uma tabula rasa ou papel em branco;
 O conhecimento é uma apreensão de algo que é
exterior;
 Ênfase no objeto (meio externo) e nas experiências;
 Os mais ortodoxos não aceitam a idéia de maturação;
As Diferentes Concepções

 Nativismo, apriorismo ou Inatismo


 Todas as formas de conhecimento já estão
predeterminadas no sujeito;
 Ênfase no sujeito, na pré-formação endógena;
As Diferentes Concepções

 Interacionista
 Conhecimento é uma construção contínua,
invenção/descoberta em cada ato de compreensão;
 O movimento Gestalt é uma das bases;
 Grande importância para as atividades e
espontaneidade das crianças em sua relação com o
mundo;
 Relação dinâmica entre a bagagem hereditária e a
adaptação ao meio em que se desenvolve;
Abordagem que mais influenciaram os
professores brasileiros
 Abordagem Tradicional;
 Abordagem Comportamental;
 Abordagem Humanista;
 Abordagem Cognitivista;
 Abordagem Sócio-cultural;
BEHAVIORISMO
RADICAL

SKINNER
BURRHUS FREDERIC SKINNER
(1904-1990)
 Behaviorismo Radical – Filosofia

 Análise Experimental do Comportamento –


Laboratorial

 Terapia Analítica Comportamental – Clínica


BEHAVIORISMO RADICAL

 Rejeita o Mentalismo presente na psicologia

 O Comportamento (que pode ser observado e


quantificado) é a única forma válida de análise;

 Entretanto a AC consegue trabalhar com temas


como: amor, sonhos, comportamento verbal,
superstição e etc.

 Comportamentos Abertos e Privados


COMO SE APRENDE?

Condicionamento Operante

Sd – R – Sr → Novo Paradigma
criado por Skinner

Reforço Positivo

Reforço Negativo (Fuga e Esquiva)

Punição

Extinção
COMO SE APRENDE?

 O Comportamento Verbal

Pode ser Vocal ou Gestual

O Comportamento não-verbal atua diretamente


no ambiente físico

Pode ser aberto ou privado (pensamento)

Não possui uma relação mecânica com a resposta

Reforçado pela mediação de um ouvinte (do


mesmo idioma)
PSICANÁLISE & EDUCAÇÃO
CONSCIENTE EU

PRÉ-CONSCIENTE EGO

INCONSCIENTE ISSO

TRIEB ID

PULSÃO SUPEREU

DESEJO SUPEREGO

NEUROSE DAS DING

PSICOSE

PERVERSÃO
Psicanálise e Marxismo

 Teoria Crítica – Investigar os fatores psíquicos da


Teoria Marxista da Revolução do Proletariado;
 Alienação
 OU Inclusivo; OU Exclusivo; OU ALIENANTE;
A Psicanálise e a Educação

 SIGMUND FREUD
• Psicanálise – Social
• Sexual = Prazer
• Recalque – Inconsciente
• Neuroses (Histérica e Obsessiva),
Psicose e Perversão
Complexo de Édipo;
A Psicanálise e a Educação

 Três Ensaios sobre a Teoria da


Sexualidade Infantil (1905);
 De onde vêem os bebês?
 Todos tem pênis?
 A Ameaça de Castração
 Fases do desenvolvimento
psicossexual
A Psicanálise e a Educação

 Livro “A Juventude Desorientada” (Aichhorn)

Em um primeiro estádio, aceitei o bon mot que


estabelece existirem três profissões impossíveis —
educar, curar e governar —, e eu já estava
inteiramente ocupado com a segunda delas. Isto,
contudo, não significa que desprezo o alto valor
social do trabalho realizado por aqueles de meus
amigos que se empenham na educação (FREUD,
1925).
A Psicanálise e a Educação

 Força motriz para o processo de Educação - “Algumas


Reflexões Sobre a Psicologia Escolar” (1914):

Minha emoção ao encontrar meu velho mestre-


escola adverte-me de que, antes de tudo, devo
admitir uma coisa: é difícil dizer se o que exerceu
mais influência sobre nós e teve importância maior
foi a nossa preocupação pelas ciências que nos
eram ensinadas, ou pela personalidade de nossos
mestres. (FREUD, 1914)
A Psicanálise e a Educação

 Freud – Transmissão que acontece através da


Transferência com a figura do Professor
 Transferência
• Amor: Sentimentos ternos, paixões ...
• Ódio: Raiva, aversão, repugnância, antipatia ...
A Psicanálise e a Educação

 Jaques Lacan
 O saber é pressuposto;
 Suportar ser Sujeito Suposto Saber
• Pivô da transferência;
 O professor não detém a verdade, nem
mesmo na sala de aula, quando lhe é
assegurado pela instituição o uso da
violência simbólica;
O Lugar do Professor para a Psicanálise

 Não permitir ser destituído de sua posição;


 É preciso que os alunos reconheçam que o professor
possui os conhecimentos que lhes faltam;
 Ao professor cabe não se envaidecer com o pouco
conhecimento que possui (Totalidade - Kosik);
 Permitir o confronto teórico dos alunos sem se sentir
afetado pelas considerações feitas à teoria;
O Ensino dos Adolescentes e Adultos

 A Sexualidade
 Início na Infância
• A partir da adolescência está mais
relacionada ao coito;
 Identificação - buscar um lugar na
sociedade
 Ser e Ter na escolha profissional;
 ENEM/SISU resultado de uma política
Capitalista;
A Escuta – Fundamento Clínico

 Ribeiro (2003)
 Parece faltar aos sujeitos uma referência de
como explorar as possibilidades no mundo do
trabalho e de como relacionar suas
características pessoais e sociais a essas
possibilidades;
Orientação Profissional – Fala dos Alunos

• Sentimento de desinformação total sobre o mundo do


trabalho.
• Falta de material que possa esclarecer sobre as
oportunidades de inserção no mercado de trabalho,
pois o material existente é muito voltado para as
profissões de nível superior e tecnológico [...]
• Esclarecimento de que o curso superior não é o único
caminho para o sucesso profissional. (RIBEIRO, 2003)
Papel da Psicanálise no Contexto Atual

 Kristeva (2002) diz que a psicanálise vem possibilitar


que se reencontre a palavra, muitas vezes
esquecidas nesta sociedade em que o tempo é
sinônimo de dinheiro e por isso não há espaço para
reflexões.
LEV S. VIGOSTKII
VIGOTSKII, Lev Semenovich. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo:
Ícone, 1998.
VIGOTSKY

 Nascido na Bielo-Rússia em 1896;

 Faleceu prematuramente aos 38 anos em 1934;

 Lecionou Psicologia e Pedagogia em Moscou;

 Buscou superar a Crise da Psicologia (Idealismo X


Mecanicismo) com o materialismo histórico dialético;

 Desenvolveu propostas teóricas inovadoras sobre a


relação pensamento e linguagem;
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
INTELECTUAL NA IDADE ESCOLAR (P.103-117)

 As teorias mais importantes da aprendizagem estão


podem ser agrupadas em três categorias fundamentais:

 1. Independência do Processo de Desenvolvimento e de


Aprendizagem:

 Aprendizagem é um processo exterior;

 Possui relações com o desenvolvimento, mas não


participa ativamente;
2. A APRENDIZAGEM É DESENVOLVIMENTO

 Um grupo de teorias possui essa vertente, apesar de


partirem de eixos diferentes;

 Parece superior a categoria passada, mas apresenta


também muitas semelhanças;

 William James: “A educação pode ser definida como a


organização de hábitos de comportamento e de
inclinações para a ação.” Assim, toda reação adquirida
(hábito) seria uma forma mais completa da reação inata;
3. O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM
COEXISTEM

 Teoria de Kurt Koffka (Gestalt): o desenvolvimento mental


de uma criança caracteriza-se por dois processos,
conexos, mas de natureza diferenciada. De um lado a
maturação (depende do desenvolvimento do sistema
nervoso), de outro a aprendizagem;

 Noção de interdependência dos dois processos;

 O processo de maturação prepara e possibilita um


determinado processo de aprendizagem, assim como a
aprendizagem estimula o processo de maturação e o faz
avançar;
3. O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM
COEXISTEM

 Ampliação do papel do processo de aprendizagem no


desenvolvimento das crianças;

 O Aluno adquire a capacidade de formar determinada


estrutura de pensamento (independente da matéria);
3. O DESENVOLVIMENTO E A APRENDIZAGEM
COEXISTEM

 A tarefa do docente consiste em desenvolver não só uma


única capacidade de pensar, mas muitas capacidades de
particulares de pensar em campos diferentes; não
reforçar nossa capacidade geral de prestar atenção, mas
desenvolver faculdades de concentrar a atenção sobre
diferentes matérias;
VIGOTSKY (P.109)

 Tomemos como ponto de partida o fato de que a


aprendizagem da criança começa muito antes da
aprendizagem escolar;

 A aprendizagem escolar nunca parte do zero – A


linguagem ilustra bem este fato;

 O curso da aprendizagem escolar não é continuação


direta do desenvolvimento pré-escolar;
TEORIA DA
ZONA DE DESENVOLVIMENTO POTENCIAL
 Necessário achar dois níveis de desenvolvimento para
proceder com esta análise:
 Desenvolvimento Efetivo da Criança: o que já foi adquirido
pela criança em seu desenvolvimento psicointelectual, pode
ser encontrado a parti de escalas de idade mental, mas
deve-se lembrar que este não representa o estado efetivo de
desenvolvimento da criança;

 A zona de desenvolvimento potencial é aquilo que a criança


é capaz de fazer com auxílio de um adulto, que avalia seu
desenvolvimento efetivo, mas também os processos que
estão ocorrendo.
CONSIDERAÇÕES À PEDAGOGIA (P.114)

 O que a criança pode fazer hoje com auxílio dos adultos


poderá fazê-lo amanhã por si só;

 Um ensino orientado até uma etapa de desenvolvimento


já realizado é ineficaz do ponto de vista do
desenvolvimento geral da criança.

 ZDP: “O único bom ensino é o que se adianta ao


desenvolvimento.”
CONSIDERAÇÕES À PEDAGOGIA (P.114)

 Todas as funções psicointelectuais superiores aparecem


duas vezes no decurso do desenvolvimento da criança: a
primeira vez, nas atividades coletivas, nas atividades
sociais, ou seja, como funções interpsíquicas; a segunda,
nas atividades individuais, como propriedades internas
do pensamento da criança, ou seja, como funções
intrapsíquicas;

 O desenvolvimento da Linguagem é um exemplo;


A APRENDIZAGEM ENGENDRA A ZONA DE
DESENVOLVIMENTO POTENCIAL

 A aprendizagem não é desenvolvimento, mas é uma


correta organização da aprendizagem da criança que
conduz ao desenvolvimento mental;

 A Aprendizagem é um momento necessário e universal


para que se desenvolvam na criança características
humanas não-naturais, mas formadas historicamente;
A APRENDIZAGEM ENGENDRA A ZONA DE
DESENVOLVIMENTO POTENCIAL

 O processo de desenvolvimento não coincide com o da


aprendizagem, o processo de desenvolvimento segue o
da aprendizagem, que cria a zona de desenvolvimento
potencial;

 Aprendizagem e desenvolvimento não estão ligados de


forma simétrica e paralela, a ligação é extremamente
complexa e não segue uma fórmula apriorística;
PIAGET
MONTOYA, Adrián Oscar Dondo. Contribuições da Psicologia e Epistemologia
Genéticas para a Educação. In: CARRARA, Kester (org). Introdução à Psicologia da
Educação: seis abordagens. São Paulo: Avercamp, 2004.
PIAGET E A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
 Ciência Nova inaugurada pelos trabalhos de Piaget;

 Objetiva revelar os processos pelos quais se


constituem as estruturas do conhecimento;

 Dois momentos de Pesquisa (Sociogênese e


Psicogênese);
ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO
 A criança na troca permanente com o meio,
inserindo os objetos em sistemas de relações cada
vez mais complexos e reversíveis;

 1ª ASSIMILAÇÃO – Compreender o fato


apresentado;

 2ª ACOMODAÇÃO – Organização do conhecimento


na estrutura cognitiva.
SEIS ESTUDOS DE PSICOLOGIA
 0 – 8 meses
o O que o recém-nascido têm de mais organizado é a boca;

o Toda organização vêm de reflexos;

 2 sentidos do choro:

o bem-estar: quieto, dormindo e limpo;

o mal-estar: sem descriminação (não se sabe se é fome,


sono...). Aos poucos o bebê muda o choro conforme o
desconforto.
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
0 A 2 ANOS
 1 – 4 meses – 2° sub-estágio das percepções e 1os hábitos

o Bebê começa a organizar perceptivamente algumas atitudes;

 Choro que atrai o adulto, choraminga;

 Os primeiros hábitos são esquemas;

 Passa a realizar reconhecimento prático. Pegam o que vêem.

o Passagem de Conjuntos perceptivos e conjuntos motores à


esquemas sensórios-motores.

 Reação Circular Primária – sem querer leva o polegar a boca e


obtém um resultado interessante. Sempre no corpo.
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
0 A 2 ANOS
 4 – 8 meses – 3 sub-estágio da inteligência prática

o Descobre as mãos;

o Começa a demonstrar atividade intelectual no ambiente


através da sensação e do movimento.

o Têm atividade prática desprovida de atividade verbal à


muita acomodação nesse estágio;

o Início das adaptações intencionais;

o Distinção entre meio e fim;


ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
0 A 2 ANOS
 8 – 12 meses – 4 sub-estágio da coordenação de esquemas

o Dissociação entre meio e fim;

o Início da permanência do objeto.


ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
0 A 2 ANOS
 12 – 18 meses – 5 sub-estágio da conduta do suporte

o Expande o meio para atingir o fim

o Tentativa e erro

o Cresce o número de Esquemas

 Ainda controla apenas as ações, sem linguagem nem


pensamento verbal

o Não há planejamento
ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR
0 A 2 ANOS
 18 – 24 meses – 6 estágio das combinações mentais
o Período de transição para o simbolismo;
o Começa a deixar as sensações para resolver questões na mente;
o Começa a antecipar soluções de problemas;
 Ao final do sensório-motor a criança começa a construir o real
porque:
o objeto permanente – noção do EU como parte do mundo;
o espaço – vê o espaço como vemos;
o causalidade – relação se há então;
o tempo – noção de duração (antes de, depois de).
ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO
2 A 6 ANOS
 ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO – 2 a 6 anos
o Inteligência simbólica ou intuitiva;
o Pré-raciocínio lógico;
 Inicia imagem mental - memória de reconhecimento dá lugar a
memória de evocação (carrega dentro dela nomes de coisas e
pessoas que ela conhece);
 Linguagem - criança grava a imagem das coisas com nome –
simbolismo
 Linguagem - gestos, linguagem, brincar de faz-de-conta à
pensamento verbal.
ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO
2 A 6 ANOS
 Acontecimentos do pré-operatório:
o interiorizar a palavra;
o socialização da ação – brinca a dois, mas sozinha - sem
interação;
o desenvolve a intuição – interiorização da ação antes
perceptiva-motora passa ao plano intuitivo das imagens e
experiências mentais;
o Intuição – conhecimento que se obtém pela percepção
imediata buscada na aparência do objeto;
 Imitação diferida – imitação na ausência do objeto imitado. Indica
a formação de imagem mental;
ESTÁGIO PRÉ-OPERATÓRIO
2 A 6 ANOS
 Ludicismo – o não comprometimento com a verdade;

 Pensamento egocêntrico – sua percepção como centro só


entende a relação numa direção (em relação a ela).

o Ex: ela é minha mãe, mas eu não sei o que sou dela. Este
pensamento é irreversível e intuitivo. O pensamento
egocêntrico - características:
ESTÁGIO OPERATÓRIO
7 A 12 ANOS
 A segunda infância é marcada por uma modificação decisiva
no desenvolvimento mental.

 Observa-se o aparecimento de novas formas de organização


quer seja da inteligência ou da vida afetiva, das relações
sociais ou da atividade individual.
ESTÁGIO OPERATÓRIO
7 A 12 ANOS
 A. Os progressos da conduta e da socialização
o Depois dos sete anos, a criança torna-se capaz de cooperar
porque não confunde mais seu próprio ponto de vista com o
dos outros. As discussões tornam-se possíveis.
 A linguagem egocêntrica desaparece quase totalmente.
o No comportamento coletivo, a criança segue regras, pensa
antes de agir, reflete.
o Libera-se de seu egocentrismo social e intelectual tanto para a
inteligência (construção lógica) quanto para a afetividade
(cooperação e autonomia pessoal).
ESTÁGIO OPERATÓRIO
7 A 12 ANOS
 B. Os progressos do pensamento

o Piaget explica que aparecem novas formas de explicação,


na maioria das vezes, procedentes das anteriores, embora
corrigidas.

o Há novas noções de permanência, de conservação, de


velocidade e da construção do espaço.
ESTÁGIO OPERATÓRIO
7 A 12 ANOS
 C. As operações racionais

o As intuições se transformam em operações.

o As ações tornam-se operatórias.

 Assim é que a ação de reunir (adição lógica ou adição


aritmética) é uma operação, podendo ser adição
(reunião) ou subtração (dissociação).
ESTÁGIO OPERATÓRIO
7 A 12 ANOS
 D. A afetividade, vontade e os sentimentos morais

o A afetividade, nesta fase caracteriza-se pela aparição de


novos sentimentos morais, pela organização da vontade
que leva a uma melhor integração do eu.

o O respeito mútuo conduz a novas formas de sentimentos


morais, diferentes da obediência exterior inicial que conduz
a uma organização nova dos valores morais.

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