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DISCIPLINA: Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas

CURSO: Ciências Contábeis


TURMA: 6º Período
DOCENTE: Lívia Miranda
Eunápolis (BA)
Agosto/2017
Currículo Profissional Resumido
Contadora
Graduada em Ciências Contábeis pela UNESULBAHIA;
Especialista em Direito Tributário e Consultoria Fisco Contábil, pela
Faculdade Maurício de Nassau, Salvador (BA);
Extensão em Metodologia do Ensino Superior pela Faculdade Maurício
de Nassau, Salvador (BA);
Delegada da 37ª Delegacia CRCBA em Porto Seguro (BA);
Empresária Contábil em Porto Seguro (BA);
Professora na FACDESCO na área de Ciências Contábeis em 2012;
Professora na UNIFACS na área de Ciências Contábeis.
Membro do Projeto Mulher Contabilista Subcomissão Eunápolis/Porto
Seguro (BA)
Regras
• Não atender celular na sala de aula;
• Evitar “entra e sai”;
• Evitar conversar paralelas;
• Em caso de dúvidas, não hesite em perguntar;
• Chamada no inicio da aula quem chegar após a
chamada, solicitar a marcação da presença;
• Pontualidade na entrega das atividades avaliativas
e trabalhos;
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
MANUAL DE CONTABILIDADE PARA
BÁSICA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: De Acordo
com as Normas Internacionais de Contabilidade, as
Normas Brasileiras de Contabilidade NBC TG 1000
e ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte

Autor(a):
Antonio Carlos Ribeiro da Silva e José Carlos
Marion

1ª edição (2013)
Páginas: 208 páginas
Formato: 17x24
ISBN: 9788522485000
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de
BÁSICA janeiro de 2006. Lei Complementar Nº 123, de
14 de Dezembro de 2006. Brasília, DF, 15 jan.
BRASIL. Lei 6.404 (1976). 2006. Disponível em:
Sociedade por ações. Brasília, <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lc
DF: Senado: 1976. p123.htm>. Acesso em: 21 jul. 2015.

Dispõe sobre a Sociedade por Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e


Ações. da Empresa de Pequeno Porte; altera
dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas
de 24 de julho de 1991, da Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-
Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no
10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990;
e revoga as Leis nos 9.317, de 5 de dezembro
de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BÁSICA
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC nº.
1.418/12:NBC ITG 1000 - Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte, 2012. 13 p. Disponível em: <http://
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2012/001418>.
Acesso em: 21 jul. 2015.

____. Resolução CFC nº. 1.329/11: Altera a sigla e a numeração de normas,


interpretações e comunicados técnicos. Brasília, 2011. 3 p. Disponível em: <http://
www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001329>. Acesso
em: 21 jul. 2015.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
BÁSICA
____. Resolução CFC nº. 1.328/11: Estrutura das Normas Brasileiras de
Contabilidade. Brasília, 2011. 4 p. Disponível em: <http://
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001328>.
Acesso em: 21 jul. 2015.

____. Resolução CFC nº. 1.255/09: NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e
Medias Empresas. Brasília, 2009. 190 p. Disponível em:
<http://http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001255>
. Acesso em: 21 jul. 2015.

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeis


aplicadas: às PME, ME, EPP e entidades sem fins lucrativos, Curitiba, 2013. 190 p.
Disponível em: <http://http://
http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2014_02_05_praticas_contabeis_pm
e.pdf>. Acesso em: 21 jul. 2015.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
COMPLEMENTAR
ATKINSON, Anthony A . et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
COELHO NETO, Pedro (coord.). Manual de procedimentos contábeis para micro
e pequenas empresas. Brasília: CFC: SEBRAE, 2002.
COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL (CGSN). Resolução Comitê Gestor
do Simples Nacional nº 94/2011: Dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras
providências. Brasilia (DF), 2011. 48 p. Disponível em: <
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idA
to=36833>. Acesso em: 21 jul. 2015.
FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades
de acordo com as normas internacionais e do CPC. 1. ed. – São Paulo: Atlas,
2010.
SILVA Edivan Morais da. Manual de contabilidade simplificada para micro e
pequenas empresas. 3ª ed. - São Paulo: IOB, 2010. 208 p.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
As avaliações serão mensuradas da seguinte forma:

1º Bimestre
 Duas avaliações, no valor de 0 a 100 pontos, individual e escrita;

2º Bimestre
 Realização de pesquisa de campo, com entrevista semiestruturada, valendo até
100 pontos, visando conhecer sobre a atuação do contador na contabilidade das
Micro e Pequenas Empresas, suas limitações e oportunidades profissionais nesta
área de atuação. Essa entrevista deverá ser gravada. A Apresentação dos
resultados será em forma de seminário. O nome da atividade será Café Cultural ou
outro nome mais criativo apresentado pela turma. E a turma será responsável em
organizar todo o evento.

 Uma avaliação, no valor de 0 a 100 pontos, individual e escrita;


PROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA
CURSO: Ciências Contábeis
PERÍODO: 6º. Período
DISCIPLINA: Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas
PROFESSOR: Lívia Santos de Miranda
CARGA HORÁRIA: 72 horas
CRÉDITOS: 04

ABRIR PROGRAMA DE DISCIPLINA


Capítulo 1

1 CONTEXTUALIZANDO PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS


1.1 Noções Introdutórias;
1.2 Definição e características de pequenas e médias empresas;
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas - Resolução CFC
1.255/2009;
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC);
1.1 Noções Introdutórias

• Rápidas mudanças comportamentais;


• Aumento exacerbado da concorrência;
• Avanços tecnológicos; e
• Etc.

Variáveis que constantemente acabam levando as


pequenas e médias empresas em busca de novas
soluções para suas dificuldades estruturais de
sobrevivência.
(SILVA; MARION, 2013)
1.1 Noções Introdutórias - Continuação

De acordo com Silva e Marion (2013), nas pequenas e


médias empresas (PMEs), percebia-se que a
gestão/administração era exercida seguindo o
método do feeling (sentimento). E o empirismo já
não funcionava.

Resnik (1990) apud Silva e Marion (2013) “entre os


principais problemas encontrados na condução dos
micro e pequenos negócios estão: macroeconomia,
concorrência, falta de planejamento, etc. “
1.1 Noções Introdutórias - Continuação

Silva e Marion (2013), ainda explica em pesquisas


realizadas pelo SEBRAE, o fator preponderante para a
mortalidade das PMEs é a incompetência na gestão
empresarial.

Como gerir sem medir, registrar, comparar os


resultados?
Para refletir...

"Pois, quem de vós, querendo construir


uma torre, não começa por sentar-se
para calcular a despesa e ver se possui
com que acabar?"
Lucas, 14,28
1.1 Noções Introdutórias - Continuação
Fragilidade empresarial:

 Dificuldade, e quase inexistência, de se encontrar


uma Contabilidade Gerencial com relatórios contábeis
possam expor a realidade econômico-financeira das
PMEs, para atender os usuários externos.

As informações internas, de cunho gerencial, são


quase inexistentes.

(SILVA; MARION, 2013)


1.1 Noções Introdutórias - Continuação

Se os empresários aliados aos contabilistas


desenvolverem uma contabilidade para seus negócios,
por certo as informações serão geradas de maneira
tempestivas capazes de contribuir o auxílio na tomada
de decisão.

(SILVA; MARION, 2013, p. 2)


1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas
Souza (2008) apud Silva e Marion (2013):
Comenta que a definição legal de pequena empresa ocorreu
primeiramente nos Estados Unidos, pelo Service Act, uma
espécie de estatuto naquele país, e as premissas básicas
para o enquadramento seriam:

a) Não poderiam ter uma posição dominante no comércio ou


na indústria;
b) Não poderia fazer a contratação de mais de 500
funcionários;

c)Teria que ser possuída e operada de forma independente.


1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação

E no Brasil?
Qual o marco inicial?
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação

Com relação à ME instaladas no Brasil, a primeira legislação


criada em 1984, foi a Lei nº 7.256, que correspondia sobre o
estatuto da ME. Onde no seu art. 1º estabelece que

“à microempresa é assegurado tratamento diferenciado,


simplificado e favorecido, nos campos administrativos,
tributário, previdenciário,trabalhista, creditício e de
desenvolvimento empresarial, de acordo com o disposto
nesta Lei”.
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação
A Constituição Federal de 1988, já previa a criação da EPP, em
seu art. nº179.

“a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios


dispensaram e às microempresas e às empresas de
pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento judiciário
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de
suas obrigações administrativas, tributarias, previdenciárias,
ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei”.
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação
Estas leis foram se aperfeiçoando e crescendo para se torna
um sistema de retenção de impostos e contribuições (tributos)
para as ME e EPP, o Simples (com a aprovação da Lei 9.317
em 1996).

Sendo que a partir do dia 01 de julho de 2007 passou a vigorar


a LC 123/06 do “Super Simples”, que trouxe novidades para as
ME e EPP.
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação
O Simples Federal, aprovado pela BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de
Lei nº 9.317, de 5/12/1996 , foi janeiro de 2006. Lei Complementar Nº 123, de
extinto em 1/7/2007, conforme 14 de Dezembro de 2006. Brasília, DF, 15 jan.
disposto no art. 89 da Lei 2006. Disponível em:
Complementar nº 123, de 14/12/2006 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lc
, a qual instituiu o novo regime para p123.htm>. Acesso em: 21 jul. 2015.
as microempresas e empresas de
pequeno porte denominado "Simples Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e
Nacional". da Empresa de Pequeno Porte; altera
dispositivos das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas
Os optantes do Simples Federal de 24 de julho de 1991, da Consolidação das
permaneceram no regime até Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-
30/06/2007. Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, da Lei no
10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990;
e revoga as Leis nos 9.317, de 5 de dezembro
de 1996, e 9.841, de 5 de outubro de 1999.
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação ...

Critérios de enquadramento utilizados por duas


instituições de sólida participação econômica e social
do Brasil, bem como na Comunidade Européia.
Quadro 1 – Definição de micro e pequenas empresas
Critérios de Valor da Pessoas
Enquadramento Receita Ocupadas
Lei nº 123/06, art. 3º, § 1º Microempresas Até 360 mil reais
e § 2º Empresas de Pequeno De 360 mil reais até 3,6
Porte milhões de reais
SEBRAE Microempresas Até 19 na indústria e
construção e até 9 no
comércio e serviços
Empresas de Pequeno De 20 na indústria e
Porte construção e de 10 a 49
no comércio e serviços
BNDES Microempresas Menor ou igual a 2,4
milhões de reais.
Empresas de Pequeno Maior que 2,4 milhões e
Porte menor ou igual a 16
milhões de reais.
COMISSÃO EUROPÉIA Microempresas Não excede 2 milhões de Menos de 10 pessoas
(2003/361/CE) euros
Empresas de Pequeno Não excede 10 milhões de Menos de 50 pessoas
Porte euros
(SILVA; MARION, 2013, p. 2)
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação ...
No Mercosul, a Resolução GMC nº 90/93, que institui a política de apoio às
micro, pequenas e médias empresas, traz os parâmetros de definição para
essas empresas, diferenciados por setor: (i) indústria e (ii) comércio e
serviços. A Resolução Mercosul GMC nº 59/98, que dispõe sobre a Etapa
II da referida política, mantém os mesmos parâmetros, a saber:
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação ...
Definição legal baseada na receita bruta.
A partir de janeiro de 2012, para efeito da Lei Complementar nº 123, de
2006:
 Considera-se ME, a sociedade empresária, a sociedade simples, a
empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que
aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
 Considera-se EPP, para efeito da Lei Complementar nº 123, de 2006, a
sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de
responsabilidade limitada e o empresário que aufiram, em cada ano-
calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta
mil reais) e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos
mil reais).
(Base legal: art. 3º, I e II, da Lei Complementar 123, de 2006.)
LC 155/2016 DE 27 DE OUTUBRO
DE 2016 (DOU de 28.10.2016) CLICAR
AQUI
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação ...
Segundo o IBGE (2003), são características das micro e pequenas
empresas:
 baixa intensidade de capital;
 altas taxas de natalidade e de mortalidade: demografia elevada;
 forte presença de proprietários, sócios e membros da família como mão de
obra ocupada nos negócios;
 poder decisório centralizado;
 estreito vínculo entre os proprietários e as empresas, não se distinguindo,
principalmente em termos contábeis e financeiros, pessoa física e jurídica;
 registros contábeis pouco adequados;
 contratação direta de mão de obra;
 utilização de mão de obra não qualificada ou semiqualificada;
 baixo investimento em inovação tecnológica;
 maior dificuldade de acesso ao financiamento de capital de giro; e - relação
de complementaridade e subordinação com as empresas de grande porte
1.2 Definição e características de pequenas e
médias empresas – Continuação ...
O SEBRAE (2014) realizou uma pesquisa que revela a contribuição das
micro e pequenas empresas na economia do país, revelando o seguinte:
 As MPE geraram, em 2011, 27,0% do valor adicionado do conjunto de atividades
pesquisadas(PIB);
šEsse percentual vem aumentando na série histórica, iniciada em 1985, quando
esse indicador representava de 21,0% do valor adicionado (PIB), e em 2001, 23,2%;
šServiços e comércio representaram, em 2011, 19% do valor adicionado, enquanto
a indústria totalizava 7,8%;
šEm relação ao número de empresas as MPE representaram, em 2011, nas
atividades de serviços e de comércio, respectivamente, 98% e 99% do total de
empresas formalizadas;
 Em relação ao emprego, as MPE representavam 44% dos empregos formais em
serviços, e aproximadamente 70% dos empregos gerados no comércio;
 Cerca de 50% das remunerações do setor formal de comércio foram pagas, em
2011, por MPE.
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41;

Fonte:
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001255&arquivo=Res_1255.doc
acesso em 04/08/2017
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...

A Nova Contabilidade nas PME


IFRS PME NBC TG 1000

 Vigência a partir de 01/01/2010.


IFRS FULL (Lei 11.638 + CPC) x IFRS PME (NBC TG 1.000).
Aplicável a TODAS as empresas não enquadradas na Lei
11.638 e/ou não reguladas.
Desvinculação Contabilidade x Forma Tributação.
Contabilidade + próxima da Contabilidade Gerencial e uso
como ferramenta de gestão.
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...

1.2 Pequenas e médias empresas são empresas que:

a) não têm obrigação pública de prestação de contas; e


b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para
usuários externos. Exemplos de usuários externos incluem
proprietários que não estão envolvidos na administração do
negócio, credores existentes e potenciais, e agências de
avaliação de crédito.
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...
1.3 Uma empresa tem obrigação pública de prestação de
contas se:

a) seus instrumentos de dívida ou patrimoniais são negociados


em mercado de ações ou estiverem no processo de emissão
de tais instrumentos para negociação em mercado aberto
(em bolsa de valores nacional ou estrangeira ou em mercado
de balcão, incluindo mercados locais ou regionais); ou
b) possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo
amplo de terceiros como um de seus principais negócios.
Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito,
companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mútuos
e bancos de investimento.
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...
Portanto, no Brasil as sociedades por ações, fechadas (sem
negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais
ou de dívida no mercado e que não possuam ativos em condição
fiduciária perante um amplo grupo de terceiros), mesmo que
obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis, são
tidas, para fins desta Norma, como pequenas e médias
empresas, desde que não enquadradas pela Lei nº. 11.638/07
como sociedades de grande porte. As sociedades limitadas e
demais sociedades comerciais, desde que não enquadradas pela
Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte, também são
tidas, para fins desta Norma, como pequenas e médias
empresas.
(CFC, 2009)
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...
Antes de estudar o conceito, podemos identificar que fiduciário
significa valores fictícios, fundados na confiança com que foram
emitidos. O cheque bancário é uma moeda fiduciária.
(SILVA; MARION, 2013, p. 6)
1.4 Algumas empresas também podem possuir ativos em condição fiduciária
perante um grupo amplo de partes externas, em razão de possuir e gerenciar
recursos financeiros confiados a eles pelos clientes, consumidores ou membros
não envolvidos na administração da empresa. Entretanto, se elas o fazem por
razões incidentais a um negócio principal, (como, por exemplo, pode ser o caso
de agências de viagens ou corretoras de imóveis, escolas, organizações de
caridade, cooperativas que exijam um depósito nominal de participação, e
vendedores que recebem pagamento adiantado para entrega futura dos produtos,
como empresas de serviços públicos), isso não as faz ter obrigação de prestação
pública de contas.
(CFC, 2009)
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...
1.5 Se a entidade obrigada à prestação pública de contas usar esta
Norma, suas demonstrações contábeis não podem ser descritas como se
estivessem em conformidade com a Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas (PMEs) – mesmo que lei ou regulamentação permita ou exija que
esta Norma seja usada por empresas obrigadas à prestação pública de
contas.
1.6 Uma controlada cuja controladora utiliza as normas do CFC de
forma integral, ou que é parte de grupo econômico que os utiliza, não está
proibida de usar esta Norma para PMEs na elaboração das suas próprias
demonstrações contábeis se essa controlada não tiver obrigação de
prestação pública de contas por si mesma. Se suas demonstrações
contábeis forem descritas como estando em conformidade com esta Norma
para PMEs, elas devem estar em conformidade com todas as regras desta
Norma.
(CFC, 2009)
1.3 Descrição de pequenas e médias empresas conforme
Resolução CFC 1.255/2009, antiga NBC T 19.41 – Continuação...

Baixar:

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC).


Resolução CFC nº. 1.255/09: NBC TG 1000
Contabilidade para Pequenas e Medias Empresas.
Brasília, 2009. 190 p. Disponível em:
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?
Codigo=2009/001255&arquivo=Res_1255.doc
Acesso em 04/0/2017.
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC);
As Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) constituem-se
num conjunto de regras e procedimentos de conduta que
devem ser observados como requisitos para o exercício da
profissão contábil, bem como os conceitos doutrinários,
princípios, estrutura técnica e procedimentos a serem aplicados
na realização dos trabalhos previstos nas normas aprovadas
por resolução emitidas pelo CFC.

Fonte:
http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/normascontabilida
de.htm, acesso em 08/07/2015, às 21:27h.
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC) - Continuação
Os Princípios Contábeis estão definidos na Resolução CFC nº. 750/93 e
a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade está
regulamentada na Resolução CFC nº. 1.328/11.

As Normas Brasileiras de Contabilidade classificam-se em Profissionais


e Técnicas.

As Normas Profissionais estabelecem regras de exercício profissional e


classificam-se em:
NBC PG – Geral
NBC PA – do Auditor Independente
NBC PP – do Perito
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC) - Continuação
As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e
procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se em:
NBC TG – Geral
• Normas Completas
• Normas Simplificadas para PMEs
• Normas Específicas

NBC TSP – do Setor Público


NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica
NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica
NBC TSC – de Serviço Correlato
NBC TI – de Auditoria Interna
NBC TP – de Perícia
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC) - Continuação
IMPORTANTE:
As Normas foram renumeradas, de acordo com a Resolução
do CFC nº. 1.329/11, para se ajustarem a nova estrutura das
Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) na forma
aprovada pela Resolução CFC nº. 1.328/11. As Normas cuja
numeração ainda obedecem a Resolução CFC nº. 751/93
(NBC P ou NBC T), serão revisadas e reeditadas adotando-se
a nova estrutura de numeração das NBCs.

Fonte: (CFC, 2015). Disponível em


<http://www.portalcfc.org.br/coordenadorias/camara_tecnica/normas_bras
ileiras_de_contabilidade>
1.4 Introdução às Normas Brasileiras de
Contabilidade (NBC) - Continuação

Categorias de empresas x Normas Contábeis:

o Grande Porte – Lei 11.638/07 (NBC TG 1 a 46)


o PME – Res. 1.255/09 (NBC TG 1000) 35 SEÇOES
o ME – Res. 1.418/12 (ITG 1000)
o EPP - Res. 1.418/12 (ITG 1000)
Conceito de Sociedade de Grande Porte
Lei nº 11.638/2007 (Art. 3º, parágrafo único):

o Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta


Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle
comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total
superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões
de reais) ou receita bruta anual superior a R$
300.000.000,00 (trezentos milhões de reais).

Conforme o dispositivo supracitado, há duas possibilidades


para a sociedade ou conjunto de sociedade ser classificada
como grande porte:
a) ativo total superior a R$ 240.000.000,00;
b) receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00.
Conceito de Sociedade de Grande Porte – Continuação...
o Destaca-se que essas especificidades não são cumulativas, ou
seja, basta enquadrar-se em uma delas para a sociedade ou
conjunto de sociedades seja classificada como "sociedade de
grande porte".
o A análise dos valores será feita sempre com base no exercício
social anterior: em 2008, por exemplo, serão analisados os
valores apurados em 2007.
o No caso de conjunto de sociedades, o somatório acima será
analisado em relação a todas as sociedades do grupo.
o Faz se importante frisar que qualquer tipo de sociedade poderá
enquadrar-se no conceito de "sociedade de grande porte", até
mesmo as sociedades limitadas. Ou seja, esta não é uma
característica exclusiva das sociedades por ações; seu
objetivo, inclusive, é justamente aplicar as regras atinentes a
estas sociedades às demais sociedades.
NÃO ESQUECER

Pequenas e Médias Empresas – PME

 Ativo total inferior a R$240 milhões e receita bruta anual


inferior a R$300 milhões (Lei 11638/07)

 não têm obrigação pública de prestação de contas (S.A ou


LTDA); e elaboram demonstrações financeiras para fins
gerais para usuários externos:

a) proprietários que não estão envolvidos na


administração do negócio,
b) credores existentes e potenciais investidores
NÃO ESQUECER

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL:

De acordo com a ITG 2000 e ITG2000(R1)

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS / FINANCEIRAS


DE ACORDO COM:

NBC TG 1000 - Contabilidade para


Pequenas e Médias Empresas
Classificação por Porte das Empresas Brasileiras
ME, EPP E MEI (LC 123, PME (CFC N.º 1.255/09, TG GRANDE PORTE (LEI
/2006) 1000) 11.638/07)

 ME: em cada ano-  Ativo total inferior a R$240  No exercício social


calendário, receita bruta milhões e receita bruta anterior:
igual ou inferior a R$ anual inferior a R$300  Ativo total superior a R$
360.000,00; milhões (Lei 11638/07) 240.000.000,00 ou
Receita bruta anual
 EPP: em cada ano-  Não têm obrigação pública superior a R$
calendário, receita bruta de prestação de contas 300.000.000,00.
superior a R$ (S.A ou LTDA); e
360.000,00 e igual ou  essas especificidades
inferior a R$  Elaboram demonstrações não são cumulativas, ou
3.600.000,00 A partir de financeiras para fins gerais seja, basta enquadrar-se
2018, o limite máximo para usuários externos; em uma delas
passa a ser igual ou
inferior a R$  Ativo total inferior a R$240  No caso de conjunto de
4.800.000,00 milhões ou receita bruta sociedades, o somatório
anual inferior a R$300 acima será analisado em
 MEI: com receita bruta milhões (Lei 11638/07). relação a todas as
anual igual ou inferior a sociedades do grupo.
R$ 60.000,00, a partir
de 2018 o limite passa  qualquer tipo de
a ser 81.000,00 (oitenta sociedade poderá
e um mil reais). enquadrar-se no conceito
de "sociedade de grande
porte", até mesmo as
sociedades limitadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). Resolução CFC nº. 1.418/12:NBC ITG 1000 -
Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, 2012. 13 p. Disponível em:
<http:// http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2012/001418>. Acesso em: 21
jul. 2015.

____. Resolução CFC nº. 1.329/11: Altera a sigla e a numeração de normas, interpretações e
comunicados técnicos. Brasília, 2011. 3 p. Disponível em: <http://
www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001329>. Acesso em: 21 jul. 2015.
____. Resolução CFC nº. 1.328/11: Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade. Brasília,
2011. 4 p. Disponível em: <http://
http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2011/001328>. Acesso em: 21 jul.
2015.

____. Resolução CFC nº. 1.255/09: NBC TG 1000 Contabilidade para Pequenas e Medias
Empresas. Brasília, 2009. 190 p. Disponível em:
<http://http://www2.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001255>. Acesso em: 21
jul. 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO PARANÁ. Práticas contábeis aplicadas: às


PME, ME, EPP e entidades sem fins lucrativos, Curitiba, 2013. 190 p. Disponível em:
<http://http://
http://www.crcpr.org.br/new/content/download/2014_02_05_praticas_contabeis_pme.pdf>.
Acesso em: 21 jul. 2015.
ATKINSON, Anthony A . et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
COELHO NETO, Pedro (coord.). Manual de procedimentos contábeis para micro e pequenas
empresas. Brasília: CFC: SEBRAE, 2002.
COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL (CGSN). Resolução Comitê Gestor do Simples
Nacional nº 94/2011: Dispõe sobre o Simples Nacional e dá outras providências. Brasilia (DF),
2011. 48 p. Disponível em: <
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=36833>.
Acesso em: 21 jul. 2015.
FIPECAFI. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades de acordo com
as normas internacionais e do CPC. 1. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA Edivan Morais da. Manual de contabilidade simplificada para micro e pequenas
empresas. 3ª ed. - São Paulo: IOB, 2010. 208 p.
MENSAGEM
"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é
possível, e de repente você estará fazendo o
impossível."
São Francisco de Assis

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