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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Faculdade de Filosofia e Ciências – Campus de


Marília
Departamento de Ciência da Informação

Métodos de Pesquisa:
Análise de Redes Sociais
Profa. Dra. Marta Valentim

Marília
2008
c2008,
Análise de Redes Sociais (ARS)
 Rede social (do inglês social network) consiste de
um ou mais conjuntos finitos de atores e eventos e
das relações estabelecidas entre eles.
 Método aplicado ao estudo das relações entre
atores sociais.
 As redes sociais objetivam estudar a sociedade
baseada na Sociometria, na Teoria dos Grafos e na
Teoria Geral dos Sistemas.
 A análise de redes sociais (ARS) tem seu foco em
todos os aspectos sociais, no intuito de observar os
padrões que unem os elementos pesquisados.
 Uma rede social consiste de elementos ou atores,
representados por ‘nós’ ligados entre si por
interações sociais.
 A análise de redes sociais pode ser realizada
enfocando as mais variadas áreas de
conhecimento.
c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
Contribuições para aplicação da ARS:
 Ëuler – Teoria dos Grafos;
 Erdós e Rényi – Modelo das Redes Igualitárias;
 Granovetter – Força dos Laços Fracos;
 Watts e Strogatz – Modelo Mundos Pequenos;
 Barabási – Modelo das Redes Sem Escalas;
 Hanneman – Redes sociocêntricas e redes
egocêntricas (puras e interconectadas);
 Granovetter – Laços sociais;
 Bourdieu - Interações sociais;
 Softwares aplicados para a representação das
redes;
 Quantificação dos atributos considerando:
granularidade, densidade, distâncias entre os
nós;
 Qualificação dos atributos considerando: capital
social, ambientes e contextos, relações e
interações, laços sociais etc.
c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
Considera-se na ARS que um ator é uma
unidade social que pode ser de diferentes tipos:
 Um indivíduo;
 Uma organização/instituição/organismo;
 Um conjunto de unidades sociais.
O conceito de ator é flexível, permitindo
diferentes níveis de agregação, o que permite
sua adequação a diferentes problemas de
pesquisa.
Podem ser de dois tipos:
 One-Mode (um modo) – rede em que os atores
pertencem a apenas um grupo.
 Two-Mode (dois modos) – rede em que os atores
pertencem a grupos distintos.

c2008, Valentim Fonte: Wasserman e Faust - 1994


Análise de Redes Sociais
O enfoque da ARS constitui-se nos vínculos
relacionais (do inglês relational tie), ou seja
os atores estão ligados uns aos outros por
vínculos sociais. O conjunto de atributos de
uma rede é que denomina a composição de
uma rede social.

Tipos de vínculos:
 Social (Amizade);
 Associação e afiliação (Clubes e
associações);
 Interação profissional (Trabalho, científica,
tecnológica etc.);
 Física (Rede Internet, cidade, bairro etc.);
 Biológico (Família);
c2008, Etc.
Valentim Fonte: Wasserman e Faust - 1994
Análise de Redes Sociais
 Díade (do inglês Dyad) – é o estabelecimento de
uma ligação entre dois atores.

 Tríade (do inglês Triad) – é um subconjunto de


três atores e suas ligações.

 Subgrupo – é qualquer subconjunto de atores e


suas ligações.

 Grupo – é a somatória de todos os atores em que


as ligações serão medidas na ARS.

 Relação – é a somatória de ligações entre os


membros de um determinado grupo de atores.

c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
O laço relacional (do inglês relational tie) também
denominado simplesmente de laço ou ligação (do inglês
linkage) é responsável por estabelecer a ligação entre
pares de atores. Uma relação em uma rede (do inglês
relation) define o conjunto de laços estabelecidos pelo
mesmo critério de relacionamento do referido conjunto
de atores.

As ligações/laços têm propriedades importantes que


devem ser consideradas na pesquisa, e que
condicionam os métodos de análise disponíveis:
 Direcionais – quando há um ator como transmissor e
outro como receptor;
 Não-direcionais - quando não há um único ator como
transmissor e outro como receptor;
 Simétrico – quando as ligações são bidirecionais;
 Assimétrico – quando as ligações são monodirecional;
c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
 Atores (Nós da Rede)
 Pessoas, organizações, organismos etc.
 Informação (estudos bibliométricos, cientométricos)
 Relações (Laços da Rede)
 Profissional
 Amizade
 Produção de conhecimento
 Produção de tecnologia
 Citação etc.
 Métodos (Representação da Rede)
 Grafos
 Medições
 Grau de Centralidade - mede o quanto um ator está
centralizado em relação aos demais atores da rede;
 Grau de Proximidade - mede o quanto um ator está
próximo ou pode alcançar os demais atores da rede;
 Grau de Intermediação – mede o quanto um ator exerce
papel de mediador sob outros atores ou está entre dois
ou mais atores.
c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
 Grafos
 Caminhada (W) (do inglês walk) - seqüência de
nós e linhas, que começa e termina em nós, e na
qual os nós são incidentes com as linhas que o
seguem e o precedem na seqüência:
 Trilha (T) (do inglês trail) - é uma caminhada na qual
todas as linhas são distintas;
 Caminho (P) (do inglês path) - é uma caminhada, no qual
todos os nós e todas as linhas são distintos.

 Caminhada Fechada (CW) (do inglês closed walk)


é uma caminhada que começa e termina no
mesmo nó:
 Ciclo (C) (do inglês cycle) - é uma caminhada fechada, de
três ou mais nós, no qual todas as linhas são distintas;
 Tour (T) é uma caminhada fechada na qual todas as
linhas do grafo estão incluídas pelo menos uma vez.

c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
 Distância Geodésica é o menor
caminho entre dois atores da rede,
sendo que caso não exista tal caminho
a distância pode ser considerada
indefinida ou infinita.

 Diâmetro é a maior distância geodésica


entre quaisquer pares de atores da
rede.

 Subgrupo coeso ou clique é aquele em


que todas as escolhas feitas par a par
são mútuas.

c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
 Medições Gerais

 Tamanho – número de atores pertencentes à rede;


 Abrangência – número total da rede menos o
número de atores isolados;
 Conectividade – quantidade de ligações entre os
atores da rede (direcional e não-direcional);
 Densidade – número atual de ligações entre os
atores da rede e o número possível de ligações
entre os atores da rede;
 Simetria – média entre as ligações simétricas e
assimétricas entre os atores da rede;
 Etc.

c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
 Dimensão Organizacional: análise da
configuração de uma rede em uma
determinada organização/instituição;

 Dimensão Temporal: análise da


configuração de uma rede com enfoque na
velocidade, fluxos e freqüência com que ela
se estabelece;

 Dimensão Espacial: análise da configuração


de uma rede com enfoque espacial e das
conexões existentes.

c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais
Foco da Análise Especificação Exemplo

Agentes Estado Ministério da Educação, Escolas,


Sociais Bibliotecas Escolares
Empresas Indústria, Fornecedores, Clientes
Organismos Arquivo Central, Arquivos Setoriais,
Dimensão Organizacional

Produtores de Informação
Grupos Sociais Professores, Alunos de Pós-
Graduação, Alunos de Graduação,
Funcionários
Origem Planejada Rede resultante de uma estrutura
existente
Espontânea Rede formada naturalmente sem o
apoio de uma estrutura existente
Natureza Mercadorias Produtos e serviços informacionais
dos Fluxos Pessoas Usuários do arquivo/da biblioteca
Informações Tipologias informacionais/Tipologias
documentais

c2008, Valentim
Função Realização Bibliotecas Públicas do Estado de SP
Análise de Redes Sociais
Foco daEspecificação Exemplo
Análise
Duração Longa Pesquisadores da Ciência da Informação
no Brasil
Curta Grupos de Trabalho/Comissões Especiais
Dimensão Temporal

Velocidade Lenta Acesso a informação in loco


dos Fluxos
Instantânea Acesso a informação via Internet

Freqüência Permanente Bibliotecas Públicas do Estado de SP


Periódica Usuários dos Arquivos Públicos do
Estado de SP
Ocasional Visitantes da Bienal do Livro do SP

c2008,
Análise de Redes Sociais
Foco da Análise Especificaçã Exemplo
o
Escala Local Oficinas de Leitura das Escolas de
Ensino Fundamental da Cidade X
Regional Bibliotecas Públicas da Região
Metropolitana ‘X’
Dimensão Espacial

Nacional Arquivos de Estado no Brasil


Global Arquivos Empresariais no Mundo
Forma Solar Serviços Informacionais de um Arquivo
Espacial ou uma Biblioteca
Dendrítica Núcleos de Informação do APL ‘X’
(Rede Urbana /
Comercial)

Circuito Tráfego de dados na Internet


Conexão Interna Pessoas de uma organização
Externa Pessoas de diferentes organizações

c2008,
Análise de Redes Sociais
 Identificação de um grupo – podem ser selecionadas unidades
organizacionais formalmente estabelecidas (grupos formais) ou
não formalmente estabelecidas (grupos informais);
 Determinação das relações significativas – coletam-se
informações para a realização do mapeamento das relações;
 Análise visual dos resultados – os dados coletados devem ser
submetidos a um software (UCINET por exemplo), visando obter
a representação da rede;
 Análise quantitativa dos dados sistematizados – processar
medições de centralidade, densidade e coesão;
 Discutir/debater as análises realizadas – reunir pessoas que
possam contribuir para a discussão/debate dos resultados
obtidos, por meio de discussão em grupo, brainstorm e outras
técnicas. Os atores da rede podem participar;
 Análise qualitativa – processar a análise de aspectos
qualitativos a partir do debate anterior;
 Avaliação do processo – reaplicação do método para obter
resultados efetivos.
Extraído de
Trajetórias Geográficas,
Roberto Lobato Corrêa
c2008, Valentim
Análise de Redes Sociais

Atores de uma rede (nós)

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Díade

Rede Direcional
Quando há um ator como transmissor e outro como receptor

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Tríade

Rede Não-Direcional
Quando não há um único ator como transmissor
e outro como receptor

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Rede Simétrica
Quando as ligações são bidirecionais

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Rede Não-Simétrica
Quando as ligações são monodirecional

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Rede em Círculo

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Rede Hierárquica

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Two-Mode (Dois modos)


Rede em que os atores pertencem a grupos distintos

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Grau de Centralidade
Mede o quanto um ator está centralizado
em relação aos demais atores da rede

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Grau de Reciprocidade
Mede o quanto um ator está ligado
aos demais atores da rede

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Grau de Proximidade
Mede o quanto um ator está próximo ou
pode alcançar os demais atores da rede

c2008, Valentim Fonte: http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm


Análise de Redes Sociais

Grau de Intermediação
Mede o quanto um ator exerce papel de mediador
sob outros atores ou está entre dois ou mais atores.

c2008, Valentim Fonte: http://www.congressoeac.locaweb.com.br/artigos82008/657.pd


REFERÊNCIAS
http://www.insna.org/
http://www.insna.org/software/index.html
http://www.analytictech.com/ucinet/ucinet.htm
MARTELETO, R. M.; TOMAÉL, M. I. A metodologia de análise de
redes sociais. In: VALENTIM, M. L. P. Métodos qualitativos de
pesquisa em Ciência da Informação. São Paulo: Polis, 2005. 176p.
(Coleção Palavra-Chave, 16)
MATHEUS, R. F.; SILVA, A. B. de O. Análise de redes sociais como
método para a Ciência da Informação. DataGramaZero, Rio de
Janeiro, v.7, n.2, abr. 2006.
SILVA, A. B. de O. et al. Análise de rede sociais como metodologia
de apoio para a discussão da interdisciplinaridade na Ciência da
Informação. Ciência da Informação, Brasília, v.35, n.1, p.72-93,
jan./abr. 2006.
SOUSA, P. de T. C. de. Metodologia de análise de redes sociais. In:
MUELLER, S. P. M. (Org.). Métodos para a pesquisa em Ciência da
Informação. Brasília: Thesaurus, 2007. 192p. (Série Ciência da
Informação e da Comunicação)
WASSERMAN, S.; FAUST, K. Social network analysis: methods and
applications.
c2008, Valentim Cambridge: Cambridge University Press, 1994. 857p.

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