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Adsorção em Leito Fixo

Cassio Leoni,
José Vitor Scharf e
Luana Campos Rech
Introdução
Introdução

o Descarte de metais pesados (𝐶𝑢2+ )


em águas residuais de indústrias;
o Indústrias de placas de circuitos,
polimento e tintas.

Métodos para remoção:


o Precipitação;
o Filtração por membranas;
o Eletrodiálise;
o Adsorção e Troca Iônica.
Adsorção x Troca Iônica

o Adsorção: transferência física de um


soluto em um fluido para uma superfície
sólida onde fica retido;

o Troca Iônica: caso especial de adsorção,


onde uma resina trocadora de íons
serve como adsorvente. É um processo
estequiométrico.
Resinas de Troca de Íons

o Polímeros de elevado peso molecular


com característica de eletrólito;
o INDION225H é produzida a partir da
sulfonação de poliestireno;
Resinas de Troca de Íons

o INDION225H é catiônica;
o Ao entrar em contato com a água, os
grupos sulfônicos sofrem ionização:

𝑅 − 𝑆𝑂3 𝐻 ↔ 𝑅 − 𝑆𝑂3− + 𝐻 +

2𝑅 − 𝑆𝑂3 𝐻 + 𝐶𝑢2+ ↔ 𝑅 − 𝑆𝑂3 2 𝐶𝑢 + 2𝐻 +


Mecanismo de Troca Iônica
Coluna de Leito Fixo
Coluna de Leito Fixo

o Operação contínua;
o Trocador iônico empacotado na coluna;
o Vazão volumétrica;
o Concentração inicial.

Para projetar a coluna de leito fixo são


necessárias:
o Cinética de transferência de massa;
o Condição de equilíbrio.
Curva de Ruptura

o Concentração de íons na saída da


coluna;
o Modelo ideal: funções degrau;
o Comportamento real: forma sigmoidal.
Isotermas de Adsorção

o Indicam a forma como o solvente


adsorverá o soluto;
o Estimativa da quantidade máxima de
soluto que pode ser adsorvida.
Isotermas de Langmuir

Hipóteses:
o Todos os sítios tem a mesma atividade;
o Não há interaçao entre moléculas
adsorvidas;
o Toda adsorção segue o mesmo
mecanismo;
o Adsorção em monocamada.
Isotermas de Langmuir

o A expressão para a isoterma de


Langmuir é dada por:

𝑞𝑚 𝑏𝐶𝑎∗
𝑞=
1 + 𝑏𝐶𝑎 ∗

q: concentração de equilíbrio na fase sólida;


Ca*: concentração de equilíbrio na solução;
qm: capacidade máxima de adsorção;
b: razão entre as constantes de adsorção e
dessorção.
Artigo Escolhido
Adsorbato: Íons de Cobre
o Máximo de Cobre
dissolvido permitido
em efluentes:

1,0 mg/L (CONAMA,


2011)

o Composição dos
efluentes oriundos
da produção de
joias:

Cu 280 mg/L
(SPITZER e
BERTAZZOLI, 2011)
Configuração Experimental

Dimensões da torre: Alimentação:


o Diâmetro: 2,54 cm o Solução de sulfato de cobre
o Altura: 50 cm a 1%
o Altura do leito fixo: 23cm o Velocidades superficiais de
0,00034 a 0,00306 m/s
Modelagem
Hipóteses

o Transferência de massa na fase líquida


axialmente dispersa e em plug flow;
o Movimentos radiais negligenciados;
o Processo isotérmico;
o Sem reação química;
o Fluido incompressível;
o Partículas não porosas e com diâmetro
uniforme.
Modelagem

o Balanço Final:

𝜕𝐶𝑎𝑏 𝜕𝐶𝑎𝑏 𝜕 2 𝐶𝑎𝑏 1 − 𝜀 𝜕𝑞


= −𝑣 ∗ +𝐷∗ 2
− ∗ 𝜌𝑝 ∗
𝜕𝑡 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜀 𝜕𝑡

o Sendo:

𝜕𝑞
= 𝐾𝑐 ∗ 𝑎𝑝 (𝐶𝑎𝑏 − Ca∗ )
𝜕𝑡
Modelagem

𝑞𝑚∗𝑏∗Ca∗
o Isoterma de Langmuir: 𝑞=
1+𝑏∗Ca∗

o Isolando Ca* e substituindo:

𝜕𝑞 𝑞
= 𝑘𝑙𝑑𝑓(𝐶𝑎𝑏 − )
𝜕𝑡 b(qm−q)
Modelagem

o Sendo:

kldf = 158142 ∗ u3 + 587.65 ∗ u2 − 2.1176 ∗ u + 0.0029 [min−1 ]


qm = −3.453 ∗ u ∗ 100 2 + 1.643 ∗ u ∗ 100 + 0.155 [𝑔Τ𝑔]
Modelagem

o Coeficiente de dispersão axial pelo artigo:

Dax = −2151.1 ∗ u3 + 16.142 ∗ u2


−0.0124 ∗ u + 7e − 6
Modelagem

o Correlação de Zou e Yu (1995) para


porosidade em leito fixo:

𝐷
P𝑎𝑟𝑎 > 3,95
𝑑𝑝

15,306𝑑𝑝
𝜀 = 0,372 + 0,002(𝑒 𝐷 − 1)

𝜀=0,373
Modelagem

Condições Iniciais:
o Cab (z, t = 0) = Cab0;
o q (z, t = 0) = q0.

Condições de Contorno:
o Cab (z = 0, t) = Cabe;
𝜕𝐶𝑎𝑏
o (z = H, t) = 0.
𝜕𝑧
Modelagem

o Comparação das curvas obtidas através


do código e das curvas do artigo:
Modelagem

o Cálculo da velocidade ideal para Co =


280mg/L:
𝑞𝑎𝑑𝑠 = Capacidade de adsorção;
Q = vazão volumétrica;
𝑢 = velocidade;
𝑐𝑀𝑅𝑇 = tempo de residência;
𝐶𝐹 = Concentração da alimentação;
𝑀𝑎𝑑𝑠 = Massa de adsorvente.

Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 ∙ 𝑢 ∙ 𝑐𝑀𝑅𝑇 ∙ 𝐶𝐹


𝑞𝑎𝑑𝑠 =
𝑀𝑎𝑑𝑠
𝑞𝑎𝑑𝑠 será máximo quando o produto 𝑢 ∙ 𝑐𝑀𝑅𝑇 for máximo.
Modelagem

o H = 23 cm;
o D = 2,54cm;
1 𝑚𝑔/𝐿
o C/Co = = 0,00357
280 𝑚𝑔/𝐿

u (m/min) cMRT (min) u * cMRT


0,00238 14,33 0,03410
0,00258 13,06 0,03369
0,00200 17,50 0,03500
0,00180 19,77 0,03559
0,00160 22,59 0,03614
0,00120 31,09 0,03731
0,00100 33,70 0,03707
0,00050 32,37 0,03723
Modelagem

o Volume de adsorvente:
𝑉 = 𝜋𝑅2 h(1- ԑ )= 7,307e-5 𝑚3
𝑀𝑎𝑑𝑠 = 𝑉 ∗ 𝜌𝑎𝑑𝑠 = 108,51 g

Para 𝑢 = 0,0012m/min:
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 ∙ 𝑢 ∙ 𝑐𝑀𝑅𝑇 ∙ 𝐶𝐹
𝑞𝑎𝑑𝑠 =
𝑀𝑎𝑑𝑠
𝜋
0,02542 ∙ 0,00120 ∙ 31,09 ∙ 280
𝑞𝑎𝑑𝑠 = 4
108,51
𝑞𝑎𝑑𝑠 = 0,0488 mg/g
Modelagem
Scale-up

o Vazão escolhida: 𝑄 = 0,1 𝑚3 /ℎ;


o Diâmetro:

𝑄 =𝐴∗𝑢
𝐷2
0,1/60 = 𝜋 ∗ ∗ 0,0012
4
𝐷 = 1,33𝑚
Análise
Análise de Sensibilidade
Velocidade fixa (0,0012 m/min) e altura variando:
Análise de Sensibilidade
Velocidade fixa (0,0012 m/min) e altura variando:
Análise de Sensibilidade
Altura fixa (5m) e velocidade variando:

𝑢 = 0,00238𝑚/𝑚𝑖𝑛

𝑢 = 0,0018𝑚/𝑚𝑖𝑛

𝑢 = 0,0012𝑚/𝑚𝑖𝑛

𝑢 = 0,001𝑚/𝑚𝑖𝑛
Análise de Sensibilidade
Altura fixa (5m) e velocidade variando:
Comprimento do Leito Não Utilizado

𝑡𝑢
𝐶𝐿𝑁𝑈 = 1 − ∗𝐻
𝑡𝑡

tr = Tempo útil
tt= Tempo estequiométrico
Comprimento do Leito Não Utilizado

o Para H = 7 m:

2099
𝐶𝐿𝑁𝑈 = 1 − ∗ 7 = 0,88 𝑚 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑛ã𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜.
2401

o Para H = 5 m:

1460
𝐶𝐿𝑁𝑈 = 1 − ∗ 5 = 0,74 𝑚 𝑑𝑒 𝑙𝑒𝑖𝑡𝑜 𝑛ã𝑜 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜.
1712
Capacidade de Adsorção

o H = 23 cm;
o D = 2,54 cm;
o Q = 0,1𝑚3 /h = 1,667L/min.

Volume de adsorvente:
𝑉 = 𝜋𝑅2 h(1- ԑ )= 6,0976 𝑚3
o 𝑀𝑎𝑑𝑠 = 𝑉 ∗ 𝜌𝑎𝑑𝑠 = 9054,9 g.

𝑄∗𝑐𝑀𝑅𝑇∗𝐶𝑓
𝑞𝑎𝑑𝑠 = = 0,108 gcobre/gads
𝑀𝑎𝑑𝑠
Perda de Carga

o Para 7m = 749,6 Pa;


o Para 5m = 535,46 Pa;
Parâmetros Definidos

Tr= 1460 min = 24,33h;


Q = 0,1 m³/h;
ΔP = 535,46 Pa;
Material: Fibra de vidro;
Regeneração com HCl (4 – 6%).
Muito obrigado!

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