Inocuidade
Comerciais
Prof. Samuel Dias Araújo Júnior – Segurança alimentar: análise de perigos e riscos
Plano de inocuidade alimentar
APPCC
BPF POPs
CAPACITAÇÃO
DECISÃO GERENCIAL
(Política de Inocuidade)
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Portaria MS Nº 1.428, de 26 de
novembro de 1993 – MS
• Aprova o Regulamento Técnico para a inspeção
sanitária de alimentos, as diretrizes para o
estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de
Prestação de Serviços na área de Alimentos e o
Regulamento Técnico para o estabelecimento de
padrão de identidade e qualidade para serviços e
produtos na área de alimentos.
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Ciclo da qualidade
Está baseada em métodos e
procedimentos relativos às Atendimento aos requisitos
atividades de ensaios e do mercado - comprovados por
calibração - METROLOGIA métodos de ensaio.
INFRA-ESTRUTURA
CERTIFICADO
TECNOLÓGICA E DE
(Instrumento de
SERVIÇOS DE
NORMA / Defesa do
INFORMAÇÃO
REGULAMENTO Consumidor)
TÉCNICO
SETOR PRODUTIVO
PRODUTO MERCADO
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Tipos de normas
• Segundo o âmbito de ação
– 1) Oficiais: BPF e APPCC
– 2) Privadas: ISO (séries 9000 e 14000)
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Boas Práticas de Fabricação - BPF
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Boas Práticas de Fabricação - BPF
• Normas e procedimentos
– Padrão de identidade e qualidade do produto
e/ou serviço na área de alimentos
• Eficácia e efetividade
– Inspeção e/ou investigação
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Pontos principais das BPF
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Vantagens da BPF
• Aumentar a confiança e credibilidade do
produto
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Elaboração do BPF
• Responsabilidade Técnica
• Controle de saúde dos funcionários
• Controle da água para o consumo
• Controle das matérias-primas
• Controle integrado de pragas
• Visitantes
• Estrutura dos estabelecimentos
• Procedimentos de Higiene
• Processamento
• Transporte
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Análise de Perigo e Pontos
Críticos de Controle - APPCC
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APPCC
• Sistema que possibilita a identificação,
avaliação e controle de perigos significativos
para a segurança dos alimentos
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Análise de perigos e pontos críticos
• Identifica os perigos da contaminação do alimento nas
diversas fases de operação, determina como podem ocorrer,
como devem controlá-los e eliminá-los para garantir a
sanidade do alimento de forma segura e econômica.
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Sistema APPCC
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Idéia principal
• Auxiliar as organizações a focar nas etapas do
processo e nas condições da produção que
são críticas para a segurança dos alimentos
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Segurança alimentar
INDÚSTRIA
VAREJO
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Implementação do APPCC
• Sete princípios
– Codex Alimentarius
– NACMCF (National Advisory Commitee on
Microbiological Criteria of Foods)
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Formação
da equipe
APPCC
Fluxograma
de
Pré Descrição
progresso APPCC do produto
Intenção
de uso
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Análise de
perigos
Registros Determinação
apropriados PCC
Princípios
Auditoria do
Sistema
APPCC Determinar
limites críticos
Medidas
Vigilância PCC
corretivas
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Princípio 1: Análise dos perigos e
medidas preventivas
• Identificar os perigos significativos e caracterizar as
medidas preventivas correspondentes;
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Definições
• Perigo
– Propriedade que confere ao alimento possibilidade de
causar dano à saúde.
• Risco
– Probabilidade de ocorrência de um perigo
• Gravidade ou severidade
– Grau de consequências que podem ser resultantes de um
determinado perigo
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PERIGO
PERIGO
É O CAUSADOR DO PROBLEMA
GRSEVERIDADE
AVIDAD E
É A MAGNITUDE DO PERIGO
RRISCO
ISCO
É OCORRER
A PROBABILIDADE DE
O PERIGO
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Tipos de perigos
•Vidros
•Metais
•Madeira
•Pesticidas
•Alergênicos
•Metais tóxicos
•Bactérias
•Fungos
•Protozoários
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Princípio 2: Identificação dos
pontos críticos de controle
• Os PCC´s são caracterizados como realmente críticos
à segurança. As ações e esforços de controle dos
PCC´s devem ser, portanto, concentrados. Assim, o
número de PCC´s deve ser restrito ao mínimo e
indispensável.
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PC – PC - PCC
• Pontos críticos (critical point)
– Situações onde podem estar presentes os perigos e que
representam risco à saúde
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Princípio 4: Estabelecimento dos
processos de monitorização
• A monitoração é uma seqüência planejada de
observações ou mensurações para avaliar se um
determinado PCC está sob controle e para produzir um
registro fiel para uso futuro na verificação.
• Métodos
▫ Observações visuais
▫ Avaliações sensoriais
▫ Medições químicas e físicas
▫ Testes microbiológicos
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Princípio 5: Estabelecimento de
ações corretivas
• Devem sempre ser aplicadas quando desvios dos limites críticos
estabelecidos ocorrerem.
• Exemplos:
▫ Rejeição do lote de matéria-prima
▫ Ajuste da temperatura e tempo de processamento
▫ Diminuição do pH
▫ Recolhimento do produto do mercado
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Princípio 6: Estabelecimento dos
procedimentos de verificação
• A verificação consiste na utilização de procedimentos em
adição àqueles utilizados na monitoração para evidenciar
se o sistema APPCC está funcionando corretamente
• Quando verificar?
▫ Rotineiramente ou aleatoriamente
▫ Quando os alimentos estão implicados como veículos de doenças
▫ Quando há eventuais dúvidas sobre a segurança do produto
▫ Para validar a modificação do plano APPCC devido a mudança no
processo, ingredientes, equipamentos e outras.
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Princípio 7: Estabelecimento dos
processos de registro
• Equipe APPCC e definições de responsabilidades de cada integrante
• Descrição do produto e do uso pretendido
• Diagrama de fluxo e de processo
• Base para identificação dos PCC´s
• Perigos associados com cada PCC, em função das medidas
preventiva com as bases científicas respectivas
• Imites críticos com bases científicas respectivas
• Sistema e programa de monitoração
• Ações corretivas em caso de desvios dos limites críticos
• Registros de monitoração de todos os PCC´s
• Procedimentos para verificação do sistema APPC
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Princípios (resumo)
• 1- Identificação do Perigo
• 2 - Identificação do ponto Crítico
• 3 - Estabelecimento do Limite Crítico
• 4 - “Monitorização”
• 5 - Ações Corretivas
• 6 - Procedimentos de Verificação
• 7 - Registro de Resultados
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Validação do sistema
Formação da equipe
Confirmação do
Fluxograma do Processo
Fluxograma do Processo
PCC Monitoramento
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Benefícios do APPCC
• Maior segurança e qualidade dos produtos;
• Maior competitividade;
• Fator de “marketing”;
• Atendimento à legislação.
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GESTÃO DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS
Futuro • Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle
• Sistema da Qualidade
• BPF - 15/03
Etapas
• Experiência
• Enfoque na
Produção
Início
Evolução
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Qualidade não é despesa,
falta de qualidade sim
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Esquematização
• Fluxograma
– É a definição ampla das etapas de preparação com
os respectivos
• Perigos, medidas de controle, PCCs, critérios e
monitoramento
• Diagrama
– É uma definição esquemática simplificada das
etapas da preparação, acompanhadas dos
principais perigos e dos PCCs mais importantes
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CARNE ASSADA Fluxograma
DESCONGELAMENTO 4°C
PRÉ-PREPARO 30 MIN
COCÇÃO 74°C
6 hs 20°C
REFRIGERAÇÃO 4°C
FATIAMENTO 30 MIN
REAQUECIMENTO 74°C
DISTRIBUIÇÃO 60°C
SOBRA
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SOBRA Fluxograma
REAQUECIMENTO
74ºC
REAQUECIMENTO DISTRIBUIÇÃO
74ºC 60ºC
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Diagrama – Pratos quentes
Carnes assadas, Ensopados, Fritura, Grelhados
Recebimento
Armazenamento
Descongelamento
Pré-preparar
espera Armazenamento
Cocção
Espera
Distribuição
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Diagrama – Pratos frios
Salada com maionese, salada composta, salada de frutas
Recebimento
Armazenamento
Descongelamento
Pré-preparar
Espera Armazenamento
Cocção
Resfriamento
Montagem
Espera
Distribuição
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Diagrama decisório para matéria prima
SIM NÃO
Não é crítica
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FORMULÁRIO H – DETERMINAÇÃO DAS MATÉRIAS – PRIMAS / INGREDIENTES CRÍTICOS
Questão 2
Questão 1
Perigos Identificados O processo Crítica /
Produtos O perigo ocorre
eliminará ou
(Biológicos, Químicos e Físicos) acima de níveis Não Crítica
reduzirá o perigo a
aceitáveis?
um nível aceitável?
Carne bovina
crua Biológicos: Patogênicos (Salmonella)
Químicos: Nenhum Sim Sim Não
Físicos: Nenhum
Hortifrutis crus
Óleo
Sal
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FORMULÁRIO F – ANÁLISE DE PERIGOS - MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES
PERIGOS BIOLÓGICOS (B) / QUÍMICOS (Q) / FÍSICOS (F)
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as matérias-primas, com aplicação do diagrama decisório
Matéria-Prima / Perigo
Perigo Biológico Perigo Físico Justificativa Medidas de Controle
Ingrediente Químico
Carne bovina
crua
Tempo e temperatura
Salmonella Nenhum Nenhum Patogênico
adequados
Hortifrutis crus
Óleo
Sal
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SIM O perigo é controlado pelo programa de pré-requisitos NÃO
Existem medidas
O controle é efetivo NÃO preventivas Para o perigo ?
NÃO SIM
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FORMULÁRIO I – DETERMINAÇÃO DO PCC – PROCESSO
O perigo é Questão 4
Questão 2
controlado Questão 1 Uma etapa
Esta etapa Questão 3
pelo Existem subseqüent PC
Perigos identificados elimina ou O perigo pode
Etapa do programa medidas e eliminará
(Biológicos, Químicos de pré- reduz o aumentar a /
Processo preventivas ou reduzirá
e Físicos) requisitos? perigo a níveis PCC
para o o perigo a
níveis inaceitáveis?
Se sim, é perigo? níveis
aceitáveis?
efetivo? aceitáveis?
Recebimento
Armazenamento
Descongelamento
Pré-preparo
Biológicos: Salmonella sp
Químicos: Nenhum Não Sim Sim Não Não PCC4
Físicos: Nenhum
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FORMULÁRIO I – DETERMINAÇÃO DO PCC – PROCESSO
Envase
Manutenção
Distribuição
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FORMULÁRIO J - RESUMO DO PLANO
PC Medidas Registro
Etapa do Limite Ação
ou Perigos de Monitorização Verificação
Processo Crítico Corretiva
PCC controle
Recebimento
Armazenamento
Descongelamento
Envase
Manutenção
Distribuição
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Referências
• BERTHIER, Florence Marie. Ferramentas de gestão da segurança de alimentos:
APPCC e ISSO 22000. Brasília, 2007. Monografia (Especialização em tecnologia dos
alimentos) – Departamento de Tecnologia dos Alimentos, Universidade de Brasília.
• TEIXEIRA, Marcos Moulin. Aplicação dos princípios APPCC, PPHO e BPA para
obtenção de café de qualidade. Capítulo 12, 2009.
• PROFETA, Rogério Augusto & SILVA, Simone Firmino. APPCC – Análise de Perigos e
Pontos Críticos de Controle na Empresa de Açúcar.
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