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Quais informações sobre o

manto os kimberlitos podem


nos trazer?
Malú Ribas Nakamura
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Geoquímica Geral 2°/2017


Prof. Roberto Ventura
Definição
Rocha ígnea potássica, ultrabásica, rica em
voláteis, que ocorre em diatremas e diques.
Apresenta textura inequigranular resultante
de megacristais inseridas em uma matriz
mais fina, formada predominantemente por
olivina, flogopita, carbonato, serpentina,
clinopiroxênio, monticelita, apatita, espinélio,
perovskita e ilmenita (Clement et al., 1984)
- Formam-se por meio de fusão parcial da astenosfera
(profundidades > 150 km). Durante sua rápida ascensão o
magma transporta fragmentos do manto e da crosta.

- Diamantes não se cristalizam no magma kimberlítico, são


derivados de peridotitos e eclogitos no manto sem
convecção, onde a P, T e ƒO2 permitem a sua estabilidade.

- Magma kimberlítico apenas irá transportar os diamantes para


a superfície ao passar por porções do manto enriquecidas
neste mineral.

- Ascensão extremamente rápida, formando diatremas


preenchidos pelo material da fragmentação, ao invés de
câmaras magmáticas.
Mecanismo
de ascensão
A ascensão do magma kimberlítico
tem uma sequência de processos,
incluindo:
1) Fraturamento (aumento de um
material saturado em fluidos);
2) Propagação e avanço;
3) Assimilação;
4) Ascensão e alargamento;
5) Recuperação e fechamento.

Processo repetido continuamente à


medida que o magma crescente e
quimicamente evolutivo se move
progressivamente através da isostasia
do manto durante todo o tempo
carregando carga do manto na forma
de xenólitos e xenocristais (Fig. 5A).
Fábrica Kimberlítica
1) Os xenocristais derivados do manto são continuamente
fornecidos ao magma por desagregação rápida de xenolitos
mantélicos devido à descompressão ao longo do caminho de 2-7
km (0,5 m/s)!!!!!
2) Os xenocristais ficam envolvidos no fluido turbulento;
• A assimilação eficiente da Opx causa uma queda na solubilidade
em CO2 e efervescência espontânea de um fluido rico em CO2 no
fundo do manto que aumenta a flutuabilidade e faz com que o
magma fique mais enriquecido em SiO2.
3) A ascensão rápida e acelerada promove um aumento nas taxas
de descompressão e os grãos de olivina vão se fraturando,
permitindo a infiltração de um fluido rico em carbonato que sela
as essas fraturas.
4) Depois, os xenocristais de olivina passam da parte mais rica em
gases para a parte mais rica em líquido, gerando mais fraturas por
descompressão e infiltradas por um fluido rico em sílica e
formando uma camada de sílica que sobrepõem as de carbonato;
• A assimilação de Opx pelo fluido carbonatítico resulta em uma
composição do magma kimberlítico que leva à saturação e
cristalização de olivina
em profundidades rasas (<25 km);
• Na profundidade do manto superior, a subida do magma acelera
devido a aumentando a produção e expansão de fluidos de CO2
para criar um magma completamente fluidizado e sólidos em
suspensão.
A alta energia de interações partícula-partícula promovem
mecanismos mecânicos eficientes que causam o arredondamento
de xenocristais.
5) Xenocristais e xenólitos vão se assentando continuamente
através da coluna de magma para se acumular na base do pacote
de kimberlito ascendente.
A cauda de magma, rica em cristais, forma intrusões hipabissais e
fluxo efusivo, ou é deixado para trás no dique colapsado dentro do
manto.
Seção hipotética em um cráton arqueano, com uma faixa móvel antiga e
uma zona de rift mais recente. A geoterma baixa do cráton leva a uma
menor profundidade da transição grafite-diamante no centro da figura,
favorecendo a incorporação de diamantes dos peridotitos e eclogitos (antiga
placa subductada) pelo magma kimberlítico (“K”), e em menor escala
orangeíticos (“O”) e lamproítico (“L”). Melilititos (“M”) são gerados por fusão
parcial mais extensa da astenosfera, e dependendo da profundidade,
podem também conter diamante. Nefelinitos (“N”) e carbonatitos associados
são gerados por fusões parciais mais rasas e não contêm diamante.
REFERÊNCIAS
PEREIRA, R. S., CRÁTON DO SÃO FRANCISCO,
KIMBERLITOS E DIAMANTES. 2007.
R.C.Brett, J.K.Russell, G.D.M.Andrews T.J.Jones, THE
ASCENT OF KIMBERLITE: INSIGHTS FROM OLIVINE;
Joseph R. Smyth, Fabrizio Nestola, DIAMONDS AND
WATER IN THE DEEP EARTH.
Mitchell (1995) Kimberlites, Orangeites, and Related
Rocks. Plenum. New York.
Winter (2001) An Introduction to Igneous and
Metamorphic Petrology. Prentice Hall.

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