A reconquista fez-se
a partir das Astúrias,
no norte da P.
Ibérica, sobre o
comando do rei
Pelágio
A reconquista fez-se
na direção N para S
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A reconquista foi um processo lento, com avanços e recuos.
Por vezes os muçulmanos recuperavam os territórios
conquistados pelos cristãos, obrigando a novas investidas até
á conquista definitiva.
No séc X os cristãos já tinham reconquistado o território até
á linha do Douro, onde formavam os reinos de Leão, Castela,
Navarra e Aragão. Estas fronteiras eram muito instáveis
porque o que conquistavam num dia podiam perder no outro.
Condado- território governado por um conde em nome do
rei,isto é, esta na dependência de um reino a quem o conde
deve obediência, lealdade e ajuda militar
Paula Mendes 3
Paula Mendes 4
Como era difícil vencer o inimigo, muçulmanos e cristãos pediram
ajuda aos seus aliados.
◦ Do Norte de áfrica vieram os reforços para os muçulmanos
◦ Os reis cristãos pediram ajuda ao Papa
◦ Do reino dos Francos (França) vieram cavaleiros experientes –
cruzados
No séc XI o território de AL-Andalus estava dividido num conjunto
de pequenos rivais entre si. Desunidos e enfraquecidos, os
muçulmanos foram perdendo terreno
A reconquista definitiva deu-se em 1492, quando os cristãos
tomaram o reino muçulmano de Granada
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COMO ERA SER CRISTÃO NO AL-ANDALUS?
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COMO ERA SER muçulmano no território
cristão?
Nos territórios reconquistados, os muçulmanos viviam
de forma semelhante à dos cristãos no al-andalus
Os cristãos tratavam mal os mouros capturados
Uns morriam por maus tratos, outros eram feitos
escravos
Podiam ser vendidos ou doados a cavaleiros, usados
como mão de obra ou trocados por cristãos ativos
A partir do séc XII tornou-se possível aos mouros que
conseguissem a liberdade, permanecer nos reinos
cristãos, praticar a sua religião e manter os seus usos e
costumes mediante o pagamento de impostos. Contudo
viviam afastados dos cristãos, em bairros fora das
muralhas da cidade - MOURARIAS
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D. Afonso VI
Governador do Reino de Leão e Castela (condado portucalense e condado da Galiza
D. Raimundo D. Henrique
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Deveres e direitos do D. Henrique
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Objetivos do D. Henrique
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D. Afonso
VI
D. Urraca D. Teresa
+ +
D. Raimundo D. Henrique
D. Afonso D. Afonso
VII Henriques
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Após a morte do Conde D. Henrique – 1112
D. Teresa ficou a governar o condado
Portucalense dando continuidade ao projeto
de D. Henrique
Mais tarde junta-se á nobreza da Galiza o
que não agradou aos nobres Portucalenses,
receavam que os nobres unissem os
territórios e perdesse a independência
D. Afonso Henriques avança no poder
assumindo o condado, afastando a mãe e
cumprindo o desejo de autonomia do pai
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Aumentar os
Os
territórios para
D. Afonso muçulmanos sul
Henriques
Obter a total
lutou contra
D. Afonso VII independência
do condado
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Marcos da ação de D. Afonso Henriques/
passos para conseguir a independência
Batalha de S. Mamede – 24 Junho de 1128
Vence D. Teresa nesta batalha e assume o condado Portucalense
Paula Mendes 14
Após a batalha de S. Mamede D. Afonso Henrique perseguia o objetivo de autonomia e independência do território
portucalense. Para atingir esses objetivos seguiu três caminhos:
luta com D. Afonso VII, seu primo, rei de Leão e Castela, para que fosse reconhecida a independência do
condado
Diligências de várias ordens para que o Papa reconhecesse a independência de Portucale
Guerra contra os mouros para alargamento do território
o Por diversas vezes, D. Afonso H. invadiu a Galiza com o objetivo de alargar o território, como exemplo em
1136 na Batalha de Cerneja
o Ao mesmo tempo combatiam contra os mouros
o Em 1137, assinou um tratado de paz com Afonso VII, restituindo-lhe as terras conquistadas a norte do rio
Minho- Tratado de TUI
o Torneio de Arcos de Valdevez
o A sul, mandou construir o castelo de Leiria, para combater os mouros e, segundo a lenda vencer os cinco
reis mouros na Batalha de Ourique.
Depois de várias lutas entre primos, foi celebrada a paz em 1143 com a assinatura do Tratado de Zamora. A paz
voltou a Leão e Castela e as preocupações de D. Afonso Henriques voltam-se para Sul. A corte deixou a cidade de
Guimarães e instalou-se na cidade de Coimbra. No tratado foi assinada a paz e reconhecido, por Afonso VII, o título
de rei a D. Afonso H . Nasceu o reino de PORTUCALE. No entanto só poderemos verdadeiramente falar num novo
reino independente e no seu rei após o reconhecimento papal, em 1179, com a bula manifestis Probatum (36 anos
depois).
Paula Mendes 15
Definidas as fronteiras a norte e estabelecida a paz com leão e Castela, D. Afonso
H. decidiu avançar para sul, atacando os Mouros para alargar o seu território.
As conquistam sucederam-se:
Em 1145, D. Afonso H. conquistou a cidade de Leiria, permitindo que a partir
daí se avançasse para Santarém e
Lisboa (1147), e outras localidades da linha do Tejo.
A conquista dos territórios até à linha do tejo era fundamental para manter os
territórios ocupados pois o rio era por si uma fronteira natural que dificultava o
avanço dos exércitos muçulmanos. D. Afonso H. não só conquistou estas
localidades como também mandou contruir castelos em locais estratégicos,
dificultando a travessia dos mouros.
Para assegurar a conquista da linha do Tejo era fundamental conquistar 2
importantes cidades fortemente fortificadas, Santarém e Lisboa. Este facto
aconteceu em 1147. A partir de Lisboa foram conquistadas outras localidades e
castelos, como Sinta, Óbidos, Sesimbra, Palmela e Almada.
Quando D. Afonso H. morreu (1185), uma parte do Alentejo já tinha sido
conquistada.
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Ao longo do séc XII e XIII, os reis que sucederam a D. Afonso
H continuaram a reconquista dos territórios aos Mouros
As fronteiras naturais (limites do território) ficaram bem
definidas com a conquista do Algarve, por D. Afonso III em
1249
As fronteiras convencionais (linha acordado entre os dois
estados) só ficaram definidas em 1297 pelo Tratado de
Alcanises celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal e D.
Fernando IV, rei de Leão e Castela. A paz foi assinada por um
período de 40 anos
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