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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

Campus de Cornélio Procópio


CENTRO DE LETRAS, COMUNICAÇÃO E ARTES

RESENHA DE FILME/CRÍTICA DE CINEMA


Análise do gênero

Aluna: Ana Carolina de Castro Batista


Professora: Bruna Barbosa
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O QUE É RESENHA? O QUE É CRÍTICA?


 A resenha é uma produção de texto cuja
finalidade é descrever e avaliar acontecimentos
de forma crítica, permitindo ao leitor conhecê-la
através do ponto de vista do escritor.
 A crítica segundo Netrovski (2007) é uma forma
de avaliar cada detalhe e partes da obra como um
todo, fundamentada em argumentos
significativos que comprovem a interpretação.
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CRÍTICA OU RESENHA? PERTENCEM AO MESMO


GÊNERO OU SÃO DIFERENTES?
 A resenha ou crítica é um gênero jornalístico e
acaba sendo atrelada aos objetivos consumistas
do mercado.
 No entanto para Valente (2000) o crítico é aquele
que consegue apresentar um novo olhar ao leitor
sobre a obra analisada, para ele há jornalistas
que dizem ser críticos mas que não o são.
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 Segundo Barros (2008), foi detectado em suas


pesquisas que muitos profissionais que atuam
como resenhadores nos periódicos de grande
circulação nacional, ao se referirem ao gênero
com o qual trabalham o denominam
“resenha”, mas ao reportarem seu papel social
utilizam o termo “crítico”. Há aqueles que
usam somente o termo “crítico” e há outros
que usam ora um termo, ora outro.
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A CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
 Para Berbare (2004), criticar um filme é observar
detalhes, identificar as características típicas das
obras, compará-las a outras do gênero, criticar e
elogiar o filme.
 Um bom crítico na visão de Valente (2000) é
aquele que faz da obra de outra pessoa a
matéria- prima de sua própria criação artística,
produzindo uma obra que dialoga com a
primeira.
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 Ainda, segundo Valente (2000) afirma que o


crítico deve ter acesso a obra e analisá-la
segundo sua bagagem de conhecimento sobre
aquela área ou outras áreas do saber. Para
obter um resultado significativo o crítico não
deve apenas reproduzir mecanicamente
pensamentos e ideias, mas atuar de forma
criativa e peculiar.
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 Berbare (2004) propõem perguntas que podem


nortear a produção do gênero:
Qual é o gênero cinematográfico do filme (drama,
comédia, suspense...)?; De que trata o filme (qual é o
seu enredo)?; De que modo o tema foi tratado ( de
maneira comum ou com algum enfoque especial)?;
Tem ele alguma característica especial (efeitos
especiais, figurinos, etc)?;qual é o público alvo do
filme?; qual é a duração do filme?; Quem é o diretor
(informações sobre outros trabalhos, premiação)?; O
filme é premiado ou está concorrendo a algum
prêmio?; Qual é o ano de produção e o seu país de
origem?
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CAPACIDADES DE AÇÃO DO GÊNERO


 Prática social: entretenimento e análise
crítica;
 Esfera de circulação: jornalística e acadêmica,
transita entre o campo jornalístico e cultural;
 Suporte: Jornais, revistas e web;
 Características principais: Resumo do filme,
crítica relacionada à obra, direção
cinematográfica, aspectos contextuais e
teóricos e a opinião do crítico.
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 Emissor: jornalista ou crítico (intelectual);


 Faixa etária dos interessados: Depende do
gosto fílmico e do conteúdo apresentado;
 Papel discursivo do emissor: desenvolver um
olhar crítico sobre a obra, entreter o leitor e
proporcionar à ele o conhecimento dos
detalhes da obra, sejam eles implícitos ou
explícitos.
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 Papel discursivo do destinatário: Conhecer o


filme de forma mais detalhada, podendo
desenvolver um senso crítico e compartilhar
suas impressões e descobertas sobre o
conteúdo;
 Finalidade de produção do gênero:
compartilhar de forma crítica as características
presentes no texto fílmico, mostrando um
novo olhar para o leitor/espectador
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 Relação estabelecida entre o produtor e o


destinatário: comercial e afetiva;
 Valor atribuído pela sociedade: A resenha de
filme possui um valor significativo à sociedade
quando proporciona a reflexão sobre os mais
variados temas expostos no filme. No entanto
nem sempre é atribuído um valor à produção.
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ANÁLISE DE RESENHAS DO FILME “ESCRITORES DA


LIBERDADE”.
(Capacidades de ação)
 Temas: violência na escola, divisão de classes,
racismo, intolerância com as diferenças,
preconceito e dificuldades do professor em sala
de aula;
 Objetivos: Trazer a tona a reflexão sobre as
dificuldades do professor e do aluno no contexto
escolar e as desigualdades sociais existentes em
nossa sociedade;
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“A história do filme se passa no ano de 1992, baseada em fatos reais, e


relata o drama vivido por adolescentes de uma cidade que na época era
palco de guerra entre gangues motivadas pela intolerância ao diferente,
racismo, desigualdades e injustiças”. (Resenha do filme escritores da liberdade: Sala
203- A sala dos desafios e superações)

“Ao chegar à referida turma ela depara-se com adolescentes conflituosos,


que vivem em uma dura realidade com problemas causados pela
violência, rejeição, entre outros. A princípio, os alunos não demonstraram
nenhum interesse pelas aulas, não corresponderam ao seu modelo de
ensino tradicional, tornando -se frustrante os primeiros encontros. Era
ignorada a ponto de ficar sozinha na sala de aula”. (Resenha do filme escritores
da liberdade: Sala 203- A sala dos desafios e superações)
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“A professora enfrentou todas as dificuldades sem desistir, acreditando


que podia mudar aquela realidade. Investiu, de todas as formas nesses
“excluídos da sociedade”. Comprou livros para estimular a leitura,
promoveu viagens culturais, visitas a museus, incentivou os alunos a
escreverem uma carta à protetora de Anne Frank (durante o holocausto),
MiepGies, e organizarem a vinda dela à escola para conversar com a
turma”. (Resenha do filme escritores da liberdade: Sala 203- A sala dos desafios e
superações)

“O filme traz esclarecimentos de grande importância pra todos aqueles


que acreditam e buscam na educação uma forma de amar, compreender e
renovar o mundo”. (Resenha do filme escritores da liberdade: Sala 203- A sala dos
desafios e superações)
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“A história tratada no filme faz refletir sobre a função do professor que não
deve ater-se somente ao plano curricular obrigatório, devendo assim
saltar além, adequando o ensino de acordo com a necessidade e realidade
dos alunos”. (Resenha do filme “Escritores da Liberdade”, por Eduardo Menegazzo dos
Santos)

“A mudança necessita de conscientização de cada um, da


consciência política e formação cultural e intelectual na sociedade,
depende do trabalho coletivo, colaborativo e participativo na
sociedade para que sejam efetuadas mudanças significativas em
nossa história, em nossa educação”. (Resenha do filme “Escritores da
Liberdade”, por Eduardo Menegazzo dos Santos)
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CAPACIDADES DISCURSIVAS

Discurso: Expor teórico e interativo, pois descreve o


filme, apresentam teorias que abrangem o tema e
deixa marcas de quem fala e para quem fala,
quando o crítico deixa sua opinião sobre a obra e
elabora seu discurso de acordo com o receptor.
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“O respeito e autoconfiança é resgatado, a Senhora G como os alunos a chamam,


apresenta uma nova realidade possível de transformação como aponta Paulo
Freire em sua obra Pedagogia do Oprimido, os alunos saem da condição de
marginalidade de oprimidos e iniciam no campo das possibilidades, ao lutarem
pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais
com a violência, mais com o conhecimento”. (Resenha ‘Escritores da Liberdade’, por
Maryanne Peixoto)

“O filme Escritores da Liberdade traz na sua essência o resgate e a valorização a


‘Educação’, é possível ser um educador sem ser ditador, é um filme de fácil
entendimento e que traz significativas abordagens no seu contexto.
Recomendado ao público de graduação ou especialização em pedagogia, ainda a
quem perceba na educação uma forma de autonomia e que, com a cultura e
conhecimento têm-se bases para o que o mundo seja melhor e mais digno para
todos”. (Resenha ‘Escritores da Liberdade’, por Maryanne Peixoto)
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Estrutura: Título, referências bibliográficas da


obra, dados bibliográficos do autor da obra
resenhada, informações do filme (data de
estréia, gênero cinematográfico, duração,
diretores, atores, etc.), a sumarização do
enredo, a asserção valorativa de alguns aspectos
da obra e a avaliação crítica
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Resenha: Escritores da Liberdade


ESCRITORES DA LIBERDADE. Direção: Richard Lagravenese. Produção: Richard
Lagravenese. Roteiro: Richard Lavagranese, Erin Gruwell, FreedomWriters.
Elenco: Hillary Swank; Patrick Dempsey; Scott Glenn, ImeldaStaunton; April
Lee Hernandez; Kristin Herrera; JacklynNgan; Sergio Montalvo; Jason Finn;
DeanceWyatt. EUA/Alemanha, 2007. Duração: 123 min. Genero: Drama.
Resenhado por: Maryanne Peixoto Corrêa
Richard Lagravenese tem 48 anos, nasceu em 30 de Outubro de 1959 nos
EUA, é produtor e tem vários longa metragem, como: P.S. Eu Te Amo em
2007; Paris Eu te Amo 2006; A década UndertheInfluencer 2003, e escritores
da Liberdade em 2007.
Escritores da Liberdade é um filme classificado como gênero de Drama. O
filme é baseado em fatos reais, estrelado pela atriz Hillary Swank, que vive a
personagem da professora “Erin Gruwell”. A história se passa por volta do ano
de 1992, onde a cidade de Los Angeles vive uma verdadeira guerra nos seus
bairros mais pobres, causados por gangues que são movidos pelas tensões
raciais (...)
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 Imagens: Geralmente acompanha fotos e


figuras que ilustrem o filme resenhado, no
entanto as resenhas analisadas não
apresentam figuras ou imagens;
 Assinatura: É assinado pelo autor que se
responsabiliza pelo conteúdo publicado nas
revistas, jornais, sites, etc;
 Conteúdo: Organizado em parágrafos;
 Sequência predominante: Descritiva e
argumentativa
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CAPACIDADES LINGUÍSTICO- DISCURSIVAS


 Retomadas textuais: Pronomes;
 Estratégias: Substituição por sinônimos;
 Grau de valoração nas retomadas: Mostrar e
convencer o leitor a compreender o texto
fílmico, construindo seu próprio ponto de
vista;
 Conectivos utilizados: lógicos (mas, enfim,
assim, a partir, então, etc.)
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 Variedade linguística privilegiada: formal;


 Sinal de pontuação mais utilizado: Ponto final;
 Tom do texto: Superioridade, alguém que é
especialista apreciando uma obra
recomendando-a ou não ao leitor;
 Elementos paratextuais: Imagens que
ilustram o filme;
 Elementos supratextuais: Títulos e subtítulos
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REFERÊNCIAS
ARENDT, H. A crise na educação. In: _________. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Ed.
Perspectiva, 2001, p. 21-53.
BARROS, E. M. D. de. A apropriação do gênero crítica de cinema no processo de letramento.
Londrina, 2008.
BERBARE, Â. P.Crítica de cinema: caracterização do gênero para projetos de produção escrita na
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FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e
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em: 26/03/17
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MELLO, J. M. A opinião no jornalismo brasileiro . Petrópolis/RJ: Vozes, 1985.


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SCHWARTZMAN, S. A questão da inclusão social na universidade brasileira. Instituto de Estudos
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