DO PSICÓLOGO FRENTE AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS.
Juliana Magalhães da Silva
Loraine Neves dos Santos Eliete Assis Conceição Costa
Orientadora: Luciana Melo
PROBLEMA DE PESQUISA
Quais as especificidades do atendimento
psicológico a crianças em situação de internação hospitalar? OBJETIVO GERAL
Analisar as especificidades do atendimento psicológico a crianças hospitalizadas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as demandas apresentadas
por crianças hospitalizadas. Descrever os recursos terapêuticos utilizados pelo psicólogo frente à criança hospitalizada. Analisar as possibilidades de atuação e os desafios presentes no atendimento à criança hospitalizada. ADOECIMENTO E HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS
A doença e a hospitalização abalam de
forma significativa à estrutura emocional e psicológica de uma criança. Devido à hospitalização a criança é privada de várias experiências comuns à infância, o que vem a desencadear grande sofrimento psíquico. Psicologia Hospitalar. Demandas apresentadas por crianças hospitalizadas São diversas as demandas que as crianças apresentam durante o processo de hospitalização. O medo e a ansiedade são os dos principais empecilhos, pois dificultam o processo da recuperação e a realização de procedimentos.
O processo de internação pode gerar
sofrimento físico e psíquico para criança podendo afetar seu desenvolvimento. ESPECIFICIDADES DO ATENDIMENTO PSICOLÓGICO À CRIANÇA HOSPITALIZADA
O brincar possibilita que a criança se comunique-se,
socialize-se, expresse seus sentimentos e emoções, podendo aliviar também o estresse, proporcionando assim condições psicológicas melhores.
A utilização do brinquedo para as crianças
hospitalizadas como uma forma terapêutica.
O psicólogo irá buscar maneiras de intervir para que
esses pais descubram estratégias de enfrentamento do problema e que possam ter controle da sua saúde emocional. A internação da criança causa estresse e desestruturação na família. O psicólogo no contexto hospitalar deve atentar para trabalhar com os medos, angustia, tristeza, ansiedade, raiva, buscando maneiras para se trabalhar em conjunto, fazendo atividades que envolvam as crianças e os seus pais. DESAFIOS DO ATENDIMENTO À CRIANÇA HOSPITALIZADA
Desenvolver escuta para além da coleta diagnóstica de dados;
Má gestão da atenção básica;
Formação teórico-técnico:
Desenvolvimento de ações que reconheçam a complexidade
dos problemas da criança e das famílias enfatizando a importância da prevenção das perturbações precoces na infância e a promoção da saúde física e mental nos períodos de desenvolvimentos mais apropriados (MENEZES; MORÉ, BARROS, 2008, p.236). CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dificuldades de inserção e adaptação da
criança ao ambiente hospitalar;
Trabalho diferenciado forma lúdica;
Realização de Estudos empíricos para a
verificação dos efeitos das intervenções psicológicas sobre pacientes pediátricos. REFERÊNCIAS
ANGERAMI-CAMON, V. A . O Psicólogo no Hospital. In: ________
(Org.), Psicologia Hospitalar: Teoria e Técnica (pp. 15-28). São Paulo: Pioneira, 1995 . LEPRI, P. M. F. A criança e a doença: da fantasia à realidade. Rev. SBPH, v.11 , n.2, p. 15 - 26, 2008. MENEZES, M.; MORÉ, C.O.; BARROS, L. Psicologia Pediátrica e seus desafios actuais na formação, pesquisa e intervenção . Análise Psicológica, v.2, n. 26, p. 227 -238, 2008. SABATES, A . L. Preparo da criança para procedimentos dolorosos: intervenção de Enfermagem com brinquedo. O cotidiano da prática de enfermagem pediátrica . São Paulo: Editora Atheneu, 1999. SEBASTIANI, R. W. & MAIA, E. M. C. (2005). Contribuições da Psicologia da Saúde-Hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta Cirúrgica Brasileira [online], 20 (1), 50-55. WINNICOTT, D. W. Sonhar, Fantasias e viver: Uma história Clínica que descreve uma dissociação primária. In: WINNICOTT, D.W. O Brincar & a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.