Anda di halaman 1dari 60

OPERAÇÕES UNITÁRIAS III

NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição e condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição e condensação
Introdução
Termodinâmica
𝑇𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑎𝑢𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎 𝑎𝑡é 𝑇𝑠𝑎𝑡 Ebulição

𝑇𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 é 𝑟𝑒𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑡é 𝑇𝑠𝑎𝑡 Condensação

Ebulição e condensação são formas de transferência de calor por


convecção.

Ascenção de bolhas para o topo


Movimentação de fluidos

Escoamento de condensado para o fundo


NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição e condensação
Diferem de outras formas devido:
- Calor latente de vaporização, ℎ𝑓𝑔
- Tensão superficial na interface líquido-vapor, 
- Propriedades dos fluidos em cada fase

No equilíbrio: temperatura se mantem constante


durante o processo de mudança de fase a uma pressão
constante.
Na prática, nesses casos, 𝑇𝑠 e 𝑇𝑠𝑎𝑡 , deve ter uma certa
diferença para que ocorra a transferência efetiva de
calor.
h são muito grandes comparados com outros
processos de transferência de calor.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
- Curva de ebulição
- Modos de ebulição:
- Ebulição em piscina
- Ebulição com convecção livre
- Ebulição nucleada
- Ebulição de película
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação
- Mecanismo físico da condensação de película
- Condensação em vários arranjos e orientações
geométricas
- Condensação em gotas e como mantê-la.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Transferência de calor em ebulição

Exemplos de aplicações familiares: geladeira


- Refrigerante absorve calor do espaço refrigerado
por ebulição (evaporador);
- Rejeita calor para o ar da cozinha por
condensação (condensador).
Componentes eletrônicos
Caldeiras
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Ebulição é um processo de mudança de fase
líquido-vapor. Igual a condensação.

Mas existem diferenças significativas......

Evaporação ocorre na interface líquido-vapor


quando
𝑃𝑣𝑎𝑝 < 𝑃𝑠𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑞
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Exemplo: água de um lago a 20 ºC evapora a
20 ºC e 60% de umidade. Por que?
𝑃𝑠𝑎𝑡,𝐻2𝑂 20 ℃ = 2,3 𝑘𝑃𝑎
𝑃𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑎𝑟 20 ℃, 60% 𝑈𝑅 = 1,4 𝑘𝑃𝑎

Como 𝑃𝑠𝑎𝑡,𝐻2𝑂 20 ℃ > 𝑃𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟,𝑎𝑟 20 ℃, 60% 𝑈𝑅


NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Ebulição ocorre na interface sólido-liquido
quando

Líquido em contato com uma superfície 𝑇𝑠


suficientemente maior do que a 𝑇𝑠𝑎𝑡,𝑙𝑖𝑞
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
A transferência de calor por convecção, o fluxo de
calor na ebulição, da superfície sólida para o
fluido, é expresso pela lei de Newton do
resfriamento.

𝑞ሶ 𝑒𝑏𝑢𝑙𝑖çã𝑜 = ℎ 𝑇𝑠 − 𝑇𝑠𝑎𝑡 = ℎ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 𝑊 Τ𝑚2


NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Os processos de ebulição não ocorrem sob
condições de equilíbrio, isto é, as bolhas não estão
em equilíbrio termodinâmico com o líquido.
A diferença entre a pressão de vapor e do líquido é
equilibrado pela tensão superficial na interface.
A diferença de temperatura entre o vapor na bolha
e o líquido ao redor é a força motriz para a
transferência de calor entre as fases.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Pensando....

Quando a 𝑇𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 < 𝑇𝑏𝑜𝑙ℎ𝑎


Calor transferido da bolha para o líquido.

O que acontece?

Condensação

Colapso
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Pensando....

Quando a 𝑇𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 > 𝑇𝑏𝑜𝑙ℎ𝑎


Calor transferido do líquido para a bolha.

O que acontece?

Crescimento da bolha

Superfície (sob influência da flutuação)


NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Classificação
- Ebulição em piscina
- Ebulição em escoamento
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Outra Classificação é em função da temperatura da
massa de fluido, que são:

- Sub-resfriada
- Saturada

É dita sub-resfriada quando a temperatura da massa


principal do fluido está com a temperatura abaixo da
𝑇𝑠𝑎𝑡 ;

É dita saturada quando a temperatura da massa


principal do fluido está com a temperatura igual a
𝑇𝑠𝑎𝑡 ;
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
EBULIÇÃO EM PISCINA
Mecanismos físicos envolvidos

No início do processo nada significativo acontece;


Tamb;
Aparecimento de bolhas no fundo!!!!
Movimento de água para cima e para baixo
(convecção natural).
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Ebulição em regime e curva de ebulição
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina

Convecção natural: ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 ≤ 5 ℃


Correlações de convecção natural (Cap 9 – Çengel)

Ebulição nucleada: 5 ℃ ≤ ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 ≤ 30 ℃


Dependem do tipo e condição da superfície.
Correlação experimental.
1
3
𝑔 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 2 𝑐𝑝𝑙 𝑇𝑠 − 𝑇𝑠𝑎𝑡
𝑞ሶ 𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎 = 𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔
𝜎 𝐶𝑠𝑓 ℎ𝑓𝑔 𝑃𝑟𝑙𝑛
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina
Ebulição nucleada: 5 ℃ ≤ ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 ≤ 30 ℃
1
3
𝑔 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 2 𝑐𝑝𝑙 𝑇𝑠 − 𝑇𝑠𝑎𝑡
𝑞ሶ 𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎 = 𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔 Equação de Rohsenow (1952)
𝜎 𝐶𝑠𝑓 ℎ𝑓𝑔 𝑃𝑟𝑙𝑛
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina
Ebulição nucleada: 5 ℃ ≤ ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 ≤ 30 ℃

Fluxo máximo de calor (ou crítico)


Evita queima no equipamento.

1
𝑞ሶ 𝑚𝑎𝑥 = 𝐶𝑐𝑟 ℎ𝑓𝑔 𝜎𝑔𝜌𝑣2 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 4
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Tabelas
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Tabelas
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina
Ebulição de transição: 30 ℃ ≤ ∆𝑇𝑒𝑥𝑐 ≤ 120 ℃

Região a ser evitada.

Fluxo de calor mínimo


NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina
Ebulição de película: 𝑇𝑒𝑥𝑐 > 120 ℃

Acima de 300 ℃ , radiação de calor através da


película de vapor é importante.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Relações de transferência de calor em ebulição em
piscina
Ebulição de película: 𝑇𝑒𝑥𝑐 > 120 ℃
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Exemplo 10-1: Água deve ser fervida à pressão atmosférica em uma
panela de aço inoxidável polido mecanicamente colocada em cima de
uma unidade de aquecimento, como mostrado na Figura abaixo. A
superfície interna da parte inferior da panela é mantida a 108 ºC.
Considerando que o diâmetro da parte inferior da panela é 30 cm,
determine (a) a taxa de transferência de calor para a água e (b) a taxa de
evaporação da água.
Solução:
Suposições:1 Condições operacionais permanentes; 2 As perdas de calor
do aquecedor e da panela são desprezíveis.
Propriedades: As propriedades da água na temperatura de saturação de
100 ºC são =0,0589 N/m (Tabela 10-1) e da Tabela A-9,
𝜌𝑙 = 957,9 𝑘𝑔Τ𝑚3
𝜌𝑣 = 0,6 𝑘𝑔Τ𝑚3
𝑃𝑟𝑙 = 1,75
ℎ𝑓𝑔 = 2,257 × 103 𝐽Τ𝑘𝑔
𝜇𝑙 = 0,282 × 10−3 𝑘𝑔Τ𝑚. 𝑠
𝑐𝑝𝑙 = 4,217 𝐽Τ𝑘𝑔 . 𝐾
NOTAS DE AULAS 19/03/2018
Resolução exemplo 10-1
1
3
𝑔 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 2 𝑐𝑝𝑙 𝑇𝑠 − 𝑇𝑠𝑎𝑡
𝑞ሶ 𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎 = 𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔
𝜎 𝐶𝑠𝑓 ℎ𝑓𝑔 𝑃𝑟𝑙𝑛
𝑞ሶ 𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑎𝑑𝑎
1
9,81 × 957,9 − 0,6 2
= 0,282 × 10−3 2257 × 103
0,0589
3
4217 108 − 100
× = 7,21 × 104 𝑊 Τ𝑚2
0,0130 2257 × 103 1,75
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Ebulição
Exemplo 2:
Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
A condensação ocorre quando 𝑇𝑣𝑎𝑝 é reduzida
abaixo da 𝑇𝑠𝑎𝑡 . Na prática, como é feito isso?

𝑇𝑣𝑎𝑝 < 𝑇𝑠 (superfície sólida).

Outras formas: Pode ocorre em superfície livre de


líquido ou até mesmo em gás.
Existem duas formas distintas de condensação:
condensação em película e em gotas.
Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
Condensação em película
O condensado molha a superfície e forma uma película
líquida sobre a superfície que desliza para baixo sob a
influência da gravidade. A espessura da película aumenta na
direção do escoamento à medida que mais vapor condensa.
Na prática a condensação ocorre dessa maneira.

Liberação de hfg

Resistência térmica
Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
Condensação em gotas
O condensado forma gotículas de vapor na
superfície em vez de uma película contínua.
Limpeza da superfície
Superfície exposta ao vapor
10 X maior que a condensação em película

Modalidade preferida na TC

Não dura muito tempo. É transformada para película.

É conservador fazer cálculos para condensação em película.


Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
Condensação em película

1. Película de líquido começa no topo e escoa para


baixo (g);
2. Espessura da película  aumenta na direção do
escoamento por causa da condensação contínua na
interface líquido-vapor;
3. O calor latente de vaporização ℎ𝑓𝑔 é liberado
durante a condensação e transferido através da
película para a superfície da placa à 𝑇𝑠 que deve ser
inferior a 𝑇𝑠𝑎𝑡 para que ocorra a condensação;
4. Perfis de velocidade e temperatura são
apresentados. Velocidade do condensado na parede
é igual a zero e máxima na interface líquido-vapor;
5. Temperatura do condensado 𝑇𝑠𝑎𝑡 diminui
progressivamente até 𝑇𝑠 .
Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
Condensação em película
Para esse tipo de transferência de calor que envolve escoamento devemos
saber se o escoamento é laminar ou turbulento.
O critério de avaliação é o número de Reynolds:

𝐷ℎ 𝜌𝑙 𝑉𝑙 4𝐴𝑐 𝜌𝑙 𝑉𝑙 4𝜌𝑙 𝑉𝑙 𝛿 4𝑚ሶ


𝑅𝑒 = = = =
𝜇𝑙 𝑝𝜇𝑙 𝜇𝑙 𝑝𝜇𝑙
Onde:
𝐷ℎ = 4𝐴𝑐 Τ𝑝 = 4𝛿 = 𝑑𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 ℎ𝑖𝑑𝑟á𝑢𝑙𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜, 𝑚
𝑝 = 𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜, 𝑚
𝐴𝑐 = 𝑝𝛿 = 𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑙ℎ𝑎𝑑𝑜 × 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙í𝑐𝑢𝑙𝑎, 𝑚2 ,
á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑜
𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝜌𝑙 = 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, 𝑘𝑔Τ𝑚3
𝜇𝑙 = 𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜, 𝑘𝑔Τ𝑚 ∙ 𝑠
𝑉𝑙 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜, 𝑚Τ𝑠
𝑚ሶ = 𝜌𝑙 𝑉𝑙 𝐴𝑐 = 𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚á𝑠𝑠𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑛𝑠𝑎𝑑𝑜 𝑛𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑚𝑎𝑛𝑒𝑡𝑜, 𝑘𝑔Τ𝑠
Transferência de calor por NOTAS DE AULAS 19/03/2018

condensação
Condensação em película
O diâmetro hidráulico, 𝐷ℎ , para algumas geometrias é mostrado abaixo:
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
1. Placas verticais
Calor latente de vaporização modificado

ℎ𝑓𝑔 = ℎ𝑓𝑔 + 0,68𝑐𝑝𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠
𝑐𝑝𝑙 na temperatura média da película.

Vapor superaquecido

ℎ𝑓𝑔 = ℎ𝑓𝑔 + 0,68𝑐𝑝𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 + 𝑐𝑝𝑣 𝑇𝑣 − 𝑇𝑠
𝑐𝑝𝑣 na temperatura média 𝑇𝑣 + 𝑇𝑠𝑎𝑡 Τ2

Com essas considerações, a taxa de transferência de calor pode ser expressa

𝑄ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑠 = ℎ𝐴𝑠 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 = 𝑚ℎ ∗


ሶ 𝑓𝑔

4𝑄ሶ 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑒𝑠 4𝐴𝑠 ℎ 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠


𝑅𝑒 = ∗ = ∗
𝑝𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔 𝑝𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Considerações importante:

A temperatura da película varia de 𝑇𝑠𝑎𝑡 (interface líquido-vapor) para 𝑇𝑠 na


superfície da parede.

As propriedades do líquido devem ser obtidas na temperatura da película


𝑇𝑓 = 𝑇𝑠𝑎𝑡 + 𝑇𝑠 Τ2, que é aproximadamente a temperatura média do líquido.

O ℎ𝑓𝑔 deve ser avaliado na 𝑇𝑠𝑎𝑡 .


Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Regimes de escoamento
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais

Integrando de y = 0; u = 0
y = y; u = u (y)
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais
Como quero determinar taxa
𝑑𝑄ሶ = ℎ𝑓𝑔 𝑑𝑚ሶ
𝛿
𝑚ሶ 𝑥 = න 𝜌𝑙 𝑢 𝑦 𝑑𝐴 = න 𝜌𝑙 𝑢 𝑦 𝑏𝑑𝑦
𝐴 𝑦=0

(a)

𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 𝑑𝑚ሶ 𝑘𝑙 𝑏 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠


𝑑𝑄ሶ = ℎ𝑓𝑔 𝑑𝑚ሶ = 𝑘𝑓 𝑏𝑑𝑥 → = (b)
𝛿 𝑑𝑥 ℎ𝑓𝑔 𝛿
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais
(a)

𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 𝑑𝑚ሶ 𝑘𝑙 𝑏 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠


𝑑𝑄ሶ = ℎ𝑓𝑔 𝑑𝑚ሶ = 𝑘𝑓 𝑏𝑑𝑥 → = (b)
𝛿 𝑑𝑥 ℎ𝑓𝑔 𝛿

Igualando as equações (a) e (b) e integrando, temos:


Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais

Integrando essa equação

1Τ4
1 𝐿 4 𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙3
ℎ = ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = න ℎ𝑥 𝑑𝑥 = ℎ𝑥=𝐿 = 0,943 𝑊 Τ𝑚2 ∙ 𝐾 , 0 < 𝑅𝑒 < 30
𝐿 0 3 𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐿
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais
∗ 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙3
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,943 𝑊 Τ𝑚2 ∙ 𝐾 , 0 < 𝑅𝑒 < 30
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐿
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais
Quando 𝜌𝑣 ≪ 𝜌𝑙 , e portanto 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ≈ 𝜌𝑙 , e fazendo as substituições adequadas,
Temos:

3
4𝑔 𝑘𝑙
𝑅𝑒 ≅ 2
3𝑣𝑙 3 ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 Τ4

Então o coeficiente de transferência de calor ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 em Re, torna-se

1 Τ3
𝑔 0 < 𝑅𝑒 < 30
ℎ𝑒𝑥𝑡 ≅ 1.47𝑘𝑙 𝑅𝑒 −1Τ3 ,
𝑣𝑙2 𝜌𝑣 ≪ 𝜌𝑙
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais

Escoamento ondulado em placas verticais

Para número de Reynolds superiores a 30.

1Τ3
𝑅𝑒𝑘𝑙 𝑔 30 < 𝑅𝑒 < 1800
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡,𝑜𝑛𝑑𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = ,
1,08𝑅𝑒1,22 − 5,2 𝑣𝑙2 𝜌𝑣 ≪ 𝜌𝑙
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

1. Placas verticais

Escoamento turbulento em placas verticais

1Τ3
𝑅𝑒𝑘𝑙 𝑔 𝑅𝑒 > 1800
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡,𝑜𝑛𝑑𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = ,
8750 + 58𝑃𝑟 −0,5 𝑅𝑒 0,75 − 253 𝑣𝑙2 𝜌𝑣 ≪ 𝜌𝑙

1Τ3 4Τ3
0,0690𝐿𝑘𝑙 𝑃𝑟 0,5 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 𝑔
𝑅𝑒𝑣𝑒𝑟𝑡,𝑡𝑢𝑟𝑏𝑢𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = ∗ − 151𝑃𝑟 0,5 +253
𝜇𝑙 ℎ𝑓𝑔 𝑣𝑙2
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película
1. Placas verticais
Coeficientes de transferência de calor adimensionalizados para o escoamento
de condensado livre de ondas laminar, ondulado laminar e turbulento em
placas verticais, pode ser visualizado abaixo:
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película
2. Placas inclinadas
A equação abaixo foi desenvolvida para placas verticais, mas pode ser usada
para placas inclinadas com ângulo  em relação a vertical.
∗ 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙3
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,943 𝑊 Τ𝑚2 ∙ 𝐾 , 0 < 𝑅𝑒 < 30
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐿

Essa aproximação fornece resultados positivos, em especial para 60 º.

Para regime laminar os coeficientes de transferência de calor em condensação


para placas verticais e inclinadas estão ligados um ao outro por

ℎ𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 = ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜃 1Τ4


Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película
2. Placas inclinadas

∗ 3 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,943
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐿

1Τ4
ℎ𝑖𝑛𝑐𝑙𝑖𝑛𝑎𝑑𝑎 = ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 𝑐𝑜𝑠𝜃
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

3. Tubos verticais

A equação utilizada para placas verticais pode ser utilizada para o cálculo
do coeficiente médio de transferência de calor para condensação em uma
película laminar na superfície externa de tubos verticais, desde que o
diâmetro do tubo seja grande em relação a espessura da película.

∗ 3 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,943
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐿
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

4. Tubos horizontais e esferas

A análise de Nusselt da condensação em películas em placas verticais também


pode ser estendida para tubos horizontais e esferas. O coeficiente médio para
de transferência de calor por condensação em película na superfície externa
de tubo horizontal é dado por

∗ 3 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,729 𝑊 Τ𝑚 2 𝐾
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐷

D – diâmetro do tubo horizontal.


Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

4. Tubos horizontais e esferas

Para o cálculo para esferas basta trocar o coeficiente 0,729 para 0,815.

∗ 3 1Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙
ℎ𝑣𝑒𝑟𝑡 = 0,815 𝑊 Τ𝑚 2 𝐾
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝐷

D – diâmetro da esfera.
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

5. Bancos de tubos horizontais


Tubos empilhados, conforme Figura ao lado, são comumente
utilizados em projetos de condensadores. Como a espessura média da
película de líquido nos tubos inferiores é bem maior, quando
comparado aos tubos superiores. Por o h nos tubos inferiores é bem
menor.
Em função disso, para a determinação do coeficiente médio de
transferência de calor para todos os tubos da fileira vertical é dado por

∗ 1 Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 ℎ𝑓𝑔 𝑘𝑙3 1
ℎ𝑁 𝑡𝑢𝑏𝑜𝑠 ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧 = 0,729 = ℎℎ𝑜𝑟𝑖𝑧,1 𝑡𝑢𝑏𝑜
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑣 𝑁𝐷 𝑁 1Τ4
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Exemplo 10-4
Vapor saturado à pressão atmosférica sobre uma placa vertical de 2 m
de altura e 3 m de largura que é mantida a 80 ºC pela circulação de
água de resfriamento do outro lado. Determine (a) a taxa de
transferência de calor em condensação na placa e (b) a taxa com que o
condensado deixa a placa na parte inferior.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Exemplo 10-5
Qual seria a resposta do problema anterior se a placa fosse inclinada
em 30º em relação à vertical, como mostrado na Figura abaixo.

Resp:
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Exemplo 10-6
O condensador de uma termoelétrica a vapor opera a uma pressão de
7,38 kPa. O vapor condensa nessa pressão sobre a superfície externa
de tubos horizontais através dos quais circula água de resfriamento. O
diâmetro externo dos tubos tem 3 cm, e a superfície externa é mantida
a 30 ºC (Figura abaixo). Determine (a) a taxa de transferência de calor
para a água de resfriamento que circula nos tubos e (b) a taxa de
condensação de vapor por unidade de comprimento de tubo.
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Exemplo 10-7
Vapor saturado à pressão atmosférica sobre uma placa vertical de 2 m
de altura e 3 m de largura que é mantida a 80 ºC pela circulação de
água de resfriamento do outro lado. Determine (a) a taxa de
transferência de calor em condensação na placa e (b) a taxa com que o
condensado deixa a placa na parte inferior.
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em película
Correlações de TC para condensação de película

6. Condensação de películas dentro de tubos horizontais


Para baixas velocidades de vapor, Chato (1962) recomenda a seguinte
relação

1 Τ4
𝑔𝜌𝑙 𝜌𝑙 − 𝜌𝑣 𝑘𝑙3 3
ℎ𝑖𝑛𝑡 = 0,555 ℎ + 𝑐 𝑇 − 𝑇𝑠
𝜇𝑙 𝑇𝑠𝑎𝑡 − 𝑇𝑠 𝐷 𝑓𝑔 8 𝑝𝑙 𝑠𝑎𝑡

Para

𝜌𝑣 𝑉𝑣 𝐷
𝑅𝑒 = < 35000
𝜇𝑣 𝑒𝑛𝑡
Transferência de calor por condensação
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Condensação em gotas
Caracteriza-se por:
1. Inúmeras gotículas de diâmetros
variados;
2. Altos coeficientes de
transferência de calor;
3. 10 vezes maior do que
condensação em película;
4. O desafio não é alcançar a
condensação por gotas e sim
mantê-la;
5. Promotores químicos no vapor
ou na superfície (tratamento) ou (De Hampson e Özisik.)

revestindo-a.

51104 + 2044𝑇𝑠𝑎𝑡 , 22℃ < 𝑇𝑠𝑎𝑡 , 100℃


ℎ𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠 = ቊ 𝑊 Τ𝑚2 𝐾
255310 𝑇𝑠𝑎𝑡 > 100 ℃
NOTAS DE AULAS 19/03/2018

Lista de Exercícios

Anda mungkin juga menyukai