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HISTÓRIA DAS RELIGIÕES

“A religião é estudada pela história, pela


psicologia, pela fenomenologia, pela
psicanálise e pela sociologia. Todas
essas ciências estudam metodicamente
a consciência religiosa concreta e suas
múltiplas objetivações na história.”
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião.
São Paulo : Paulus, 1991, p.5
RELIGIÃO
“Uma manifestação tipicamente humana é a religião. Esta não se acha
presente nos outros seres vivos, mas unicamente no homem. Trata-se de
uma manifestação que, por abarcar a humanidade inteira, tanto no espaço
quanto no tempo (e não este ou aquele grupo de uma época histórica
particular), assume proporções notáveis. Os antropólogos nos informam
que o homem desenvolveu uma atividade religiosa desde seu
aparecimento no cenário da história e que todas as tribos e as populações,
qualquer que seja o nível cultural, cultivaram alguma forma de religião. De
qualquer modo, é sabido que todas as culturas são profundamente
marcadas pela religião, e que as melhores produções artísticas e literárias
– não apenas das civilizações antigas, mas também modernas – inspiram-
se em motivos religiosos.”
MONDIN, Battista. Introdução à filosofia. São Paulo : Paulus, 1980.
HISTÓRIA DAS RELIGIÕES
A História das Religiões é uma ciência humana para o estudo
das religiões, ou melhor, uma disciplina acadêmica dedicada a
examinar criticamente um conjunto de práticas e crenças,
ritos e mitos a partir de determinada perspectiva
epistemológica e metodológica plausível. Essa disciplina fez
sua aparição em universidades oficiais na segunda metade do
século XIX, no desenvolvimento das ideias seculares
principalmente no debate entre a separação da Igreja e o
Estado e no desenvolvimento consequente das ciências
sociais sob um ponto de vista liberal.
A história das religiões aborda o fenômeno religioso a partir
de uma postura não-denominacional, em uma perspectiva
histórica e antropológica, mas também, no tempo e no espaço.
É neste contexto, estreitamente ligado a outras disciplinas das
ciências sociais, a começar com a etnologia, história e
filologia. Disciplinas como irmãs, a história das religiões é
uma ciência de observação baseada na análise dos dados,
bem como a comparação como método importante.
HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA
O exercício da história das religiões tem sido sempre comparativo. Em
tempos antigos, já desde Heródoto, a civilização grega observava
costumes e tradições dos outros povos (os egípcios, persas, judeus).
• Plutarco
• Descoberta do Novo Mundo (América)
• Século XIX. Torna-se uma disciplina científica
• Distinção das disciplinas teológicas
• Abordagem psicológica, fenomenológica, mitologia comparativa,
antropologia social
RELIGIÃO: UMA TENTATIVA DE ENTENDIMENTO DO
CONCEITO

É um conjunto de sistemas culturais e de crenças,


além de visões de mundo, que estabelece os
símbolos que relacionam a humanidade com
a espiritualidade/piedade e seus próprios valores
morais.
O desenvolvimento da religião assumiu diferentes formas em
diferentes culturas. Algumas religiões colocam a tônica na
crença, enquanto outras enfatizam a prática.
Algumas religiões focam na experiência religiosa subjetiva do
indivíduo, enquanto outras consideram as atividades da
comunidade religiosa como mais importantes. Algumas
religiões afirmam serem universais, acreditando que suas leis
e cosmologia são válidas ou obrigatórias para todas as
pessoas, enquanto outras se destinam a serem praticadas
apenas por um grupo bem definido ou localizado. Em muitos
lugares, a religião tem sido associada com instituições
públicas, como educação, hospitais, família, governo e
hierarquias políticas.
DIVISÕES AMPLAS DAS RELIGIÕES
• MUNDIAIS
• INDÍGENAS
• MOVIMENTO RELIGIOSO
CONSTRUTIVISMO SOCIAL
ETIMOLOGIA
A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina
religionem (religio no nominativo), mas desconhece-
se ao certo que relações estabelece religionem com
outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino
anterior ao surgimento do cristianismo, religionem
referia-se a um estilo de comportamento marcado
pela rigidez e pela precisão.
O ESTUDO DA RELIGIÃO
1. Xenofonte
2. Heródoto
3. Protágoras
4. Crítias
5. Júlio César e Tácito
6. Eusébio de Cesaréia e Agostinho
7. Idade Média: muçulmanos e Marco Polo
8. Renascimento: Nicolau de Cusa; Marsílio Ficino; Giovanni Pico della Mirandola
9. Expansão Europeia: Roberto de Nobili e Matteo Ricci (Ìndia e China)
10. Joseph François Lafitau (1724) – “Moeurs des sauvages amériquains comparées aux moeurs
des premiers temps” (Maneiras dos selvagens americanos em comparação com os costumes
dos primeiros tempos)
ABORDAGENS DISCIPLINARES (LIMITES E
POSSIBILIDADES)

• HISTÓRIA DAS RELIGIÕES


• SOCIOLOGIA DA RELIGIÃO
• ANTROPOLOGIA
• FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO
• FILOSOFIA DA RELIGIÃO
• O Hinduísmo é uma religião maioritariamente indiana, embora tenha também muitos
aderentes no Nepal, Bangladesh e Sri Lanka.
• Contrariamente às outras religiões mundiais (Budismo, Cristianismo e Islamismo) o
Hinduísmo não tem um fundador, nem um credo determinado ou uma organização.
• Representa-se a si mesmo como « a religião eterna » e é caracterizado pela sua
enorme diversidade e pela capacidade excepcional que tem demonstrado ao longo
da História, para incluir expressões e pensamentos religiosos novos.
• O Hinduísmo não reconhece uma fé cega ou providência divina. A responsabilidade
pela vida presente de um hindu – e pela sua próxima encarnação
– será sempre somente sua. O homem colhe consoante semeia. As consequencias
dos atos ou frutos de uma vida decorrem automáticamente dos próprios atos.
Poderia afirmar-se que a transmigração está sujeita à lei de causa efeito.
• Um hindu acredita que, depois da morte de um indivíduo, a sua alma renasce numa
outra criatura viva. Poderá nascer numa casta superior ou inferior, ou pode
escolher um animal como morada.
O BUDISMO

Na vida quotidiana, o Budismo rege-se por cinco


regras de conduta :
- Não causar dano a qualquer criatura viva.
- Não se apoderar daquilo que não é dado (não
roubar).
- Não ter um comportamento irresponsável no que se
refere aos prazeres sensuais.
- Não mentir.
- Não fazer ingestáo de álcool ou drogas.
O ISLAMISMO

Islamismo, Islão ou (em árabe: ‫ ;إسالم‬transl.: Islām), é


uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo
Alcorão, um texto considerado pelos seus seguidores
como a palavra literal de Deus (Alá, em árabe: ‫;هللا‬
transl.: Allāh), e pelos ensinamentos e exemplos
normativos (a chamada suna, parte do hadith) de
Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta
de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de
muçulmano.
• Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o
propósito da existência é adorá-Lo. Eles também acreditam que
o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que
foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo
por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram
profetas. Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e
revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou
corrompidas ao longo do tempo, mas consideram o Alcorão (ou
Corão) como uma versão inalterada da revelação final de Deus.
Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do
islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e
a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os
aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre
temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e
ao meio ambiente.

A maioria dos muçulmanos pertence a uma das duas principais
denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20%
sendo xiitas. Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia,
o maior país muçulmano do mundo. 25% vivem no Sul da Ásia,
20% no Oriente Médio, 2% na Ásia Central, 4% nos restantes
países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana.
Comunidades islâmicas significativas também são encontradas
na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades
convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as
partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de
1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-
23% da população mundial, o islão é a segunda maior religião e
uma das que mais crescem no mundo. Contudo, estes dados
devem ser aceites com alguma reserva, dado que, por motivos
óbvios, não existem estatísticas fiáveis sobre o número de
muçulmanos que abandonam a religião.
CRENÇAS

• O islão ensina seis crenças principais:


• a crença em um único Deus;
• a crença nos anjos, seres criados por Deus;
• a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos e o
Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado, constituindo a
colectânea dos ensinamentos revelados por Deus ao profeta Maomé;
• a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o último;
• a crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão
avaliadas;
• a crença na predestinação: Deus tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o que
acontece a cada pessoa.
DEUS
A pedra basilar da fé islâmica é a crença estrita no
monoteísmo. Deus é considerado único e sem igual. Cada
capítulo do Alcorão (com a exceção de um) começa com a
frase "Em nome de Deus, o clemente, o misericordioso". Uma
das passagens do Alcorão frequentemente usadas para
ilustrar os atributos de Deus é a que se encontra no capítulo
(sura) 59: "Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que
conhece o invisível e o visível. Ele é o Clemente, o
Misericordioso! Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele
é o Soberano, o Santo, a Paz, o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o
Forte, o Grande! Que Deus seja louvado acima dos que os
homens lhe associam! Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o
Formador! Para ele os epítetos mais belos" (59, 22-24).[
OS CINCO PILARES DO ISLÂ
Os cinco pilares do islão são cinco deveres básicos de cada
muçulmano:
• a recitação e aceitação da crença (Chahada ou Shahada);
• orar cinco vezes ao longo do dia (Salá,Salat ou Salah);
• pagar esmola (Zakat ou Zakah);
• observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam);
• fazer a peregrinação a Meca (Hajj) se tiver condições físicas
e financeiras.
LEI ISLÂMICA (CHARIAH)

A lei islâmica chama-se Xariá. O Alcorão é a mais importante fonte da


jurisprudência islâmica, sendo a segunda a Suna ou exemplos do profeta. A
Suna é conhecida graças aos ahadith, que são narrações acerca da vida do
profeta ou o que ele aprovava, que chegaram até nossos dias através de uma
cadeia de transmissão oral a partir dos Companheiros de Maomé. A terceira
fonte de jurisprudência é o ijtihad ("raciocínio individual"), à qual se recorre
quando não há resposta clara no Alcorão ou na Suna sobre um dado tema.
Neste caso, o jurista pode raciocinar por analogia (qiyas) para encontrar a
solução.
A quarta e última fonte de jurisprudência é o consenso da comunidade (ijma).
Algumas práticas também chamadas de "xaria" têm também algumas raízes nos
costumes locais (Al-urf).
A jurisprudência islâmica chama-se fiqh e está dividida em duas partes: o
estudo das fontes e metodologia (usul al-fiqh, raízes da lei) e as regras práticas
(furu' al-fiqh, ramos da lei).
O ALCORÃO
Os ensinamentos de Alá (Allah, a palavra árabe para
Deus) estão contidos no Alcorão (Qur'an, "recitação").
Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu esses
ensinamentos de Deus por intermédio do anjo Gabriel
(Jibrīl), através de revelações que ocorreram entre
610 e 632 d.C. Maomé recitou essas revelações aos
seus companheiros, muitos dos quais se diz terem
memorizado e escrito no material que tinham à
disposição (omoplatas de camelo, folhas de palmeira,
pedras…).

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