TPQBq
ESCOLA DE QUÍMICA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
20/03/2018
Caracterização de Fluido de Petróleo
• Conseqüências:
Não é possível a total identificação dos componentes, o
que permitiria a descrição completa do comportamento
de fases e das propriedades volumétricas do fluido
O cálculo do equilíbrio de fases para um sistema com
tantos componentes levaria muito tempo e inviabilizaria
na prática as simulações dos reservatórios
20/03/2018
Constituição do Óleo
20/03/2018
Temperatura Normal de Ebulição
Kw
1,8.Tb 1 3
S
20/03/2018
Fator de Watson (Kw)
NC Tb (K) S PM Kw
C6 337 0,690 84 12,27
C7 366 0,727 96 11,97
C8 390 0,749 107 11,87
C9 416 0,768 121 11,82
C10 439 0,782 134 11,82
C11 461 0,793 147 11,85
20/03/2018
Fator de Watson da Mistura
N
wi K wi
K w i 1N
wi
i 1
• Correlação de Riazi-Daubert:
0,84573
K w 4,5579 PM 0,15178
S
• OBS: Essa correlação é particularmente útil quando não se conhece a
temperatura de ebulição, como por exemplo para as frações pesadas.
Porém, a precisão cai para PM>300
20/03/2018
Densidade X No. Carbonos
N N
wi wi
i 1
PM i 1
N
wi
PM N
wi
i 1 i
i 1 i
20/03/2018
Correlações de Lee-Kesler
Tc 189 ,8 450 ,6.S 0 ,4244 0 ,1174 .S Tb 0 ,1441 1,0069 .S .10 5 Tb
ln Pc 3,3864 0 ,0566 S 0 ,43639 4 ,1216 S 0 ,21343 S 2 .103.Tb
0,47579 1,182 S 0,15302 S .10 2 6
.Tb2 2 ,4505 9 ,9099 S 2 .1010.Tb3
Z c RTc
Tbr Tb Tc Pbr Pb Pc Vc Z c 0 ,2901 0 ,0879
Pc
Tbr 0 ,8
ln Pbr 5 ,92714 6 ,09648 Tbr 1,28862.ln Tbr 0 ,16934.Tbr6
15,2518 15,6875 T br 13,4721.ln Tbr 0 ,43577.
T 6
br
Tbr 0 ,8
7 ,904 0 ,1352 K w 0 ,007465 K w2 8 ,359Tbr 1,408 0 ,01063 K w Tbr
20/03/2018
Correlação de Edmister
Fator acêntrico
3
log Pc Pa Tc Tb 1 1
7
20/03/2018
Correlações de Riazi-Daubert
a . 1 . 2
b c
aexp
b. 1 c. 2 d . 1 . 2 . 1 . 2
e f
20/03/2018
Correlações de Riazi-Daubert
Constantes da correlação, para 70<PM<300 e 300<Tb<610K
1 2 a b c d e f
Tc Tb S 9,5233 -9,314x10-4 -0,54444 6,4791x10-4 0,81067 0,53691
Tc PM S 3,08x102 -1,3478x10-4 -0,61641 0 0,2998 1,0555
Pc Tb S 3,1958x104 -8,505x10-3 -4,8014 5,749x10-3 -0,4844 4,0846
Pc PM S 3,1166x102 -1,8078x10-3 -0,3084 0 -0,8063 1,6015
Vc/PM Tb S 6,049x10-5 -2,6422x10-3 -0,26404 1,971x10-3 0,7506 -1,2028
Vc/PM PM S 7,5288x10-4 -2,657x10-3 0,5287 2,6012x10-3 0,20378 -1,3036
PM Tb S 1,0321x103 9,7754x10-4 -9,53384 1,999x10-3 0,97476 6,51274
Tb PM S 3,7659 3,7741x10-3 2,984036 -4,2529x10-3 0,40167 -1,58262
20/03/2018
Correlações de Twu
20/03/2018
Correlações de Twu
1
0 ,533272 0 ,343831.103 Tb 2 ,526167.107 Tb2 1,65848.1010 Tb3
Tcp Tb
0 ,0460774 Tb 10013
Pcp 0 ,318317 0 ,099334 0 ,5
2 ,89698 3,00546 8 ,65163
2
4 2
Vcp 0 ,82055 0 ,715468 2 ,21266 3 13411,1 14
8
1 Tb Tcp
5 ,1264 2 ,71579ln PM p 0 ,28659 ln PM p 2 39,8544 ln PM p
Tb exp
0 ,122488 ln PM p 2
13,7512ln PM p 19,6197ln PM p 2
PM p Tb 5 ,8 0 ,0052.Tb
20/03/2018
Correlações de Twu
Para as frações de petróleo têm-
se as seguintes correlações:
TEMPERATURA CRÍTICA
fT ST 0 ,270159 Tb0 ,5 0 ,0398285 0 ,706691 Tb0 ,5 ST
ST exp 5 S p S 1
20/03/2018
Correlações de Twu
Para as frações de petróleo têm-se as seguintes correlações:
VOLUME CRÍTICO
SV exp 4 2
Sp S 2
1
20/03/2018
Correlações de Twu
Para as frações de petróleo têm-
se as seguintes correlações:
PRESSÃO CRÍTICA
Pc Pcp . Tc Tcp Vc Vcp 1 2 f P 1 2 f P 2
2 ,53262 34,4321 Tb0 ,5 0 ,00230193Tb
f P S P
11,4277 187,934 Tb 0 ,00414963Tb S P
0 ,5
20/03/2018
S P exp 0,5 S p S 1
Correlações de Twu
Para as frações de petróleo têm-se as seguintes correlações:
PESO MOLECULAR
ln PM ln PM p 1 2 f PM 1 2 f PM 2
f PM SPM 0 ,0175691 0 ,143979 Tb0 ,5 SPM
0 ,012342 0 ,244541 Tb0 ,5
S PM exp5S p S 1
20/03/2018
Influência das propriedades críticas
no cálculo de PB usando SRK
20/03/2018
Influência das propriedades críticas
no cálculo da densidade usando SRK
20/03/2018
Observação
Essas correlações foram desenvolvidas para
caracterizar as frações de petróleo a partir do
agrupamento por “número de carbono”. Porém,
não se recomenda sua aplicação para frações
cujos pontos de ebulição estejam numa faixa
muito larga (C7+). Essas frações mais pesadas
(“heavy ends”) são caracterizadas usando-se
outras metodologias.
20/03/2018
Caracterização de Frações Pesadas
Descrição Discreta X Descrição Contínua
20/03/2018
Distribuição de grupos por número de
carbonos no óleo do Mar do Norte
20/03/2018
Caracterização de Frações Pesadas
Abordagem típica:
DESCRIÇÃO SEMI-CONTÍNUA
20/03/2018
Caracterização de Frações Pesadas
Descrição em função do número de carbonos
• Correlação de KATZ
xCn 1,38205 .xC7 .exp 0 ,25903 .n
onde xCn é fração molar do grupo Cn
20/03/2018
Solução do Exemplo
20/03/2018
Solução do Exemplo
Grupo PM S xi xiPMi xiPMi/Si
C7 94 0,730 0,2020 18,9880 26,01
C8 117 0,754 0,2141 25,0497 33,22
C9 126 0,769 0,1211 15,2586 19,84
C10 140 0,785 0,0923 12,9220 16,46
C11 153 0,799 0,0717 10,9701 13,73
C12 165 0,806 0,0568 9,3720 11,63
C13 180 0,820 0,0427 7,6860 9,37
C14 197 0,843 0,0305 6,0085 7,13
C15 209 0,844 0,0243 5,0787 6,02
C16 222 0,843 0,0186 4,1237 4,89
C17 237 0,851 0,0137 3,2586 3,83
C18 251 0,856 0,0104 2,6062 3,04
C19 263 0,861 0,0082 2,1467 2,49
C20 275 0,866 0,0064 1,7645 2,04
C21 291 0,871 0,0047 1,3546 1,56
C22 300 0,876 0,0039 1,1659 1,33
C23 312 0,881 0,0031 0,9532 1,08
C24 324 0,885 0,0024 0,7781 0,88
C25 337 0,888 0,0019 0,6236 0,70
C26 349 0,892 0,0015 0,5076 0,57
C27 360 0,896 0,0012 0,4200 0,47
C28 372 0,899 0,0009 0,3411 0,38
C29 382 0,902 0,0008 0,2867 0,32
TOTAL 0,933 131,7 166,99
20/03/2018
Solução do Exemplo
A fração molar do C30+ é calculada por diferença:
C 29
xC30 1 xCn 1 0 ,933 0 ,067
C7
20/03/2018
Solução do Exemplo
O volume da fração C7+ pode ser considerado igual à soma
dos volumes de todos os componentes. Logo, uma
abordagem análoga à usada para o peso molecular pode
ser usada para calcular a gravidade específica da fração
C30:
C16
PM C7 SC7 xCn PMCn SCn 202,86 165,4 S C7
C7
Logo, obtém-se:
SC7 0,815
20/03/2018
Solução do Exemplo
Logo, obtém-se:
SC30 0 ,940
20/03/2018
Observação
Quando a análise quantitativa da fração C7+ não está
disponível, as constantes A e B da correlação entre o
logaritmo da fração molar e o peso molecular podem ser
determinadas resolvendo-se o seguinte sistema de
equações resultantes do balanço de massa:
C7 C7
C7 C7
20/03/2018
Exemplo Prático de Descrição
Contínua das Frações Pesadas
Esse cromatograma
mostra que os
“grupos de carbono”
identificados nos
laboratórios são
determinados a partir
da integração dos
compostos presentes
em cada grupo. Por
exemplo, a
concentração do
grupo C10 é calculada
como a área sob a
curva compreendida
entre nC9 e nC10.
20/03/2018
Descrição Contínua das
Frações Pesadas
A função de distribuição contínua dos componentes F(I) é dada
F I dI x
por
20/03/2018
F I dI xP
I
Observação
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Função de Distribuição Contínua
20/03/2018
Função de Distribuição Log-Normal
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Função Gama
PM 1 exp PM
F PM
. EQUAÇÃO 3
1 y
onde () é a função gama, definida como 0
y e dy
é o menor peso molecular da distribuição,
e são parâmetros de forma da distribuição
20/03/2018
Função Gama
. .
2 2
20/03/2018
Distribuição típica para F(PM)
A figura abaixo ilustra uma distribuição típica da função
F(PM), com 0,5 2,5, para a fração C7+ com
PM(C7+)=200 e =92.
Valores de 1
representam misturas
cuja concentração
decresce
continuamente,
enquanto para 1 a
concentração passa
por um ponto de
máximo
20/03/2018
Distribuição típica para F(PM)
A área hachurada sob a curva de F(PM) para =1
representa a fração molar de um PSEUDOCOMPONENTE
constituído de todos os compostos com peso molecular
entre Mn-1 e Mn.
20/03/2018
Simplificando a Função Gama
Para =1, a função de distribuição F(PM) passa a ser
exp PM
F PM
pois 1 1
exp
F PM .exp PM EQUAÇÃO 4
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Simplificando a Função Gama
Substituindo-se a equação 4 na equação 1 e integrando-se,
obtém-se:
xCn exp .exp PM n exp PM n 1
EQUAÇÃO 5
EQUAÇÃO 6
20/03/2018
Simplificando a Função Gama
A equação 5 pode ser escrita na forma logarítmica e
assumindo-se Mn - Mn-1 = 100 - 86 = 14, obtém-se
14 PM n
ln xCn ln exp 1
EQUAÇÃO 7
onde
14 1
A ln exp 1 B
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