Anda di halaman 1dari 28

USINAGEM POR ELETROEROSÃO

USINAGEM POR ELETROEROSÃO

 A eletroerosão baseia -se na destruição de


partículas metálicas por meio de descargas
elétricas, este é um processo complexo e em
grande parte não visível.
 Data de meados do século XVIII a descrição de um

processo para obtenção de pó metálico mediante


descargas elétricas,
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
A máquina:
CABEÇOTE PAINEL DE COMANDO E
GERADOR DE POTÊNCIA

MANDRIL

TANQUE DE USINAGEM
ELETRODO

FIXADORES OU
MORÇA
RESERVATÓRIO DE DIELÉ-
MESA TRICO E SISTEMA DE FIL-
TRAGEM
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

MANDRIL PARA FIXAR


O ELETRODO

PRISMA MAGNÉTICO
UTILIZADO PARA FIXAÇÃO

ELETRODO É A FERRA
MENTA QUE PRODUZ A
EROSÃO

CANAIS DO LÍQUIDO
DIELÉTRICO

PEÇA QUE ESTÁ SENDO


USINADA
COMO OCORRE O PROCESSO?

Peça e eletrodo são merguladas num recipiente que con-


tem um fluido isolante ( DIELÉTRICO ), tanto a peça quanto
o eletrodo são ligados a uma fonte de corrente contínua.Por
meio de cabos, geralmente o eletrodo tem polaridade positi -
va e a peça a ser usinada tem polaridade negativa, um dos
cabos está conectado a um interruptor que aciona o forneci-
mento de energia para o sistema.
Ao ser ligado o interruptor, forma -se uma tensão elétri -
ca entre o eletrodo e a peça. De início não há passagem de
corrente já que o dielétrico atua como um isolante.
A DESCARGA ELÉTRICA
Quando o espaço entre a peça e o eletrodo é diminuído até
uma distância determinada, o dielétrico passa a atuar como
condutor, formando uma “ ponte” de ions entre o eletrodo e
a peça.
Produz-se então uma centelha que superaquece a superfície
do material dentro do campo de descarga, fundindo - a. Esti -
ma - se que, dependendo da intensidade da corrente aplicada,
a temperatura na região da centelha possa variar entre 2500
e 50.000ºC
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

O processo de erosão ocorre simultaneamente entre pe-

ça e eletrodo. Com ajustes convenientes da máquina, é pos-

sível controlar a erosão, de modo que se obtenha até 99,5%

de erosão na peça e 0,5% no eletrodo. A distância entre a

peça e o eletrodo, na qual é produzida a centelha, é denomi

nada GAP , e depende da intensidade da corrente. O GAP é

o comprimento da centelha.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Tamanho do GAP pode determinar a rugosidade da su-

perfície da peça. Com um GAP alto, o tempo de usinagem é

menor, mas a rugosidade é maior. Já com um GAP mais

baixo implica maior tempo de usinagem e menor rugosida -

de na superfície.

As partículas fundidas, desintegradas na forma de minus

culas esferas, são removidas da região por um sistema de

limpeza e no seu lugar fica uma pequena cratera.


USINAGEM POR ELETROEROSÃO

O dielétrico além de atuar como isolante, participa desta

limpeza e ainda refrigera a superfície usinada.

O fornecimento de energia é interrompido pelo afastamen-

to do eletrodo. O ciclo recomeça com a reaproximação do

eletrodo até a distância GAP, provocando uma nova descarga.

Descargas sucessivas, ao longo de toda a superfície do ele-

trodo fazem a usinagem da peça.


USINAGEM POR ELETROEROSÃO

A frequência das descargas pode alcançar até 200mil ci - clos por


segundo. Na peça fica reproduzida uma matriz que é uma cópia fiél
do eletrodo, porém invertida.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Eletroerosão por penetração:
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Eletroerosão por penetração:
ELETROEROSÃO A FIO
 Os princípios básicos da eletroerosão a fio são
semelhantes aos da eletroerosão por penetração. A
diferença é que nesse caso, um fio de latão ionizado
, isto é , elétricamente carrega do, atravessa uma
peça submersa em agua desionizada, em
movimentos constantes, provocando descargas
elétricas entre o fio e a peça, as quais cortam o
material.
 O corte a fio é programado por computador e permite
o corte de perfis complexos com exatidão
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Atualmente, a eletroerosão a fio é bastante usada na in-

dustria para confecção de placas de guia, porta punções e

matrizes ( ferramentas de corte dobra e repuxo )


USINAGEM POR
ELETROEROSÃO
USINAGEM POR
ELETROEROSÃO

A escolha do eletrodo:

Para usinagem dos materiais metálicos o material mais


indicado são o cobre eletrolítico o cobre tungstênio e o co -
bre sinterizado;

Para usinagem dos materiais não metálicos o material


mais indicado é o gráfite.
Para cálculo do eletrodo devemos levar em conta a seguin-
te equação:
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

mf = mn - ( 2GAP + 2r +cs )
Onde :
mn = medida nominal do eletrodo a mesma da cavidade a
ser produzida;
GAP = o comprimento da centelha;
r = rugosidade desejada na superficie da peça;
cs = coeficiente de segurança;

*cs gira em torno de 10% da tolerância dimensional da peça


Dependendo do trabalho a ser realizado, dois tipos de ele-
trodo podem ser necessários, um de desbaste e outro de
acabamento.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Limpeza:

Durante o processo de eletroerosão a limpeza é muito im-


portante, pois particulas erudidas tendem a se acumular em
pontos da superficie do eletrodo e da peça.

Para obter maior rendimento, melhor acabamento e me -


nor desgaste do eletrodo, um sistema eficiente de limpeza de-
ve remover essas particulas da zona de trabalho.

Este sistema de limpeza varia, conforme o modelo da má -


quina.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Limpeza por injeção:
A injeção do líquido dielétrico é feita com pressão abaixo
da peça ou por dentro do eletrodo, neste tipo de limpeza o
eletrodo tem de ser furado ou a peça deve estar sobre um
depósito “caneca “.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Limpeza por aspiração ou sucção:


O dielétrico é aspirado por baixo da peça, através de um
recipiente ou do eletrodo.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Limpeza por jato lateral:


A injeção do líquido dielétrico é feita por bicos que garan-
tam alcance de toda a superficie de trabalho.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Limpeza por agitação:

É obtido por meio de pulsação do eletrodo.

Limpeza por fluxo transversal:


Usado quando o eletrodo for rígido e a situação permitir
a realização de vários furos para limpeza.

Limpeza combinada:
Combina o processo de aspiração e o de injeção.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Intensidade da corrente:
Para cada tipo de trabalho, de acordo com: área de
erosão, material do eletrodo e material da peça. Quanto ma-
ior a amperagem, maior o volume de material erodido.
COEFICIENTES PARA CÁLCULO DE AMPERAGEM
ELETRODO MATERIAL A SER USINADO COEFICIENTE PARA AMPERAGEM
Cobre Eletrolítico Aço 0,07 A /mm2
Grafite Aço 0,01 A / mm2
Cobre e Tungstênio Aço 0,14 A / mm2
Cobre Cobre 0,07 A /mm2
Cobre e Tungstênio Pastilha de metal duro 0,05 A / mm2

Com base na tabela acima é possível calcular a amperagem


( I ) que deve ser utilizada para erodir a nossa peça
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

I = área a ser erodida x coeficiente para amperagem


Calculando o valor de I e atribuindo a rugosidade deseja -
jada a nossa peça tomamos como base uma outra tabela pa-
ra saber dos outros parâmetros da usinagem.
EX.: se fossemos erodir um quadrado de aço, medida do
lado igual a 10,7mm com um eletrodo de cobre elétrolitico
e desejassemos uma rugosidade de 0,013mm.

Teriamos que I = 10,7 X 10,7 X 0,07 = 8A


USINAGEM POR ELETROEROSÃO

TABELA PRÁTICA UTILIZANDO ELETRODO DE COBRE E PEÇAS DE AÇO


TEMPO TEMPO CAPACIDADE DESGASTE DO ÁREA MÍNIMA DIFERENÇA ENTRE
INTENSIDADE
DE DE GAP DE EROSÃO ELETRODO ( % DE EROSÃO RUGOSIDADE MEDIDA FINAL E MEDIDA
DA CORRENTE
IMPULSO PAUSA ( mm3 / min ) ) (mm2 ) DO ELETRODO ( mm )
1 1 17 1 40 5 7 0,048
2 2 20 2 30 5 8 0,056
3 2 25 2 20 5 10 0,070
8A 4 2 30 3 15 5 13 0,086
5 3 35 5 10 5 18 0,106
6 3 40 6 7 5 20 0,120
7 3 45 5 5 5 22 0,134
8 3 50 5 4 5 28 0,156
9 3 55 4 4 5 30 0,170
USINAGEM POR ELETROEROSÃO
Fluidos dielétricos:
O fluido dielétrico é muito importante para o desempenho
do processo de eletroerosão, pois atua diretamente em vá -
rios aspectos da usinagem. Seu principal papel é controlar a
potência de abertura da descarga elétrica, alem de refrige -
rar todo o sistema e de limpar a zona que está sendo erodida

As principais propriedades dos fluidos dielétricos são:


Ponto de ebulição: Quanto maior o ponto de ebulição,
este se mantem mais estável em temperaturas elevadas sem
perder suas propriedades originais.
USINAGEM POR ELETROEROSÃO

Ponto de fulgor: É uma medida de volatilidade do flu-


ido e é a máxima temperatura que este irá suportar antes de
uma combustão;
Odor: Um “ odor “ pode indicar a evaporação exces -
siva do fluido;
Estabilidade a oxidaçaõ: Quanto maior a estabilidade
a oxidação maior será a vida util do fluido;
Custo: Custo é um fator importante em qualquer produ
to utilizado em uma empresa;
Perigo a saúde: Graças a legislação existente, deve ser
utilizado sempre o fluido que apresentar - se menos nocivo.
USINAGEM POR
ELETROEROSÃO
CONCLUSÃO

Observou-se que o processo de eletroerosão é um


processo de precisão, muito utilizado atualmente na
fabricação de matrizes, utilizada também para cortes em
materiais muito duros e resistentes.
Caracteriza-se pela complexidade dos perfis e das
tolerâncias que produz, frente a outros processos de
usinagem bem mais dispendiosos e de menor precisão.
Algumas peças de complexidade altas só são possíveis
através deste processo.

Anda mungkin juga menyukai