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TORNEAMENTO

TORNEAMENTO
A NBR 6175:1971 classifica torneamento como o processo
mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies de
revolução com auxílio de uma ou mais ferramentas
monocortantes. Para tanto, a peça gira em torno do eixo
principal de rotação da máquina e a ferramenta se desloca
simultaneamente segundo uma trajetória coplanar com o
referido eixo.
TORNEAMENTO
Para executar o torneamento, são necessários três movimentos
relativos entre a peça e a ferramenta.
1. Movimento de corte: é o movimento principal que permite
cortar o material. O movimento é rotativo e realizado pela peça.
2. Movimento de avanço: é o movimento que desloca a
ferramenta ao longo da superfície da peça. (mm/rot)
3. Movimento de penetração: é o movimento que determina a
profundidade de corte ao empurrar a ferramenta em direção
ao interior da peça e assim regular a profundidade do passe e
a espessura do cavaco. (mm)
TORNEAMENTO
Movimentos
1) Movimento de corte (RPM)
2) Movimento de avanço (mm/rot)
3) Movimento de penetração (mm)
TORNEAMENTO
Variando os movimentos, a posição e o formato da
ferramenta, é possível realizar uma grande variedade de
operações:
Tornear cilíndrico externo
Tornear cilíndrico interno
Tornear cônico externo
Tornear cônico interno
Faceamento
Perfilamento
Sangramento
Recartilhamento
TORNEAMENTO
Além dessas operações, também é possível furar, alargar,
recartilhar, roscar com machos ou cossinetes, mediante o uso
de acessórios próprios para a máquina-ferramenta
TORNEAMENTO
A figura ilustra o perfil de algumas ferramentas usadas no
torneamento e suas respectivas aplicações.
Torno mecânico
Torno mecânico é uma máquina-ferramenta, que em
operações básicas, a peça recebe o movimento de rotação
do eixo-árvore e a ferramenta é fixa. É uma máquina é
extremamente versátil, aplicada principalmente para
usinagem cilíndrica, cônica, roscas e furações. Pela sua versa-
tilidade e disponibilidade de sistemas de fixação, esta
máquina com adaptações relativamente simples, executa
operações que normalmente são feitas por furadeiras,
fresadoras e retíficas.
Torno mecânico TROCAR IMA
Principais partes do torno
1. Corpo de máquina: barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de
mudança de velocidade.
2. Sistema de transmissão de movimento do eixo: motor, polia,
engrenagens, redutores.
3. Sistema de deslocamento da ferramenta e de movimentação da
peça em diferentes velocidades: engrenagens, caixa de câmbio,
inversores de marcha, fusos, vara etc.
4. Sistema de fixação da ferramenta: torre, carro porta-ferramenta,
carro transversal, carro principal ou longitudinal.
5. Sistema de fixação da peça: placas e cabeçote móvel.
6. Comandos dos movimentos e das velocidades: manivelas e
alavancas.
7. Sistema de frenagem.
Principais partes do torno
Cabeçote fixo – é o conjunto formado por carcaça,
engrenagens e eixo principal. O eixo principal, também
chamado de eixo-árvore é o eixo no qual é montado o
dispositivo de fixação da peça.
Principais partes do torno
Caixa Norton – conhecida como caixa de engrenagem, é
responsável por transmitir o movimento do recâmbio para a
vara ou fuso. A caixa de engrenagens em conjunto com o
recâmbio é responsável pelo sincronismo entre a rotação da
placa e o avanço da ferramenta.
Recâmbio – é um conjunto de engrenagem responsável pela
transmissão do movimento de rotação do cabeçote fixo para
a caixa Norton. Uma parte das modificações de avanço da
ferramenta é determinada por este sistema. O recâmbio é
protegido por uma tampa para evitar acidentes. Veja!
Principais partes do torno
Recâmbio
Principais partes do torno
Barramento – parte do torno que sustenta o cabeçote fixo,
carro principal e cabeçote móvel. O barramento é
constituído de guias prismáticas endurecidas que garantem o
alinhamento desses componentes.
Principais partes do torno
Carro principal – é o conjunto formado por avental, carro
transversal, carro superior e porta-ferramenta. O avanço
deste carro pode ser manual ou automático.
Principais partes do torno
Carro superior – está em cima do carro transversal e possui
uma base giratória graduada que permite a usinagem
angular.
Principais partes do torno
Porta-ferramenta – local onde são fixados os suportes de
ferramenta por meio de parafusos de aperto. Existem
diversos sistemas de porta-ferramentas, sendo os mais
comuns os tipos: castelo e troca rápida.
Principais partes do torno
Uma das características dos tornos é o tamanho do porta-
ferramenta para garantir que a ponta da ferramenta esteja
na mesma altura do centro da placa.
Principais partes do torno

O que pode acontecer durante o corte


se a ferramenta ficar abaixo ou acima
do centro da placa?
Principais partes do torno
Cabeçote móvel – é o cabeçote que se desloca sobre o
barramento, tem o seu centro na mesma altura do centro do
eixo principal. Pode ser desalinhado no sentido transversal,
sendo este um dos recursos utilizados para torneamento
cônico.
Acessórios do torno

Dispositivo Denominação Função

Placa universal de É um dos


três castanhas. dispositivos de
fixação mais
comuns. Tem
função de fixar
peças cilíndricas ou
com os lados
múltiplos de três. A
fixação é feita por
peças chamadas
castanhas.
Acessórios do torno

Placa universal de Utilizada para


4 castanhas fixar peças
quadradas,
cilíndricas
excêntricas e de
formatos
especiais.
Acessórios do torno

Utilizada para
Placa lisa fixar peças
especiais. Utiliza-
se cantoneiras ou
outros
dispositivos de
fixação.
Acessórios do torno

Placa de arraste. Utilizada para


fixação de peças
entre pontas
Acessórios do torno

Utilizadas para
fixar as peças
entre pontas e
Pontas entre placa e
ponta.
Acessórios do torno

Utilizados para
fixar na peça e
Arrastadores receber o
movimento do
pino da placa
arrastadora.
Acessórios do torno

Utilizadas para
diminuir os cones
Buchas de dos tornos, para
redução adaptar os
diversos tipos e
tamanhos de
acessórios.
Acessórios do torno

Servir de mancal
para usinagem de
Luneta fixa e eixos de grande
luneta móvel comprimento e
pouco diâmetro.
Acessórios do torno

utilizado quando
se pretende
tornear eixos de
diâmetros
pequenos, por
oferecer grande
Mandril pinça precisão na
concentricidade.
Oferece rápidas
trocas de pecas e
e comumente
encontrado em
tornos
automáticos
Acessórios do torno

E utilizado na
fixação de
pecas em que se
pretende
Mandril expansivo tornear
totalmente o
diâmetro externo,
visando
manter
uniformidade na
superfície
Acessórios do torno
Serve para fixar as peças cilíndricas ou com número de
lados múltiplo de 3.
O aperto da peça na placa universal é dado com uma chave
encaixada no parafuso de aperto da placa.
Acessórios do torno
As placas universais possuem dois tipos de castanhas

As castanhas são numeradas e devem ser montadas na placa pela ordem de


numeração correspondente às castanhas.
Acessórios do torno
A parte saliente da peça não deve ser maior que três
vezes o seu diâmetro ( L ≤ 3D); esse comprimento sem
apoio da peça ou da ferramenta é denominado balanço.
Tipos de torno
Torno vertical: Este modelo de torno possui o eixo
principal na vertical e é utilizado para usinagem de peças
de grande porte, que em função de seu peso podem ser
montados com mais facilidade sobre uma base na
horizontal.
Tipos de torno
Torno automático: Este modelo de torno é muito utilizado
em produção de grande escala, a grande maioria destes
tornos tem regulagem mecânica, possui várias ferramentas
e uma de suas maiores limitações é o diâmetro
máximo de usinagem.
Tipos de torno
Torno revólver: Este modelo de torno era muito utilizado
antes dos tornos automáticos e recebeu este nome em função
do sistema de troca de ferramentas que lembra o sistema
de giro de um tambor de revólver. Este equipamento quase
caiu em desuso em função da diminuição do custo de
aquisição dos tornos automáticos.
Tipos de torno
Torno CNC: Este modelo de torno é comandado por um
computador que controla a máquina. Uma das grandes
vantagens deste equipamento é sua capacidade de
repetibilidade e usinagem de geometrias complexas.
Operações de torneamento
Utilizando a combinação dos movimentos de corte com os
diversos sistemas de fixação do torno, pode-se desenvolver
diversos tipos de operações. Veja cada tipo a seguir.
 Faceamento – operação que consiste em usinar superfície

perpendicular ao eixo longitudinal do torno.


Operações no torno
 Torneamento cilíndrico – é uma das operações mais
comuns de torneamento e consiste em dar uma forma
cilíndrica à peça, que está em movimento de rotação com
uma ferramenta monocortante de geometria definida.
Operações no torno
Torneamento de perfil – para dar formas especiais à peça,
pode-se utilizar ferramentas de perfil, conforme exemplos.
Operações no torno
Torneamento de canais – operação que consiste em usinar
canais internos e externos e frontais.
Operações no torno
Torneamento cônico – esta operação consiste em tornear
uma superfície cônica que pode ser interna ou externa. A
usinagem pode ser realizada inclinando o carro superior, ou
para cones externos de grandes comprimentos, utiliza-se o
cabeçote móvel como apoio e a regulagem do mesmo para
realizar a inclinação
Operações no torno
Operações no torno
Furação – com o auxílio do cabeçote móvel é possível
realizar furações no torno. Pode-se fixar a broca
diretamente com o cone morse do mangote, ou en tão
utilizar mandril ou porta-pinça para executar furações.
Operações no torno
Recartilhado – é a superfície resultante da operação de
laminação que é realizada com a ferramenta chamada de
recartilha, que consiste de um ou mais roletes de aço
extremamente duros, que penetram na matéria, mediante
grande pressão.
Tipos de recartilha
Tipos de recartilha

A Velocidade de avanço para


recartilhar é: A = 1/5 . P
EXERCÍCIOS
1. O que é torno mecânico?
2. Qual parte do torno tem base giratória graduada que
permite o torneamento em ângulo?
3. Qual parte do torno serve de parâmetro para
ajustarmos a altura da ferramenta de corte?
4. O que pode acontecer durante um torneamento se
trabalharmos com uma ferramenta abaixo do centro?
5. Quais são as funções do cabeçote móvel?
EXERCÍCIOS
6. Qual é função dos acessórios do torno listados abaixo:
Placa de 4 castanhas
Lunetas
Placa lisa
Bucha cônica
7. Quais são os tipos de tornos existentes?

8. O que é um torno CNC

9. Quais são as principais operações que podemos realizar


em um torno?
10. O que é recartilha?
EXERCÍCIOS
11. Determine o diâmetro que devemos deixar uma peça
para receber uma recartilha paralela de passo 0,8 mm
sendo o diâmetro recartilhado de 33mm.
12. Determine a RPM e o avanço que devemos utilizar para
recartilhar uma peça com diâmetro de 35mm de aço ABNT
1020, e passo da recartilha de 0,8mm (Vc=10m/min)
13.“É possível recartilhar peças de qualquer diâmetro desde
que o passo da recartilha seja compatível com o diâmetro
da peça”. Um operador deixou uma peça com 42,5mm
para receber uma recartilha paralela de passo 1,0mm.
Verifique se esse diâmetro está compatível com o passo da
recartilha.
AULA DE ROSCAS
Roscamento
Roscamento – regulando o sincronismo entre a rotação da
placa e o avanço do carro principal por meio do recâmbio e
da caixa Norton é possível usinar roscas com ferramenta de
roscamento, que tem o perfil da rosca que será usinada.

Rosca – é a superfície composta por um ou mais perfis cuja


totalidade dos pontos descreve hélices ou espirais cônicas,
coaxiais e de mesmo passo.
Roscamento
Roscamento (Norma ISO)
Roscamento

d1= d – 1,28 x P
Roscamento
1) Calcular o diâmetro menor de um parafuso (d1) para
uma rosca de diâmetro externo (d) de 10 mm e passo (p)
de 1,5 mm. (Cálculo: d1 = d - 1,2268 · P)
2) Calcular a folga (f) de uma rosca métrica normal de um
parafuso cujo diâmetro maior (d) é de 14 mm e o passo
(p) é de 2 mm. (Fórmula: f = 0,045 · P)
3) Calcular o diâmetro maior de uma porca com rosca
métrica normal, cujo diâmetro maior do parafuso é de 8
mm e o passo é de 1,25 mm. (Fórmula: D = d + 2f)
Deseja-se fabricar um parafuso e uma porca com rosca
M16x2 determine:
a) O diâmetro menor do parafuso
b) O diâmetro menor da porca (broca)
c) A folga entre a raiz do filete da porca e a crista do
filete do parafuso
d) O diâmetro maior da porca
Roscamento
Deseja-se fabricar um parafuso e uma porca com rosca
BSW ½ 12FPP, determine:
a) O diâmetro menor do parafuso
b) O diâmetro menor da porca (broca)
c) A folga entre a raiz do filete da porca e a crista do
filete do parafuso
d) O diâmetro maior da porca

W 1’’ 8fpp / W ¾ 10fpp /


Inclinação do carro superior do torno

Torneamento cônico externo

Torneamento cônico interno


Inclinação do carro superior do torno

Quando é necessário tornear peças cônicas, uma das


técnicas utilizadas é a inclinação do carro superior do torno.
Para que isso seja feito, é preciso calcular o ângulo de
inclinação do carro.
Inclinação do carro superior do torno

Relação tangente

D: Diam Maior do cone


d: Diam menor do cone
c: comprimento do cone
Inclinação do carro superior do torno
Inclinação do carro superior do torno
Inclinação do carro superior do torno
Determinar a inclinação do carro superior para fazer o cone
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Quando a contraponta do torno está perfeitamente
alinhada, a peça torneada terá forma cilíndrica. Como já
vimos, se necessitamos tornear uma superfície cônica, temos
de desalinhar a contraponta. Esse desalinhamento tem uma
medida (M). Para descobri-la, vamos analisar a figura a
seguir.
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Calculando o desalinhamento da
contraponta

Com esses dados podemos descobrir M, construindo a


fórmula:
M = (D – d) . L
2. C
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Exemplo:
Determine o desalinhamento do contraponta para tornear o
eixo abaixo: M= (30-26) . 180
2. 100
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Conicidade percentual
Vamos supor que você receba o seguinte desenho de peça
para tornear:

Esse dado se refere à conicidade percentual, que é a


variação do diâmetro da peça em relação ao comprimento
da parte cônica. ( a cada 100mm de comprimento, varia
5mm no diâmetro)
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Conicidade Proporcional (1 por 50)

conicidade proporcional é a variação proporcional do


diâmetro da peça em relação ao comprimento do cone. (A
cada 50mm de comprimento varia 1mm no diâmetro)
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Calculando o desalinhamento da
contraponta
Avanço de corte
No torneamento, a seleção do raio da ponta da ferramenta ou rε
e o avanço ‘s’ em mm/rot, depende do tipo da operação a ser
realizada, se desbaste ou acabamento.
Desbaste: No desbaste o raio da ponta da ferramenta deve ser o
maior possível para obter uma aresta de corte forte, pois em
grande raio de ponta permite avanços maiores.

Os raios mais usuais em desbaste estão entre 1,0 e 1,6mm; a


taxa máxima de avanço recomendada é de 2/3 do valor do raio
da ponta.

Se a ferramenta tem raio de 1,2mm o avanço max é 0,8mm/rot


Avanço de corte
Na Prática o avanço pode ser determinado pela formula:

Smax: 0,5 . rε

Acabamento: O acabamento e as tolerâncias de superficies são


funções da combinação entre raio da ponta e avanço, bem como
a estabilidade da peça e condições da máquina.

As regras gerais para obter um bom acabamento estabelecem


utilização de VC mais elevadas, mantendo o avanço. Se houver
vibrações deve-se selecionar raio da ponta menor.
Avanço de corte
O valor da rugosidade acabada Rt (Rugosidade Total) pode ser
calculada por:
𝑅𝑡 .8 . rε
𝑆𝑚𝑎𝑥 =
1000
Tabela de conversão:

Rt (µm) 1,6 2,0 2,4 3,0 4,0 6,0 8,0 10,0 15,0 27,0 45,0

Ra(µm) O,30 0,40 0,49 0,63 0,80 1,2 1,6 2,0 3,2 6,3 12,5
Avanço de corte
Exemplo: Encontrar o avanço máximo para acabamento de um
eixo cuja rugosidade Ra de 2,0µm, usando uma ferramenta de
com raio de 0,8mm

Rε= 0,8 mm
Ra= 2,0 µm
Rt=10 µm

Smax= 0,25mm/rot
WNMG 080404 TRIGON - 80º NEGATIVA

INSERTO TNMG 160404-GM NC3020


MODELO WNMG 080404 TRIGON - 80º NEGATIVA

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