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O Projeto Político Pedagógico: o

marco para a autonomia da unidade


escolar, sua construção coletiva e
sua implementação na escola.

Prof. Me. Adylane Santos


adylanesantos@gmail.com
APRESENTAÇÃO
• Licenciada em Pedagogia e gestão de processos educativos
–UNEB. Especializações em: Língua e Literatura- FAC;
Alfabetização e Letramento – Estácio e Gestão Educacional-
Damásio
• MBA em Educação Cognitiva: gestão da aprendizagem
mediada
• Mestrado em Gestão de Tecnologias aplicadas a Educação-
UNEB
• Atuou 4 anos como docente, no Estado (REDA). 2 anos no
Ensino Superior ( UAB e FTC).10 anos na gestão educacional
em diversos espaços.
• Possui experiência em temáticas como: Formação de
professores, dificuldades de aprendizagem, tecnologia e
educação, gestão educacional, dentre outros.
TEMÁTICAS
12 aulas- 03 encontros
• O Projeto Político Pedagógico: o marco para a autonomia da
unidade escolar, sua construção coletiva e sua implementação na
escola.
• O Projeto Político Pedagógico como diretriz para o planejamento da
organização e do desenvolvimento do currículo escolar: planos de
ensino, aulas, reconfigurações das ações e avaliação cíclica do
executado.
• O Projeto Político Pedagógico como guia para a participação, gestão
colegiada e ambiente das representações da democracia escolar.
• O Projeto Político Pedagógico como dispositivo institucional a favor
interação, integração e (re)invenção das práticas pedagógicas.
• O Projeto Político Pedagógico à luz da LDB vigente: estratégia
convergente para a cultura organizacional de uma escola que se
preocupa com a finalidade dos saberes no cotidiano da vida dos
estudantes e nos seus grupos de interação social
AUTORES
• 1 – VEIGA
• 2- LIBÂNEO
• 3- GADOTTI
• 4 – LDB
O QUE DIZEM OS AUTORES?
• Para Celso dos Santos Vasconcellos, PPP é um
instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a
escola enfrentar seus desafios de forma refletida,
consciente, sistematizada, orgânica, científica e,
principalmente, participativa;
• Para Maria Setúbal, o PPP não nasce pronto de uma
vez, mas é construído a partir de algumas propostas
bem simples que se amplia no processo;
• Para Pedro Demo, PPP é um processo infindável de
participação, sendo esta uma conquista que fortalece
a responsabilidade dos indivíduos;
O QUE DIZEM OS AUTORES?
• Para Ilma Passos Alencastro Veiga, PPP cumpre sua
função de nortear a instituição;
• Para Moacir Gadotti, o PPP supõe uma ruptura com
o presente arriscando-se atravessar um período de
instabilidade em busca de uma nova estabilidade que
se acredita ser melhor;
• Para José Carlos Libâneo, PPP representa a
oportunidade da comunidade escolar definir seu
papel estratégico na educação, visando atingir seus
objetivos.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
• PROJETO- Plano, intento, desígnio. O projeto
busca um rumo, uma direção. É uma ação
intencional, com um sentido explícito, com um
compromisso definido coletivamente
• Ao construirmos os projetos de nossas
escolas, planejamos o que temos intenção de
fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante,
com base no que temos, buscando o possível.
É antever um futuro diferente do presente.
• Nas palavras de Gadotti:
• Todo projeto supõe rupturas com o presente e
promessas para o futuro. Projetar significa tentar
quebrar um estado confortável para arriscar-se,
atravessar um período de instabilidade e buscar uma
nova estabilidade em função da promessa que cada
projeto contém de estado melhor do que o presente.
Um projeto educativo pode ser tomado como
promessa frente a determinadas rupturas. As
promessas tornam visíveis os campos de ação
possível, comprometendo seus atores e autores.
(1994, p. 579)
• Nessa perspectiva, o projeto político-
pedagógico vai além de um simples
agrupamento de planos de ensino e de
atividades diversas. O projeto não é algo que é
construído e em seguida arquivado ou
encaminhado às autoridades educacionais
como prova do cumprimento de tarefas
burocráticas. Ele é construído e vivenciado em
todos os momentos, por todos os envolvidos
com o processo educativo da escola
• Político e pedagógico têm assim uma significação
indissociável. Neste sentido é que se deve considerar
o projeto político-pedagógico como um processo
permanente de reflexão e discussão dos problemas
da escola, na busca de alternativas viáveis á
efetivação de sua intencionalidade, que "não é
descritiva ou constatativa, mas é constitutiva"
(Marques 1990, p. 23). Por outro lado, propicia a
vivência democrática necessária para a participação
de todos os membros da comunidade escolar e o
exercício da cidadania. Pode parecer complicado,
mas trata-se de uma relação recíproca entre a
dimensão política e a dimensão pedagógica da escola
• “A dimensão política se cumpre na medida em
que ela se realiza enquanto prática
especificamente pedagógica”.(Veiga, 2002) reside
a possibilidade da efetivação da intencionalidade
da escola, que é a formação do cidadão
participativo, responsável, compromissado,
crítico e criativo
• Na dimensão pedagógica. Pedagógico, no sentido
de definir as ações educativas e as características
necessárias às escolas de cumprirem seus
propósitos e sua intencionalidade.
• Projeto Político Pedagógico detalha
objetivos, diretrizes e ações do
processo educativo a ser
desenvolvido na escola, expressando
a síntese das exigências sociais e
legais do sistema de ensino e os
propósitos e expectativas da
comunidade escolar.
Projeto político Pedagógico
• Expressão da cultura da escola, como com a
sua recriação e desenvolvimento.
• Cultura – crenças, valores, significados,
modos de pensar e agir das pessoas que o
elaboram.
• Recriação e desenvolvimento – intervenção e
transformação da realidade.
• Instrumento e processo de organização da
escola, no qual se considera o que já está
instituído (legislação, conteúdos, métodos,
formas organizativas, etc), mas tem também
um caráter de instituinte (sintetiza os
interesses, os desejos, as propostas dos
educadores que trabalham na escola).
• Traduz, mediante a realização de objetivos
específicos, a política geral de ação da
organização, estabelecida em seu plano de
ação.
• É orientado para a AÇÃO e não para a
formalização de PROPOSTAS.
• Deve traduzir a história da instituição
• Deve orientar o documento normativo da
escola, seu Regimento Interno.Deve ser
elaborado a partir dos princípios norteadores
• A principal possibilidade de construção do
projeto político-pedagógico passa pela relativa
autonomia da escola, de sua capacidade de
delinear sua própria identidade. Isto significa
resgatar a escola como espaço público, lugar
de debate, do diálogo, fundado na reflexão
coletiva.
ROTEIRO PARA CONSTRUÇÃO DO
PPP
• Roteiro 1. Contextualização e caracterização
da escola - Aspectos sociais, econômicos,
culturais, geográficos. - Condições físicas e
materiais. - Caracterização dos elementos
humanos. - Breve história da escola.
• Roteiro 2. Concepção de educação e de
práticas escolares. - Concepção de escola e de
perfil de formação dos alunos. - Princípios
norteadores da ação pedagógica-didática
• Roteiro 3. Diagnóstico da situação atual. -
Levantamento e identificação de problemas e
necessidades a atender. - Definição de
prioridades. - Estratégias de ação, escolha de
soluções.
• Roteiro 4. Objetivos Gerais. - Metas mais
amplas que se deseja alcançar. - Deve
considerar as condições reais como espaço
físico, custo, capacidade da equipe de
profissionais, tempo, etc.
• 5. Estrutura de organização e gestão. -
Aspectos organizacionais. - Aspectos
administrativos. - Aspectos financeiros.
• Roteiro 6. Proposta curricular. - Fundamentos
sociológicos, psicológicos, culturais,
epistemológicos, pedagógicos. - Organização
Curricular: objetivos, conteúdos,
desenvolvimento metodológico, avaliação
aprendizagem.
• O PPP de uma escola é um instrumento teórico-
metodologico, definidor das relações da escola com a
comunidade a quem vai atender, explicita o que se
vai fazer, porque se vai fazer , para que se vai fazer ,
para quem se vai fazer e como se vai fazer.É nele
que se estabelece a ponte entre a política
educacional do município e a população, por meio
da definição dos princípios, dos objetivos
educacionais, do método de ação e das práticas que
serão adotadas para favorecer o processo de
desenvolvimento e de aprendizagem das crianças e
adolescentes da comunidade.
• Seu desenvolvimento requer reflexão,
organização de ações e a participação de
todos, em um processo coletivo de
construção.Sua sistematização nunca é
definitiva, o que exige um planejamento
participativo, que se aperfeiçoa
constantemente durante a caminhada
• Desse modo, o projeto político-pedagógico
tem a ver com a organização do trabalho
pedagógico em dois níveis: como organização
da escola num todo e como organização da
sala de aula, incluindo sua relação com o
contexto social imediato, procurando
preservar a visão de totalidade.
• Nesta caminhada será importante ressaltar
que o projeto político-pedagógico busca a
organização do trabalho pedagógico da escola
na sua globalidade.
• Portanto, é preciso entender que o projeto
político-pedagógico da escola dará indicações
necessárias à organização do trabalho
pedagógico, que inclui o trabalho do professor
na dinâmica interna da sala de aula.
• O projeto político-pedagógico não visa
simplesmente a um rearranjo formal da
escola, mas a uma qualidade em todo o
processo vivido. Vale acrescentar, ainda, que a
organização do trabalho pedagógico da escola
tem a ver com a organização da sociedade. A
escola nessa perspectiva é vista como uma
instituição social, inserida na sociedade
capitalista, que reflete no seu interior as
determinações e contradições dessa
sociedade.
• Não se entende, portanto, uma escola sem
autonomia para estabelecer o seu projeto e
autonomia para executá-lo e avaliá-lo. A autonomia e
a gestão democrática da escola fazem parte da
própria natureza do ato pedagógico. A gestão
democrática da escola é, portanto uma exigência de
seu projeto político-pedagógico.Ela exige, em
primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de
todos os membros da comunidade escolar. Mudança
que implica deixar de lado o velho preconceito de
que a escola pública é apenas um aparelho
burocrático do Estado e não uma conquista da
comunidade.
• A gestão democrática da escola implica que a
comunidade, os usuários da escola, sejam os seus
dirigentes e gestores e não apenas os seus
fiscalizadores ou meros receptores dos serviços
educacionais. Os pais, alunos, professores e
funcionários assumem sua parte na responsabilidade
pelo projeto da escola.
• Há pelo menos duas razões, que justificam a
implantação de um processo de gestão democrática na
escola pública:
• 1º: a escola deve formar para a cidadania e, para isso,
ela deve dar o exemplo.
• 2º: porque a gestão democrática pode melhorar o que
é específico da escola, isto é, o seu ensino.
• A autonomia e a participação - pressupostos
do projeto político-pedagógico da escola, não
se limitam à mera declaração de princípios
consignados em alguns documentos. Sua
presença precisa ser sentida no conselho de
escola ou colegiado, mas também na escolha
do livro didático, no planejamento do ensino,
na organização de eventos culturais, de
atividades cívicas, esportivas, recreativas. Não
basta apenas assistir reuniões.
Então não se esqueça:
• 1- O projeto político pedagógico da escola pode
ser entendido como um processo de mudança e
definição de um rumo, que estabelece princípios,
diretrizes e propostas de ação para melhor
organizar, sistematizar e significar as atividades
desenvolvidas pela escola como um todo. Sua
dimensão política pedagógica pressupõe uma
construção participativa que envolve ativamente
os diversos segmentos escolares e a própria
comunidade onde a escola se insere
• 2- Quando a atuação ocorre em um planejamento
participativo, as pessoas ressignificam suas
experiências, refletem suas práticas, resgatam,
reafirmam e atualizam valores. Explicitam seus sonhos
e utopias, demonstram seus saberes, suas visões de
mundo, de educação e o conhecimento, dão sentido
aos seus projetos individuais e coletivos, reafirmam
suas identidades estabelecem novas relações de
convivência e indicam um horizonte de novos
caminhos, possibilidades e propostas de ação. Este
movimento visa promover a transformação necessária
e desejada pelo coletivo escolar e comunitário e a
assunção de uma intencionalidade política na
organização do trabalho pedagógico escolar.
• 3- Para que o projeto seja impregnado por
uma intencionalidade significadora, é
necessário que as partes envolvidas na prática
educativa de uma escola estejam
profundamente integradas na constituição e
que haja vivencia dessa intencionalidade. A
comunidade escolar então tem que estar
envolvida na construção e explicitação dessa
mesma intencionalidade.
QUESTÃO 01-Alguns autores defendem a ideia de que
foi somente na LDB 9.394/96 que tivemos um avanço
na natureza dos laços que devem relacionar a noção de
autonomia e o projeto pedagógico da unidade escolar,
e basicamente por duas razões: porque a Lei
estabeleceu que aquele projeto é tarefa coletiva e de
responsabilidade das comunidades escolar e local, e
porque ela retomou, como princípio de toda a
educação nacional, o “pluralismo de ideias e
concepções pedagógicas”. Isto posto, para estes
autores, ao nível da escola tais fundamentos implicam
na efetiva consideração da “convivência democrática”.
• A partir dessas posições, pode-se admitir que a construção do
projeto pedagógico de cada unidade escolar deve se
fundamentar em uma noção de democracia que
• I. aceita e considera os diferentes e as diferenças.
• II. tolera posições éticas e políticas unilaterais.
• III. considera a discordância parte componente do debate
coletivo.
• IV. entende que o conflito é inerente a qualquer grupo social.
• V. considera apenas a vontade da maioria.
• Está correto o que se afirma APENAS em
• a)II, III e V.
• b)II, III e IV.
• c)I, III e IV.
• d)I, II e V.
• E) I,IV e V
QUESTÃO 2.Nos Cadernos Pedagógicos de
Formação dos professores de ensino
médio, organização e gestão democrática da escola do
Ministério da Educação, sobre o Projeto Político
Pedagógico está explícito que, exceto:
a)é Projeto porque indica uma direção.
b)é Político porque resulta das relações de força
existentes na escola, mas não toma partido sobre o
que fazer e não fazer.
c)é Pedagógico porque pressupõe uma definição do
tipo de ser humano que se quer formar.
d)deve ser entendido como uma tomada de posição e
um consenso possível da comunidade da escola sobre
o que se deve fazer para se formar os indivíduos que
esta comunidade crê que devam ser formados na
escola.
PRINCÍPIOS
• QUALIDADE
• VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
• LIBERDADE
• GESTÃO DEMOCRÁTICA
• IGUALDADE
• 3 EIXOS:
• FLEXIBILIDADE- LIBERDADE-AVALIAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico
como diretriz para o planejamento
da organização e do
desenvolvimento do currículo
escolar: planos de ensino, aulas,
reconfigurações das ações e
avaliação cíclica do executado
Definição de marco/referência:
• É necessário definir o conjunto de ideias, de opções
e teorias que orientará a prática da escola. Para
tanto, é preciso analisar em que contexto a escola
está inserida. Para assim definir e explicitar com
que tipo de sociedade a escola se compromete,
que tipo de pessoas ela buscará formar e qual a sua
intencionalidade político, social, cultural e
educativa. Esta assunção permite clarear os
critérios de ação para planejar como se deseja a
escola no que se refere à dimensão pedagógica,
comunitária e administrativa.
• É um momento que requer estudos, reflexões
teóricas, análise do contexto, trabalho
individual, em grupo, debates, elaboração
escrita. Devem ser criadas estratégias para
que todos os segmentos envolvidos com a
construção do projeto político-pedagógico
possam refletir, se posicionar acerca do
contexto em que a escola se insere. É
necessário partir da realidade local, para
compreendê-la numa dimensão mais ampla
• A partir da reflexão sobre estes elementos pode-
se discutir a relação que eles têm no tempo
histórico, no sentido de perceber mudanças
ocorridas na forma de vida das pessoas e da
comunidade. Analisar o que tem de comum e
tentar fazer relação com outros espaços, com a
sociedade como um todo. Discutir como se vê a
sociedade brasileira, quais são os valores que
estão presentes, como estes são manifestados, se
as pessoas estão satisfeitas com esta sociedade e
o seu modo de organização.
• Para delimitar o marco doutrinal do projeto
político-pedagógico propõe-se discutir: que
tipo de sociedade nós queremos construir, com
que valores, o que significa ser sujeito nesta
sociedade, como a escola pode colaborar com
a formação deste sujeito durante a sua vida.
• Para definirmos o marco operativo sugere-se
que analisemos a concepção e os princípios
para o papel que a escola pode desempenhar
na sociedade.
Diagnóstico
• É o segundo passo da construção do projeto e se
constitui num momento importante que permite
uma radiografia da situação em que a escola se
encontra na organização e desenvolvimento do
seu trabalho pedagógico acima de tudo, tendo
por base, o marco referencial, fazer
comparações e estabelecer necessidades para se
chegar à intencionalidade do projeto. O
documento produzido sobre o marco referencial
deve ser lido por todos.
Propostas de Ação
• Este é o momento em que se procura pensar
estratégias, linhas de ação, normas, ações
concretas permanentes e temporárias para
responder às necessidades apontadas a partir do
diagnóstico tendo por referência sempre à
intencionalidade assumida. Assim, cada problema
constatado, cada necessidade apontada é preciso
definir uma proposta de ação.
• Esta proposta de ação pode ser pensada a
partir de grandes metas. Para cada meta
pode-se definir ações permanentes, ações de
curto, médio e longo prazo, normas e
estratégias para atingir a meta definida. Além
disso, é preciso justificar cada meta, traçar
seus objetivos, sua metodologia, os recursos
necessários, os responsáveis pela execução, o
cronograma e como será feita a avaliação.
IMPORTANTE!
• Com base nesses três momentos que devem
estar dialeticamente articulados elabora-se o
projeto político-pedagógico, o qual precisa
também de forma coletiva ser executado,
avaliado e (re)planejado
Etapas
• Devemos analisar e compreender a organização do
trabalho pedagógico, no sentido de se gestar uma
nova organização que reduza os efeitos de sua
divisão do trabalho, de sua fragmentação e do
controle hierárquico.
• Nessa perspectiva, a construção do projeto político-
pedagógico é um instrumento de luta, é uma forma
de contrapor-se à fragmentação do trabalho
pedagógico e sua rotinização, à dependência e aos
efeitos negativos do poder autoritário e centralizador
dos órgãos da administração central
Cronograma de trabalho e definição
da divisão de tarefas
• Definição da periodicidade e das tarefas para a
elaboração do projeto pedagógico. Definir um prazo faz
com que haja organização e compromisso com o
trabalho de elaboração.
• É importante reiterar que, quando se busca uma nova
organização do trabalho pedagógico, está se
considerando que as relações de trabalho, no interior
da escola deverão estar calçadas nas atitudes de
solidariedade, de reciprocidade e de participação
coletiva, em contraposição à organização regida pelos
princípios da divisão do trabalho da fragmentação e do
controle hierárquico.
• Histórico da instituição: sua criação, ato
normativo, origem de seu nome, etc.
• Abrangência da ação educativa referente:
• - Nível de ensino e suas etapas;
• - Modalidades de educação que irá atender;
• - Aos profissionais, considerando: à área, o
trabalho da equipe pedagógica e
administrativa;
• - À comunidade externa: entorno social.

• Objetivos: gerais, observando os objetivos definidos
pela instituição.
• Princípios legais e norteadores da ação: a instituição
deve observar ainda os planos e Políticas
• (federal, estadual ou municipal) de Educação. A
partir da identificação dos princípios registrados nas
legislações em vigor, deve explicitar o sentido que os
mesmos adquirem em seu contexto de ação.
• Currículo: identificar o paradigma curricular em
concordância com sua opção do método, da teoria
que orienta sua prática.
Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos:
• 1º - é o de que o currículo não é um instrumento
neutro. O currículo passa ideologia, e a escola
precisa identificar e desvelar os componentes
ideológicos do conhecimento escolar que a classe
dominante utiliza para a manutenção de
privilégios. A determinação do conhecimento
escolar, portanto, implica uma análise
interpretativa e crítica, tanto da cultura
dominante, quanto da cultura popular. O
currículo expressa uma cultura.
Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos
• 2º - é o de que o currículo não pode ser
separado do contexto social, uma vez que ele
é historicamente situado e culturalmente
determinado.
• 3º - diz respeito ao tipo de organização
curricular que a escola deve adotar. Em geral,
nossas instituições têm sido orientadas para a
organização hierárquica e fragmentada do
conhecimento escolar.
Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos
• 4º - refere-se a questão do controle social, já
que o currículo formal (conteúdos
curriculares, metodologia e recursos de
ensino, avaliação e relação pedagógica)
implica controle. Por outro lado, o controle
social é instrumentalizado pelo currículo
oculto, entendido este como as “mensagens
transmitidas pela sala de aula e pelo ambiente
escolar”.
• Ensino, aprendizagem e avaliação: orientações
didáticas e metodológicas quanto à educação
infantil, ensino fundamental, ensino médio,
educação especial, educação de jovens e adultos,
educação profissional. Mecanismos de
acompanhamento pedagógico, de recuperação
paralela, de avaliação: indicadores de
aprendizagem, diretrizes, procedimentos e
instrumentos de recuperação e avaliação
• Programa de formação continuada: concepção,
objetivos, eixos, política e estratégia.
• Formas de relacionamento com a comunidade:
concepção de educação comunitária, princípios,
objetivos e estratégias.
• Organização do tempo e do espaço escolar:
cronograma de atividades.
• - diárias, semanais, bimestrais, semestrais, anuais.
• - estudo, planejamento, enriquecimento curricular,
ação comunitária.
• - normas de utilização de espaços comuns da
instituição.
Acompanhamento e avaliação do projeto
pedagógico
• Parâmetros, mecanismos de avaliação interna e externa,
responsáveis, cronograma.
• Esses são alguns elementos que devem ser abordados no
projeto pedagógico.Geralmente encontram-se
documentos com a seguinte organização: apresentação,
dados de identificação, organograma, histórico, filosofia,
pressupostos teóricos e metodológicos, objetivos,
organização curricular, processo de avaliação da
aprendizagem, avaliação institucional, processo de
formação continuada, organização e utilização do espaço
físico, projetos/programas, referências, anexos,
apêndices, dentre outros:
Finalidades
• Segundo Veiga(2002) a escola persegue
finalidades. É importante ressaltar que os
educadores precisam ter clareza das
finalidades de sua escola. Para tanto há
necessidade de se refletir sobre a ação
educativa
• Que a escola desenvolve com base nas
finalidades e nos objetivos que ela define. As
finalidades da escola referem-se aos efeitos
intencionalmente pretendidos e almejados.
Estrutura Organizacional
• A escola, de forma geral, dispõe de dois tipos
básicos de estruturas: administrativas e
pedagógicas.
• Administrativas - asseguram praticamente, a
locação e a gestão de recursos humanos,
físicos e financeiros.
• Pedagógicas - que, teoricamente,
determinam a ação das administrativas,
“organizam as funções educativas para que a
escola atinja de forma eficiente e eficaz as
suas finalidades”.
Processo de Decisão
• Na organização formal de nossa escola, o fluxo
das tarefas das ações e principalmente das
decisões é orientado por procedimentos
formalizados, prevalecendo as relações
hierárquicas de mando e submissão, de poder
autoritário e centralizador.
• Contudo, a participação da coordenação
pedagógica nesse processo é fundamental,
pois o trabalho é garantir a satisfação do bom
atendimento em prol de toda a instituição.
Avaliação
• Acompanhar as atividades e avaliá-las levam-nos a
reflexão com base em dados concretos sobre como a
escola organiza-se para colocar em ação seu projeto
político-pedagógico. A avaliação do projeto político-
pedagógico, numa visão crítica, parte da necessidade
de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e
compreender ceticamente as causas da existência de
problemas bem como suas relações, suas mudanças
e se esforça para propor ações alternativas (criação
coletiva). Esse caráter criador é conferido pela
autocrítica.
• O processo de avaliação envolve três momentos: a
descrição e a problematização da realidade escolar, a
compreensão crítica da realidade descrita e
problematizada e a proposição de alternativas de
ação, momento de criação coletiva.
• A avaliação, do ponto de vista crítico, não pode ser
instrumento de exclusão dos alunos provenientes
das classes trabalhadoras. Portanto, deve ser
democrática, deve favorecer o desenvolvimento da
capacidade do aluno de apropriar-se de
conhecimentos científicos, sociais e tecnológicos
produzidos historicamente e deve ser resultante de
um processo coletivo de avaliação diagnóstica.

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