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- Introdução

- Herança Muçulmana
- Lingua
- Matemática e Ciências
- Agricultura
- Arquitetura
- Vestígios em Viana do Castelo
- O que tu sabes
- Conclusão
- Os Árabes viviam num território pobre e semidesértico, estavam
organizados em tribos e dedicavam-se à pastorícia e ao comércio

- No século VI surgiu um profeta chamado Maomé que converteu os Árabes


a uma religião monoteísta – o Islamismo – que creem num único Deus Alá e
nos ensinamentos de um livro Santo, o Corão.
No ano de 711, atravessando o estreito de
Gibraltar, os muçulmanos chegaram à Península
Ibérica e precisaram apenas de 3 anos para a
conquistar quase toda (com exceção das Astúrias,
uma pequena região montanhosa, no norte da
Península Ibérica).
- Os muçulmanos permaneceram cerca
de 538 anos no território que hoje é
Portugal (de 711 a 1249), mas só no séc.
XV são expulsos da Península Ibérica
(até 1492).

- A influência árabe ou muçulmana foi


maior no sul da Península Ibérica,
porque foi aí que permaneceram mais
tempo.
A prolongada presença muçulmana na Península Ibérica, de cerca
de 800 anos deixou muitas marcas que ainda hoje podemos
encontrar.

Língua – trouxeram novas palavras

Matemática e ciências – algarismos e astronomia

Agricultura – novas plantas; sistemas de rega

Arquitectura – palácios, mesquitas, azulejo


A nossa Língua tem muitas palavras de origem muçulmana, à volta
de 600 palavras.

Todas as palavras começadas por “Al”:


Algarve, Almada, Aljezur, Albufeira, alface,…

E outras palavras:
Arrábida, Odemira, Mazarefes, Bobadela,
papagaio, prisão, saloio, salada, tambor, xadrez,…
A matemática – introduziram os algarismos, incluindo
o zero, que veio facilitar as operações aritméticas

A Ciência – grandes conhecedores da trigonometria,


astronomia, geografia e cartografia. Deram-nos a
conhecer a bússola e o astrolábio, que mais tarde foi
usado nas nossas viagens marítimas
Na medicina deixaram-nos os primeiros utensílios de
intervenção cirúrgica – tesoura cirúrgica e bisturi
Na agricultura desenvolveram várias técnicas de regadio – captar,
elevar, distribuir e armazenar a água, como por exemplo a nora
açude, o tanque, canais de rega, cisterna, a azenha e a nora.

nora
Introduzido o cultivo de novas plantas, tais como as oliveiras,
pereiras, macieiras, laranjeiras, amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras,
limoeiro, algodão, arroz, a vinha, beringela e a cana-de-açúcar.
É provável que diariamente ingerimos produtos hortícolas que foram
trazidos pelos Muçulmanos, como o trigo, a cevada, as ervilhas, as
favas, a cenoura, o espinafre, a alface, a abóbora, o pepino, o
tremoço e a alcachofra.
Na alimentação, com a introdução dos novos alimentos, surgiram
novas comidas, tais como arroz-doce, a açorda, o açúcar, as
tâmaras, …
Os Muçulmanos ocuparam e desenvolveram muitas cidades, algumas
das quais fundadas pelos romanos. As cidades muçulmanas estavam
localizadas junto a cursos de água, por exemplo, a cidade de Lisboa era
um dos centros económicos mais importantes, devido à sua relação
com o Tejo. Porém Silves era a cidade mais importante de toda a
região, sendo mais rica que Lisboa, com edifícios mais opulentos.

A nível da construção, Lisboa tem os


Bairros de Alfama, Mouraria e Castelo.
Com as suas ruas estreitas e tortas,
com escadinhas. As casa são muito
juntas, quase sem aberturas para o
exterior, com pátios no seu interior. Castelo de Silves
No Algarve e Baixo Alentejo
existem casas com
caraterísticas muçulmanas,
caiadas de branco para
ficarem mais frescas, com
açoteias (terraços) que
serviam para aproveitar as
águas da chuva ou para
secar frutos (como por
exemplo figos).
Também as chaminés
Algarvias são uma herança
muçulmana,
Foi com os muçulmanos que as técnicas decorativas apareceram.
Surgiu o azulejo, o mosaico e os tapetes.
Portugal tornou-se mais tarde, a nível monumental e na arquitetura,
o país que mais utilidade dá ao azulejo
Como os muçulmanos ficaram mais na zona sul do país, não
existem muitos vestígios dos mouros na zona norte.
Em Viana do Castelo não se conhece nada, apenas surgem nomes
na toponímia local, como por exemplo: Mazarefes, Darque, Lugar de
Moldes...
Existe também uma lenda sobre mouros, em Ponte de Lima - a Lenda do Monte
da Nó e das suas riquezas perdidas e do amor de Zuleima e Abakir .

Era uma vez um jovem rei mouro, chamado Abakir, que dominava um vasto
território por onde corria o rio Lima.

Um dia, Abakir foi caçar, rodeado de guardas, falcoeiros e cães de caça.


De repente surge, uma jovem pastora, chamada Zuleima, cuja beleza logo
entrou no coração do rei Abakir.

Ele aproximou-se da pastora e pediu-lhe que fosse até ao seu castelo na Serra do
Nó. Porém, pastora não aceitou o convite, o que deixou Abakir muito irritado,
mandando prendê-la no seu castelo até que ela pedisse perdão.

Como ela nunca o fez, Abakir ofereceu-lhe o seu amor. Então, a pastora impôs-
lhe uma condição: afastar-se de outras mulheres e só ter olhos para ela.
O rei Abakir, de imediato, aceitou as condições impostas pela sua bem-amada
Zuleima, e o castelo entrou em festa para comemorar o acontecimento.

Viveram felizes até que um dia a ameaça dos exércitos cristãos se fez sentir e
Abakir aconselhou os seus súbditos a fugir, ficando sozinho com a sua pastora no
castelo.

Quando se ouviam já os gritos de vitória dos cristãos, Abakir abraçou a sua


amada, pegou no Corão, sussurrou umas palavras misteriosas e fez um sinal
mágico com a mão. Quando os cristãos chegaram à Serra do Nó, o castelo tinha
desaparecido.

Segundo conta a lenda, quem conseguir descobrir


a entrada do castelo encantado através de uma
gruta, ficará possuidor de maravilhosas riquezas!

Abakir e a pastora ainda podem ser vistos em


noites de luar, vagueando pela serra, aparecendo
àqueles que ousam tentar descobrir o mistério
do castelo encantado...
Quem são os muçulmanos ou árabes?

Eram várias tribos, do norte de África, que se dedicavam à


pastorícia e ao comércio, que o profeta Maomé uniu segundo
uma religião, o Islamismo. Expandindo-se depois para outros
territórios incluindo a Península Ibérica.
Em que ano começou a invasão muçulmana na
Península Ibérica?

No ano de 711, a partir do estreito de Gibraltar.


Que herança nos deixaram que nos ajudou na
navegação marítima?

O astrolábio

e a Bussola.
Qual a comida mais doce que eles nos ensinaram?

O arroz-doce.
Quais os vestígios muçulmanos que apareceram
em Viana do Castelo?

Não existe nenhum, a não ser alguns nomes da toponímia local:


Mazarefes, Darque, Lugar de Moldes,….
- Apesar dos muçulmanos estarem na Península Ibérica muitos
anos, são poucos os vestígios e histórias que chegaram ao nosso
tempo;

- Mas os conhecimentos e técnicas que nos deixaram foram


extraordinários e ainda hoje se utilizam.

FIM

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