TODOS OS PROJETOS VOLTADOS A ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE DEVEM ATENDER
PRESCRIÇÕES ESTABELECIDAS EM LEIS E NORMAS PERTINENTES AO ASSUNTO E VIGENTES NO LOCAL DA EXECUÇÃO DA EDIFICAÇÃO. COMO: • NBR 10647 - NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO, DISPOSIÇÕES DA ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) • NBR 9077 - QUE TRATA, ENTRE OUTRAS COISAS, DAS RAMPAS E SAÍDAS DE EMERGÊNCIA; • NBR 14712 - REFERENTE AOS ELEVADORES • ALÉM DE NORMAS MUNICIPAIS E REGULAMENTAÇÕES DE CONCESSIONÁRIAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE UM BOM EXEMPLO É A RESOLUÇÃO RDC Nº 50 DA ANVISA (DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA), QUE REGULAMENTA O PLANEJAMENTO FÍSICO E ESTRUTURAL, BEM COMO A INSPEÇÃO DAS EDIFICAÇÕES DESSES ESTABELECIMENTOS EM TODO O BRASIL. DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO, OS MATERIAIS ADEQUADOS PARA O REVESTIMENTO DE PAREDES, PISOS E TETOS DE AMBIENTES DAS ÁREAS DEVEM SER RESISTENTES À LAVAGEM E AO USO DE DESINFETANTES E DEVEM SER PRIORIZADOS MATERIAIS DE ACABAMENTO QUE TORNEM AS SUPERFÍCIES COM O MENOR NÚMERO POSSÍVEL DE RANHURAS OU FRESTAS. NORMAS DE ACESSIBILIDADE POR EXEMPLO, SE DÁ NA UTILIZAÇÃO CORRETA DE MATERIAL PARA CADA ÁREA: • RECEPÇÕES, CORREDORES, ENFERMARIAS E CONSULTÓRIOS PODEM UTILIZAR PISOS GRANITOS, PORCELANATO E VINÍLICOS COMUNS; • EM RAMPAS E ESCADAS DEVEM PREVALECER PISOS VINÍLICOS ESPECIAIS, COM GRÃOS MINERAIS PARA EFEITO ANTIDERRAPANTE; • NOS BERÇÁRIOS E APARTAMENTOS OS PISOS VINÍLICOS ACÚSTICOS SÃO OS MAIS INDICADOS; • NAS SALAS DE CIRURGIA E ANESTESIA, POR EXEMPLO, QUE NECESSITAM DE CONTROLE DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA, OS PISOS VINÍLICOS CONDUTIVOS, DE EXCELENTE RESISTÊNCIA À ABRASÃO E MAIOR FACILIDADE DE LIMPEZA, SÃO OS IDEAIS. RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA 50
• NORMA PUBLICADA PELA AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA);
• 21 DE FEVEREIRO DE 2002; • DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS QUE DEVEM SER OBRIGATORIAMENTE APLICADOS AOS PROJETOS FÍSICOS DE ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE; • BUSCA DEFINIR A ELABORAÇÃO DE PROJETOS, DIMENSÕES DE AMBIENTES, ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL, CIRCULAÇÃO, CONFORTO, CONTROLE DE INFECÇÕES. Manual sobre conforto em estabelecimentos de saúde RDC 50 - 2012
• As orientações contidas no manual buscam um
equilíbrio entre as determinações dos regulamentos técnicos e as diversidades ambiental, social e cultural presentes quando da concepção predial de hospitais, clínicas, postos de saúde.
• Possui orientações para a melhoria de ambientes
destinados ao atendimento à saúde a fim de aumentar a comodidade de pacientes, trabalhadores e demais usuários desses estabelecimentos. A qualidade do atendimento à população está relacionada à monitoração de riscos. Cabe ao Estado ser o regulador dessa relação, por meio da adoção de medidas de controle e prevenção e pela veiculação de informações à sociedade. Isto contribui para a efetiva participação dos usuários no processo de Conceito de conforto é apresentado construção de um sistema de saúde de qualidade. vinculado a uma das sensações fisiológicas humanas: térmica, tátil, A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coordena esse trabalho. auditiva, visual, olfativa e do paladar.
Fator ambiental e abordagens que
resultam no conforto humano Qualidade do ar interior, condicionantes e usuários CONFORTO: SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES
A seguir, algumas soluções sustentáveis que podem e devem
ser aplicadas a edificações hospitalares e que são objeto deste trabalho:
Efeitos Produzidos 1. Uso da ventilação natural para reduzir a temperatura dos
ambientes internos. 2. 2. Uso da captação da energia solar para aquecimento da água e sua utilização como fonte de energia elétrica. 3. 3. Utilização de telhados verdes para atenuar o impacto térmico nos espaços interiores. 4. 4. Uso do brise soleil (quebra-sol) para reduzir o calor interno. 5. 5. Aplicação de soluções paisagísticas para reduzir os ruídos periféricos e atenuar o calor em fachadas muito ensolaradas. 6. 6. Em climas quentes/secos é recomendada a utilização de espelhos d’água (piscinas, lagos, chafarizes, etc.) como atenuadores da temperatura radiante. No entanto, devem ser adotados alguns cuidados para que a água não facilite a proliferação de vetores, em especial os mosquitos. ESPAÇO VERDE
O uso de espaços verdes devem fornecer
ao paciente um suporte psicológico que lhe permita adequar-se ao ambiente, enfrentar o estresse proveniente do adoecimento, encarar a depressão e a ausência de estímulos. Experiências Causadas