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PERSPECTIVAS

TEÓRICAS NO
ESTUDO DAS
ATITUDES
DEFINIÇÕES DE ATITUDES

Para Thomas e Znaniecki


(1915) atitude é “um processo
de consciência individual que
determina a atividade possível
ou real do indivíduo no mundo
social ” (p.22).
Os autores reivindicaram a
partir de então que “a psicologia
social é a ciência das atitudes e
enquanto seus métodos são
essencialmente diferentes dos
métodos da psicologia
individual.” (p.63).
Atitude é uma predisposição para
responder de forma favorável ou
desfavorável a um objeto, instituição ou
acontecimento (Ajzen, 1988:4).
Uma organização duradoura de
crenças e cognições em geral,
dotada de carga afetiva pró ou contra
um objeto social definido, que
predispõe a uma ação coerente com
as cognições e afetos relativos a
estes objetos (Rodrigues, Assmar, Jablonski,
2005:98).
Para Vala (1999) o conceito de
ATITUDES é um dos mais
antigos e mais estudados
conceitos em psicologia social:
1 - O conceito de atitudes fez ponte entre
disposições individuais → idéias
socialmente compartilhadas.

2 - Propiciou a criação de instrumentos de


medida das atitudes serviram para dar
identidade à Psicologia.
Por que temos atitudes?
- Todo acontecimento social faz nos
posicionarmos, cada posição é
sustentada em valores, sentimentos,
crenças e experiências.

Como adquirimos atitudes?


- Por meio de aprendizagem.
• Como elas se expressam?
Por meio de um julgamento avaliativo
(respostas avaliativas), por meio de um
comportamento ou por meio de uma
emoção.
O julgamento avaliativo da atitude tem
uma direção (favorável x desfavorável),
tem intensidade (fraca x forte),
acessibilidade (facilmente ativada).
COMPONENTES DA ATITUDE
Coletânea de cognições, crenças,
opiniões e fatos (conhecimentos)
+
Um conjunto de avaliações
(sentimentos) positivas e negativas
=
Comportamento
ORGANIZAÇÃO DAS ATITUDES

A atitude normalmente está inserida


em uma estrutura cognitiva maior e é
baseada em uma ou mais crenças
fundamentais ou primitivas.

As atitudes estão intimamente ligadas


entre si, quando uma muda, as outras
tendem a mudar.
AS FUNÇÕES DAS ATITUDES

As atitudes podem exercer funções


instrumentais e de conhecimento, além
de definir e manter o eu.
FUNÇÕES MOTIVACIONAIS

Razões que levam as pessoas a manter


suas atitudes - Herek (1986):

Funções instrumentais (custos e


benefícios das atitudes, permitindo o
indivíduo optar pela atitude que lhe
permita obter o melhor ajustamento social,
maximizando as recompensas e
minimizando as punições).
Funções simbólicas (atitudes como
forma de transmitir os valores ou a
identidade do sujeito, permitindo
defender sua identidade, protegendo-os
de conflitos internos e externos,
preservando assim sua imagem).
FUNÇÕES COGNITIVAS
Para Solomon Asch (1971) o aspecto
cognitivo das atitudes é dado pelas
características de que:

1. Se configuram como uma organização de


experiências e dados referentes a um objeto,
estrutura de ordem hierárquica, cujas partes
funcionam de acordo com sua posição no todo.

2. Formam estruturas semi-abertas pois funcionam


como parte de um contexto mais amplo.
PERSPECTIVAS TEÓRICAS
PARA O ESTUDO DAS ATITUDES
1. Teoria do condicionamento e reforço
(Hovland):
As atitudes são aprendidas da
mesma maneira que os demais hábitos.
Ao desenvolver uma atitude, o
indivíduo adquire informações e
sentimentos pelos processos de
associação, reforço e imitação.
Associação: formam-se quando os
estímulos aparecem ao mesmo tempo e
no mesmo lugar, quando são contíguos
no tempo e no espaço.
Reforço: Os atos positivos passam a
fazer parte do aglomerado que forma a
atitude da pessoa.
Imitação: As pessoas imitam o
comportamento das outras se elas forem
importantes e de forte personalidade.
2. Teorias da coerência cognitiva:

É um aglomerado de teorias
(Lewin, Heider, Festinger, Osgood) que
partem do princípio de que existe uma
tendência nas pessoas para procurar
coerência entre suas cognições e de que
isso constitui uma determinante
fundamental da formação de atitudes.
PRINCÍPIOS DAS ATITUDES

Princípio do equilíbrio – Heider

Os princípios da percepção de
objetos (simetria, boa forma,
proximidade, semelhança) podem ser
aplicados nas situações sociais.
Existe uma tendência para se deslocar
de um estado de incoerência cognitiva
para um estado de coerência.

As situações equilibradas são preferidas


às situações desequilibradas, por serem
formas perceptivas e por evitarem
tensão.
Desdobramentos do princípio do
equilíbrio:
1. Força e, direção à simetria (Newcomb,
1953).
2. Princípio da congruência de Osgood e
Tannenbaum (1955).
3. Teoria da dissonância cognitiva de
Festinger (1957).
Princípio da dissonância cognitiva

Há necessidade de consonância interna


entre as diversas cognições que tem a
respeito do mesmo objeto (Festinger,
1957).

Dissonância cognitiva é relação entre


duas cognições incompatíveis da mesma
pessoa face ao um objeto.
A Dissonância cognitiva é
psicologicamente desagradável e gera a
motivação no organismo no sentido de
uma redução ou eliminação da
dissonância.
Processo de Redução da Dissonância:

Como se dá?
1. Diminuindo o número ou a importância
dos argumentos dissonantes.
2. Aumentando o número ou a importância
dos argumentos consonantes.
Esse processo
exemplifica como as
atitudes influenciam
o processamento de
informações, através
da procura ativa de
informação relevante
acerca do objeto.
RELAÇÃO ENTRE ATITUDES
E COMPORTAMENTO

1. O comportamento é uma resultante de


múltiplas atitudes (Rodrigues, Assmar e
Jablonki, 1999:102).

2. A atitude tem impacto motivacional no


comportamento (Berkowitz, 1980:79).
3. Fishbein e Ajzen (1980)
investigaram o impacto do aspecto
afetivo nas atitudes e se interessaram
em determinar o seu papel na
formação de uma intenção de
comportamento, este último um bom
preditor do comportamento da
pessoa.
A teoria da ação planejada/teoria
do comportamento planejado defende
que as atitudes são influenciadas pelas
nossas crenças relativas a certos
resultados ou consequências de
determinados comportamentos. O
comportamento é determinado pela
intenção comportamental.
A MEDIDA DAS ATITUDES

• A forma mais comum de avaliação das


atitudes é a escala de atitudes, essa
técnica avalia as atitudes através das
crenças, opiniões e avaliações dos
sujeitos acerca de um determinado
objeto.
→ AS ESCALAS INTERVALARES DE
THURSTONE
Essa técnica se centra na objetividade na
seleção das frases com as quais os
sujeitos concordam ou discordam.
– EXEMPLO:
( ) Gosto da minha igreja porque há um espírito
de amizade.
( ) Respeito as crenças dos membros de
qualquer igreja, mas acho que tudo é “treta”.
( ) Acho que a igreja é um parasita da
sociedade.
→ A ESCALA LIKERT

A frase expressa uma posição


claramente favorável e uma posição
claramente desfavorável.
A medição das atitudes do sujeito é dada
pelo seu posicionamento face ao
conjunto dessas frases radicais.
- EXEMPLO:
Concordo Plenamente (1) Concordo (2) Nem
Concordo e nem Discordo (3) Discordo (4)
Discordo Plenamente (5)
1. A empresa é aberta a receber e reconhecer
as opiniões e contribuições de seus
funcionários! ( )
2. Eu tenho liberdade para fazer o meu trabalho
da forma como considero melhor! ( )
3. A política da empresa facilita meu trabalho.( )
4. Sinto-me satisfeito em relação ao volume de
trabalho que realizo! ( )
5. Considero suficiente o treinamento dado pela
empresa! ( )
→ DIFERENCIADORES SEMÂNTICOS
Osgood, Tannenbaum e colaboradores
(1957) pretendiam encontrar grandes
eixos que caracterizariam o significado
do conceito que utilizamos.
O pressuposto é que as atitudes são
unidimensionais e a posição do sujeito
pode se situar num continuum. As
atitudes eram consideradas como
variáveis intermediárias de caráter
avaliativo.
- Exemplo:
A Polícia é:
Boa __:__:__:__:__:__:__ Má
Simpática __:__:__:__:__:__:__ Antipática
Honesta __:__:__:__:__:__:__ Desonesta
Justa __:__:__:__:__:__:__ Injusta

OBJETIVOS: Verificar o processo de


atribuição de significados, clarificar o
processo da linguagem, encontrar
grandes eixos que caracterizam o
conceito que utilizamos.
PRESSUPOSTO: O significado de cada
palavra é um ponto num espaço
semântico definido por dimensões
bipolares.

VANTAGEM: O mesmo conjunto de


adjetivos serve para avaliar qualquer
objeto de atitude.
OUTRAS MEDIDAS DAS ATITUDES

→ O experimento clássico: O experimento


autocinético de Sherif (1936).

→ Medição das atitudes através de


respostas afetivas (RGP – resposta
galvânica da pele- estudo psicofísico) –
polígrafo (alterações orgânicas).
→ Medição das atitudes através de
respostas comportamentais – estudos de
distância mantida de grupos minoritários
– observação em meio natural de
comportamentos reveladores de atitudes.
→ Técnica da carta perdida: Kuntz e
Fernquist (1989).
A MUDANÇA DE ATITUDES

Festinger (1959) defende que a


mudança de atitude não é consequência
do efeito persuasivo dos argumentos,
mas sim pela necessidade básica de
consonância cognitiva.
A mudança de atitudes se dá pela
necessidade básica de consonância
cognitiva.
Rodrigues, Assmar, Jablonski (2005)
destacam a influência da grande
quantidade de informações que
recebemos diariamente como um
elemento importante da mudança de
atitudes.
FATORES QUE AFETAM A
MUDANÇA DE ATITUDES

A confiança na mensagem persuasiva


e a força da mensagem.

A fonte da comunicação: Prestígio do


comunicador, quanto maior o prestígio do
comunicador maior a mudança de
atitude.
Intenção: É extremamente importante
que o ouvinte confie nas intenções do
comunicador.

Afeto: Um comunicador em quem se


confia é mais difícil de rejeitar e a sua
mensagem produzirá mais mudança de
atitude.
Semelhança: As pessoas tendem
a ser mais influenciadas pelas que
lhes são semelhantes do que pelas
que lhes são diferentes.

Grupos de referência: O grupo é a


mais poderosa fonte de pressão
persuasiva. Quanto mais próximo
pensa o grupo, menos mudança nas
opiniões dos indivíduos a ele
pertencentes.
Efeito de dormência: Quanto mais o
tempo passa menor o efeito da fonte de
comunicação.
Fatores situacionais: Motivações e
apelos a necessidades emocionais,
cognitivas do alvo.
Fatores de personalidade: Algumas
pessoas são mais facilmente
persuadidas do que outras, muitas foram
as características sugeridas como fatores
que afetam a persuasividade (amor-
próprio/auto-estima, inteligência,
diferenças de gênero, estilos defensivos).

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