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Prof.

ª Daniela Garcia

TRATAMENTO DE FERIDAS
INTERDISCIPLINARIDADE
 Determinadas situações necessita-se de conhecimentos específicos;

 Importância da interação entre as diferentes áreas do saber;

 Equipe interdisciplinar de saúde;

 Rompimento com tendências fragmentadoras e desarticuladas;

 Trabalho em parceria;

 Premissa fundamental para o alcance do sucesso no tratamento de


feridas;

 justifica-se pela complexidade a ser considerada quando cuidamos


do paciente como um todo.
NO CUIDADO DE FERIDAS DEVE-SE VALORIZAR:

 A escolha da equipe e seu preparo;


 Desenvolvimento e adaptação de diretrizes clínicas
(prevenção e tratamento adaptados a realidade da
instituição);
 Protocolos (prevenção, avaliação, tratamento e
orientações);
 Padronização de materiais;
 Documentação ;
 Avaliação dos resultados
FATORES BIOLÓGICOS:

A pele é a maior
interface entre o
homem e o meio
ambiente. A sua
integridade garante
um barreira efetiva
contra a invasão de
microorganismos, e o
conhecimento de sua
estrutura nos auxilia a
entender como esta
barreira é formada.
 PELE
A pele é o órgão que
reveste o organismo
isolando os componentes
 Maior órgão do orgânicos do meio
corpo humano; externo. Compõe-se de
 Corresponde a três grandes camadas de
15% do peso tecidos: uma camada
corporal; superior, a epiderme;
 Recebe 1/3 do uma camada
sangue circulante,
intermediaria, a derme; e
 Tem um pH ácido
(4,5 a 6) uma camada profunda, a
hipoderme.
 A pele apresenta grande variações ao longo de sua extensão,
sendo ora mais flexível e elástica, ora mais rígida;

 Toda sua superfície é composta por sulcos e saliências,


particularmente acentuadas nas regiões palmo-plantares e
extremidades dos dedos, onde sua disposição é
absolutamente individual e peculiar, permitindo, não somente
sua utilização na identificação dos indivíduos através da
datiloscopia, como também a diagnose de enfermidades
genéticas, através das impressões palmo-plantares os
chamados dermatóglifos.
FUNÇÕES DA PELE
Proteção mecânica e imunológica Termorregulação

Perda de água do corpo Vasodilatação


Invasão de microorganismos
Vasoconstrição
Radiação ultra-violeta
Traumas mecânicos
Percepção

Metabólica
Detecta estímulos sensoriais
Síntese de vitamina D

Comunicação e Identificação
Datiloscopia e Dermatóglifos
Papel estético
CICATRIZAÇÃO

 Primeira intenção (perda mínima de tecido);

 Segunda intenção ( maior perda tecidual);

 Terceira intenção (fechamento primário adiado)


FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO:

Fatores sistêmicos:
 Idade;
 Condição nutricional;
 Vascularização;
 Medicamentos sistêmicos;
 Doenças de base;
 Tabagismo;
 Psicológico.
Fatores locais:

 Infecção local;
 Agentes tópicos (retardamento da
cicatrização);
 Tecido necrótico;

 Suprimento sanguíneo;

 Tipo de cobertura.
AVALIAÇÃO DA LESÃO

CONHECER A HISTÓRIA DO PACIENTE


PORTADOR DA LESÃO

 Conhecer meu cliente


– Nome
– Idade
– Estado Civil
– Cor
– Ocupação
 Conhecer os hábitos do meu cliente
 Realiza alguma atividade física?

 Tem o hábito de consumir bebidas alcoólicas?

 Tem o hábito de fumar?

 Qual tipo de alimentos que consome?

 Conhecer seus antecedentes


– Tem na família alguma membro com doença cardio-vascular,
diabetes, hipertensão arterial, doença infecto-contagiosa, câncer ou
outros?

 Conhecer alguma doença do meu cliente


– Tem alguma doença de base?
– Faz uso de alguma medicamento?
 Conhecer o esquema de imunização do meu cliente
– Profilaxia antitétano

 Conhecer a história da lesão

 Mecanismo causador da lesão


 Idade da lesão
 Dor
 Não permita induzir o paciente a relatar dor, deixe que o mesmo
fale como está sentindo.
  
 Local onde a lesão está instalada
 Forma, tamanho e profundidade da

lesão

 Use métodos de mensuração

 Máquinas fotográficas
 Réguas

 Suporte de medição através

de desenhos em tamanho real


 Coloração da lesão
 Vermelho

 Amarelo

 Preto

 RYB (red/yellow/black)

PROTEGER A VERMELHA
LIMPAR A AMARELA
DESBRIDAR A PRETA
 Aspecto
 Superficial

 Profunda

 Cavitária

 Infectada

 Com tecido necrosado

 Com tecido desvitalizado

 Com tecido de granulação

 Epitelizada

 Mista
 Bordas
 Irregular

 Regular

 Contraída

 Macerada

– Pele adjacente
• Ressecada
• Hidratada
• Eczematosa
• Hiperemiada
• Hiperpigmentada
– Odor
• Avaliável após limpeza

– Exsudato
• Quantidade
• Tipo
Sanguinolento – indica lesão vascular

Seroso – plasmático, aquoso, transparente

Purulento – espesso, variando do amarelo, verde


ou marrom
TIPOS DE ÚLCERAS

 Estomias :
FERIDAS TUMORAIS
ÚLCERAS DE PÉ DIABÉTICO
ÚLCERAS POR COMPRESSÃO
ÚLCERAS VASCULOGÊNICAS

 Arterial:
 Venosa:
FERIDAS CIRÚGICAS
FERIDAS TRAUMÁTICAS
TRATAMENTO DAS FERIDAS
A TERAPIA TÓPICA DE FERIDAS TEM POR FINALIDADE:
 Remover corpos estranhos;
 Reaproximar bordas separadas;
 proteger a ferida contra contaminação, infecções e traumas;
 Promover hemostasia;
 Preencher espaço morto e evitar a formação de sero-hematomas;
 Favorecer a aplicação de medicação tópica;
 Realizar desbridamento e remover tecidos necróticos;
 Reduzir o edema;
 Absorver o excesso de exsudato;
 Manter a umidade da superfície da ferida;
 Fornecer isolamento térmico;
 Proteger a cicatrização da ferida;
 Propiciar conforto psicológico;
 Diminuir a intensidade da dor.
CLASSIFICAÇÃO DA TERAPIA TÓPICA

 Semioclusivo:
 Oclusivo:
 Compressivo:
SUTURA COM FITA ADESIVA
CURATIVOS ABERTOS
CURATIVO SECO
CURATIVO ÚMIDO
DRENAGENS
QUANDO A CICATRIZAÇÃO NÃO É META
 Real possibilidade da terminalidade da vida biológica;

 Declínio orgânico causado pela doença de base –


consequente resposta inadequada aos produtos;

 Promover conforto, prevenir infecção e conter secreção e odor;

 Paliação de feridas – alívio sem cura


NOVOS CONCEITOS NA LIMPEZA
DE FERIDAS
LIMPEZA DA FERIDA

“HÁ UMA TENDÊNCIA EM SE DESENVOLVER


PESQUISAS SOBRE DIFERENTES TIPOS DE
COBERTURAS QUE DEVEM SER UTILIZADOS NAS
LESÕES, PORÉM NÃO SE TEM ATRIBUÍDO A
MESMA IMPORTÂNCIA À TÉCNICA DE LIMPEZA”.
LIMPEZA DA FERIDA

A limpeza é uma parte importante


do manejo de feridas, no entanto,
ainda, é uma área onde a prática
ritualística, ao invés da pesquisa,
prevalece.
LIMPEZA DE FERIDAS
DEFINIÇÃO

É o uso de fluídos (soluções) para,


suavemente, lavar e remover bactérias,
detritos, exsudatos, corpos estranhos,
resíduos de agentes tópicos e outros
da superfície da ferida.
CONSIDERAÇÕES

Ao optar pela limpeza da ferida deve-se


considerar:
Custo do procedimento
Tempo do profissional
Conforto do paciente
CONSIDERAÇÕES
Exsudato em feridas
agudas contém nutrientes e
fatores de crescimento

A limpeza de feridas
saudáveis pode prejudicar
a cicatrização
CONSIDERAÇÕES

Quanto menos a ferida for manipulada, menores


as chances de interferir com o processo de
cicatrização
Troca de curativo 1x/dia X 2x/dia;
Nenhuma diferença na taxa de infecção;
Redução da dor, estresse e custo.
CONSIDERAÇÕES
 Macrófagos estão presentes em todas as fases da
cicatrização e são sensíveis as mudanças de
temperatura
 Quando uma ferida é exposta, a temperatura da
superfície diminui:
40’ para retornar a temperatura original
3 horas para a atividade mitótica retornar ao
normal
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

COMO LIMPAREI UMA FERIDA?


UTILIZAREMOS AS PINÇAS?
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

UTILIZAÇÃO DE PINÇAS
 não deve ser utilizadas quando na presença de tecido
de granulação e epitelização, exsudatos e tecidos
desvitalizados
 causam sangramento microscópico
 diminuem a sensibilidade quanto a pressão
 causam dor e desconforto ao paciente
 redistribuem os microrganismos no leito da ferida
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

Já em 1987, Thomlinson demonstrou que a limpeza com


algodão ou compressas não remove os
microrganismos, apenas os redistribui. Por outro lado,
estes materiais libertam fibras e não devem ser
utilizados.

Outro aspecto importante é que é difícil controlar a


pressão exercida havendo o risco de traumatizar o
tecido de granulação ou de epitelização .
NÃO PODE
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

UTILIZAÇÃO DE MÃOS ENLUVADAS


 Maior sensibilidade
 Efetividade ?
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

Martins (2000) demonstrou que a utilização de


pinças com gazes e TAMBÉM mãos enluvadas
foram as técnicas que menos diminuiram a
quantidade de bactérias no leito da ferida,
quando comparadas com a irrigação.
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

Utilização de mãos enluvadas para limpeza da ferida


NÃO PODE
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

POR ONDE COMEÇAR A LIMPAR????????


Do mais limpo para o mais contaminado
Feridas limpas: começar pelo leito
Feridas contaminadas: começar pela pele perilesional

QUAL A DEFINIÇÃO DE FERIDAS LIMPAS?


QUAL A DEFINIÇÃO DE FERIDAS CONTAMINADAS?
A GAZE QUE SE UTILIZA PARA LIMPAR FORA É A MESMA PARA
LIMPAR DENTRO DA FERIDA?
FERIDA LIMPA OU CONTAMINADA?
FERIDA LIMPA OU CONTAMINADA?
COMO LIMPAR ESTA
FERIDA?
COMO A LIMPEZA PODE AUXILIAR A
CICATRIZAÇÃO DESTA FERIDA?
O QUE DEVEMOS SABER?

Todas as feridas são colonizadas


Em média, 1cm2 da ferida possui mais 105
microrganismos
A pele íntegra varia em sua densidade de 102
microrganismos/cm2 em áreas secas como o
dorso, até 107 em áreas úmidas, como axila e
espaço interdigital dos artelhos
COMO SABER, ENTÃO, QUANDO
UMA FERIDA ESTÁ MAIS LIMPA OU
MAIS COLONIZADA DO QUE A PELE
AO SEU REDOR????????????

PRÁTICA RITUALÍSTICA
QUAL A MELHOR FORMA
ATUALMENTE DE SE LIMPAR UMA
FERIDA?
SOLUÇÃO DE LIMPEZA

SORO FISIOLÓGICO
 é considerado o
líquido ideal porque é
isotônico e portanto
compatível com os
tecidos humanos.
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

IRRIGAÇÃO

 A seringa e a agulha são os mais utilizados

 Previne que fibras de algodão sejam depositadas no


leito da ferida

 A pressão adequada está entre 4-15 (psi) com pressão


ótima de limpeza correspondendo a 8 psi.
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

IRRIGAÇÃO
Durante a irrigação a solução, em
contato com a ferida, segue a lei da
gravidade
Como considerar áreas mais ou menos
contaminada????????
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

IRRIGAÇÃO
 são necessárias as devidas precauções
ao irrigar uma ferida
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

⇨ Martins (2000) constatou:


⇨ Seringa de 20 ml e agulha 25x8 (21G) – 13,5psi
⇨ Seringa de 20 ml e agulha 40x12 (18G) – 9,5psi

PRESSÃO IDEAL: <15 PSI


TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

IRRIGAÇÃO
 Pressão acima de 15 psi introduziu
microrganismos em 100% da superfície da pele

 Pressão de 15 psi introduziu microrganismos


em 10-15% da superfície da pele
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

 Observar a inclinação (45 a 90 graus)


⇨ Observar a distância de 2,5 a 5,0 cm
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

IRRIGAÇÃO SOB PRESSÃO


TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

COMO IRRIGAR FERIDAS CAVITÁRIAS?


TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

Utilizar sonda de aspiração


TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

QUAL A PRESSÃO QUANDO:

Fura-se um frasco de soro com agulha?


TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS

Utiliza-se outros
métodos de limpeza de
feridas?

ESTOU LIMPANDO,
LESANDO OU
“GASTANDO TEMPO"?
SOLUÇÕES DE LIMPEZA

ÁGUA DE TORNEIRA

Em algumas situações a água da torneira pode


ser utilizada sem problemas:
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
TÉCNICAS PARA LIMPEZA DE FERIDAS
SOLUÇÕES DE LIMPEZA

Lacerações simples- Valente (2003) compararam soro


fisiológico e água e demonstraram uma eficácia semelhante em
crianças.

Angeras (1992) estudou aleatoriamente 705 feridas num


Serviço de Urgência e obteve menos infecções no grupo tratado
com água da torneira do que com outras soluções.
SOLUÇÕES DE LIMPEZA

Úlceras de perna- Moffat (1997) e muitos outros


autores utilizam o chuveiro ou um balde contendo água
morna e emoliente com resultados satisfatórios. É uma
prática corrente no Reino Unido.
Úlceras por pressão- O National Pressure Ulcer
Advisory Panel (2000) refere que se pode usar água da
torneira (chuveiro).
SOLUÇÕES DE LIMPEZA

 Não há evidências que aprovem ou desaprovem

uso de água para limpeza de feridas

 Não há diferença na taxa de infecção e

cicatrização em feridas pós-operatórias que foram

limpas com água de chuveiro e as que não foram.


SOLUÇÕES DE LIMPEZA
Ao utilizar água da torneira deve-se salvaguardar
alguns aspectos:
 1. A água deve ser potável
 2. Deve-se primeiro deixar correr a água durante
pelo menos um minuto
 3. A água deve ser usada imediatamente após ser
recolhida da torneira
 4. Os recipientes devem ser higienizados após
cada utilização
REFLEXÕES
 Os produtos tópicos (papaína, ácidos graxos, pomadas, SF, etc...) são
estéreis após várias manipulações e condições diversas de
armazenamento?
 O esparadrapo que fixa as gazes é estéril?

 Alexander demonstrou que em apenas 5 minutos Staphylococcus


epidermidis migraram por cinco camadas de gazes úmidas, evidenciando
a habilidade dos microrganismos em se transferirem de uma local para
outro através da capilaridade
REFLEXÕES
 E quanto ao fato dos pacientes molharem suas
feridas durante o banho? Controlamos esta
prática?
 Como explicar que não ocorre infecção em 100%
dos pacientes que ficam expostos durante horas
em serviços de saúde com vasta
aeromicrobiota?
CURATIVOS
INDUSTRIALIZADOS
VOCÊ DEVE SABER QUE:

- Não existe curativo ideal.

- Não existe o melhor produto ou aquele que possa ser


utilizado durante todo o processo cicatricial.

- Devemos conhecer todos os produtos, pois cada um


apresenta indicações e contra indicações, vantagens e
desvantagens.

- Devemos criar um procedimento que seja tanto resolutivo


quanto eficaz, procurando reduzir a diferença do fator
custo/benefício
“O Curativo Ideal”
TURNER RELACIONOU OS SETE CRITÉRIOS PARA O CURATIVO IDEAL.

1. Manter alta umidade na interface ferida/curativo


2. Remover o excesso de exsudação
3. Permitir a troca gasosa
4. Fornecer isolamento térmico
5. Ser impermeável à bactéria
6. Estar isento de partículas e tóxicos contaminadores
de ferida
7. Permitir a retirada sem provocar trauma
- Ser impermeável á água e outros fluidos, permitindo
as trocas gasosas
-Ser de fácil aplicação e remoção, sem causar traumas
- Auxiliar na hemostasia
- Proteger a úlcera contra traumas mecânicos
- Aliviar a dor
Características esperada dos produtos
industrializados

- Servir de barreira protetora contra infecções


secundárias

- Limitar o movimento dos tecidos ao redor da úlcera

- Promover ambiente úmido para a cicatrização da ferida

- Remover secreções e restos celulares

- Tratar cavidades existentes em úlceras

- Promover o desbridamento
Características esperada dos produtos
industrializados

-Proporcionar condições favoráveis às atividades da vida


diária do paciente
-Menor freqüência de troca
-Melhor relação custo-benefício
-Adaptabilidade de acordo com a forma anatômica do
local da ferida
-Manter a temperatura ideal no leito da ferida
EXEMPLOS DE CURATIVOS
OCLUSIVOS

•PELÍCULAS DE COBERTURA: Bioclusive, Biofill, Tegaderm


• PELÍCULAS AQUOSAS: Vigilon, 2nd skin
•ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO: Kaltostat, Tegagen,
Seasorb, Algoderm
•CARVÃO: Carboflex, Actisorb plus
•COLÁGENO COM ALGINATO: Fibracol plus
EXEMPLOS DE CURATIVOS
OCLUSIVOS
•HIDROCOLÓIDES: Duoderm, Combiderm, Tegasorb,
Comfeel, Nuderm
•HIDROGEL: SAFgel, Duoderm gel, Nu-gel
•HIDROPOLÍMEROS: Tielle
•HIDROCELULARES: Allevyn
•HIDROFIBRAS: Acquacell
•TELA NÃO ADERENTE: Adaptic
NOSSO OBJETIVO:

Cicatrização da ferida, oferecendo ao


cliente:
- Qualidade de vida
- Segurança
- Produto ideal
CURATIVOS
INDUSTRIALIZADOS
CARVÃO ATIVADO COM PRATA
CARVÃO ATIVADO COM PRATA
* Descrição: almofada de não tecido, contendo no seu interior
um tecido de carvão ativado, impregnado com prata em sua
superfície.

* Troca: pode permanecer até 7 dias, e ser associado com


outro produto específico, fazendo troca do curativo
absorvente secundário, quando necessário.
* Ação: o tecido de carvão ativado absorve o exsudato que
retém as bactérias, e são destruídas pela ação bactericida
da prata.
* Indicação:
- Feridas exsudativas
- Feridas infectadas com odores desagradáveis
(promove a desodorização)
- Carcinomas com crescimento esponjoso
- Feridas com tecido desvitalizado ou não
CARVÃO ATIVADO COM PRATA

* Seio esponjoso
* Ferida exsudativa, com odor, ausência de crosta ou
tecido desvitalizado.
Carvão ativado com prata

* Lesão profunda, amputação de halux D, exsudativa,


apresentando tecido desvitalizado, ausência de odor.
Carvão ativado com prata

* Uso do carvão ativado associado ao HIDROGEL ,


observe que o carvão é introduzido dentro da cavidade,
em tecido desvitalizado e aplicação de curativo
secundário.
Carvão ativado com prata

- Pode ser dobrado para preencher ferida


- Pode ser dobrado para envolver feridas
CARVÃO ATIVADO SEM
PRATA
CARVÃO ATIVADO SEM PRATA

* Descrição: Curativo absorvente com carvão ativado,


regulador de umidade e odor, auxiliando no
desbridamento autolítico

* Indicação:Tratamento de úlceras crônicas e aguda,


infectadas ou não, com forte odor.

* Ação: A camada absorvente em contato com o exsudato


forma um gel macio e o carvão elimina o odor (adsorção).
Pode permanecer de 3 a 4 dias no leito da ferida.
CARVÃO ATIVADO SEM PRATA
Descrição:

Curativo em 5 camadas
1- Filme EMA (etil-metil-acrilato) : Proteção e consistência
Envolve a pelicula de carvao e a da camada absorvente, alem de
ser resistente a agua.

2- Camada absorvente= ABSORÇÃO


90% rayon + 5% polietileno + 5% polipropileno, serve para
conter o exsudato drenado longe do carvao.
CARVÃO ATIVADO SEM PRATA
3- Dupla Lâmina Carvão Ativado= Controle do odor
• Promove adsorção das moléculas de odor, transferindo o
exsudato para longe do leito da ferida

4- Filme EMA= Distribuição Homogênea do Exsudato

5- Alginato de Cálcio e Sódio= Absorção e umidade


KALTOSTAT 70% + AQUACEL 30%
• Não adere nas trocas
• Ativa a cascata de coagulação
• Auxilia a cicatrização em meio úmido
HIDROCOLÓIDE
S
Duoderm,NuDerm, Tegasorb, CombDerm, Alevin
HIDROCOLÓIDES
Diferentes formatos
* Descrição: massa composta de gelatina, pectina e
carboximetilcelulose,que contém partículas hidrofílicas,
que tem o potencial de absorver líquidos. Essa massa
forma uma placa elástica auto adesiva, coberta em
sua face externa por uma película de poliuretano
semipermeável, proporcionando uma barreira
protetora contra bactérias e outros contaminantes
externos.
HIDROCOLÓIDES

* Ação:
- impermeável a líquidos, gazes, vírus e bactérias,
-confere ambiente bacteriostático (pH ligeiramente ácido)
- promove desbridamento autolítico,
-mantém o meio úmido, reduzindo a dor
- fornece isolamento térmico,
- favorece a angiogênese e granulação,
- fácil remoção, não prejudicando a cicatrização
HIDROCOLÓIDES

* Indicação:
.feridas com tecido viável, pouca ou moderada exsudação,
.feridas não infectadas,
.feridas com pouco tecido desvitalizado,
HIDROCOLÓIDES

* Troca:
- Quando houver extravasamento do gel, que possui
característica amarelada e assemelha-se a pus.

- Não ultrapassar o limite de 7 dias para a troca, pois até


o 7° dia ele garante o ambiente bacteriostático.

- OBS: não deve ser usado em queimadura de 3º grau.


HIDROCOLÓIDES

* Contra Indicações

-Feridas infectadas, pois são impermeáveis ao oxigênio,


principalmente suspeita por anaeróbios
- Não permitem a visualização da ferida devido a sua coloração
opaca, devendo ser retirado para avaliação
- Capacidade limitada de absorção
-Odor desagradável e secreção com aspecto de secreção
purulenta
HIDROCOLÓIDES

* Evolução após 1 curativo com permanência de 5 dias


HIDROCOLÓIDES
Modo de aplicação
HIDROCOLÓIDES
HIDROCOLÓIDES
HIDROCOLÓIDES
HIDROCOLÓIDES
HIDROPOLÍMERO
Allevyn, Tielle, Tielle Plus
* Descrição: adesivo de poliuretano, revestido com uma
almofada de espuma de hidropolímero de alta
densidade.

* Ação: mantém a umidade, absorvendo e retendo o


excesso de exsudato, por meio de sua estrutura porosa,
que se expande, aderindo ao leito da ferida e evitando
assim, a maceração; incentiva a autólise; possibilita a
granulação; protege a ferida da penetração de bactérias.
* Indicação: feridas limpas em fase de granulação; feridas
leve, moderada e altamente exsudativas.

* Contra indicações: feridas infectadas, lesões necrosadas.

* Troca: O curativo é trocado de 2 a 4 dias podendo


permanecer até 7 dias, ou quando houver fluido nas
bordas da almofada de espuma.
HIDROPOLÍMERO

Fluido nas bordas da almofada de espuma


HIDROPOLÍMERO
HIDROPOLÍMERO
HIDROPOLÍMERO
HIDROFIBRA
AQUACEL AG, AQUACEL
HIDROFIBRA
AQUACEL AG, AQUACEL

* DESCRIÇÃO: Curativo em forma de compressa e fita, composto


por fibras 100% carboximetilcelulose sódica.

* AÇÃO:
-Altamente absorvente
-Absorção vertical
-Mantém o meio úmido (exsudato em contato com o curativo
forma um gel)
-Promove desbridamento autolítico
-Remoção sem causar trauma no tecido recém formado
HIDROFIBRA

* Indicação: Feridas exsudativas crônicas ou agudas,


infectadas ou não

* Troca:
-Aquacel: 7 dias ou quando o gel extravasar para o curativo
secundário
-Aquacel Ag: em queimaduras I e II Grau e áreas doadoras
por até 14 dias.
HIDROFIBRA
Aplicação

O curativo pode ser cortado, e deve-se deixar uma margem de 5 cm do curativo


na pele intacta ao redor da queimadura.
FILME TRANSPARENTE
Bioclusive, Tegaderm, Tegaderm I.V
* Descrição: filme de poliuretano transparente fino, que
permite a vaporização do exsudato para evitar a
maceração, enquanto mantém ao mesmo tempo, um
meio úmido ideal para cicatrização.

* Ação:
-permite troca de vapor úmido e gás através do curativo,
-barreira de proteção contra bactérias,
-transparentes e possuem conformabilidade
* Indicação:
-feridas de baixo exsudato,
-para cateter venoso, cateter de hemodiálise, etc.
-como curativo secundário,
-feridas que não estejam infectadas

* Troca: pode ser deixado até 7 dias, remover se houver sinal


de infecção, se não estiver intacto e se houver exsudato.
FILME TRANSPARENTE
FILME TRANSPARENTE
FILME TRANSPARENTE
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO
KALTOSTAT, TEGAGEN
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO

* Descrição: Polissacarídeo composto de cálcio e sódio,


encontrado na parede celular de algas marrons “Lamnaria
hyperborea”, que são naturais de mares da Noruega,
Escócia, Irlanda e Califórnia.

* Apresentação: fibra com sais de cálcio e sódio.


ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO
* Ação:
- Os íons Cálcio do curativo, trocam de lugar com os íons de
Sódio da exsudação, isto faz com que a fibra de alginato se
transforme em gel, proporcionando um ambiente ideal para
cicatrização e livres de traumas para os tecidos neo
formados.

- Absorção de líquidos

- auxilia no processo de hemostasia 3 a 5 minutos – indução de


agregação plaquetária.
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO

* Indicação:

-feridas infectadas, desde que a troca seja diária,


-feridas altamente exsudativas,
-feridas com hemorragia,
-feridas com necrosidades superficiais

* Troca: sempre que houver um transpassamento pelo


curativo secundário. Não deixar mais que 7 dias.
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO
ALGINATO DE CÁLCIO E SÓDIO
TELA NÃO ADERENTE
ADAPTIC
TELA NÃO ADERENTE

* Descrição: curativo primário, feito de tecido em malha de acetato


de celulose e impregnado com uma emulsão de petrolatum.

* Ação:
- evita a aderência do curativo,
- protege o tecido de granulação e minimiza a dor durante a troca
do curativo,
- evita o acúmulo de fluido no local da lesão, que passa
livremente para o curativo secundário,
TELA NÃO ADERENTE
* Indicação:
- queimaduras de primeiro e segundo grau
- áreas doadoras de enxertos
- úlceras venosas
- remoção de unhas

* Modo de aplicação: coloque a gaze não aderente sobre a lesão, cortando-o


no tamanha da lesão. Cubra com um curativo secundário absorvente.

* Troca: depende da quantidade de exsudato, em média 3 dias.


TELA NÃO ADERENTE
APLICAÇÃO
HIDROGEL
NU-GEL, DUODERM GEL, SAF-GEL
HIDROGEL

 Descrição: polímero hidrofílico semipermeável, composto de


água (90 a 95%) e glicerina.

 Apresentação: Gel amorfo e placas

 Ação: mantém a umidade em lesões com tecido de


granulação e , promove o desbridamento autolítico.
Necessita de cobertura secundária.
HIDROGEL

 Indicação:
- remoção de crostas e tecidos desvitalizados, queimaduras
- feridas limpas com pouca quantidade de exsudato
- preenchimento de espaço morto
- Hidratação e controle da dor
HIDROGEL

 Contra indicado em lesões infectadas e com exsudação


abundante

 Modo de aplicação: aplique o hidrogel na lesão com


indicação e cubra com o curativo secundário de sua
escolha, de acordo com a quantidade de exsudato.

 Troca: a cada 2 ou 3 dias.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Pereira Al. Revisão sistemática da literatura sobre produtos usados
no tratamento de feridas [dissertação]. Universidade Federal de
Goiás 2006.

2- Assistência de enfermagem à pacientes com feridas em serviços de


atenção primária à saúde. Revista Técnico-Científica do Grupo
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Lisiane Andréia Devinar Périco.

3- Cicatrização: conceitos atuais e recursos auxiliares – Parte I e II.


Samuel Henrique Mandelbaum, Érico Pampado Di Santis, Maria
Helena Sant'Ana Mandelbaum. An bras Dermatol, Rio de Janeiro,
78(4):393-410, jul./ago. 2003.

4- A aplicabilidade do colágeno na reparação de úlceras venosas.


Maria Teresa dos Santos Guedes. Ângela Carlos do Amaral

5- Abordagem multiprofissional do tratamento de feridas. Silvia ª


Jorge. Sônia Regina P. E. Dantas. São Paulo. Editora Atheneu. 2005.
6- Atenção a pacientes com feridas. Evidências para a
prática. Nádia Antonia Aparecida Poletti. Maria Helena
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7- Blanes, L. Tratamento de feridas. Baptista-Silva JCC,


editor. Cirurgia vascular: guia ilustrado. São Paulo: 2004.
Disponível em: http://www.bapbaptista.com

8- Feridas: novas abordagens, manejo clínico e atlas em


cores. Irio, Clenn. Tradução João Clemente Dantas do
Rego Barros; revisão técnica Sônia Regina de Souza. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

9- BARROS, Alba Lúcia Botura Leite de e cols. Anamnese e


exame físico: Avaliação diagnóstica de enfermagem
no adulto. 2ª reimpressão. São Paulo: Artmed, 2003.

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