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LITERATURA

E ESTUDOS CULTURAIS
Pontos para debate sobre a obra Teoria literária:
uma introdução, de Jonathan Culler.

Professor: Marcel Lúcio Matias Ribeiro


O QUE É TEORIA?
 A teoria é interdisciplinar;
 A teoria é analítica e especulativa;

 A teoria é uma crítica ao senso comum;

 A teoria é reflexiva, “é reflexão sobre a reflexão”.

 Por tudo isso, a teoria é “intimidadora”, pois


questiona verdades naturais e inquestionáveis.
O QUE É TEORIA?
 O principal ímpeto da teoria é demonstrar que o
que foi pensado ou declarado cultural é na
realidade um produto histórico e social.

 “O demônio da teoria”

 Os estudos culturais apontam a necessidade de


que a teoria saia da abstração e se configure como
prática política.
O QUE É LITERATURA E TEM ELA
IMPORTÂNCIA?

 Obra literária e obra não-literária.

 Conceito de literatura depende muito de onde


você se encontra (contexto).

 Literatura requer princípio de cooperação entre


texto e leitor.
5 PONTOS QUE CARACTERIZAM A
NATUREZA DA LITERATURA

 Literatura como a “colocação em primeiro plano”


da linguagem (evidência na forma).
 Literatura como integração da linguagem (forma
e conteúdo em conexão).
 Literatura como ficção.
 Literatura como objeto estético.
 Literatura como construção intertextual ou auto-
reflexiva.

 Literatura como instrumento de alienação


ideológica e literatura como instrumento de ação
e questionamento.
LITERATURA E ESTUDOS CULTURAIS
(E A TEORIA)
 Os estudos culturais ampliaram o corpus dos
pesquisadores da área de literatura (telenovelas,
cordel, anúncios publicitários, histórias em
quadrinhos, movimentos étnicos, homoerotismo,
feminismo, tribos urbanas...).

 A teoria enriqueceu o estudo das obras literárias.

 Teoria e estudos cultuais andam juntos, pois


possuem muitas semelhanças, como a
interdisciplinaridade. Assim podemos dizer:
teoria é a “teoria” e estudos culturais, a prática.
ESTUDOS CULTURAIS: LITERATURA
 “Em sua concepção ampla, o projeto dos estudos
culturais é compreender o funcionamento da
cultura, particularmente no mundo moderno:
como as produções culturais operam e como as
identidades culturais são construídas e
organizadas, para indivíduos e grupos, num
mundo de comunidades diversas e misturadas, de
poder do estado, indústrias da mídia e
corporações multinacionais”.

 Estudos culturais abrangem, portanto, os estudos


literários como prática específica, mas há
desdobramentos...
ORIGENS
 Estruturalismo francês dos anos 60: “Mitologias”
(1957), de Roland Barthes.
 Objetivo: desmistificar o práticas que parecem
naturais à cultura, existe uma construção
histórica.
 Teoria literária marxista inglesa: “Cultura e
sociedade” (1958), de Raymond Williams.
 Objetivos: recuperar a cultura popular e mostrar
que a cultura de massa é um imposição
ideológica.
 Exemplo para debate: movimento armorial,
Ariano Suassuna.
OUTROS PONTOS
 Os estudos culturais indagam em que medida
somos manipulados pelas formas culturais e em
que medida ou de que maneiras somos capazes de
usá-las para outros propósitos.
 Estudos das identidades culturais dos pequenos
grupos e dos indivíduos.
 Estudos culturais surgem dos estudos literários;
da aplicação da técnica da análise literária a
outros materiais culturais.
 Dois tópicos relacionam estudos literários e
estudos culturais: cânone literário e método de
análise de objetos culturais.
O CÂNONE LITERÁRIO
 Ao estudar objetos não canônicos, os estudos
culturais destruirão a literatura?
 Estudos culturais ampliam o cânone literário.

 Noção de excelência literária é relativa, muda de


acordo com os interesses de quem a determina.

 O debate em torno do cânone é presente em todos


os ambientes acadêmicos da pós-modernidade.
Exemplo: XIII Encontro da Abralic.
MODOS DE ANÁLISE
 Leituras textuais cerradas: leituras centradas na
forma do objeto cultural, muito associada ao
trabalho do crítico literário.
 Nos estudos culturais, o objeto deve ser estudado
junto com sua interface social.
 Assim, os estudos culturais tendem a realizar
leitura cerrada mais análise sociopolítica.
 Os trabalhos oriundos dos estudos culturais
devem “fazer a diferença”, ou seja, devem
intervir na realidade.
 Os estudos culturais têm a obrigação de ser
radicais.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CULLER, Jonathan. Teoria literária: uma


introdução. Tradução: Sandra Vasconcelos. São
Paulo: Beca, 1999.

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