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Início e Evolução Clínica do Parto

Prof. Pedro Barbosa


Início e evolução clínica do parto
• A contratilidade uterina é o fenômeno mais
importante do t. parto, indispensável para fazer
dilatar o colo e expulsar o concepto.
• Evolução da contratilidade uterina no ciclo
gestatório.
• Propagação da onda contrátil no útero grávido.
• Funções da contratilidade uterina.
• Correlações clínicas.
• O determinismo do parto
Registro da Contratilidade Uterina
• Registro da pressão intramiometrial.
– Transdutores inseridos no miométrio para registrar as pressões em diferentes
segmentos do útero. Em uso apenas em ensaios científicos.
• Registro da pressão amniótica.
– Transdutor inserido entre a bolsa amniótica e o útero. Ainda utilizado na prática
clínica.
• Registro da pressão placentária.
– Adapta-se um catéter ligado a um manômetro no cordão umbilical durante o
secundamento.
• Registro da pressão com útero vazio.
– Para estudo da contratilidade uterina no puerpério.
• Tocometria externa.
– Transdutor abdominal de pressão acoplado a um aparelho de cardiotocografia,
embora menos preciso é o ideal para monitorar a contratilidade uterina durante o
trabalho de parto e é isento de risco e fácil manuseio.
Características das metrossistoles
• Tônus uterino.
– Corresponde a pressão miometrial em repouso, ou seja o menor valor
registrado entre 2 contrações. Em geral é de 10 mmhg.
• Frequência.
– È o número de contrações observadas em 10 minutos de tempo.
• Intensidade.
– Trata-se do maior valor pressórico durante uma contração uterina.
• Duração.
– É o tempo entre o início e o final de uma contração uterina, medida em
segundos.
• Atividade Uterina.
– É o produto da intensidade da contração pela frequência, expresso em
mmhg/10 minutos (Unidades Montevideo – UM). Ou seja um útero que
contrai com intensidade de 40mmhg e frequencia de 3 em 10 minutos
apresenta atividade uterina de 120 UM.
Características das metrossistoles
• Trabalho Uterino.
– É a soma das intensidades de todas as contrações uterinas durante o
trabalho de parto ou parte dele, só pode ser medido se houver tocometria
interna em todo o trabalho de parto.
• Tríplice gradiente descendente.
– Durante a gravidez quase todas as contrações ocorrem em pequenas áreas
do miométrio.
– Durante o trabalho de parto a onda contrátil têm origem em um dos dois
marcapassos, direito ou esquerdo, localizados próximos da implantação
das trompas, sendo o direito predominante. A onda se propaga no
miométrio a 2cm/ segundo percorrendo o órgão em 15 segundos, de
forma descendente e com intensidade maior nas porções superiores do
corpo uterino, onde tem mais massa muscular. O útero ao relaxar o faz por
igual e ao mesmo tempo. Isso explica o tríplice gradiente descendente,
contrações mais intensas no fundo que se propagam do corpo para o colo.
Evolução da contratilidade uterina
• Gravidez.
– Até 30 semanas a atividade uterina é muito pequena (<20 UM), cerca de 1 por minuto
restritas a pequenas áreas do útero, surgindo ocasionais contrações de Braxton-Hicks.
Em torno de 28-32 semanas ocorrem até 2 contrações por hora com tono entre 3-8
mmhg.
• Pré Parto.
– Após a 30ª semana a atividade uterina aumenta lenta e progressivamente, sendo que
nas últimas 4 semanas (pré-parto) acentuam-se as contrações de BH que se tornam mais
intensas e frequentes, melhorando sua coordenação se difundindo a áreas cada vez
maiores na matriz, o tono se aproxima de 8 mmhg.
• Parto.
– O trabalho de parto é deflagrado quando as contrações atingem uma frequência de 2-3
em 10 minutos com intensidade de 30-40 mmhg (80-120 UM). Caracterizando o período
de dilatação que ao final deste, a frequência vai para 4 em 10 minutos e intensidade >
de 40 mmhg e duração de 50 segundos (160 UM). No período expulsivo são 5-6/10
minutos c/ intensidade de 50-60 mmhg e duração de 60-80 segundos (média de 250
UM). Com essas contrações associam-se as contrações voluntárias da paciente,
ocorrendo os “puxos” (contratura da musculatura abdominal com a glote fechada), que
impõe um acréscimo de até 50 mmhg na pressão intra uterina.
Evolução da contratilidade uterina
• Secundamento.
– Continuam contrações rítmicas que descolam a placenta de sua inserção
uterina e a impelem ao canal de parto, elas são indolores.
• Puerpério.
– Contrações diminuem até 1 em 10 minutos após 12 horas do parto. Em
seguida a intensidade e número destas contrações estão cada vez mais
reduzidas. Estas são mais intensas que as do parto não exprimem aumento
real na força muscular.
Funções da contratilidade uterina
• Manutenção da gravidez.
– O útero não está inativo durante a gravidez, sofre efeito de contrações
incoordenadas e irregulares que impedem a deflagração do trabalho de
parto, bem como o efeito do “Bloqueio progesterônico subplacentário”,
onde a progesterona diminui a sensibilidade da fibra uterina, principalmente
no sitio placentário.
• Dilatação do istmo e apagamento do colo uterino.
– A contração encurta o corpo uterino e exerce tração longitudinal no
segmento inferior que se expande e o colo progressivamente se apaga e
dilata (amadurecimento). Ao termo o colo dilata 1,8 cm e 2,2 cm e apaga
70% e 60%, nas nuliparas e multiparas. No parto cada contração torna o
corpo uterino mais curto e espesso e o colo mais dilatado, o istmo é
tracionado para cima, deslizando sobre o polo inferior do feto (dilatação
circular) e apenas no expulsivo o estiramento longitudinal do segmento. A
pressão da apresentação fetal e das membranas atuam em forma de cunha,
constituindo o 2º fator responsável pela dilatação das porções baixas do
útero. O progresso da dilatação depende da contratilidade uterina
propagada, coordenada e com tríplice gradiente descendente. Todo esse
processo pode ocorrer entre 10-12 hrs na primíparas e 6-8 hrs nas
multíparas.
Funções da contratilidade uterina
• Descida e expulsão do feto.
– A parte inferior do útero está presa à pelve por seus ligamentos redondo e
uterossacro que acompanha as contrações projetando o fundo uterino para frente
e direcionando seu eixo longitudinal para a pelve materna, o que auxilia a descida
fetal. As contraões por encurtarem o corpo uterino empurram o feto através da
pelve em direção ao exterior, essas contrações intensas são auxiliadas pelos puxos,
onde o desejo de fazer força ocorre pela compressão do períneo, da ampola retal e
de todo o assoalho pélvico pelo feto.
• Descolamento da placenta.
– Após a saída do bebe, o útero continua a contrair, reduzindo bastante de tamanho,
retraindo-se muito, com isso o descolamento da placenta que não se reduz de
forma tão marcante.
• Hemóstase puerperal.
– A atividade uterina após a saída da placenta exerce efeito de coibir a
hemorragia no sitio placentário, que depende fundamentalmente do tono
uterino, das contrações e da retração das fibras musculares, eliminando os
coágulos e os lóquios da cavidade uterina. Fenômeno conhecido com “Globo
de segurança de Pinard”.

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