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Acadêmicas: Caroline Pricila de Souza Mello Jarschel

Geslaine Gomes Prestes


Prislaine Prestes de Oliveira
Quando Adão e Eva se viram pela primeira vez,
perceberam que estavam nus, pegaram folhas de
figueiras, juntaram- nas e fizeram vestimentas para
se cobrir, pelo caráter do pudor.
O homem pré-histórico, precisava caçar para
sobreviver, ele utilizava as peles de suas caças para
se proteger, principalmente do frio.
A característica de cobrir o corpo sempre foi
uma necessidade, porém, foi uma maneira que o
ser humano encontrou de se impor aos demais,
podendo-se, a partir daí, distinguir uma pessoa
de maior poder aquisitivo, ou na época, a
pessoa com mais bravura, apenas pelas suas
vestes. Independente de qualquer época ou
lugar, a roupa sempre foi um diferenciador
social, uma espécie de retrato de uma
comunidade ou classe.
 Na Mesopotâmia, em torno do século IV a.C. usava-se saiote
de pele e pelo chamado de kaunakés, característicos pelos
tufos de lãs visíveis externamente na peça, os
mesopotâmicos já conheciam a tecelagem. Sendo a base de
suas roupas a própria pele do animal ou mesmo um tecido
artesanal e os tufos de lã vindo como adorno e como
acabamento para o tecido. Os homens usavam seus
kainakés um pouco curtos, chegando à panturrilha,
algumas vezes com o torso nu; as mulheres vestiam seus
trajes longos e cobriam o colo.
Normalmente esses trajes cobriam o corpo todo
de ambos os sexos, eram enrolados, dando
aparência de uma roupa espiralada, com o
tempo, esses trajes foram sendo substituídos,
principalmente pelos homens mais simples, por
uma espécie de túnica com mangas. O tecido
predominante era o algodão, produzido na
própria região ou vindo da Índia, além da lã e
do linho; com o passar do tempo, tiveram acesso
à seda da China.
O Egito era muito quente. O traje típico
egípcio era o chanti, uma espécie de tanga
masculina, e o kalasíri, uma túnica longa,
usada tanto pelos homens quanto pelas
mulheres. A cor predominante era o branco
e a base têxtil era sempre fibra natural
vegetal, especialmente o linho, mas o
algodão também estava presente.
Para o faraó e sua ostentação, tornou-se comum
o uso do claft, pedaço de tecido amarrado
sobre a cabeça, cujas laterais emolduravam a
face. Tinha a barba postiça de cerâmica, já que
os pelos do corpo, assim como os cabelos, eram
raspados devido às infestações de piolho, uma
das pragas locais mais comuns. Para se
protegerem da areia escaldante, nos pés,
usavam sandálias de dedo feitas com palha
trançada .
Na antiguidade clássica, começavam as maiores
diferenças entre roupas masculinas e femininas, em
Creta, por exemplo, os homens usavam uma espécie
de tanga com um cinto e o torso nu, enquanto as
mulheres usavam saias longas no formato de sino
com babados sobrepostos, uma espécie de avental
na frente e nas costas sobre a saia, na parte superior,
usavam um tipo de blusa costurada nos ombros de
mangas curtas que deixavam os seios à mostra,
considerado sinal de fertilidade e fartura.
Apesar das diferenças, as peças masculinas
e femininas tinham um ponto em comum,
que era afunilarem muito na parte da
cintura. Até as crinaças usavam essa
espécie de cinto. Como adornos, eles
usavam ornamentos como chapéus e
turbantes, nos dias mais quentes sandálias
nos pés.
Na Grécia, a vestimenta foi muito peculiar, o que mais
podemos notar são os drapeados, muito elaborados e
marcantes. O quitón, um pedaço de tecido cortado
em retângulo, era a peça mais característica. Homens
usavam-no longo, em momentos mais cerimoniais, e
curto para o dia-a-dia. Colocada sobre os ombros e
embaixo dos braços, sendo uma das laterais fechada
e a outra aberta, que pendia em cascata. Abotoado
com broches ou alfinetes nos ombros, e amarrado
com cordão ou cinto na cintura. Inventaram o efeito
blusonado, puxando o tecido sobre o cinto.
A palavra quíton quer dizer “túnica de
linho”, sendo, de fato, o material mais
usado para fazê-lo, porém também
podia ser encontrado em lã, e em
diversas cores. Com o passar do tempo,
deixou de ser uma peça única e passou
a ser composto por duas partes
costuradas, ás vezes, possuindo mangas.
Além das túnicas, os gregos usavam mantos,
masculinos chamados de clâmide, mais curta,
feita de lã grossa, era considerada roupa militar.
E o clâmide, traje civil, mais ampla e
especiamente usada em dias frios. O manto
feminino, era chamado de peplo, e chegava aos
pés. Sandálias, presas por tiras e amarradas aos
pés e às pernas também eram comuns na época.
Muitas jóias como braceletes, brincos, colares,
anéis e broches faziam parte dos adornos.
Outra espécie de túnica, foi a toga, usada pelo povo da
Etrúria, com muitas semelhanças entre as peças
usadas pelos homens, e pelas mulheres, se
diferenciando apenas pelo comprimento.
Os homens, usavam uma túnica drapeada nos ombros
e no tórax, por cima, a tabena, tipo de capa em
formato semicircular, retangular ou em formato de lua
crescente.
As mulheres, sempre usavam suas túnicas longas e se
adornavam com um manto, semelhante a capa
masculina, mas também podia ser usado sob a
cabeça.
 Os homens usavam botas com bico ligeiramente levantado,
desinfluência oriental, e sandálias, de influencia grega.
Como adornos, metais e pedras preciosas.
 Recebendo influências, os romanos usavam uma toga que se
assemelhava ao bimation grego e a tebena etrusca. Eles
usavam uma túnica e, por cima dela, a toga, extremamente
volumosa, que aumentava ou diminuía de acordo com o
status social de quem a usava. Assim, quanto maior fosse,
mais prestígio havia na função do usuário. Era normalmente
de lã, em formato de semicírculo, o que favorecia ainda mais
o drapeado.
Pessoas simples ou soldados, muitas vezes, usavam
apenas a túnica. As roupas de campanha eram
compostas por túnica curta, saiote e couraça, uma
espécie de escudo de metal no formato do tórax. Nos
pés, a calliage, um tipo de bota fechada.
As mulheres usavam a túnica longa e sobre ela a stola,
outro tipo de túnica, mas com mangas. A peça
correspondente a toga masculina, era a pella, uma
espécie de manto retangular, sendo essa a maior
diferença em relação as roupas masculinas.
Roma estava enfraquecida e a região do Império foi
transferida para um uma antiga colônia chamada
Bizâncio, cuja capital passou a ser Constantinopla. A
seda foi o principal tecido utilizado, tendo sua
produção se desenvolvido no próprio império. Sua
fabricação era monopólio do governo, por isso,
normalmente só podia ser usado pelos altos
funcionários da corte. A família imperial usava
tecidos mais opulentos e suntuosos, bordados com
fios de ouro e prata, pérolas e pedras preciosas. A lã e
o algodão também faziam parte da vestimenta.
 No vestuário, o sistema de feudalismo contribuiu muito
para evidenciar as diferenças sociais entre os senhores e
os vassalos, mesmo assim, as roupas de maior prestígio,
eram inferiores àquelas usadas pelos bizantinos. A
principal diferença era o tipo de tecido, e a fiação, muitas
vezes mais aprimorada na roupas do privilegiados e com
aspectos brutos para a vassalagem, o corte se fazia
semelhante para as diferentes classes sociais, assim
como as cores, os camponeses portavam tonalidades
discretas e sóbrias, e os mais afortunados usavam cores
variadas, mas sempre inspirados nos trajes bizantinos.
 A gonelle, o tipo de túnica usado nessa época pelos homens,
ia na altura da panturrilha mais os mais endinheirados e não
passava dos joelhos para os menos favorecidos, presa ao
corpo por um cinto. Por cima, usava-se uma capa em
semicírculo atada ao ombro com um broche, sendo forrada
de pele para dias mais frios.
 Calções chamados de braies eram usados por baixo das
túnicas longos ou curtos e amarrados com bandas de tecido
sobre a perna, do joelho para baixo.
 Capas com capuzes (herdadas dos romanos) eram usadas
como proteção para o frio. Para campanhas, o tecido era
mais resistente, como couro, podendo ser cobertas com
placas metálicas.
As túnicas femininas, com ou sem mangas,
mudando conforme o clima, eram
chamadas de stolla, presas pelos ombros
com broches e atadas na cintura com cinto,
por cima da túnica como proteção e adorno
eram usadas as pallas, um lenço longo do
mesmo comprimento da túnica. Os sapatos
eram e couro, amarradas cruzadas nas
pernas.
Logo após o período do feudalismo, diversas
culturas europeias se uniram em torno das
Cruzadas, com o objetivo de salvar a
cristandade das mãos dos turcos pagãos,
passando assim a haver uma certa uniformidade
na maneira de se vestir, associada á
solidificação das monarquias e o no poder da
Igreja. Nas roupas, passou a existir uma
orientalização nas vestimentas, principalmente
nos tecidos e nas técnicas específicas de corte.
 As roupas começam a delinear um pouco mais os corpos,
especialmente a parte superior dos vestidos femininos,
que passaram a ter abotoamento lateral. As mangas
cresceram e ganharam amplitude dos punhos. O uso de
véus, que tinha influência oriental, ganhou características
locais e foi constante no período gótico.
 No fim do século XII, e início do século XIV, o uso da
barbette, banda de tecido que passava sob o queixo e
era presa no alto da cabeça sob o penteado, foi muito
usada pelas mulheres com adornos e chapéus
sofisticados, chamados bennin.
As roupas masculinas sutilmente começam a encurtar,
usava-se meias de lã ou linho, muitas vezes coloridas,
cortadas no formato da perna, além de calções
chamados braies, presos na cintura com um cadarço.
As túnicas viraram o gibão, mais curtas e as calças
mostravam, as meias longas. Os sapatos tinham o bico
fino e pontudo, significando maior grau de nobreza.
A aristocracia desse período já não fazia mais suas
próprias roupas, mandando elaborá-las aos mestres
alfaiates das cidades, já que os centros urbanos
haviam ressurgido.
O final da Idade Média e o princípio do
Renascimento foi o período mais importante para a
história da vestimenta, pois é aí que surge o
conceito de moda. Essa referência vem de
Borgonha (hoje parte do território francês), uma
vez que os nobres do local se incomodavam com
as cópias de suas roupas feitas por uma classe
social mais baixa. Os nobres, não gostando de ser
copiados, começaram a criar um ciclo de criação e
cópia, se aproximando um pouco da nossa
realidade hoje.
O conceito de moda apareceu no final da Idade
Média, por volta do século XV, no início do
renascimento europeu na corte de Borgonha. Os
burgueses se desenvolveram e se transformaram em
cidades, o comércio e a indústria se expandiram, a
vida cultural voltou a ganhar forças. Com isso, os
nobres faziam roupas que eram rapidamente copiadas
por pessoas de classes sociais mais baixas. Com as
cópias, os nobres se sentiam incomodados e
passavam a usar novas peças.
 Nessa época do Renascimento, não existia o conceito de
costureiro ou estilistas, mas surgiam as primeiras pessoas
responsáveis pela “produção” das peças para a nobreza, de
acordo com que era pedido.
 Cidades italianas como Veneza, Florença, Milão, Gênova e
Luca foram responsáveis pela elaboração de tecidos de
primeira qualidade como brocados, veludos, cetins e sedas.
Para homens desse período, a característica mais marcante
foi o gibão, normalmente acolchoado, podendo ou não ter
mangas, abotoado à frente e com uma basque sobe o calção,
em cima do gibão usava-se um tipo de túnica aberta na
frente e com grande planejamento, o jacket.
A parte de baixo era composta por calções bufantes,
que a princípio, eram mais longos, depois foram
encurtando. Sobre o órgão sexual, usavam uma
espécie de suporte que tinha mais característica de
adorno do que de proteção, e servia para unir uma
perna da calça a outra. Essa peça de efeito erótico,
que evidenciava toda a masculinidade e virilidade do
usuário, chamava-se, em inglês, codpiece, em francês,
braguette, e em português, porta pênis. As calças
tinham cores e listras, que era um tipo de código para
diferenciar os clãs.
As peças femininas, com decote acentuado teve
como evolução do efeito do acabamento
próximo ao pescoço, uma gola, denominada
rufo que se assemelhava a uma enorme gola de
tecido fino e engomada em efeitos tiotados, que
cresceu tanto que chegou a proporções
inimagináveis. Era normalmente branca e podia
ser ornada com rendas, também brancas. Os
homens algumas vezes também podiam ser
vistos com o rufo.
Assim como o Renascimento foi um marco para
o início da moda, Maria Antonieta, que virou
rainha da França após a coroação de seu marido,
Luiz XVI, foi um marco na história da moda ao
usar sua nova posição para criar uma certa
"fantasia". Naquela época, não havia sequer
sombra do conceito de estilista ou costureiro e
ela, no final do século XVIII, quem começou com
os toilettes, deixando famosa Rose Bertin,
responsável por “assinar” as peças que ela
usava.
No século XIX começou uma necessidade
mais complexa de distinção, a moda
também começou a atender às
necessidades de afirmação pessoal do
indivíduo como membro de um grupo e
também a expressar ideias e sentimentos.
A partir desse momento de necessidades
de expressão a moda entra em um
momento mais sofisticado.
Antes, não havia distinção entre os tecidos
usados por homens e os usados por mulheres, é
a partir desse século que o vestuário desses
dois grupos se afasta. Mais restrito para os
homens, abundante para as mulheres, a moda
pode ser mais comumente associada às
evoluções do vestir feminino que, ao longo dos
anos seguintes, muda de acordo com as
situações vivenciadas no mundo, como, Guerras
e crises econômicas.
TRAJE ESPORTE
 Tipo de evento: almoços, exposições, churrascos,
batizados, festas infantis.
 Clima: simples e informal. Significa uma roupa
descomplicada.
 A roupa certa: peças avulsas como saias ou calças da
estação + t-shirt ou suéter coloridos; terninhos
esportivos, vestidos de alcinhas; ou calça + camisa
branca; calças cápri.
 Tecidos: crepes, algodões, tecidos com stretch (verão);
veludos, malhas, camurças (inverno).
 Acessórios: esportivos, como sapatilhas, botas, sandálias
baixas; bolsa maior.
TRAJE PASSEIO, ESPORTE FINO
OU TENUE DE VILLE
 Tipo de evento: Almoços, vernissages, teatro.
 Clima: um toque de formalidade.
 A roupa certa: blusas, túnicas, calças mais caprichadas;
vestidos; terninhos.
 Tecidos: algodões, microfibras, jérseis (verão); veludos,
camurças, malhas, sedas (inverno).
 Acessórios: sapatos ou sandálias de salto e bolsa maior para
o dia, ou pequena para a noite. Belas bijuterias.
 A roupa errada: look brilho total, com decotes ousados, joias
poderosas.
PASSEIO COMPLETO OU SOCIAL
Tipo de evento: jantares, coquetéis, óperas, casamentos,
comemorações oficiais. São trajes mais formais.
Clima: formalidade total. É hora de festa fina.
A roupa certa: vestidos curtos com detalhes de brilho,
decotes, fendas e transparências; paletó + saia ou calça de
tecidos nobres.
Tecidos: georgettes, chiffons, musselinas, shantungs, rendas.
Acessórios: sapatos ou sandálias de salto. Xales, echarpes e
bijoux ou joias vistosas. Maquiagem mais nítida.
A roupa errada: saiu do trabalho de calça + blusa + bota +
xale e deu uma passadinha.
TRAJE BLACK-TIE, TENUE DE SOIRÉE OU RIGOR
Tipo de evento: noites de gala, bailes, grandes
premiações.
Clima: de requinte, sofisticado. É hora dos vestidos de
baile, o clima é de sedução.
A roupa certa: vestidos longos ou curtos muito sofisticados.
Decotes, transparências, brilhos, bordados preciosos.
Tecidos: poderosos, como brocados, tafetás de seda,
shantungs, zibelinas, rendas, georgettes.
Acessórios: sapatos ou sandálias de salto bem altos.
Estolas, casaquinhos preciosos, peles etc. Joias ou bijoux
muito especiais.
A roupa errada: “pretinho” básico. Pior: com sapato ou
 Disponível em: https://www.enmoda.com.br/site/_arquivos/
artigos/11726_O%20vestuario%20atraves%20dos%20seculos%20e
%20o%20inicio%20da%20moda.pdf. Acesso em: 26/04/2018 às
21:00
 Disponível em: http://chic.uol.com.br/como-usar/noticia/ gloria-
responde-guia-definitivo-do-dress-code-para-todas-as-ocasiões.
Acesso em: 28/04/2018 às 18:00

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