0%(1)0% menganggap dokumen ini bermanfaat (1 suara)
54 tayangan37 halaman
O documento descreve a evolução histórica das roupas ao longo dos séculos em diferentes culturas e civilizações, desde Adão e Eva até o Renascimento. Detalha os trajes típicos usados pelos egípcios, gregos, romanos, bizantinos, durante o feudalismo e a Idade Média, com ênfase nos materiais, cortes e significados sociais das vestimentas.
O documento descreve a evolução histórica das roupas ao longo dos séculos em diferentes culturas e civilizações, desde Adão e Eva até o Renascimento. Detalha os trajes típicos usados pelos egípcios, gregos, romanos, bizantinos, durante o feudalismo e a Idade Média, com ênfase nos materiais, cortes e significados sociais das vestimentas.
O documento descreve a evolução histórica das roupas ao longo dos séculos em diferentes culturas e civilizações, desde Adão e Eva até o Renascimento. Detalha os trajes típicos usados pelos egípcios, gregos, romanos, bizantinos, durante o feudalismo e a Idade Média, com ênfase nos materiais, cortes e significados sociais das vestimentas.
Acadêmicas: Caroline Pricila de Souza Mello Jarschel
Geslaine Gomes Prestes
Prislaine Prestes de Oliveira Quando Adão e Eva se viram pela primeira vez, perceberam que estavam nus, pegaram folhas de figueiras, juntaram- nas e fizeram vestimentas para se cobrir, pelo caráter do pudor. O homem pré-histórico, precisava caçar para sobreviver, ele utilizava as peles de suas caças para se proteger, principalmente do frio. A característica de cobrir o corpo sempre foi uma necessidade, porém, foi uma maneira que o ser humano encontrou de se impor aos demais, podendo-se, a partir daí, distinguir uma pessoa de maior poder aquisitivo, ou na época, a pessoa com mais bravura, apenas pelas suas vestes. Independente de qualquer época ou lugar, a roupa sempre foi um diferenciador social, uma espécie de retrato de uma comunidade ou classe. Na Mesopotâmia, em torno do século IV a.C. usava-se saiote de pele e pelo chamado de kaunakés, característicos pelos tufos de lãs visíveis externamente na peça, os mesopotâmicos já conheciam a tecelagem. Sendo a base de suas roupas a própria pele do animal ou mesmo um tecido artesanal e os tufos de lã vindo como adorno e como acabamento para o tecido. Os homens usavam seus kainakés um pouco curtos, chegando à panturrilha, algumas vezes com o torso nu; as mulheres vestiam seus trajes longos e cobriam o colo. Normalmente esses trajes cobriam o corpo todo de ambos os sexos, eram enrolados, dando aparência de uma roupa espiralada, com o tempo, esses trajes foram sendo substituídos, principalmente pelos homens mais simples, por uma espécie de túnica com mangas. O tecido predominante era o algodão, produzido na própria região ou vindo da Índia, além da lã e do linho; com o passar do tempo, tiveram acesso à seda da China. O Egito era muito quente. O traje típico egípcio era o chanti, uma espécie de tanga masculina, e o kalasíri, uma túnica longa, usada tanto pelos homens quanto pelas mulheres. A cor predominante era o branco e a base têxtil era sempre fibra natural vegetal, especialmente o linho, mas o algodão também estava presente. Para o faraó e sua ostentação, tornou-se comum o uso do claft, pedaço de tecido amarrado sobre a cabeça, cujas laterais emolduravam a face. Tinha a barba postiça de cerâmica, já que os pelos do corpo, assim como os cabelos, eram raspados devido às infestações de piolho, uma das pragas locais mais comuns. Para se protegerem da areia escaldante, nos pés, usavam sandálias de dedo feitas com palha trançada . Na antiguidade clássica, começavam as maiores diferenças entre roupas masculinas e femininas, em Creta, por exemplo, os homens usavam uma espécie de tanga com um cinto e o torso nu, enquanto as mulheres usavam saias longas no formato de sino com babados sobrepostos, uma espécie de avental na frente e nas costas sobre a saia, na parte superior, usavam um tipo de blusa costurada nos ombros de mangas curtas que deixavam os seios à mostra, considerado sinal de fertilidade e fartura. Apesar das diferenças, as peças masculinas e femininas tinham um ponto em comum, que era afunilarem muito na parte da cintura. Até as crinaças usavam essa espécie de cinto. Como adornos, eles usavam ornamentos como chapéus e turbantes, nos dias mais quentes sandálias nos pés. Na Grécia, a vestimenta foi muito peculiar, o que mais podemos notar são os drapeados, muito elaborados e marcantes. O quitón, um pedaço de tecido cortado em retângulo, era a peça mais característica. Homens usavam-no longo, em momentos mais cerimoniais, e curto para o dia-a-dia. Colocada sobre os ombros e embaixo dos braços, sendo uma das laterais fechada e a outra aberta, que pendia em cascata. Abotoado com broches ou alfinetes nos ombros, e amarrado com cordão ou cinto na cintura. Inventaram o efeito blusonado, puxando o tecido sobre o cinto. A palavra quíton quer dizer “túnica de linho”, sendo, de fato, o material mais usado para fazê-lo, porém também podia ser encontrado em lã, e em diversas cores. Com o passar do tempo, deixou de ser uma peça única e passou a ser composto por duas partes costuradas, ás vezes, possuindo mangas. Além das túnicas, os gregos usavam mantos, masculinos chamados de clâmide, mais curta, feita de lã grossa, era considerada roupa militar. E o clâmide, traje civil, mais ampla e especiamente usada em dias frios. O manto feminino, era chamado de peplo, e chegava aos pés. Sandálias, presas por tiras e amarradas aos pés e às pernas também eram comuns na época. Muitas jóias como braceletes, brincos, colares, anéis e broches faziam parte dos adornos. Outra espécie de túnica, foi a toga, usada pelo povo da Etrúria, com muitas semelhanças entre as peças usadas pelos homens, e pelas mulheres, se diferenciando apenas pelo comprimento. Os homens, usavam uma túnica drapeada nos ombros e no tórax, por cima, a tabena, tipo de capa em formato semicircular, retangular ou em formato de lua crescente. As mulheres, sempre usavam suas túnicas longas e se adornavam com um manto, semelhante a capa masculina, mas também podia ser usado sob a cabeça. Os homens usavam botas com bico ligeiramente levantado, desinfluência oriental, e sandálias, de influencia grega. Como adornos, metais e pedras preciosas. Recebendo influências, os romanos usavam uma toga que se assemelhava ao bimation grego e a tebena etrusca. Eles usavam uma túnica e, por cima dela, a toga, extremamente volumosa, que aumentava ou diminuía de acordo com o status social de quem a usava. Assim, quanto maior fosse, mais prestígio havia na função do usuário. Era normalmente de lã, em formato de semicírculo, o que favorecia ainda mais o drapeado. Pessoas simples ou soldados, muitas vezes, usavam apenas a túnica. As roupas de campanha eram compostas por túnica curta, saiote e couraça, uma espécie de escudo de metal no formato do tórax. Nos pés, a calliage, um tipo de bota fechada. As mulheres usavam a túnica longa e sobre ela a stola, outro tipo de túnica, mas com mangas. A peça correspondente a toga masculina, era a pella, uma espécie de manto retangular, sendo essa a maior diferença em relação as roupas masculinas. Roma estava enfraquecida e a região do Império foi transferida para um uma antiga colônia chamada Bizâncio, cuja capital passou a ser Constantinopla. A seda foi o principal tecido utilizado, tendo sua produção se desenvolvido no próprio império. Sua fabricação era monopólio do governo, por isso, normalmente só podia ser usado pelos altos funcionários da corte. A família imperial usava tecidos mais opulentos e suntuosos, bordados com fios de ouro e prata, pérolas e pedras preciosas. A lã e o algodão também faziam parte da vestimenta. No vestuário, o sistema de feudalismo contribuiu muito para evidenciar as diferenças sociais entre os senhores e os vassalos, mesmo assim, as roupas de maior prestígio, eram inferiores àquelas usadas pelos bizantinos. A principal diferença era o tipo de tecido, e a fiação, muitas vezes mais aprimorada na roupas do privilegiados e com aspectos brutos para a vassalagem, o corte se fazia semelhante para as diferentes classes sociais, assim como as cores, os camponeses portavam tonalidades discretas e sóbrias, e os mais afortunados usavam cores variadas, mas sempre inspirados nos trajes bizantinos. A gonelle, o tipo de túnica usado nessa época pelos homens, ia na altura da panturrilha mais os mais endinheirados e não passava dos joelhos para os menos favorecidos, presa ao corpo por um cinto. Por cima, usava-se uma capa em semicírculo atada ao ombro com um broche, sendo forrada de pele para dias mais frios. Calções chamados de braies eram usados por baixo das túnicas longos ou curtos e amarrados com bandas de tecido sobre a perna, do joelho para baixo. Capas com capuzes (herdadas dos romanos) eram usadas como proteção para o frio. Para campanhas, o tecido era mais resistente, como couro, podendo ser cobertas com placas metálicas. As túnicas femininas, com ou sem mangas, mudando conforme o clima, eram chamadas de stolla, presas pelos ombros com broches e atadas na cintura com cinto, por cima da túnica como proteção e adorno eram usadas as pallas, um lenço longo do mesmo comprimento da túnica. Os sapatos eram e couro, amarradas cruzadas nas pernas. Logo após o período do feudalismo, diversas culturas europeias se uniram em torno das Cruzadas, com o objetivo de salvar a cristandade das mãos dos turcos pagãos, passando assim a haver uma certa uniformidade na maneira de se vestir, associada á solidificação das monarquias e o no poder da Igreja. Nas roupas, passou a existir uma orientalização nas vestimentas, principalmente nos tecidos e nas técnicas específicas de corte. As roupas começam a delinear um pouco mais os corpos, especialmente a parte superior dos vestidos femininos, que passaram a ter abotoamento lateral. As mangas cresceram e ganharam amplitude dos punhos. O uso de véus, que tinha influência oriental, ganhou características locais e foi constante no período gótico. No fim do século XII, e início do século XIV, o uso da barbette, banda de tecido que passava sob o queixo e era presa no alto da cabeça sob o penteado, foi muito usada pelas mulheres com adornos e chapéus sofisticados, chamados bennin. As roupas masculinas sutilmente começam a encurtar, usava-se meias de lã ou linho, muitas vezes coloridas, cortadas no formato da perna, além de calções chamados braies, presos na cintura com um cadarço. As túnicas viraram o gibão, mais curtas e as calças mostravam, as meias longas. Os sapatos tinham o bico fino e pontudo, significando maior grau de nobreza. A aristocracia desse período já não fazia mais suas próprias roupas, mandando elaborá-las aos mestres alfaiates das cidades, já que os centros urbanos haviam ressurgido. O final da Idade Média e o princípio do Renascimento foi o período mais importante para a história da vestimenta, pois é aí que surge o conceito de moda. Essa referência vem de Borgonha (hoje parte do território francês), uma vez que os nobres do local se incomodavam com as cópias de suas roupas feitas por uma classe social mais baixa. Os nobres, não gostando de ser copiados, começaram a criar um ciclo de criação e cópia, se aproximando um pouco da nossa realidade hoje. O conceito de moda apareceu no final da Idade Média, por volta do século XV, no início do renascimento europeu na corte de Borgonha. Os burgueses se desenvolveram e se transformaram em cidades, o comércio e a indústria se expandiram, a vida cultural voltou a ganhar forças. Com isso, os nobres faziam roupas que eram rapidamente copiadas por pessoas de classes sociais mais baixas. Com as cópias, os nobres se sentiam incomodados e passavam a usar novas peças. Nessa época do Renascimento, não existia o conceito de costureiro ou estilistas, mas surgiam as primeiras pessoas responsáveis pela “produção” das peças para a nobreza, de acordo com que era pedido. Cidades italianas como Veneza, Florença, Milão, Gênova e Luca foram responsáveis pela elaboração de tecidos de primeira qualidade como brocados, veludos, cetins e sedas. Para homens desse período, a característica mais marcante foi o gibão, normalmente acolchoado, podendo ou não ter mangas, abotoado à frente e com uma basque sobe o calção, em cima do gibão usava-se um tipo de túnica aberta na frente e com grande planejamento, o jacket. A parte de baixo era composta por calções bufantes, que a princípio, eram mais longos, depois foram encurtando. Sobre o órgão sexual, usavam uma espécie de suporte que tinha mais característica de adorno do que de proteção, e servia para unir uma perna da calça a outra. Essa peça de efeito erótico, que evidenciava toda a masculinidade e virilidade do usuário, chamava-se, em inglês, codpiece, em francês, braguette, e em português, porta pênis. As calças tinham cores e listras, que era um tipo de código para diferenciar os clãs. As peças femininas, com decote acentuado teve como evolução do efeito do acabamento próximo ao pescoço, uma gola, denominada rufo que se assemelhava a uma enorme gola de tecido fino e engomada em efeitos tiotados, que cresceu tanto que chegou a proporções inimagináveis. Era normalmente branca e podia ser ornada com rendas, também brancas. Os homens algumas vezes também podiam ser vistos com o rufo. Assim como o Renascimento foi um marco para o início da moda, Maria Antonieta, que virou rainha da França após a coroação de seu marido, Luiz XVI, foi um marco na história da moda ao usar sua nova posição para criar uma certa "fantasia". Naquela época, não havia sequer sombra do conceito de estilista ou costureiro e ela, no final do século XVIII, quem começou com os toilettes, deixando famosa Rose Bertin, responsável por “assinar” as peças que ela usava. No século XIX começou uma necessidade mais complexa de distinção, a moda também começou a atender às necessidades de afirmação pessoal do indivíduo como membro de um grupo e também a expressar ideias e sentimentos. A partir desse momento de necessidades de expressão a moda entra em um momento mais sofisticado. Antes, não havia distinção entre os tecidos usados por homens e os usados por mulheres, é a partir desse século que o vestuário desses dois grupos se afasta. Mais restrito para os homens, abundante para as mulheres, a moda pode ser mais comumente associada às evoluções do vestir feminino que, ao longo dos anos seguintes, muda de acordo com as situações vivenciadas no mundo, como, Guerras e crises econômicas. TRAJE ESPORTE Tipo de evento: almoços, exposições, churrascos, batizados, festas infantis. Clima: simples e informal. Significa uma roupa descomplicada. A roupa certa: peças avulsas como saias ou calças da estação + t-shirt ou suéter coloridos; terninhos esportivos, vestidos de alcinhas; ou calça + camisa branca; calças cápri. Tecidos: crepes, algodões, tecidos com stretch (verão); veludos, malhas, camurças (inverno). Acessórios: esportivos, como sapatilhas, botas, sandálias baixas; bolsa maior. TRAJE PASSEIO, ESPORTE FINO OU TENUE DE VILLE Tipo de evento: Almoços, vernissages, teatro. Clima: um toque de formalidade. A roupa certa: blusas, túnicas, calças mais caprichadas; vestidos; terninhos. Tecidos: algodões, microfibras, jérseis (verão); veludos, camurças, malhas, sedas (inverno). Acessórios: sapatos ou sandálias de salto e bolsa maior para o dia, ou pequena para a noite. Belas bijuterias. A roupa errada: look brilho total, com decotes ousados, joias poderosas. PASSEIO COMPLETO OU SOCIAL Tipo de evento: jantares, coquetéis, óperas, casamentos, comemorações oficiais. São trajes mais formais. Clima: formalidade total. É hora de festa fina. A roupa certa: vestidos curtos com detalhes de brilho, decotes, fendas e transparências; paletó + saia ou calça de tecidos nobres. Tecidos: georgettes, chiffons, musselinas, shantungs, rendas. Acessórios: sapatos ou sandálias de salto. Xales, echarpes e bijoux ou joias vistosas. Maquiagem mais nítida. A roupa errada: saiu do trabalho de calça + blusa + bota + xale e deu uma passadinha. TRAJE BLACK-TIE, TENUE DE SOIRÉE OU RIGOR Tipo de evento: noites de gala, bailes, grandes premiações. Clima: de requinte, sofisticado. É hora dos vestidos de baile, o clima é de sedução. A roupa certa: vestidos longos ou curtos muito sofisticados. Decotes, transparências, brilhos, bordados preciosos. Tecidos: poderosos, como brocados, tafetás de seda, shantungs, zibelinas, rendas, georgettes. Acessórios: sapatos ou sandálias de salto bem altos. Estolas, casaquinhos preciosos, peles etc. Joias ou bijoux muito especiais. A roupa errada: “pretinho” básico. Pior: com sapato ou Disponível em: https://www.enmoda.com.br/site/_arquivos/ artigos/11726_O%20vestuario%20atraves%20dos%20seculos%20e %20o%20inicio%20da%20moda.pdf. Acesso em: 26/04/2018 às 21:00 Disponível em: http://chic.uol.com.br/como-usar/noticia/ gloria- responde-guia-definitivo-do-dress-code-para-todas-as-ocasiões. Acesso em: 28/04/2018 às 18:00