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TRANSTORNOS DE HUMOR

TRANSTORNOS DE HUMOR
Ligantes: Alexandra Lopes e Pedro Antônio
CRITÉRIOS PARA EPISÓDIO MANÍACO (DSM-V)
A. Humor anormal e persistentemente elevado, expansivo ou irritável durando
pelo menos uma semana.
B. Persistência em grau significativo de 3 ou mais dos seguintes sintomas*:
 Autoestima inflada ou grandiosidade
 Necessidade de sono diminuída
 Mais falante do que o habitual ou pressão por falar
 Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos correm
 Distraibilidade
 Aumento da atividade dirigida a objetivos ou agitação psicomotora.
 Envolvimentos excessivo em atividades prazerosas com alto potencial para
consequências dolorosas.
C. Suficientemente severa p/ causar prejuízo em funções sociais, p/ exigir
hospitalização ou se existem sintomas psicóticos.
Diagnóstico de Transtorno Bipolar I
D. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicosDSM-V
diretos1 Episódio
de substâncias
Maníaco ou
condição médica geral. CID-10 pelo menos 2 episódios
CRITÉRIOS PARA EPISÓDIO HIPOMANÍACO
(DSM-V)
A. Pelo menos 4 dias.
B. Sintomas semelhantes aos do episódio maníaco.
C. Episódio está associado com uma mudança inequívoca no funcionamento, que
não é característica da pessoa, quando não está sintomática.
D. A perturbação no humor e mudança no funcionamento são observáveis por
outros.
E. Não é suficientemente severa p/ causar prejuízo em funções sociais, p/ exigir
hospitalização e não existem sintomas psicóticos.
F. Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de substâncias ou
condição médica geral.
CLASSIFICAÇÃO: EPISÓDIO MANÍACO
Episódio maníaco grave: taquipsiquismo acentuado, agitação psicomotora
importante, heteroagressividade, fuga de ideias e delírios de grandeza.

Episódio maníaco irritado ou disfórico: predomina irritabilidade, o mau humor,


hostilidade em relação às pessoas, podendo ocorrer heteroagressividade e
destruição de objetos.

Episódio misto: há sintomas maníacos e depressivos ao mesmo tempo ou alternando-


se rapidamente.

Estupor maníaco: características catatônicas como atividade motora extrema,


aparentemente sem propósito, maneirismos, ecolalia ou ecopraxia, negativismo.

Hipomania: forma atenuada de episódio maníaco.


CLASSIFICAÇÃO: TRANSTORNO BIPOLAR
Transtorno Bipolar tipo I: Episódios depressivos leves a graves, intercalados com
fases de normalidade e fases maníacas bem caracterizadas.

Transtorno Bipolar tipo II: episódios depressivos leves a graves, intercalados


com períodos de normalidade e seguidos de fases hipomanícas. O paciente não
apresenta episódios maníacos.

Transtorno bipolar de ciclagem rápida: episódios maníacos e depressivos


alternados, separados por intervalos de 48-72hrs.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: MANIA E
HIPOMANIA
Endocrinopatias: hipertireoidismo.
Infecções: encefalite, influenza e sífilis.
Doenças neurológicas: epilepsia, trauma cerebral, esclerose
múltipla, AVC e doença de Wilson.
Neoplasias: gliomas, meningiomas e metástases talâmicas.
Outros: anemia, hemodiálise e deficiência de B12, cocaína,
alucinógenos.
Medicamentos: álcool, alprazolam, IMAO, antidepressivos tricíclicos,
anfetaminas, captopril, corticoides, isoniazida, hormônios da
tireoide, simpaticomiméticos etc.
TRATAMENTO
Hospitalização
Necessidade de procedimentos diagnósticos.
Risco de suicídio ou homicídio.
Capacidade reduzida com autocuidados básicos.
Proteção para que não cometa atos que possam
prejudicá-los.
Falta de apoio psicossocial, abuso de substância grave ou
não coopera com o tratamento.
TRATAMENTO: TRANSTORNO BIPOLAR
Carbonato de lítio (1ª linha e profilaxia)
Necessita de monitorização periódica de seus níveis séricos (5-7 dias, depois
3-6 meses). Nível sérico ideal: 0,6 a 1,2 mEq/L.
Inicia-se com 300mg/dia e aumenta-se gradativamente as doses.
Solicitar antes: hemograma completo, eletrólitos, função renal e função
tireoideana
Efeitos colaterais comuns: sede, poliúria, alterações de memória, tremores,
ganho de peso, sonolência, náuseas e diarreia.
Intoxicação (> 1,5mEq/L): náuseas e vômitos, diarreia persistente,
sonolência, tremores grosseiros, fasciculações, hiper-reflexia, diplopia, fala
pastosa, disartria, arritmia, ataxia e crises convulsivas.
TRATAMENTO: TRANSTORNO BIPOLAR
Anticonvulsivantes
Valproato (250mg/dia até Cs 50 a 100mcg/ml)
Efeitos colaterais: sedação, náuseas, vômitos, diarreia, elevação
benigna das transaminases, tremores, leuco/plaquetopenia,
alopecia, aumento do apetite e ganho de peso.

Intoxicação cursa com sonolência, ataxia e disartria.


Tto:hemodiálise e/ou naloxone.

Necessário controle dos níveis séricos, do hemograma e das


enzimas hepáticas a cada 3-6 meses.
TRATAMENTO: TRANSTORNO BIPOLAR
Anticonvulsivantes
Carbamazepina (100 a 200mg/dia, aumenta e 3-4x/dia)
Induz aumento do seu próprio metabolismo (reajuste)
Efeitos colaterais: diplopia, visão borrada, fadiga, vertigem, gastrointestinais,
leuco/trombocitopenia leve e elevação de enz hepáticas. Raros: agranulocitose,
pancreatite, anemia aplástica, síndrome de Steve-Johnson.
Solicitar: hemograma completo, hepatograma e função renal. 2sem- 3 meses!

Antipsicóticos
Utilizados somente no tratamento da mania aguda.
Não utiliza na manutenção por causa de efeitos colaterais (depressão,
parkinsonismo, acatisia).
TRATAMENTO: TRANSTORNO BIPOLAR
Outros

Bloqueadores dos canais de cálcio


(etossuximida), clonidina e levotiroxina em
casos resistentes.

Clonazepam (coadjuvante)

Eletroconvulsoterapia (resistentes):
antidepressiva, antimaníaca e
estabilizadora do humor.
TRANSTORNO DISTÍMICO

Depressão leve, duradoura e início insidioso (+ mulheres).


História de estresse prolongado ou perdas súbitas.
Começa no inicio da vida adulta e sintomas presentes por pelo menos 2
anos.
Sintomas: diminuição da autoestima, fadiga, falta de apetite, problemas
com sono, mau humor crônico, irritabilidade, falta de concentração e
dificuldade para tomar decisões.
Não é incapacitante, mas compromete relacionamento interpessoal e traz
sofrimento considerável.
Tratamento: farmacoterapia (antidepressivos) e psicoterapia.
TRANSTORNO CICLOTÍMICO
Instabilidade persistente do humor (períodos distímicos com hipomania).

Não são graves mas tem condição crônica.

Inicio insidioso e ocorre no final da adolescência e início da idade adulta.

Podem causar dificuldades sociais e profissionais.

Tratamento: estabilizadores do humor + psicoterapia.


CASO CLÍNICO
A Sra. Smith é uma inglesa de 32 anos que trabalha como bibliotecária. É casada e
acabou de dar à luz um filho, estando atualmente em licença-maternidade. A Sra.
Smith foi internada involuntariamente em um hospital psiquiátrico devido à excitação
raivosa, juntamente com comportamento bizarro e irresponsável, que tinha se
desenvolvido após seu parto 10 dias antes. A Sra. Smith era casada há cinco anos e
teve, finalmente, o tão desejado filho. A gravidez e o parto não tiveram
complicações. Após os primeiros dias do nascimento tudo estava normal. Quatro dias
após o parto, a Sra. Smith recebeu alta e pôde voltar para casa. Ao chegar em
casa, parecia excitada, com irritabilidade colérica. Acusava seu marido de não estar
esquentando a casa o suficiente, mesmo a casa estando muito quente. Ela tinha
discussões acaloradas com sua mãe sobre a forma de colocar as fraldas na criança,
até que expulsou-a da casa quando ela pegou a criança no colo. Ela continuava
discutindo detalhes menores do parto, suspeitando de imperícia. Telefonou a seus
amigos, parentes e ao hospital, reclamando do tratamento que tivera. Ela estava
continuamente ativa, não deixava seu bebê em paz, mudando suas roupas e
lavando-o constantemente. Ás vezes batia no bebê e o tratava grosseiramente.
Dormia irregularmente e apenas por algumas horas e comia pouco porque estava
muito ocupada para terminar sua refeição. Finalmente, queimou um abafador de
bule sem razão e gritou com um locutor na televisão.
CASO CLÍNICO
A Sra. Smith é uma inglesa de 32 anos que trabalha como bibliotecária. É casada e
acabou de dar à luz um filho, estando atualmente em licença-maternidade. A Sra.
Smith foi internada involuntariamente em um hospital psiquiátrico devido à excitação
raivosa, juntamente com comportamento bizarro e irresponsável, que tinha se
desenvolvido após seu parto 10 dias antes. A Sra. Smith era casada há cinco anos e
teve, finalmente, o tão desejado filho. A gravidez e o parto não tiveram
complicações. Após os primeiros dias do nascimento tudo estava normal. Quatro dias
Transtorno
após o parto, a Sra. Smith recebeu alta e pôde voltar para casa. Ao chegar em
Episódio
Maníaco Bipolar I
casa, parecia excitada, com irritabilidade colérica. Acusava seu marido de não estar
esquentando a casa o suficiente, mesmo a casa estando muito quente. Ela tinha
(DSM-V)
discussões acaloradas com sua mãe sobre a forma de colocar as fraldas na criança,
até que expulsou-a da casa quando ela pegou a criança no colo. Ela continuava
discutindo detalhes menores do parto, suspeitando de imperícia. Telefonou a seus
amigos, parentes e ao hospital, reclamando do tratamento que tivera. Ela estava
continuamente ativa, não deixava seu bebê em paz, mudando suas roupas e
lavando-o constantemente. Ás vezes batia no bebê e o tratava grosseiramente.
Dormia irregularmente e apenas por algumas horas e comia pouco porque estava
muito ocupada para terminar sua refeição. Finalmente, queimou um abafador de
bule sem razão e gritou com um locutor na televisão.
Hiperatividade;Extrema loquacidade;Fuga de idéias;Inquietação;Diminuição de
sono e apetite; Perda de inibições sociais;

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