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Tipos de introdução

Tipos de introdução
• A introdução da dissertação traz ao leitor o tema
a ser discutido além de, muitas vezes, trazer sob
qual ângulo a questão será discutida.Desta forma,
é ela quem provoca no leitor o primeiro impacto,
é ela a apresentação de seu texto e, portanto
deve ser muito bem trabalhada, o que não é tão
difícil, pois há várias boas maneiras de se
começar uma dissertação. As formas abaixo são
algumas possíveis, mas, certamente, não são as
únicas.
• Vale ainda salientar que a introdução só deve ser
feita após estar concluído o “Projeto de Texto”.
1. Introdução - Roteiro:
• 1. Roteiro: Como em toda introdução, o tema deve
estar presente. Além disso, neste tipo é apresentado ao
leitor o roteiro de discussão que será seguido durante
o desenvolvimento.
• Uma possível introdução seria:

• Por tratar-se um assunto relativamente recente e


complexo, a Engenharia Genética ainda não foi
discutida de forma abrangente e conclusiva. Para
compreendê-la melhor, deve-se, primeiramente,
entender como se dá o processo de evolução da
ciência, à luz de inúmeros exemplos históricos. Depois,
é necessário analisar o que já se sabe sobre essa
técnica e, só então, tecer comentários sobre suas
possíveis implicações.
1. Roteiro:
• Pontos positivos:
• A Introdução funciona como um resumo da redação,
portanto facilita o desenvolvimento.
• Após ter sido feito o projeto de texto, essa forma de
Introdução torna-se fácil de fazer.

• Pontos perigosos:
• Esse tipo de introdução pode tirar do leitor a surpresa em
descobrir, durante a leitura do texto, um argumento
inesperado.
• Quando mal feito, pode tornar o texto repetitivo. Por isso é
importante desenvolver os argumentos de maneira criativa.

• Cuidado: O principal defeito em uma redação que utiliza


este tipo de introdução é seguir outro roteiro que não o
nela citado.
2. Introdução tipo Tese:
• 2. (Hipo)Tese: Este tipo de introdução traz o ponto de
vista a ser defendido, ou seja, a tese que se pretende
provar durante o desenvolvimento. Na conclusão a
tese será retomada - e não copiada.
• Vejamos um exemplo:

• Classificar a Engenharia Genética como uma técnica


benéfica ou maléfica é de uma ingenuidade pueril. É
sempre de grande superficialidade tratar uma técnica
científica como algo bom ou ruim. Afinal, pode-se dizer
que a energia nuclear, a televisão, os aviões ou serras
elétricas são “do bem” ou “do mal”? Obviamente não.
Toda técnica, em princípio é neutra. O que se deve
observar atentamente são os fins para as quais tais
artifícios são utilizados.
2. Introdução tipo Tese:
• Pontos positivos:
• Assim como na Introdução roteiro, após ter sido feito o
projeto de texto, essa forma de Introdução torna-se fácil de
fazer.
• Quando bem feita, produz no leitor uma sensação de
surpresa logo no início. Caberá ao desenvolvimento dar
sustentação ao que foi afirmado na Introdução.

• Pontos perigosos:
• Uma introdução com tese ‘lugar comum’ acaba com
qualquer expectativa do leitor.
• Quando mal feito, pode tornar a Conclusão igual à
Introdução.

• Cuidado: O principal risco desse tipo de introdução é não


ser capaz de realmente comprovar a tese apresentada.
3. Introdução por Perguntas:
• 3. Perguntas: Esta introdução constitui-se de
uma série de perguntas sobre o tema.

• Será que algum dia o homem poderá dominar


o fogo de Zeus? A Engenharia Genética virá a
ser utilizada como uma técnica a serviço da
humanidade, ou como um paliativo para
nossos mais mundanos desejos? Conseguirão
os homens modificar as paisagens do grande
quebra-cabeças natural, sem lhes destruir
peça alguma?
3. Introdução por Perguntas:
• Pontos positivos:
• Bastante simples de ser feita.
• Como se trata de perguntas, a princípio não produz
nem adesão nem negação.

• Pontos perigosos:
• Por ser uma forma bastante simples de se começar um
texto, normalmente não consegue atrair
suficientemente a atenção do leitor. Para evitar esse
problema, as perguntas devem ser realmente ‘novas’.

• Cuidado: O principal problema neste tipo de


introdução é não responder, ou responder de forma
ineficaz, às perguntas feitas.
4. Introdução Histórica:
• 4. Histórica: Esta introdução traça um rápido
panorama histórico da questão, servindo muitas
vezes de contraponto ao presente.

• Na primeira metade do século XX, o líder da China


comunista, Mao Tse-Tung, foi questionado sobre
as implicações da revolução Francesa, ocorrida no
século XVIII, no panorama político e social
mundial. Mao, sabiamente, respondeu que ainda
era cedo demais para concluir algo sobre esse
fato histórico.
4. Introdução Histórica:
• Pontos positivos:
• Demonstra capacidade de relacionar fatos
históricos ao presente.
• Demonstra cultura geral.
• Pontos perigosos:
• Não basta citar fatos históricos, é necessário
relacioná-los com os atuais. Lembre-se de que
em uma Dissertação você deve analisar os fatos e
não apenas citá-los!
• Cuidado: Procure escolher fatos históricos
conhecidos e significativos para o
desenvolvimento que se pretende dar ao texto.
5. Introdução por Definição:
• 5. Definição: Parte da definição do significado
do tema, ou de uma parte dele.

• Engenharia Genética é o conjunto das técnicas
através das quais é possível alterar a carga
genética de um ser vivo, atribuindo-lhe novas
características. Estas podem variar da maior
resistência de vegetais ao ataque de
predadores, até a possibilidade de tornar real
o sonho nazista da eugenia.
5. Introdução por Definição:
• Pontos positivos:
• Uma definição pouco comum pode surpreender o
leitor, positivamente.

• Pontos perigosos:
• A definição na maioria das vezes revela uma tese.
Assim, pode ser necessário durante o desenvolvimento
justificar a definição usada.

• Cuidado: Vale perceber que há, muitas vezes, mais de
uma maneira de se definir algo e, portanto, a escolha
da definição mais adequada dependerá do ponto de
vista a ser defendido.
6. Introdução por Comparação
• 1. Comparação - por semelhança ou oposição: Procura-se
neste tipo de introdução mostrar como o tema, ou aspectos
dele, se assemelham - ou se opõem - a outros.

• A Sísifo coube a penosa missão de levar uma grande pedra


até o distante topo de uma montanha. Passava o dia todo
executando essa árdua tarefa que, quando vinha a noite, era
inutilizada pois a pedra caía e seus esforços tornavam-se em
vão. A angústia e a desesperança passaram, então, a
governar o pobre mortal.Igualmente ao castigado Sísifo, o
cidadão brasileiro sofre ao se deparar com o cenário social
do país. Com o lema capitalista “trabalhar é preciso, viver
bem não é preciso” imbuído nas entranhas de sua essência,
transmite um legado de ignorância e infelicidade às futuras
gerações. Estas são violentadas psicológica e fisicamente ao
terem sua infância arrancada e substituída por um
instrumento de trabalho.
6. Introdução por Comparação
• Pontos positivos: Quando bem feita,
quebra o senso comum. Demonstra
capacidade de estabelecer relações.

• Pontos perigosos: A comparação deve


servir a um propósito claro, normalmente
evidenciar um aspecto do tema (ou
encobrir outros).

• Cuidado: Fuja de comparações óbvias,


como ‘Os jovens são o futuro do país’.
7. Introdução por ressalva
• 2. Ressalva: Contesta uma idéia ou uma citação
conhecida.

• Ao contrário do que muitos afirmam, o vestibular


não é o melhor método de seleção de estudantes
para o ensino superior. E, muito menos, é o mais
justo. Esse posicionamento é próprio daqueles
que se contentam com o acúmulo de
conhecimento e disseminam o ranço positivista
nos círculos acadêmicos. Aqueles que não
ouviram as sábias palavras do educador Paulo
Freire, que defendia a educação como “exercício
de liberdade e processo de libertação dos
oprimidos”
7. Introdução por ressalva
• Pontos positivos: Quebra o senso comum;
demonstra capacidade de questionamento;
desfazer clichês atrai mais a atenção do que
usá-los.

• Pontos perigosos: Nem sempre conseguimos


contestar o já estabelecido.

• Cuidado: Não basta apenas questionar o


senso comum. Durante o desenvolvimento
será necessário de fato mostrar por que ele
está ‘errado’.
8. Introdução por narração
• 3. Narração: Trata-se de contar um pequeno fato de
relevância como ponto de partida para a análise do tema.

• Ex. 1 - Sentar numa frigideira com óleo quente foi o castigo


imposto ao pequeno D., de um ano e meio, pelo pai,
alcoólatra. Temendo ser preso, ele levou a criança a um
hospital uma semana depois. A mulher, também vítima de
espancamentos, o denunciou à polícia. O agressor fugiu.
• Ex. 2 - Um jovem menino quebra pedra. Trabalha, e teima, e
lima, e sua. O que gostaria de ser quando crescer? Criança,
seria a resposta. Provavelmente, essa seria a resposta de
todas as crianças que se vêem obrigadas ao trabalho e
muitas vezes à prostituição. Infelizmente, parece que a lei
que assegura os direito dos pequeninos e dos adolescentes
não condiz com a realidade na prática.

3. Introdução por narração
• Ex. 3 - “A existência precede a essência”. E quando o
homem se dá conta de sua subjetividade, percebe-se
limitado diante do mundo, assusta-se. J.M., indiano,
pai de dois filhos, sendo um deles doente em estado
terminal, vítima de um câncer encefálico. Rumores.
Ergue-se sobre a Índia um semi-deus, capaz de curar
qualquer doença. Notícias de que inúmeros ficaram
curados de todas os males sejam eles físicos,
espirituais ou do amor. Preço. Pedras preciosas,
dinheiro, muito dinheiro. O que é dinheiro em troca
de talismãs de cura de um filho doente? Penhoraram
casa e terras. Ritual, fumaça, incenso e rezas. E
talismã. O menino melhorou. O pai negou-se a
exames posteriores, afinal, o menino estava curado.
Coroado de rosas em seu funeral. O semi-deus,
milionário, declarava que em breve compraria um
canal de televisão e mais aviões, jatos, colecionava.
3. Introdução por narração
• Pontos positivos: Histórias bem contadas
atraem a atenção dos leitores; uma boa
história produz adesão.

• Pontos perigosos: A história deve ser


concisa, jornalística; evite ‘enrolações’.

• Cuidado: Evite transformar toda sua


dissertação em uma narrativa.
4. Introdução por contextualização
• 4. Contextualização: consiste em criar um
quadro descritivo do tema abordado.

• Todos os anos ele é alvo da atenção de


milhares de jovens e adultos por todo o país.
Causa medo, angústia, incertezas.
Movimenta um setor econômico milionário e
representa, para muitos, um muro proibitivo
para continuação de seus estudos. Esse é o
vestibular, método de seleção utilizado pela
grande maioria das instituições de ensino
superior brasileiras.
8. Introdução por contextualização
• Pontos positivos: Descrições bem feitas
atraem a atenção dos leitores; uma boa
descrição produz adesão.

• Pontos perigosos: Esse é um dos tipos mais


comuns, portanto a descrição só vale a pena
se feita de maneira criativa; fuja do clichê
‘Hoje em dia, no Brasil...’

• Cuidado: evite descrições muito simplistas


que pouco acrescentam à redação.
9. Introdução estatística
5. Estatística: Consiste em se apresentar dados
estatísticos relativos à questão a ser tratada.

• Quarenta mil crianças morreram hoje no mundo,


vítimas de doenças comuns combinadas com a
desnutrição. Para cada criança que morreu hoje,
muitas outras vivem com a saúde debilitada.
Entre os sobreviventes, metade nunca colocará os
pés em uma sala de aula. Isso não é uma
catástrofe futura. Isso aconteceu ontem, está
acontecendo hoje. E irá acontecer amanhã,
exceto se o mundo decidir proteger suas crianças.
9. Introdução Estatística
• Pontos positivos: Demonstra conhecimento
de números relevantes para a análise do
tema; dados consistentes produzem adesão.

• Pontos perigosos: não ‘invente’ números. Os


leitores normalmente têm como checar a
sua informação; o dado estatístico não diz
nada por si só. É necessário que ele apareça
acompanhado de uma análise criteriosa.

• Cuidado: procure sempre mencionar a


fonte, caso contrário a credibilidade dos
dados pode ficar comprometida.
10. Introdução Mista
• 6. Mista: Procura fundir várias formas de introdução
em uma só.

• Qual é o melhor método de seleção de candidatos


para o ingresso no ensino superior? O vestibular,
apesar das críticas constantes dos estudantes e
especialistas, ainda é o método mais utilizado pelas
universidades brasileiras. Assim, perpetua-se, de uma
forma maquiada, o uso da sabatinas que
horrorizavam alunos no início do século passado.

• O autor do exemplo anterior fundiu pergunta,


descrição, histórica e tese.

• Importante: Com esse tipo de Introdução é possível


‘somar’ os pontos positivos dos vários tipos.

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