Janeiro - 2011
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Propriedade dos Materiais – Aula 02
Materiais Frágeis;
Região Elástica;
Região Plástica.
Tipos de Ensaios
Ensaios de Tração;
1. Corpos de Prova;
2. Extensômetros;
3. Tipos de Falhas.
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Propriedade dos Materiais
3
Principais Propriedades Mecânicas
Resistência à tração;
Elasticidade;
Ductilidade;
Fluência;
Fadiga;
Dureza;
Tenacidade;
Maleabilidade (achatado, ex: ouro);
E outras.
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Estrutura Metálica
5
Tração e Compressão em Barras
Figura 2
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Esforços mecânicos
a.Tração d. Torção
b.Compressão e. Flambagem
c. Flexão f. Cisalhamento
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NORMAS TÉCNICAS
As normas técnicas mais comuns são elaboradas pelas:
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Testes mais comuns para se determinar
as propriedades mecânicas dos metais
Resistência à tração (+ comum, determina a elongação);
Resistência à compressão;
Resistência à torção;
Resistência ao choque;
Resistência ao desgaste;
Resistência à fadiga;
Dureza;
Etc...
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Classificação dos Ensaios Mecânicos
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Propriedade dos Materiais
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Propriedade dos Materiais
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Propriedade dos Materiais
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Propriedade dos Materiais
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Propriedade dos Materiais
Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou
cargas, exemplos incluem a liga de alumínio, a partir da qual uma
asa de avião é construída e o aço do eixo da roda de um
automóvel;
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Propriedade dos Materiais
O papel dos engenheiros estruturais é determinar tensões e
distribuições de tensões entre componentes estruturais que são
submetidos a cargas bem definidas;
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Propriedade dos Materiais
• Propriedade Mecânicas:
1. Limite de Proporcionalidade;
2. Limite de Escoamento;
4. Limite de Ruptura;
5. Elasticidade;
6. Plasticidade;
7. Ductilidade;
8. Fragilidade;
9. Tenacidade;
10.Resiliência.
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Propriedades Mecânicas Estruturais
Todo projeto de estrutura resistente baseia-se no conhecimento das
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Ensaio de Tração
23
Ensaio de Tração
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Ensaio de Tração
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Corpos-de-Prova
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Corpos-de-Prova
Fig. 6– Região da bobina onde foram retirados os corpos-de-prova nas posições de 0º, 45º e 90º
do sentido de laminação.
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Corpos-de-Prova
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Ensaio de Tração
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Resistência à tração
É medida submetendo-se o
material à uma carga ou força
de tração, paulatinamente
crescente, que promove uma
deformação progressiva de
aumento de comprimento
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Esquema de máquina para
ensaio de tração
PARTES BÁSICAS
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Extensômetros (Strain Gages)
Fig. 8 - Equipamento para leitura, aquisição e tratamento dos dados Fig. 9 - Extensômetro
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Diagrama Tensão x Deformação
Fig. 12– Diagrama tensão-deformação convencional e real para materiais dúctil (aços)
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Propriedades Mecânicas Estruturais
Todo projeto de estrutura resistente baseia-se no conhecimento das
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Ensaio de Tração
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Ensaio de Tração
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Esquema de máquina para
ensaio de tração
PARTES BÁSICAS
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Ensaio de Tração
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Tipos de Falhas
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Propriedade dos Materiais
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Deformação Elástica e Plástica
Hooke).
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Deformação Elástica e Plástica
Elástica Plástica
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Fig 13 – Deformação Elástica x Plástica
Deformação Elástica e Plástica
45
Deformação Elástica e Plástica
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Diagrama Tensão x Deformação
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Diagrama Tensão x Deformação
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Efeito do Teor de Carbono
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Figura 17 – Teor de Carbono x Propriedades Mecânicas
Deformação Linear Específica
No caso das estrutura de aço, quando uma barra metálica é submetida a
(aumento de comprimento):
escoamento;
Ex: Concreto.
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Comportamento da Tensão x Deformação
de Materiais Dúcteis e Frágeis
área;
marcas). Tanto Lf, quanto Af são medidos depois da fratura e após as duas
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Comportamento da Tensão x Deformação
de Materiais Dúcteis e Frágeis
de Medida;
polegadas (50mm).
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Comportamento da Tensão x Deformação
de Materiais Dúcteis e Frágeis
ponto de fratura.
fabricação.
projeto.
• Depende da:
1. Carga nominal;
5. Módulo de elasticidade.
𝑙𝑖 −𝑙𝑜 ∆𝑙 𝐹𝑙
𝜀 = = ∆𝑙 =
𝑙𝑜 𝑙𝑜 𝐴𝐸
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Tensão de Engenharia x Tensão Verdadeira
𝑃
𝜎 =
𝐴0
𝛿
e=
𝐿0
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Diagrama Tensão x Deformação Real
Tensão Verdadeira:
Deformação Verdadeira:
e𝑣𝑒𝑟𝑑 = 𝑙𝑛(1 + 𝜀𝑒𝑛𝑔 )
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Diagrama Tensão x Deformação
6. Após o escoamento, ainda na fase plástica, a estrutura interna do aço se
modifica e o material passa, então, para a fase de encruamento, com
novamente uma variação de tensão para a deformação, porém não de
forma linear;
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Propriedades Mecânicas
Ductibilidade:
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Propriedades Mecânicas
Ductibilidade:
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Propriedades Mecânicas
Fragilidade:
Tenacidade:
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Propriedades Mecânicas
Resiliência:
𝜎𝑦 𝜀𝑦 𝜎𝑦 𝜎𝑦 𝜎𝑦 2
𝑈𝑟 = 2
= 2𝐸
= 2𝐸
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Resiliência
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Propriedades Mecânicas
Fadiga:
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Propriedades Mecânicas
Módulo de Elasticidade (E):
𝜎 = 𝐸𝜀
onde E é a constante de proporcionalidade, módulo de elasticidade ou
módulo de Young, nome derivado de Thomas Young que explicou a Lei
em 1807.
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Propriedades Mecânicas
Módulo de Elasticidade (E):
dd
M
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Propriedades Mecânicas
Módulo de Elasticidade (E):
1ൗ
1 3𝜋𝐸𝑑 4 2
𝑓=
2𝜋 4𝑙 3 𝑀
16𝜋𝑀𝑙 3 𝑓 2
𝐸=
3𝑑 4
1ൗ
𝐸 2
n1 =
𝜌
Material E (GPa)
Diamante 1000
Carbeto de Tungstênio 450 – 650
Tungstênio e Ligas 385 – 392
Molibdênio e Ligas 320 – 365
Cromo 285 – 290
Níquel 214
Polímero Reforçado com Fibra de Carbono (CFRP) 70 – 200
Ferro 196
Aço Ferríticos, Aços de Baixa Liga 196 – 207
Aço Inoxidável Austenítico 196 – 200
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Propriedades Mecânicas
Módulo de Elasticidade (E):
Material E (GPa)
Ferros Fundidos 170 – 190
Cobre 124
Alumínio 69
Concreto, cimento 30 - 50
Fibra de Vidro (Fibra de Vidro / Epóxi) 35 - 45
Grafite 27
Madeira na Direção Paralela à Fibra 9 – 16
Chumbo e Ligas 16 – 18
Poliésteres 1,8 – 3,5
Náilon 2-4
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Propriedades Mecânicas
Módulo de Elasticidade (E):
Material E (GPa)
Acrílicos 1,6 – 3,4
Epóxis 2,6 – 3
Madeira na Direção Perpendicular à Fibra 0,6 - 1,0
Polipropileno 0,9
Policloreto de Vinila (PVC) 0,2 – 0,8
Polietileno, Alta Densidade 0,7
Polietileno, Baixa Densidade 0,2
Borrachas 0,01 – 0,1
Cortiça 0,01 – 0,03
Polímeros Espumosos 0,001 – 0,01
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Módulo de Elasticidade para alguns metais
MÓDULO DE ELASTICIDADE
[E]
GPa 106 Psi
Magnésio 45 6.5
AlumÍnio 69 10
Latão 97 14
Titânio 107 15.5
Cobre 110 16
Níquel 204 30
Aço 207 30
Tungstênio 407 59
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Módulo de Elasticidade
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Módulo de Elasticidade x Temperatura
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Módulo de Elasticidade x Temperatura
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Propriedades Mecânicas
Coeficiente de Poisson(n):
Fig.10 – Poisson.
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Propriedades Mecânicas
Coeficiente de Poisson(n):
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Diagrama Tensão x Deformação
Fig.9 – Diagrama Convencional de Tensão x Deformação para Aços sem Patamar de Escoamento.
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Propriedades Mecânicas
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Propriedades Mecânicas
Resiliência:
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Tensão Verdadeira
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Recuperação Elástica Durante a
Deformação Plástica
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Tensão Admissível e Coeficiente de Segurança
Os materiais frágeis não apresentam limite definido (σe) para as regiões
elástica e plástica. Assim, para efeito de dimensionamento, usa-se a
tensão de ruptura (σr). Para os materiais dúcteis, usa-se a tensão de
escoamento σe.
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Tensão Admissível e Coeficiente de Segurança
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Coeficiente de Segurança
Consideração de alguns fatores que influenciam na escolha do coeficiente
de segurança:
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Tipos de Carga
Intermitente - Ex: Dente de engrenagem.
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Tipos de Carga
Alternada - Ex: Eixos, molas, amortecedores, etc;
K = x.y.z.w
Valores para x (fator tipo material)
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Fatores do Coeficiente de Segurança (k)
Valores para z (fator tipo de carga)
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Peso Próprio
Será levado em consideração quando as peças possuem grandes dimensões,
logo o peso vai contribuir como uma carga.
Ppmáx=g.A.L
Onde:
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Dimensionamento de Peças
Peça de Secção Transversal Qualquer
Amín=F/s
Onde:
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Dimensionamento de Peças
Peça de Secção Transversal Circular
d
d=(4F/ps)1/2
Onde:
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Dimensionamento de Correntes
Fc
s=Fc/2A
A=pd2/4
d=(2Fc/ps)1/2
Onde:
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Ensaio de Compressão
• O ensaio de compressão é conduzido de maneira similar àquela de um ensaio
de tração, exceto que a força é compressiva e a amostra se contrai ao longo da
direção da tensão;
• Por convenção, uma força compressiva é tomada como negativa, o que fornece
uma tensão negativa;
• Além disso, de vez que lo é maior do que li, deformações compressivas são
necessariamente também negativas;
• Ensaios de tração são comuns porque eles são mais fáceis de executar;
também, para muitos materiais usados em aplicações estruturais, muito pouca
informação adicional é obtida a partir de ensaios de compressão de vez que um
material se comporta da mesma maneira em cada ensaio;
100
Cisalhamento
101
Cisalhamento
102
Cisalhamento
103
Cisalhamento
104
Esforços
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Considerações Geométricas
106
Cisalhamento
cisalhamento;
𝜏 = 𝐺𝛾
107
Bibliografia
1. Callister Jr., W. D. - Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
Introdução, 5ª edição, Rio de Janeiro, Brasil, 2002.
108