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DIREITO ADMINISTRATIVO

ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR


Setores da economia

1º Setor 2º Setor 3º Setor 4º Setor


Economia informal
Livre iniciativa –
Estado Entidades Particulares que
Mercado
órgãos e entidades paraestatais atuam no mercado de
Empresários e
da Administração Organizações não maneira não formal,
sociedades
Pública governamentais incluindo atividades
empresárias
ilícitas, ex: pirataria
Terceiro setor
• Entes de cooperação ou entidades paraestatais
• Organizações não governamentais
• Pessoas jurídicas de direito privado
• Não integram a Administração Pública
• Executam atividades de interesse social ou de utilidade pública
• Sem fins lucrativos
Entidades do Terceiro Setor

• Serviços Sociais Autônomos - exs: SESI, SENAI, SESC;


• Organizações Sociais (OS);
• Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP);
• Organizações da Sociedade Civil (OSC);
• Entidades de Apoio.
Entidades do Terceiro Setor
• Não se submetem, em suas contratações com terceiros, ao dever de
licitar.
• Não precisam realizar concurso público para admissão de pessoal.
• Como recebem recursos públicos, estão sujeitas à fiscalização pelo
Tribunal de Contas.
• Estão submetidas à Lei de Improbidade Administrativa.
• Seu regime jurídico tem de ser minimamente informado pela
incidência do núcleo essencial dos princípios da Administração
Pública (CF, art. 37, caput), dentre os quais se destaca o princípio da
impessoalidade.
Organizações Sociais (OS)
• Lei n° 9.637∕1998
• Reforma do Aparelho do Estado - década de 90: princípio da
eficiência - atuação privada pode ser mais eficiente do que a pública
em determinados domínios, dada a agilidade e a flexibilidade que
marcam o regime de direito privado.
• Publicização dos serviços não exclusivos do Estado: absorção de
atividades desenvolvidas por entidades ou órgãos públicos por
organizações sociais (art. 20).
Organizações Sociais (OS)
• Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como
organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à
pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à
proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à
saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.
• Qualificação da entidade como organização social –
discricionariedade.
Organizações Sociais (OS)
• A Administração Pública e a OS celebram CONTRATO DE GESTÃO, que
permite:
• transferência de recursos orçamentários
• utilização de bens públicos
• cessão de servidores públicos *

• A celebração do contrato de gestão em si não depende de


procedimento licitatório, mas deve ser precedido de procedimento
público impessoal e pautado por critérios objetivos.
Entendimento do STF:
O marco legal das Organizações Sociais inclina-se para a atividade de fomento
público no domínio dos serviços sociais, entendida tal atividade como a disciplina
não coercitiva da conduta dos particulares, cujo desempenho em atividades de
interesse público é estimulado por sanções premiais, em observância aos princípios
da consensualidade e da participação na Administração Pública. A finalidade de
fomento, in casu, é posta em prática pela cessão de recursos, bens e pessoal da
Administração Pública para as entidades privadas, após a celebração de contrato de
gestão, o que viabilizará o direcionamento, pelo Poder Público, da atuação do
particular em consonância com o interesse público, através da inserção de metas e
de resultados a serem alcançados, sem que isso configure qualquer forma de
renúncia aos deveres constitucionais de atuação. (STF, ADI 1923, Rel. p/ Acórdão:
Min. Luiz Fux, Tribunal Pleno, julgado em 16/04/2015)
Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP)
• Lei nº 9.790/99.
• Art. 1º Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de
Interesse Público as pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos
que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular
há, no mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e
normas estatutárias atendam aos requisitos instituídos por esta Lei.
• § 2º A outorga da qualificação prevista neste artigo é ato VINCULADO ao
cumprimento dos requisitos instituídos por esta Lei.
Art. 2º Não são passíveis de qualificação como OSCIP:
I - as sociedades comerciais;
II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
confessionais;
IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de
associados ou sócios;
VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
fundações públicas;
XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a
que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
Art. 3º A qualificação somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem
fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:
I - promoção da assistência social;
II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III - promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata
esta Lei;
IV - promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações de que trata esta
Lei;
V - promoção da segurança alimentar e nutricional;
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
VII - promoção do voluntariado;
VIII - promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
IX - experimentação, não lucrativa, de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio,
emprego e crédito;
X - promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
XI - promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;
XII - estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e
conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.
XIII - estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à
mobilidade de pessoas, por qualquer meio de transporte.
Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP)
• Requerimento escrito dirigido ao Ministério da Justiça.
• Qualificação como OSCIP – ato vinculado.

• O pedido de qualificação somente será indeferido quando:


I. a requerente enquadrar-se nas hipóteses previstas no art. 2º desta Lei;
II. a requerente não atender aos requisitos descritos nos arts. 3º e 4º desta
Lei;
III. a documentação apresentada estiver incompleta.
Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP)
• A Administração e a OSCIP celebram um TERMO DE PARCERIA, por
meio do qual pode a pessoa jurídica receber recurso público para
executar um projeto específico.
OS (Lei nº 9.637/98) OSCIP (Lei nº 9.790/99)
Vínculo Jurídico Contrato de Gestão (art. 5º) Termo de Parceria (art. 9º)

Constituída e em funcionamento regular há,


Requisito temporal Não há requisito temporal.
NO MÍNIMO, TRÊS ANOS.
A concessão do rótulo de OSCIP é ato
A concessão do rótulo de OS é discricionária
Qualificação vinculado
(arts. 1º e 2º, II)
(art. 1º, §2º)
Ministério ou órgão regulador responsável pela
Qualificação área de atuação da entidade privada requerente Ministério da Justiça (art. 5º)
(art. 2º, II)
Repasse de recursos orçamentários, permissão
Repasse de recursos orçamentários e
Fomento de uso de bens públicos e cessão especial de
permissão de uso de bens públicos (art. 12).
servidor sem custo para entidade (arts. 12 e 14).
O Estatuto social da entidade deve prever que a
direção da entidade deve ser realizada por um Presença FACULTATIVA de servidor público na
Órgão de deliberação
órgão colegiado, sendo que neste deverá haver a composição do Conselho da Entidade (art. 4º,
superior da entidade
presença OBRIGATÓRIA de representante do parágrafo único)
Poder Público (art. 2º, I, "d")
Organizações da Sociedade Civil (OSC)
• Lei nº 13.019/2014.

• Regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de


interesse público e recíproco, mediante a execução de atividades ou
de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho.
Instrumentos jurídicos de parceria
É o instrumento por meio do qual são formalizadas as
Termo de
parcerias propostas pela administração pública, que
Colaboração
envolvam a transferência de recursos financeiros.

É o instrumento por meio do qual são formalizadas as


Termo de
parcerias propostas pelas organizações da sociedade civil,
Fomento
que envolvam a transferência de recursos financeiros.

É o instrumento por meio do qual são formalizadas as


Acordo de
parcerias que não envolvam a transferência de recursos
Cooperação
financeiros;

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