FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
CARACTERÍSTICAS
O escorpião é um artrópode quelicerado, pertencente
ao Filo Arthropoda (arthro: articuladas/podos: pés),
classe Arachnida (por terem oito pernas) e ordem
Scorpiones.
A denominação escorpião é derivada do latim
scorpio/scorpionis.
Em certas regiões do Brasil, também é chamado de
lacrau.
A fauna escorpiônica brasileira é representada por
cinco famílias: Bothriuridae,Chactidae, Liochelidae e
Buthidae.
FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
CLASSIFICAÇÃO
Das 1.600 espécies conhecidas no mundo, apenas
cerca de 25 são consideradas de interesse em saúde.
No Brasil, onde existem cerca de 160 espécies de
escorpiões, as responsáveis pelos acidentes graves
pertencem ao gênero Tityus que tem como
característica, entre outras, a presença de um espinho
sob o ferrão.
FONTE: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_controle_escorpioes.pdf
ESPÉCIE TITYUS SERRULATES
Conhecido como escorpião amarelo, é a principal
espécie que causa acidentes graves, com registro de
óbitos, principalmente em crianças.
Podem chegar a medir de 6 a 7 cm e apresenta
coloração amarelo-claro.
O tronco, dedos e a parte final do último segmento da
cauda são escuros.
O nome desta espécie refere-se a uma serrilha de 3 a 5
dentes que possuem no quarto segmento da cauda.
FONTE: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83BH_2013-5-29-10-20-
49.pdf
EPIDEMIOLOGIA
Dos acidentes com animais peçonhentos, os
envolvendo escorpiões tem um número crescente de
notificações, passando de 51.576 em 2010 para
88.435 em 2014.
FONTE:
http://www.jaypeejournals.com/eJournals/ShowText.aspx?ID=12910&Type=FREE&TYP=TOP&IN=~/eJournals/images
/JPLOGO.gif&IID=1004&isPDF=YES
EPIDEMIOLOGIA
Segundo dados do ministério da saúde, em 2015 o
número de casos reportados de picadas de escorpião
chegou a 74,5 mil — um crescimento de 600% ao
comparar com 2000. Dessas,119 pessoas morreram, um
número maior que de mortes por cobras (107) e aranhas
(30).
FONTE: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83BH_2013-
5-29-10-20-49.pdf
O VENENO
O veneno dos escorpiões tem sido largamente
estudado, particularmente em como é a sua ação no
humano, é uma mistura química complexa que
destroem as células quando as penetram.
Porém a toxicidade dos venenos varia de gênero para
gênero e de espécie para espécie.
A picada provoca dor imediata e, muitas vezes, intensa,
com sensação de ardor, queimação ou agulhadas.
FONTE: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/HGzGjQ85fds83BH_2013-
5-29-10-20-49.pdf
PRODUTOS A PARTIR DO VENENO ESCORPIÔNICO
Inspirados nesse animal, os cientistas estão
desenvolvendo pesticidas, tratamentos de câncer,
analgésicos e muito mais.
Uma das mais promissoras é usar as toxinas do veneno
como pesticidas para proteger as culturas agrícolas de
insetos.
FONTE: https://hypescience.com/os-segredos-do-veneno-dos-escorpioes/
TOXICOCINÉTICA:
EXPOSIÇÃO
Recomenda-se manter limpos quintais, jardins, sótãos, garagens e
evitar acúmulo de folhas secas, lixo e demais materiais como
entulho, telhas, tijolos, madeiras e lenha;
Ao manusear materiais de construção, usar luvas de raspa de
couro e calçados;
Rebocar paredes e muros para que não apresentem vãos e frestas;
vedar soleiras de portas com rolos de areia;
Usar telas em ralos do chão, pias e tanques;
Acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar baratas e
outros insetos, que servem de alimento aos escorpiões;
Realizar roçagem de terrenos;
Manter berços e camas afastados das paredes;
Examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-los;
FONTE: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
O veneno escorpiônico é de natureza complexa e atua
de modo sistêmico no organismo.
FONTE: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf
TOXICODINÂMICA
Mecanismo de Ação
Os efeitos fisio-farmacológicos induzidos pelas toxinas
escorpiônicas são devido à ação específica nos canais
de sódio, seguido da despolarização da membrana das
células excitáveis e posterior liberação de
catecolaminas e acetilcolina pelas terminações nervosas
dos sistemas simpático e parassimpático e zona
medular adrenal.
FONTE: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf
EXCREÇÃO:
A Principal forma de excreção das toxinas do veneno
escorpiônico é através da urina.
FONTE: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v63n6/15.pdf
TRATAMENTO
O tratamento soroterápico é indicado naqueles
pacientes que apresentem, além do quadro local,
manifestações de envenenamento sistêmico. Nesta
situação, aplicar o soro específico em doses adequadas
o mais precocemente possível.
Para tratar os sintomas apresentados, analgésicos locais
e sistêmicos são suficientes para reverter o quadro (em
casos menos graves).
FONTE: http://www.vacinas.org.br/novo/soros_heter_logos/antiescorpi_nico.htm