CONCEITO DE CONDOMÍNIO
Condomínio edilício
Cada proprietário é dono de uma parte privativa e mais
uma fração das áreas comuns;
Todos os condôminos podem usufruir das partes
coletivas, mas não podem vendê-las, monopolizá-las ou
modificá-las;
Não pode ser vendido ou extinto – a não ser que
aconteça algum tipo de tragédia natural, como por
exemplo: incêndio ou desmoronamento devido a um
terremoto.
LEI 10.406/2002
Código Civil - Condomínios
Art. 1.331. Pode haver, em edificações, partes
que são propriedade exclusiva, e partes que são
propriedade comum dos condôminos.
Registro - art. 1.332
Art. 1.332. Institui-se o condomínio edilício
por ato entre vivos ou testamento, registrado
no Cartório de Registro de Imóveis, devendo
constar daquele ato, além do disposto em lei
especial:
I - a discriminação e individualização das
unidades de propriedade exclusiva,
estremadas uma das outras e das partes
comuns;
II - a determinação da fração ideal atribuída
a cada unidade, relativamente ao terreno e
partes comuns;
III - o fim a que as unidades se destinam.
Convenção - art. 1.333 e 1.334
Art. 1.333. A convenção que constitui o
condomínio edilício deve ser subscrita pelos
titulares de, no mínimo, dois terços das frações
ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os
titulares de direito sobre as unidades, ou para
quantos sobre elas tenham posse ou detenção.
Parágrafo único. Para ser oponível contra
terceiros, a convenção do condomínio deverá ser
registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Art. 1.334. Além das cláusulas referidas no art.
1.332 e das que os interessados houverem por
bem estipular, a convenção determinará:
Continuação art.1334
Processo para ficar com animais no
apartamento
Caso não exista previsão na
Convenção, a possibilidade de se ter
um animal em apartamento é
permitida, todavia devem ser
respeitadas as regras de segurança
e higiene. O Poder Judiciário tem
entendido que ainda que exista
previsão negativa dessa
possibilidade em Convenção
condominial, não existe problema
em manter um animal no
apartamento se o animal for de
pequeno porte e não for barulhento.
Dicas:
Processo por causa de barulho
Em recente decisão assim se manifestou o Tribunal de Justiça de São Paulo, nos autos da
apelação Cível nº 263.697.4/3-00:
“CONDOMÍNIO - MODIFICAÇÃO DE FACHADA - Fechamento por meio de vidros transparentes
incolores - Não caracterização da infração ao art. 1.336, III, do Código Civil, antiga previsão do
art.10, I, da Lei n. 4.591/64, ou da norma da Convenção Condominial - Os vidros transparentes não
alteram a forma da fachada, não influindo na estética do edifício, não alterando o aspecto externo -
Ausência de especificação de proibição de fechamento de sacadas por envidraçamento e, nele, por
vidros transparentes incolores - Possibilidade por opção de realização - Sentença de improcedência
.Apelação desprovida.”
Bibliografia