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RECIFE

2017
RELATO DE CASO

Colostomia de Hartmann e enteroanastomose


em paciente vítima de trauma abdominal com
evisceração causado por projétil de arma de fogo

 Autores:
 Guilherme Amorim de M. Cavalcanti
 Cláudio José de A. Leimig Filho
 Matheus C. dos Santos Alves
 Luís Henrique A. Queiroz Campos
 Vitor Barros M. Figueiredo
Plano de Apresentação
 Introdução à incidência e epidemiologia geral do
trauma e especificamente do trauma abdominal.
 Apresentação do relato de caso
 Conectar as evidências do caso com as condutas
indicadas pela bibliografia
 Elucidar as técnicas cirúrgicas abordadas no caso.
 Colostomia de Hartmann e sua contribuição à
medicina
TRAUMA NO MUNDO
 Ferimentos não intencionais

 Violência
Incidência do trauma abdominal
 Representa 15-20% das lesões com uma mortalidade de 27,6%
dos casos.
 Constitui a 3ª região mais acometida por projéteis de arma de
fogo População masculina de até 35 anos de idade
 A gravidade da lesão abdominal por PAF ancora-se na
estatística de que 97% produzem lesões de órgãos intra-
abdominais.
1) Intestino Delgado (50%)
2) Cólon (40%)
3) Fígado (30%)
4) Estruturas vasculares (25%)
Relato de caso
 Identificação: I.P.S., 19 anos, masculino foi trazido
pelo SAMU ao hospital da restauração por volta das
23h do dia 18 de outubro de 2017.
 História Clínica: agressão por projétil de arma de
fogo (PAF) há 03 horas em região do mento e do
abdome. Apresentava evisceração e sangramento em
quadrante inferior esquerdo (QIE).
 Ao exame físico: Estado geral Ruim, consciente,
orientado, hipocorado (++/+4), acianótico.
 AR: Murmúrio vesicular (+) em ambos os hemitóraces sem
ruídos adventícios, taquipneico (26irpm), SaO2: 97%.
 ACV: FC: 100 bpm, PA: 100 x 60
 mmhg, pulsos cheios.
 EN: Escala de coma de glasgow 15, isocoria e pupilas
fotorreativas com força preservada nos 04 membros.
 ABD: Doloroso à palpação, em tábua, com evisceração em
QIE, orifício de entrada do PAF.

*Pelve estável, negou alergias ou uso de medicamentos e


relatou não ter ingerido bebidas alcoólicas ou outras
drogas nas últimas 24h.
Protocolo Terapêutico:
 O PAF em região mentual foi encaminhado aos
cuidados da cirurgia bucomaxilofacial.

 A equipe da cirurgia geral optou pela realização de


Laparotomia Exploratória, afim de identificar os
locais acometidos e reparar os danos.
Laparotomia Exploratória:
 Foram constatadas lesões de:
 Intestino delgado (120, 150, 170, 210 e 250 cm a partir do
ângulo de treitz.
 Colo sigmóide (5 cm)

Enterectomia (130 cm de intestino lesado)


• Anastomose termino-terminal

Colectomia (5 cm de sigmóide lesado)


• Colostomia de Hartmann

*Lavagem da cavidade peritoneal e o PAF não foi abordado.


130 cm de intestino
delgado após a
ressecção cirúrgica
5 cm do colo sigmoide
após a ressecção cirúrgica
Pós-Operatório
 POI: paciente foi encaminhado à SRPA onde evoluiu
com recuperação anestésica espontânea sem
intercorrências. Queixando-se apenas de dor em FID e
dificuldades de urinar.
 3° DPO: Apresentava-se assintomático, em uso de
antibióticos (Ceftriaxone e metronidazol). Recebeu 02
concentrados de hemácias e vitamina K (INR: 2,2).
 5° DPO: Recebeu alta hospitalar com orientações para
retornar ao serviço em dois meses e avaliar a
viabilidade da cirurgia de reconstrução do trânsito
intestinal, além de acompanhamento ambulatorial
Vamos Pensar...
A abordagem de uma vítima de trauma abdominal em
um centro especializado se articula para identificar se é
um paciente cirúrgico ou não:

História
Clínica

Exame
Físico

Laboratorias
e Imagem *
Caso:
HC  Agressão por PAF no QIE do abdome
 Penetrante e de alta energia
 97% Causa lesão de vísceras intra –abdominais

EF  Eviscerãção e sinais de irritação peritoneal


 Abdome em tábua e doloroso à palpação

EI  Projétil atravessou a linha a média desde o orifício de


entrada: QIE e parou na pelve direita.

LAPAROTOMIA EXPLORATÓRIA
Classificação das Lesões:
 Na LE: TABELA DA AAST
Técnica Cirúrgica:
 Enterectomia e Enteroanastomose:
 Hemostasia e ligadura local
 Ordenha do líquido entérico e uso de pinças de coproestase
para evitar o retorno.
 Secção entre as pinças
 Retirada do seguimento acometido
 Anastomose término-terminal
 Rafia do mesentério para evitar hérnias internas.

 Colectomia e Colostomia de Hartmann


 *Mesmos princípios da enterectomia
 Ao final há o fechamento do coto distal (reto)
 Colostomia do coto proximal
Colostomia de Hartmann:
 A colostomia de Hartmann foi descrita em 1921 ->
Queda de 30% na morbimortalidade.
 Procedimento amplamente utilizado na urgência,
principalmente quando há elevado risco de fístula da
anastomose, dificuldade técnica, instabilidade
hemodinâmica ou peritonite fecal.
 1/3 Não fazem a reconstrução do trânsito intestinal por
risco cirúrgico, inexperiência do cirurgião ou opção.
 É possível fazer com que o paciente retorne à condição
fisiológica e mantenha a qualidade de vida.
Obrigado!
“A cura está ligada ao tempo e às vezes também ás
circunstâncias.”
Hipócrates

Guilherme Amorim - 2017

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