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DA EXTINÇÃO DA

PUNIBILIDADE
1- Conceito de Punibilidade

• Punibilidade é a possibilidade de imposição de uma pena ao infrator de


uma norma penal, isto é, a consequência da prática de um fato típico,
antijurídico e culpável. Consoante a doutrina majoritária, não integra o
conceito analítico de crime.
2- Direito de punir do Estado

• Com a prática da infração penal, surge para o Estado o direito de punir, ou seja,
a punibilidade, que nada mais é do que a possibilidade jurídica de o Estado
impor a sanção ao autor do delito.
• O legislador, entretanto, estabelece uma série de causas subsequentes que
extinguem essa punibilidade, impossibilitando, pois, a imposição da pena.
• O art. 107 do Código Penal enumera algumas causas dessa natureza. Esse rol,
entretanto, não é taxativo, pois existem várias outras causas extintivas da
punibilidade descritas na Parte Especial do Código e em outras leis:
Ex.: morte da vítima em crimes de ação privada personalíssima (art. 236, parágrafo
único);
3- Causas que afetam a punibilidade de uma conduta:
1-Condições objetivas de punibilidade não satisfeitas (preceito secundário do art. 122-CP);
Art. 122-Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se
da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
2-Escusas absolutórias(é uma expressão jurídica usada no CP para designar uma situação
em que houve um crime e o réu foi declarado culpado, mas, por razões de utilidade pública,
ele não está sujeito à pena prevista para aquele crime.);
Art. 181-CP. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em rejuízo:
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.
3-Hipóteses de extinção da punibilidade.
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:
I - pela morte do agente; [...]
4- Hipóteses de extinção da punibilidade no art. 107 do CP
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:
I - pela morte do agente;
II - pela anistia, graça ou indulto;
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
VII- (revogado)
VII- (revogado)
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
5. Causas de extinção da punibilidade do art. 107-CP
5.1- Morte: Art. 107 - I
• Extingui-se a punibilidade porque a pena é intranscendente, não há como punir o morto.
• Com a morte, comprovada através da certidão de óbito, dá-se a extinção da punibilidade.
Obs.: E se a certidão de óbito juntada aos autos, que embasa a decisão transitada em julgado, é
falsa? Isto é, e se o réu ou condenado não morreu?
Há duas orientações:
a) Ele não poderá mais ser julgado pelo crime em que se deu a extinção de sua punibilidade, pois
não há possibilidade de revisão criminal pro societate, de modo que apenas poderá ser punido
por falsidade documental.
b) Como a decisão judicial é baseada em fato juridicamente inexistente, e sendo certo que
ninguém pode se beneficiar de sua própria torpeza, ela não faz coisa julgada (STF, C
31234/MG).
5.2 Anistia, graça e indulto: Art. 107 - II
- Anistia, graça e indulto são formas de clemência estatal, que se diferenciam em alguns aspectos,
como a abrangência, a competência para decretação e seus efeitos.
5.2.1-Anistia: é ato do Congresso Nacional, que a concede através de uma lei, a qual deve ser
sancionada pelo Presidente da República. Tratando-se de lei penal benéfica, é retroativa. Pode
abranger crimes políticos, ou demais crimes, inclusive militares e eleitorais. Apenas não poderá
versar sobre crimes hediondos e equiparados (art. 5º, XLIII, CF).
Ex.: Art. 1º (Lei nº 6.683-79) É concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 02 de setembro
de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexo com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram
seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e Indireta, de fundações vinculadas ao
poder público, aos Servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, aos Militares e aos dirigentes e representantes
sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares
Obs.: Todos os efeitos penais da sentença condenatória são extintos pela anistia, mantendo-se os
efeitos civis.
5.2- Indulto e graça:
• Semelhanças:
a) Ao contrário da anistia, não são atos do Congresso Nacional, mas do Presidente da
República, por meio de decreto.
b) Qualquer que seja a hipótese, impõe-se a existência de uma sentença condenatória
irrecorrível (ao contrário do que ocorre na anistia).
c) Podem ser totais (plenos), extinguindo a pena por completo; ou parciais, apenas
comutando a sanção penal (substituição de uma pena por outra).
d) Quanto aos efeitos, afetam apenas a execução da pena. Permanecem íntegros os demais
efeitos da sentença condenatória, como a possibilidade de reincidência.
• Diferença quanto à formalização:
a) A graça deve ser requerida, ao passo em que o indulto pode ser concedido de ofício;
b) A graça tramita perante o Ministério da Justiça, aguardando decreto presidencial, ao
passo em que o indulto é conferido pelo Presidente ou por pessoa delegada (Ministro de
Estado, Procurador-geral da República ou Advogado-geral da União).
• Diferença em relação à abrangência:
a) O indulto é coletivo, a graça é individual.
Ex.: Indulto de Natal.
Obs.: Há vedação constitucional para a incidência da graça em crimes hediondos (art. 5º,
XLIII, CF). Mas a Constituição Federal não proíbe o indulto, embora o art. 2º da Lei n.
8.072 estabeleça a proibição. Essa vedação é constitucional?
5.3 Abolitio criminis: Art. 107 - III
• Quando uma lei nova deixa de considerar crime (infração penal) uma conduta
anteriormente criminalizada, ocorre a abolitio criminis.

Ex.: a Lei n. 11.106, em 2005, revogou o art.


240 do CP, que previa o crime de adultério, em
virtude do que ocorreu a extinção da
punibilidade de quem respondia por este
delito.
• Não se pode confundir a abolitio criminis com a revogação meramente formal de
um artigo de lei. A extinção da punibilidade só acontece quando revogado também o
conteúdo normativo, consoante o princípio da continuidade típico-normativa.
• A Lei nº 12.015-09 unificou os crimes de estupro e de atentado violento ao pudor.
-Art. 213 - Constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça:
Pena - reclusão, de três a oito anos. [...]
-Art. 214 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou
permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal:
Pena - reclusão de dois a sete anos. [...]
-Art. 213. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter
conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato
libidinoso:
5.4 Decadência e perempção: Art. 107 - IV
5.4.1 Decadência: Se dá na ação privada e na ação pública condicionada que, não
obstante seja um direito subjetivo, devem ser exercidos dentro de certo prazo, sob
pena de perda do direito. Esse prazo é denominado decadencial e não pode ser
interrompido ou suspenso. Ele flui sem intercorrências do início ao fim.
-O prazo decadencial é de 6 meses.
Art. 103 –CP. Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de
representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber
quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo
para oferecimento da denúncia.
a) Tempo inicial para a contagem do prazo: o dia em que o ofendido teve ciência da
autoria do crime, ou, no caso de ação privada subsidiária, o dia em que se esgota o
prazo para oferecimento da denúncia (5 dias para réu preso e 15 para réu solto).
Importante
A decadência atinge o direito de ação e, por via reflexa, a pretensão
punitiva. Todavia, ela não produz efeitos sobre a ação pública
incondicionada (ou sobre a ação condicionada, se já satisfeita a
condição de procedibilidade que é a assinatura do termo de
representação), pois o princípio da obrigatoriedade impõe a atuação do
Ministério Público mesmo após expirado o prazo para oferecimento da
denúncia.
Atenção à ação penal subsidiária da pública
A ação privada subsidiária, embora privada na forma, ela é pública em essência, como
consequência ela não opera a extinção da punibilidade, apenas decai o direito do
ofendido de intentar a ação penal, mas nada impede que o MP o faça.
Ex.: ao receber os autos de um inquérito policial, em que há prova do crime de ação
pública e indícios de autoria, o membro do Ministério Público nada faz, quedando-se
inerte. Expirado o prazo para a denúncia, surge a possibilidade de o ofendido oferecer
queixa-crime, com vistas à instauração de ação subsidiária. Nesse mesmo momento,
contudo, começa a correr o prazo decadencial, 6 meses após está decaído o direito de
ação do ofendido, mas não do MP.
Obs.: Vamos lembrar que a decadência não afeta a denúncia, mas somente os direitos de
queixa e representação/requisição. Destarte, o único prazo que afetará a ação pública
(desde que respeitadas as condições de procedibilidade) é o prescricional.
5.4.2 Perempção: pressupõe uma ação privada em curso, todavia abandonada ou negligenciada
pelo querelante. Como, na ação penal privada, vigora o princípio da disponibilidade, a perempção
implica a morte do direito.
Importante: Ela não tem incidência sobre a ação pública – condicionada ou incondicionada –
porque aqui o que vale é o princípio da indisponibilidade. Portanto, o MP não pode ficar inerte ou
ser negligente em sua condução.
• As hipóteses de perempção:
Art. 60-CPP. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal:
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir
no processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto
no art. 36;
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva
estar presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais;
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor.
5.5 Renúncia ao direito de queixa e perdão do ofendido: Art. 107 - V

O inciso V do art. 107 traz duas causas de extinção da punibilidade.


5.5.1-Renúncia ao direito de queixa: só existe (em regra) nos crimes de ação privada,
pressupondo o não oferecimento da queixa-crime.
Consequência: opera-se a extinção da punibilidade do suspeito.
Obs.: A renúncia é nítida decorrência do princípio da conveniência ou oportunidade.
Importante: A renúncia ao direito pode se dar na ação penal pública condicionada, apenas
nos crimes de menor potencial ofensivo, com esteio no art. 74, p. único, da Lei n. 9.099 de
1995, que trata da homologação do acordo de composição civil.
Obs.: A renúncia é ato unilateral, independendo de aceitação por parte do beneficiado.
5.5.2- Perdão do ofendido:
-Apenas incidirá após o oferecimento da ação penal privada e antes do trânsito em
julgado da sentença penal condenatória.
-Em virtude do princípio da indisponibilidade, a renúncia ou o perdão oferecido a um
dos participantes do delito, aproveita a todos.
-Caso haja pluralidade de vítimas, a renúncia ou perdão exercitado por uma delas não
afeta o direito das demais, que mantêm o direito à queixa ou poderão prosseguir no
processo.
5.6 Retratação: Art. 107 - V
Retratação: é o ato de se desdizer, ou seja, de reformular uma manifestação anterior.
Ex.: no crime de calúnia e difamação (art. 138, CP), se o autor se retrata, desmentindo a
imputação ofensiva por ele realizada, sua punibilidade é extinta.
• Somente existe a retratação quando a lei expressamente permite o ato, seja o
crime de ação pública ou privada.
• A retratação realizada por um dos participantes do crime não aproveita os demais.
Apenas aquele que se retratou tem a punibilidade extinta.
• O ato é unilateral, não precisa de aceitação por parte do ofendido.
5.7 Perdão judicial: Art. 107, IX
• Baseado no princípio da necessidade concreta da pena, que enuncia ser a pena
dispensável quando desnecessária, o perdão judicial é o poder conferido ao magistrado
de impedir, no caso concreto, a incidência da sanção penal, isentando o réu.
• Não se trata de uma discricionariedade judicial: para que o perdão judicial seja
regularmente aplicado, deve existir autorização legal.
Ex.: Há perdão judicial para o homicídio culposo (art. 121, § 5º, do CP), mas não para o
abandono de incapaz com resultado morte culposo (art. 133, § 2º, CP).
• Obs.: Uma vez que o autor do delito se insira na situação descrita em lei, o perdão
passa a ser um direito subjetivo seu, fazendo com que o magistrado não possa negá-lo.
5.7 Perdão judicial: Art. 107, IX
Exceção: existe o perdão tanto no caso do homicídio culposo, quanto na lesão corporal culposa
(art. 129, § 8º, CP); todavia, essas previsões expressas não foram repetidas no CTB, embora os
crimes aqui existentes sejam praticamente idênticos aos seus correspondentes no CP.
• Os motivos que ensejam o perdão no CP poderiam tranquilamente ser reconhecidos nos
crimes do CTB.
Ex.: Se um pai, ao transportar seu filho de bicicleta, deixa-o cair, provocando sua morte e intensa
dor emocional ao próprio autor, pode ele ser perdoado (art. 121, § 5º, CP). Por que a solução
seria diferente para o pai que deixa cair o filho ao transportá-lo em uma motocicleta, provocando
sua morte (art. 302 do CTB)?
• Nesse ponto, doutrina e jurisprudência praticamente uníssonas também admitem o perdão
judicial, ainda que sem previsão expressa, mas por analogia in bonam partem.
Natureza jurídica do perdão judicial:
• Discute-se se ela é condenatória ou absolutória:
a) Natureza condenatória (corrente minoritária): só pode ser perdoado quem faz alguma
coisa, ou seja, quem é culpado; portanto, o réu deve ser condenado para depois lhe ser
aplicado o perdão judicial.
b) Natureza absolutória(corrente majoritária): entende que a sentença é declaratória de
extinção da punibilidade, entendimento sumulado pelo STJ (Enunciado n. 18).
Consequência: a concessão do perdão judicial impede a produção dos efeitos criminais
da sentença, inclusive no que concerne à possibilidade de reincidência (art. 120 do CP).
6-aPrescrição
• Com criação da norma penal incriminadora e o início de sua vigência, esta passa a ser
oponível a todos os cidadãos. Ou seja, todos devem respeitá-la. Uma vez alguém a
viole, surge, para o Estado, o jus puniendi, que é o poder-dever de punir. A satisfação
deste poder deve ser buscada em juízo, pois ninguém pode ser penalmente sancionado
sem o devido processo legal.
• Com a sentença penal condenatória irrecorrível, o jus puniendi é satisfeito e,
simultaneamente, surge para o Estado um segundo poder-dever: o de executar a sanção
penal, chamado de jus executionis.
Importante: Nenhum desses poderes é temporalmente ilimitado – ou normalmente não
o são –, o que faz com que o Estado deva exercitá-los em certo prazo.
Obs.: Esse prazo é denominado prescricional, razão pela qual podemos falar em
extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva, ou pela prescrição da
pretensão executória, caso haja o decurso do lapso temporal sem o seu exercício.
Por que existe a prescrição?
• A prescrição, como causa de extinção da punibilidade, se justifica por vários motivos:
a) Deve-se conjugar o instituto com as finalidades da pena uma punição temporalmente
distanciada do evento que a determinou não tem eficácia preventiva, seja geral ou
específica, positiva ou negativa; e mesmo a função retributiva perde grande parte de
sua força.
b) Também serve a prescrição como uma forma de punição ao Estado por sua
ineficiência.
c) A prescrição tem um lado humanitário, porque ninguém pode viver eternamente
tolhido em sua liberdade individual, sob ameaça de uma punição.
d) Podemos elencar uma justificativa processual: o tempo torna mais difícil a colheita de
provas sobre o crime, o que atrapalha, senão impede, a instrução da ação penal.
Prescrição do jus puniendi
1- Prescrição antes de transitar em julgado a sentença: pena
em abstrato

• O prazo prescricional é determinado pela gravidade da infração penal: quanto mais


grave o crime, maior o prazo. E a gravidade do crime é revelada pela pena a ele
cominada.
• A sanção penal máxima em abstrato é a base para a verificação do tempo da prescrição
do jus puniendi, que será ditado pelo art. 109 do CP.
Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no §
1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se:
I - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;
II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze;
III - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito;
IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro;
V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede
a dois;
VI - em 3 (três) anos, se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano.
1.1- Fatores que alteram o quadro do art. 109-CP
a) Incidência das causas de aumento e de diminuição da pena: Estas devem ser
consideradas no momento da seleção da pena que ditará o prazo prescricional. A
seleção da pena é feita a partir da pena máxima do crime subsumido ao caso,
observando as causas de aumento ou diminuição.
Ex.: O agente praticou o crime de roubo (10 anos) tentado: incidirá sobre a pena uma
causa de diminuição (considera-se o mínimo) de 1/3 a 2/3, consoante art. 14, II, do CP,
assim, a pena em abstrato do roubo fica em 6 anos e 8 meses, o que, consoante o art. 109
do CP, imporá prazo prescricional de 12 anos.
Ex.: O mesmo se aplica às causas de aumento da pena (considera-se o máximo). No
roubo majorado, em que a pena é aumentada de 1/3 até ½, a pena, que era de 10 anos,
passará a ser de 15 (art. 109- 20 anos).
• As causas de aumento da pena referentes ao concurso de crimes não serão aplicadas
para fim de prescrição. Isso porque cada crime prescreve isoladamente.
Ex.: Em um concurso formal perfeito entre um homicídio culposo (art. 121, § 3º, CP) e uma
lesão corporal culposa (art. 129, § 6º, CP). Ao invés de tomarmos apenas a pena do
homicídio culposo, com aumento decorrente do concurso, a prescrição incidirá
separadamente sobre ambos os delitos.
b) Idade do agente: Se ele for menor de 21 anos à época do fato, ou maior de 70 à data
da sentença, o prazo prescricional é contado pela metade.
Ex.: um prazo de 16 anos, passa a ser de 8 anos. Isso é determinado pelo disposto.
Art. 115- CP. São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta)
anos.
c) Reincidência: a pena é aumentada em 1/3. Obs.: esse acrescimento somente
se dará sobre o prazo de prescrição da pretensão executória, não
interferindo na pretensão punitiva (Súmula 220 do STJ).
Art. 110 – CP. A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se
pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de
um terço, se o condenado é reincidente.
Súmula 220: A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.
1.2- Prescrição de ato infracional

• Atos infracionais: são as condutas típicas e antijurídicas praticadas por adolescentes-


infratores.
• Prescrição de ato infracional: toma-se por base o tempo máximo em abstrato de
internação a eles aplicável, qual seja, 3 anos. Pelo art. 109 do CP, o prazo prescricional
seria de 8 anos. No entanto, como invariavelmente os adolescentes-infratores são
menores de 21 anos à época do fato, o prazo passa a ser de 4 anos.
1.3- Prescrição de multa
• Caso a pena seja de multa, cominada ou aplicada de forma isolada, o prazo
prescricional é de dois anos (art. 114, I, CP).
Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:
I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;
• Se a pena de multa for aplicada em conjunto com outra pena, prescreverá no mesmo
tempo desta (art. 114, II, CP).
II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for
alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.
1.4- Termo inicial da prescrição antes de
transitar em julgado a sentença final
• Termo inicial: dia em que começará a ser computado o prazo prescricional.
Art. 111 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr:
I - do dia em que o crime se consumou;
II - no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;
III - nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;
IV - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em
que o fato se tornou conhecido.
V - nos crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, previstos neste Código ou em
legislação especial, da data em que a vítima completar 18 (dezoito) anos, salvo se a esse tempo já houver
sido proposta a ação penal.
Art. 111 – I, II

Regra geral: o prazo prescricional da pretensão punitiva pela pena em abstrato tem início
com a consumação do crime.
Ex.: se, em um homicídio, a vítima é atingida pelo disparo de arma de fogo no dia 2 de
fevereiro, mas só vem a falecer no dia 9 do mesmo mês, depois de passar uma semana
internada no hospital, apenas no dia 9 terá início a contagem do prazo.
Tentado: na tentativa a consumação não poderá ser usada, pois ela inexiste, o termo
inicial será a data em que cessou a atividade criminosa.
Art. 111 – III
Crimes permanentes: o prazo só tem início quando cessada a permanência.
Ex.: Ter em depósito drogas para finalidade de tráfico (art. 33 da Lei n. 11.343-
06), conduta permanente: se o sujeito ativo constituiu o depósito no dia 19 de
março, o crime já está consumado; todavia, se a manutenção da droga em
depósito perdurou até o dia 31 de março, ocasião em que a substância foi
apreendida pela polícia, apenas nesta data teremos o início do prazo
prescricional.
Obs.: Nos crimes habituais, o prazo da prescrição inicia-se da data da última das
ações que constituem o fato típico.
Art. 111 – IV
Crime de bigamia:
Art. 235-CP. Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
Ex.: se o sujeito ativo contraiu o segundo vínculo matrimonial em abril de 2003,
mas apenas em outubro de 2015 o fato foi descoberto por uma autoridade
policial, pois até então era mantido em segredo, somente nessa segunda data o
prazo se iniciará.
Crime de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil: o
prazo prescricional só começa a correr quando o fato se torna conhecido.
Ex.: Art. 241-CP. Promover no registro civil a inscrição de nascimento inexistente:
Art. 111 – V
Crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes: da data em que a
vítima completar 18 anos, salvo se a esse tempo já houver sido proposta a ação penal.
Aqui, temos duas regras:
a) O prazo começa a correr quando a vítima completa 18 anos (dia de seu aniversário);
b) Se proposta ação penal antes desse momento (18 anos da vítima), o termo inicial passa
a ser outro, surgindo três posições distintas na doutrina:
b.1. O termo inicial é a data da consumação do crime, com esteio no inciso I;
b.2. É a data da propositura da ação;
b.3. É a data do recebimento da denúncia, em analogia ao disposto no art. 117, I, do CP.
1.5- Causas interruptivas da pretensão punitiva

• Uma vez iniciado o fluxo do prazo prescricional, pode ele ser interrompido.
• Quando isso ocorre, ele é “zerado”, reiniciando-se a sua contagem. O art.
117 do CP traz as causas interruptivas da prescrição da pretensão punitiva
em seus incisos I a IV. São elas:
Causas interruptivas da prescrição
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se:
I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa;
II - pela pronúncia;
III - pela decisão confirmatória da pronúncia;
IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis;
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; (aplica-se à
pretensão executória)
VI - pela reincidência. (aplica-se à pretensão executória)
• Como as causas interruptivas determinam o reinício do prazo prescricional:
Art. 117, § 2º - Interrompida a prescrição, salvo a hipótese do inciso V deste artigo, todo o prazo
começa a correr, novamente, do dia da interrupção.
• A verificação da causa extintiva da punibilidade se dará “por trechos”.
Ex.: Imaginemos um crime de autoaborto (art. 124 do CP), cujo prazo prescricional pela
pena em abstrato é de 8 anos: primeiramente, verifica-se o decurso desse prazo entre a
data da consumação do crime e o recebimento da denúncia; não ocorrendo a prescrição,
da data do recebimento da denúncia até a sentença de pronúncia, e assim por diante. Em
suma, o tempo não é contado da consumação até a sentença condenatória, mas sim
separando o lapso temporal em trechos, determinados pelos marcos interruptivos.
Obs.: À pena de multa se aplicam as causas interruptivas da prescrição concernentes à
legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51 do CP).
I - Recebimento da denúncia ou da queixa: Apenas a decisão judicial sobre o recebimento da
denúncia ou da queixa tem o condão de interromper o prazo prescricional. O simples oferecimento
não o interrompe.
“A interrupção se dá com a publicação, isto é, com a entrega em cartório, ao escrivão, da decisão de
recebimento da denúncia ou queixa.” (GONÇALVES, 2016, p. 722)
II- Decisão de pronúncia: Causa interruptiva que existe apenas nos procedimentos do Tribunal
do Júri.
A pronúncia é uma decisão judicial interlocutória mista que encerra a primeira fase do
procedimento do júri. Ao proferi-la, o juiz admite a existência de indícios de autoria e de prova da
materialidade de crime doloso contra a vida e, assim, manda o réu a julgamento pelos jurados.
III- Decisão confirmatória de pronúncia: Refere-se à decisão tomada em segundo grau de
jurisdição, existente apenas nos procedimentos do Tribunal do Júri.
Sendo o réu pronunciado e havendo interposição de recurso em sentido estrito contra a decisão,
caso o tribunal venha a confirmá-la, estará novamente interrompido o prazo prescricional.
IV- Pela publicação de sentença ou acórdão condenatórios recorríveis. A publicação se dá
com a entrega dos autos em cartório. Apenas a sentença e o acórdão condenatórios, ou seja,
aqueles que condenam pela primeira vez, ou que majoram a pena, interrompem a prescrição.
1.6 Causas impeditivas ou suspensivas da
pretensão punitiva
• Além das causas interruptivas da prescrição, também existem causas suspensivas ou
impeditivas do prazo. Estas causas determinam o seu sobrestamento por certo período.
Cessando a causa que ensejou a suspensão, o prazo volta a correr normalmente.
• O art. 116 do CP traz algumas das causas suspensivas da prescrição. Não se trata de
enumeração taxativa porque há várias causas suspensivas fora do âmbito do mencionado
dispositivo.
Ex.: O art. 366 do CPP (acusado citado por edital que não comparece, nem constitui
advogado, o que acarreta a suspensão processual), é uma causa suspensiva da prescrição.
Ex.: A suspensão condicional do processo (art. 89, § 6º, Lei n. 9.099, de 1995).
Causas impeditivas da prescrição
Art. 116 - Antes de passar em julgado a sentença final, a prescrição não corre:
I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da
existência do crime;
II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.
Parágrafo único - Depois de passada em julgado a sentença condenatória, a prescrição não corre
durante o tempo em que o condenado está preso por outro motivo.
• As causas previstas no art. 116 são:
a) Pendência de questão prejudicial (arts. 92 a 94 do CPP) de que dependa o
reconhecimento da existência do crime, não resolvida em outro processo;
b) O cumprimento de pena pelo agente no estrangeiro.
Obs.: À pena de multa se aplicam as causas suspensivas da prescrição concernentes à
legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública (art. 51 do CP).
2- Prescrição da pretensão punitiva:pena
em concreto
• Em um primeiro momento, como não há pena fixada, toma-se a pena máxima abstratamente
cominada para a verificação do prazo, observando o disposto no art. 109 do CP.
• A sentença prolatada em primeiro grau de jurisdição fixa um novo teto para a pena. Quando
esta pena não puder mais ser discutida em grau recursal, ela passa a ser a referência para se
determinar a prescrição.
Ex.: O autor é condenado a uma pena de 4 anos de reclusão, em primeira instância, decisão da
qual cabe recurso; todavia, o MP se dá por satisfeito com a decisão, não recorrendo, ou interpõe
contestando, por exemplo, o valor da pena de multa aplicada, ao passo em que a defesa recorre,
buscando a absolvição do réu. Neste caso, a pena de 4 anos passa a ser a referência para se aferir
a prescrição.
Se pela pena em abstrato, o prazo prescricional era de 16 anos, agora, passará a ser de 8 anos.
• Somente será analisada a prescrição pela pena em concreto (subsidiária) se
não ocorreu a prescrição pela pena em abstrato!

• Passemos, então, às modalidades de prescrição pela pena em concreto.


2.1 Prescrição retroativa
• Ocorrendo a fixação da pena em um novo patamar, caso esta pena concretizada altere
o prazo prescricional, deve-se retroagir no tempo para que seja verificado se,
anteriormente à sentença, ocorreu a prescrição.
Ex.: No crime de homicídio, o prazo prescricional, pela pena em abstrato, é de 20 anos.
Da consumação do delito até a data do recebimento da denúncia, esse prazo não foi
ultrapassado. Igualmente, não houve o decurso dos 20 anos entre o recebimento da
denúncia e a decisão de pronúncia; entre esta e a decisão confirmatória da pronúncia; e,
por fim, da decisão confirmatória até a sentença condenatória recorrível. Assim,
podemos afirmar que não ocorreu a prescrição da pretensão punitiva pela pena em
abstrato.
Após o julgamento pelo Tribunal do Júri, com trânsito em julgado da sentença para a
acusação, a pena resta fixada em 6 anos, o prazo prescricional passa a ser de 12 anos e,
agora, teremos que retroagir no tempo. Primeiramente, da sentença condenatória
recorrível até a decisão confirmatória de pronúncia; depois, da decisão confirmatória até
a decisão de pronúncia; e, por fim, desta até o recebimento da denúncia. Se em algum
desses trechos o prazo de 12 anos foi ultrapassado, ocorreu a prescrição retroativa.
Obs.: na prescrição retroativa, não se considera o tempo transcorrido entre o termo
inicial da prescrição (dia da consumação do crime) e o recebimento da denúncia ou da
queixa.
Art. 110, § 1o -CP. A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a
acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma
hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.
2.2 Prescrição superveniente ou
intercorrente
• Caso não tenha ocorrido a prescrição retroativa, analisa-se a prescrição
superveniente ou intercorrente.
• Esta é analisada da sentença condenatória recorrível em diante (não
retroativamente), desde que a pena fixada nesta decisão não possa mais ser elevada,
com alteração do prazo prescricional.
Ex.: do roubo, após fixada a pena em 4 anos, aferiu-se a inocorrência da prescrição
retroativa. Portanto, ainda não se deu a extinção da punibilidade. Mas a ação penal
continua em curso. Consequentemente, se entre a publicação da sentença condenatória
recorrível e o julgamento do recurso defensivo pendente passaram mais de 8 anos,
ocorreu a prescrição superveniente.
Prescrição da
pretensão executória
• Caso não tenha ocorrido a prescrição da pretensão punitiva até a publicação
da decisão condenatória transitada em julgado para ambas as partes
(irrecorrível), tem-se a satisfação da pretensão punitiva, sem extinção da
punibilidade.
• Nesse momento, nasce a pretensão executória, ou seja, o Estado deverá
efetivar a pena. Enquanto a sanção não se encontra em execução, flui o prazo
prescricional para o exercício desse poder-dever, tal qual ocorre na prescrição
da pretensão punitiva.
1- Prazo prescricional
• O prazo prescricional da pretensão executória é sempre calculado com base na pena em
concreto, que pode ser alterado pela reincidência (acréscimo de 1/3 no prazo). Pega-se a pena
fixada na decisão definitiva e observa-se o prazo, de acordo com as regras do art. 109 do CP.
• Exceção: evasão do condenado.
Art. 113 - No caso de evadir-se o condenado ou de revogar-se o livramento condicional, a prescrição é regulada
pelo tempo que resta da pena.
Ex.: o réu, preso preventivamente, já tinha sua liberdade de locomoção restringida por ocasião da
sentença definitiva, em que foi imposta pena de 4 anos. Como ele já estava preso, a execução da
sentença começou de forma imediata. Considerando o tempo de detração e aquele tempo em que
o condenado permaneceu preso após o início da execução da pena, passaram-se 3 anos. Isso
significa que falta 1 ano da pena a cumprir. Nisso, ocorre a fuga do condenado. Como houve a
interrupção da execução da pena, inicia-se o prazo prescricional para que o condenado seja
recapturado. Esse prazo, no entanto, não será determinado pela pena fixada na sentença
condenatória (pena de 4 anos = prazo de 8 anos), mas pelo resíduo da pena a cumprir (pena de 1
ano = prazo de 4 anos). Isso é o que determina o art. 113 do CP.
2- Termo inicial
• O prazo prescricional da pretensão executória começa a fluir:
Art. 112 - No caso do art. 110 deste Código, a prescrição começa a correr:
I - do dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a que revoga a suspensão
condicional da pena ou o livramento condicional;
II - do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva computar-se na
pena.
• No que tange ao inciso I, impõe-se uma colocação: o trânsito em julgado para a acusação, de
que trata a norma, não é apenas a preclusão em um dos graus de jurisdição, mas em todos.
Como a pretensão executória só nasce com a sentença irrecorrível, seu prazo não poderia ser
iniciado antes desse momento.
• Portanto, ainda que, em primeiro grau de jurisdição, a acusação não tenha recorrido, apenas
com a sentença definitiva poderemos considerar o início do prazo prescricional.
3- Causas interruptivas e suspensivas da prescrição
Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se:
[...]
V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena;
VI - pela reincidência.
Ex.: condenado a uma pena de 6 anos de prisão, Tiago está foragido, sendo certo que, neste
período, flui o prazo de prescrição da pretensão executória (12 anos). Todavia, o condenado é
capturado antes que a prescrição ocorra. Nesse momento, inicia-se o cumprimento da pena e o
prazo prescricional é interrompido. Após cumprir 3 anos de sua pena, Tiago foge. Como o prazo
anterior fora interrompido, com a fuga ele novamente começa a fluir, todavia “zerado” (no
entanto, o tempo de cumprimento da pena deverá ser observado, ou seja, é a pena residual que
determinará o prazo prescricional; portanto, 8 anos para que ocorra a prescrição).
5- Prescrição nas medidas de segurança e
nas penas restritivas de direitos
• Majoritariamente, em caso de medidas de segurança aplicáveis a inimputáveis, como
não há a possibilidade de concretização de uma pena que sirva de parâmetro (já que
o inimputável é absolvido por sentença absolutória imprópria), usa-se a pena máxima
cominada abstratamente ao fato típico praticado para a determinação do prazo
prescricional, embora tal posição não seja pacífica (há quem defenda o uso da pena
mínima).
Obs.: Nas penas restritivas de direitos há regra expressa (art. 109, p. único). Ou seja, o
prazo prescricional é igual ao reservado às penas privativas de liberdade substituídas.
Art. 109, p. único – CP. Aplicam-se às penas restritivas de direito os mesmos prazos previstos para
as privativas de liberdade.

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