Sistema Superficial
Sistema Profundo
B. Antecedentes
Tromboflebites: varizes pós-flebíticas (secundárias).
Trauma: fístula artério-venosa adquirida.
Gestação/anovulatórios: varizes na família.
Anamnese
C. História da doença atual
Época e circunstâncias do início
Modo de evolução
Sintomas: sensação de peso, parestesias, câimbras, dor
Relação dos sintomas com: repouso, exercício, temperatu-
ra, fator hormonal.
Anamnese
Complicações
- Edema: depressível e bilateral.
- Dermatite de estase: prurido e eczematizações.
- Hiperpigmentação: devido ao depósito de hemácias no meio
extracelular (rotas). O ferro liberado é englobado pelos fibro-
blastos levando à hiperpigmentação.
- Lipodermatosclerose: devido às alterações inflamatórias
ocasionadas pela estase ocorre atrofia do tecido subcutâneo e
substituição por tecido fibrótico, endurecido.
Anamnese
- Úlceras venosas: as úlceras venosas caracterizam-se por
apresentar bordas irregulares, planas, fundo recoberto por
fibrina, secreção abundante e situam-se geralmente na região
supramaleoalar interna.
- Flebites ou tromboflebites superficiais.
- Varicorragia (sangramento por ruptura).
Exame Físico
A. Inspeção
Com o paciente em pé, observar todas as faces dos
membros inferiores. As varizes dependentes da veia safena
interna distribuem-se na face interna da coxa e perna; as
dependentes da veia safena externa na face posterior da perna
e as dependentes da veia ilíaca externa na região interna e
posterior da coxa e em seu terço superior nas regiões vulvar e
pélvica.
Exame Físico
B. Palpação
A palpação permite verificar a tensão, presença de frêmito,
flebólitos o trombose. Os trajetos dos troncos e coletores
venosos quando não são facilmente detectáveis pela
obesidade ou edema, são pesquisadores pela manobra de
Schwartz, que consiste na percussão do segmento distal da
veia e, ao mesmo tempo, palpação com a outra mão
proximalmente para delimitar o trajeto venoso.
Exame Físico
C. Ausculta
Se suspeitarmos de fístula arteriovenosa.
D. Provas funcionais
a. Pesquisa de insuficiência vascular (prova de Brodie-
Trendelemburg.
b. Pesquisa de permeabilidade profunda (provas de Perths
e Arruda).
Métodos diagnósticos
O diagnóstico de varizes de membros inferiores em pacientes
com estase leve (grau I) é clínico, entretanto, quando se sus-
peita que as varizes são secundárias, quando há despropor-
ção entre os sinais e sintomas e o exame físico e quando es-
tamos visando o planejamento cirúrgico de casos seleciona-
dos, indicamos o ecodopler.
Métodos diagnósticos
O ecodoppler permite o mapeamento funcional do sistema
venoso superficial e determina se há patologia associada no
sistema profundo.
Métodos diagnósticos
Para o planejamento cirúrgico, é essencial que o examinador
demonstre com clareza os pontos de refluxo:
- se há refluxo pela válvula ostial da safena magna;
- se o refluxo na safena provém de tributárias, mas com
válvula ostial competente;
- se há refluxo detectado na veia safena parva provém de
comunicação com o sistema da magna (Veia de Giacomini);
- se existe refluxo na junção safeno-poplítea;
Métodos diagnósticos
- se as comunicantes (principalmente as mediais da perna)
são as responsáveis pelo refluxo.
- se existe refluxo a partir de tributárias da hipogástrica se
comunicando com o sistema safeno.