de
Per sonal i dad
e
Alterações da Personalidade
• Mudança de personalidade por condição
médica ou neurológicas:
• ƒTraumatismo craniano
• ƒDoenças cerebrovasculares
• ƒEpilepsia
• ƒEsclerose múltipla
• ƒParkinson
Transtornos de Personalidade
• Desconfiança constante
• Sensível às decepções e às críticas
• Rancoroso, arrogante
• Culpa os outros
• Reinvidicativo
• Sente-se frequentemente prejudicado
nas relações
Transtorno de Personalidade
Paranoide
• ƒSensibilidade excessiva a rejeições e contratempos
• ƒTendência a guardar rancores persistentemente
• ƒDesconfiança excessiva e tendência exagerada a distorcer as experiências por
interpretar erroneamente as ações neutras ou amistosas de outros como
hostis ou depreciativas
• ƒObstinado senso de direitos pessoais e sensação de estar sendo injustiçado
em relação a esses direitos, em desacordo com a situação real
• ƒSuspeitas recorrentes, sem justificativa, com respeito à fidelidade sexual do
parceiro
• ƒTendência a experimentar autovalorização excessiva
• Preocupação com explicações “conspiratórias”,
sem fundamento em dados reais
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
• ƒFrio (indiferente)
• ƒDistante, sem relações íntimas
• ƒEsquisito (estranho)
• ƒVive no seu próprio mundo
• ƒSolitário (isola-se)
• ƒNão se emociona (imperturbável)
Transtorno de Personalidade
Esquizóide
• ƒDistanciamento afetivo, afeto embotado, aparente frieza
emocional
• ƒCapacidade limitada para expressar sentimentos calorosos,
ternos ou raiva para com os outros
• ƒIndiferença aparente a elogios ou críticas
• ƒPoucas atividades produzem prazer
• ƒPouco interesse em ter experiências sexuais com terceiro
• ƒPreferência quase invariável por atividades solitárias
• ƒPreocupação excessiva com fantasias e introspecção
• ƒAusência de amigos íntimos ou de relacionamentos confidentes
• ƒInsensibilidade marcante em relação a normas e convenções
sociais
Transtorno de Personalidade
Esquizotípico
• Considera-se superior
• Quer ser reconhecido como especial e único
• Fantasias de grande sucesso pessoal
• Requer admiração excessiva
• É frequentemente arrogante
• O termo Narcisismo remete ao mito de
Narciso, que se apaixonou pela própria
imagem. A pessoa com características
narcisistas é percebida como um suposto
adorador de si mesmo, apresentando elevada
autoestima e idealização de si mesmo
(Rudinesco, 1999 e Figueredo, 2003).
• Porém, os narcisistas, conforme Lasch (1987)
se caracterizam pela superficialidade
emocional, medo da intimidade. Podem
apresentar também: hipocondria, pseudo
autopercepção, promiscuidade sexual,
horror à velhice e à morte.
• Descrentes quanto à possibilidade de
transformar o futuro, desprezam o passado e
vivem para o momento, perdendo o sentido
da continuidade histórica
• O que inspira a preocupação constante com a
própria pessoa é a ausência de um estável
amor interior por si mesmo, obrigando-a a
usar os outros para confirmá-lo.
• Preocupações como, “devo ser importante”,
apontam que algo está errado com o seu amor
por si mesmo, vive dominado pela ansiedade,
pela dependência, pela necessidade de
aprovação pelo outro
• Diante das inevitáveis frustrações que essa
dinâmica lhe custa, não tem sido raro deparar-
se com pessoas com tais características em
que pode ser encontrado por meio de queixas
como: exigência com o corpo e a estética,
vazio interior. Necessidade de ser o foco da
atenção;
• Depressão.
Narcisismo:
• As pessoas que sofrem de vazios, tem uma
ausência de reconhecimento de suas
emoções, em realidade, elas estão cheias de
buracos negros, resultantes de uma rígida
carapaça, uma “concha autística”, que se
forma contra a ameaça de um sofrimento
provindo de frustrações impostas pela
realidade exterior.
Narcisismo:
• Faz-se necessário, esclarecer que existe uma
diferenciação entre a etapa evolutiva normal
vivida por todo ser humano, que conferem ao
homem características sadias, que estão
relacionadas com a formação da autoestima,
de um quadro de narcisismo patológico ou
transtorno narcisista, que confere acarreta ao
indivíduo uma carga de sofrimento emocional.
Narcisismo:
• São frequentemente vistos pelo mundo com uma alta
capacidade funcional e sem psicopatologia óbvia, já
que suas questões, na maioria das vezes, são internas
e relacionadas com a forma de enxergarem a si
mesmo e aos outros.
• O narcisista apresenta uma oscilação entre dois
estados do sentimento: grandiosidade e um senso de
insignificância. Destaca-se a grande contradição
nestes pacientes se por um lado precisam do outro
como fonte de gratificação e admiração constantes,
por outro lado, evitam qualquer intimidade e interesse
na relação.
Narcisismo:
• O sujeito passa pela vida tentando fugir do
que Zimerman (1999) chama de verdades
penosas, quais sejam: reconhecer que não é o
único importante, que sofre dependência,
perdas e separações. FRUTRAÇÕES.
• Esta necessidade poderá ser ampliada para
tudo o revele um limite, como a morte, o
envelhecimento e tantos “Nãos” que receberá
ao longo da vida.
• Nos transtornos narcisistas, evidencia-se um
lado regressivo, por meio de características
com baixa tolerância a frustração, uso de
negações, inveja entre outros.
• É possível que o sujeito transforme sua
insegurança e dependência em
autossuficiência e onipotência
Narcisista de “pele fina”
• São aqueles que são supersensíveis, melindráveis,
com uma extrema vulnerabilidade na autoestima, que
se colocam num papel de vítima, para de alguma
forma, assegurar o poder.
• Este tipo de narcisista reage com dor a tudo que
parece rejeição, sensação de inferioridade e utilizam-
se da ameaça suicida como uma forma de controle.
Também e comum o sujeito “pele fina’ a oscilação
entre estados emocionais.
Narcisista “pele grossa”.
• Este tipo apresenta-se de forma mais arrogantes,
prepotentes, com uma atitude defensiva e agressiva,
intimidadores, insensíveis aos aspectos de dependência.
Aparentam superioridade, quando na realidade,
apresentam um self destrutivo.
• Estas pessoas funcionam a partir da “tríade maníaca”:
atitude de controle, triunfo e desprezo. Na realidade essas
características encobrem, dissimulam e protegem uma
subjacente pele fina.
• Para evitar as dores das velhas e precoces feridas
narcísicas, constroem uma espessa cicatriz de pele grossa.
O narcisismo de pele grossa, aproveita seus conflitos
como uma força para ir atrás das coisas que deseja, sua
ferida é o seu “combustível”.
Transtorno de Personalidade Narcísica
• O indivíduo apresenta senso grandioso (e irreal) da importância da sua
pessoa.
• Julga ter talentos especiais, espera ser reconhecido como superior, sem
que tenha feito algo concreto para isso
• ƒMuito voltado para fantasias de grande sucesso pessoal, de poder, brilho,
beleza ou de um amor ideal
• ƒAcha-se excepcionalmente “especial” e “único”, acreditando que só
pessoas ou instituições também excepcionalmente especiais ou únicas
podem estar à sua altura
• ƒRequer admiração excessiva
• ƒTende a ser explorador nas relações interpessoais, buscando vantagens
sobre os outros para atingir o seu fim ou sucesso pessoal
• ƒSem empatia pelas pessoas comuns
• ƒFrequentemente invejoso dos outros ou do sucesso alheio; acha sempre
que os outros têm inveja dele
• ƒFrequentemente arrogante
• As situações que remetem a alguma forma de
desamparo, constituem-se na chamada ferida
narcísica que representam a vivência da dor
precoce. Na tentativa de esconder a
necessidade de dependência e cuidado, o
medo das humilhações e abandono.
• Desenvolveu por compensação, tais como: os
atributos de beleza, poder, status, e inúmeras
outras capacidades valorizadas por nossa
cultura