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O Texto sob o ponto de

vista semiótico.
2 “Com frequência, o termo texto é tomado como sinônimo de discurso
(...)Os dois termos – texto e discurso – podem ser empregados
indiferentemente para designar o eixo sintagmático das semióticas não
linguísticas”
3 “a totalidade de uma cadeia linguística, ilimitada em decorrência da
produtividade do sistema”
5 “texto designa uma grandeza considerada
anteriormente à sua análise. Ora, é sabido que a
análise pressupõe sempre a escolha de um nível de
pertinência e não procura reconhecer senão certos
tipos de relações, excluídas outras que são
igualmente possíveis de serem determinadas. (...)
Daí surge resulta uma nova definição segundo a
qual o textos se constitui apenas de elementos
semióticos conformes o projeto de sua análise
 “Texto é, para o especialista das linguagens – o semioticista-, aquilo que se
dá a apreender, o conjunto dos fatos dos fenômenos que ele se presta a
analisar. O linguista não lida com “fatos da língua”, como habitualmente
se diz, mas com textos, com fatos textuais.
 “Em suma, o texto resulta de um primeiro conjunto de operações –
delimitação, segmentação, estabelecimento dos dados- aplicadas ao
fluxo contínuo da produção semiótica concreta” (Fontanille, 2012. pg 85)
Texto x Discurso

 Grosso modo, a maior parte das concepções linguísticas interpreta texto


como um objeto material analisável, no qual se podem detectar
estruturas, e o discurso como produto dos atos de linguagem.

 Como essas noções, de fato, recobrem globalmente os mesmos


fenômenos , pode-se considerar que elas designamos dois pontos de vista
diferentes sobre a significação.
 Se definirmos a significação como , o mínimo, a reunião de um plano de
expressão (E) e de um plano de conteúdo ©, então os dois pontos de vista
poderão ser definidos assim: o ponto de vista do texto é aquele que nos
permite seguir o percurso [E C], e o ponto de vista do discurso é aquele
que nos permite seguir o percurso [C E ].
 O ponto de vista do texto segue o percurso no sentido descendente, indo
das organizações concretas às estruturas abstratas. O ponto de vista do
discurso segue o sentido ascendente, indo , ao contrário, das estruturas
abstratas em direção às organizações concretas.
 Portanto, o ponto de vista do discurso seria, no sentido restrito, gerativo, já
que parte das estruturas de conteúdo mais geral para recuperar
progressivamente a diversidade e as particularidades da expressão. Em
suma, ele seria o ponto de vista que se empenharia em nos apresentar
uma representação da produção semiótica.
 O ponto de vista do texto, em contrapartida, poderia ser qualificado
como hermenêutico, pois ele é dirigido pela busca de uma explicação e
de uma intencionalidade que seriam subjacentes aos fatos textuais
propriamente ditos. Essa seria, então, o ponto de vista que nos daria uma
representação da interpretação semiótica
 A aparente simetria entre os dois pontos de vista esconde, na verdade,
uma radical diferença de pertinência.
Ponto de vista do texto

 O contexto:
[Discurso = Texto + Contexto]

[Texto= Discurso – Contexto]

Segundo essa perspectiva, o ponto de vista do discurso integraria o


contexto, enquanto o do texto procederia a sua exclusão. (...) é o pontod e
vista do texto, em uma perspectiva hermenêutica, que nos obriga a
acrescentar elementos contextuais: de outra forma, a interpretação ficaria
incompleta e a compreensão, insatisfatória.
 Em contrapartida, o discurso não exige que se recorra ao contexto, não
porque o entenda como uma parte acrescida, mas porque a noção do
contexto não é pertinente desse ponto de vista.
 De fato, o ponto de vista do discurso neutraliza a diferença entre texto e
contexto. Adotar o ponto de vista do discurso e admitir, de entrada, que
todos os elementos que concorrem para o processo de significação
pertecem de direito ao conjunto siginificante, isto é, ao discurso, não
importa quais sejam seus elementos

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