CFO I/2011
PRINCIPAIS ASPETOS DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Th Dr. José Gualberto Muniz - 1º Ten. QOCPM
Prof/Instrutor de SST/APMCV
CRT/BA Nº 00194
O TEMPO CERTO PARA AMAR O
QUE VOCÊ ESCOLHEU
PARA FAZER!
2
1º ANO DO CFO 3
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
E SAÚDE DO TRABALHADOR DE SEGURANÇA PÚBLICA
4
5ª AULA 26 / 03 / 2011 ..............................80
Organização e funcionamento dos Órgãos de
Segurança Pública
6ª AULA 02 / 04 / 2011 ...............................97
A saúde do trabalhador e as suas condições de
trabalho
7ª AULA 06 / 04 / 2011 ...............................107
A tendência de cada pessoa para um ramo da
atividade humana
8ª AULA 09 / 04 / 2011 ..............................122
Os Princípios da Administração Pública
9ª AULA 26 / 04 / 2011 .............................139
Os aspectos legais sobre a questão saúde e
segurança do trabalhador
10ª AULA 26 / 04 / 2011 ............................152
Diversidade, Conflitos e Segurança Pública
5
O SER HUMANO:
UM SER BIO-PSICO-SOCIAL-ESPIRITUAL
6
*ENSINO APRENDIZAGEM
O principal não é o que se ensina, mas o
que se aprende!
7
*ENSINO APRENDIZAGEM
A reconstituição do passado através do
filme histórico constitui um excelente
recurso para o conhecimento e
compreensão de um determinado período
ou fato histórico, pois permite viver por
dentro o ambiente de uma época, o dia-a-
dia das populações e o seu quotidiano, os
seus problemas, as suas preocupações
culturais e religiosas.
11
2 - COMPETÊNCIAS OPERATIVAS
Proteger pessoas
Demonstrar controle emocional.
Demonstrar segurança.
Manusear armas letais e não-letais.
Dominar técnicas de autodefesa.
Dominar técnicas de primeiros socorros.
Transmitir mensagens via rádio.
Selecionar equipamento de acordo com o tipo
de ocorrência.
Usar equipamento de proteção individual.
Manejar equipamentos
12
Resistir à fadiga psicofísica.
Praticar exercícios físicos.
Manter condicionamento físico.
Relacionar-se com a comunidade.
Prestar serviços assistenciais à comunidade.
Trabalhar em equipe e múltiplas equipes ao
mesmo tempo.
Levantar informações sobre o local da
ocorrência.
Isolar local.
Prever socorro de vítimas.
Tirar informações sobre a ocorrência.
Entrevistar pessoas.
Arrolar testemunhas.
13
Conduzir à autoridade policial as
partes envolvidas no crime.
Elaborar documentos pertinentes
à ocorrência.
Elaborar relatórios.
Cumprir determinações
judiciais.
Produzir estatística.
14
3- COMPETÊNCIAS ATITUDINAIS
Manter-se atualizado
Manter ética profissional.
Cumprir normas e regulamentos internos.
Agir com civilidade e respeito.
Demonstrar desenvoltura.
Demonstrar criatividade.
Demonstrar paciência.
Demonstrar perspicácia.
Demonstrar coragem.
15
Demonstrar disciplina.
Manter boa apresentação.
Demonstrar firmeza de caráter.
Agir com bom senso.
Agir discretamente.
Agir com iniciativa.
Agir imparcialidade.
16
PALAVRAS DO INSTRUTOR AOS
FUTUROS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR
17
1ª AULA
O SISTEMA DE SEGURANÇA
PÚBLICA:
OS ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS
QUE COMPÕEM O SISTEMA DE
SEGURANÇA PÚBLICA NO
BRASIL
18
EXPRESSAR AS EMOÇÕES
DE FORMA EQUILIBRADA
19
ANALISANDO O SISTEMA DE SEGURANÇA PÚBLICA:
OS ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS QUE COMPÕEM O SISTEMA
DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
21
A Segurança Pública deve ser garantida
pelos profissionais que atuam na
preservação da ordem pública em seus
diversos aspectos, garantindo aos
administrados os direitos assegurados
pela Constituição Federal, e também
nos instrumentos internacionais que
foram subscritos pelo Brasil, entre eles,
a Convenção Americana de Direitos
Humanos (ou Pacto de San José).
22
Quanto mais o profissional de
segurança pública compreender o
sistema de segurança pública e as
atribuições descritas na
Constituição Federal do órgão ao
qual pertence, melhor poderá
refletir sobre sua atividade
profissional, sobre suas ações, os
benefícios e riscos da profissão.
23
1.1. A PREVISÃO CONSTITUCIONAL DA
SEGURANÇA PÚBLICA E ALGUNS CONCEITOS
I – polícia federal;
II – polícia rodoviária federal;
III – polícia ferroviária federal;
IV – polícias civis;
V- polícias militares e corpos de bombeiros militares.
24
Após disciplinar as atividades relativas a cada
órgão policial, no parágrafo 8º, do art. 144, o
Constituinte acrescentou Guardas Municipais
no contexto da Segurança Pública, portanto,
elas também fazem parte do Sistema de
Segurança Pública.
25
Vamos conceituar, inicialmente, ordem
pública e segurança pública:
27
Qualquer que seja a adjetivação
que o substantivo segurança
receba, seu significado
implícito indica o sentido de
“tornar a coisa livre de perigos,
livre de incertezas, asseguradas
de danos ou prejuízos, afastada
de todo o mal” .
28
O mesmo autor conceitua
Segurança Pública como:
afastamento por meio de
organizações próprias, de todo o
perigo, ou de todo o mal, que possa
afetar a ordem pública, em prejuízo
da vida, da liberdade, ou dos
direitos de propriedade do cidadão.
29
2ª AULA
NÃO PODE IR ALÉM
DA LIBERDADE ASSEGURADA
30
O vencedor está só, se passa no mundo
das celebridades, onde todos querem ser
vencedores.
31
A Segurança Pública, assim,
limita as liberdades individuais,
estabelecendo que a liberdade
de cada cidadão, mesmo em
fazer tudo aquilo que a lei não
lhe veda, não pode ir além da
liberdade assegurada aos
demais, ofendendo- a.
32
Pelo conceito acima estabelecido,
percebe-se que Segurança Pública é
assunto complexo, a começar pela sua
disposição no texto constitucional (que
é nossa norma Maior):
A Segurança Pública está disciplinada
no Capitulo III, do Título V da
Constituição Federal/88, que dispõe Da
Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas.
33
Por estar inserida num contexto
voltado para as garantias da
Segurança do Estado (externa =
Forças Armadas e interna =
polícias), é preciso que teçamos
algumas considerações sobre as
funções essenciais (ou diretas) e
sobre as funções não essenciais
(indiretas ou auxiliares) do Estado.
34
A coisa mais bela que podemos
vivenciar é o mistério.
35
FUNÇÕES ESSENCIAIS
São aquelas que se encontram
ligadas à própria substância da
administração pública – nelas se
encarna a própria força do poder
público. São indelegáveis para
particulares exercê-las.
Ex. Segurança Pública, Defesa
Nacional, função legislativa,
entre outras.
36
FUNÇÕES NÃO ESSENCIAIS
São aquelas que se distribuem pelos
vários delegados ou auxiliares da
administração pública, a fim de que
executem todos os atos que lhe são
cometidos, necessários ao cumprimento
ou desempenho de suas finalidades.
Ex. Saúde, Educação, Transporte (que
são autorizadas para o particular as
exercerem).
37
É preciso considerar que vivemos num Estado
de Democrático de Direito (na concepção
original do termo) onde a Constituição
elaborada por uma Assembléia Nacional
Constituinte (como foi a nossa de 1988),
representa o documento jurídico
hierarquicamente superior do nosso sistema
juridico-legislativo, portanto, é nela que
encontraremos as normas gerais relativas aos
órgãos encarregados de operacionalizar e
realizar a Segurança Pública, bem como a
missão constitucional de cada órgão.
38
Em tese, nossos Constituintes
representaram nossos anseios e desejos
para a construção de um novo Estado e
para a construção das normas máximas,
sob as quais nós, povo, nos curvamos,
conforme estabelece o parágrafo único do
art. 1º da CF/88: “ Todo o poder emana do
povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos
termos desta Constituição.”
39
É este dispositivo que legitima todo o
conteúdo constitucional. Daí a noção de
que um Estado de Direito é aquele onde
a organização do poder se submete à
regra genérica e abstrata das normas
jurídicas e dos comandos decorrentes
das funções estatais, separadas embora
harmônicas. A expressão “Estado
Democrático de Direitos” significa a
prevalência do regime democrático e
também a destinação do Poder à
garantia dos direitos.
40
REVOLUÇÃO DA ALMA
41
Por sermos um Estado do tipo
Federal, onde há descentralização
política e esferas de poder que não se
superpõem, compete à União
disciplinar, por meio de lei, a
organização e o funcionamento dos
órgãos responsáveis pela Segurança
Pública (ela o fez por meio do
Conselho Nacional de Segurança
Pública – vide Decreto nº 2.169, de
04/03/1997).
42
Assim, podemos concluir que, num
Estado Democrático de Direito, cuja
estrutura organizacional do Estado e do
Governo encontra-se estabelecida numa
Constituição Federal, as funções e
atividades de Segurança Pública são
desenvolvidas por todos os servidores
públicos investidos em cargos públicos
que compõem os órgãos da Segurança
Pública, ou seja, das várias Polícias e
guardas municipais.
43
Em outras palavras, enquanto
Agentes da Segurança Pública, eles só
podem agir no estrito cumprimento
daquilo que a lei estabelece; para tal,
além de ser necessário conhecer o
ordenamento jurídico nacional,
também o é conhecer a missão
institucional de cada órgão que
compõe o Sistema de Segurança
Pública
44
3ª AULA
A MISSÃO CONSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS
DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
45
A MISSÃO CONSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS
DA SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL
46
A missão de cada órgão
constitucional que compõe o
sistema de Segurança
Pública está disposta no art.
144 da CF/88, a saber:
47
A) POLÍCIA FEDERAL
49
Despertar Espiritual
50
A Constituição Federal contém
pormenorizadamente a missão da Polícia
Federal. Ela tem como missão principal o
exercício das funções de polícia judiciária
da União, investigar os crimes de sua
competência, colher e documentar as
provas que indiquem com a máxima
segurança de que o fato ocorrido é
criminoso (materialidade delitiva) e quem
o cometeu (autoria delitiva).
51
Os atos de polícia judiciária são
materializados em dois tipos de
procedimentos:
• O Inquérito Policial ou o Termo
Circunstanciado.
O Inquérito serve para apurar os crimes
cuja pena em tese sejam superior a 2 anos
de reclusão;
• O Termo Circunstanciado.
Para crimes de Menor Potencial
ofensivo.
52
Os policiais federais encontram-se
subordinados ao Ministro da Justiça, a
quem devem respeito e obediência. A
Polícia Federal é dirigida por um diretor,
que poderá ou não ser um integrante dos
quadros da instituição, procedimento
diverso do que ocorre com as policiais
civis, que são dirigidas por um delegado
de carreira que pertença aos quadros da
corporação.
53
CONFIANÇA
54
Em atendimento ao texto
constitucional, os agentes federais
exercem funções de polícia
administrativa e de polícia
judiciária, apurando os ilícitos
federais, excetuadas as infrações
de competência das polícias civis
e as de natureza militar.
55
B) POLÍCIA RODOVIÁRIA
FEDERAL
56
Porém, a missão deste órgão
federal é exercer os poderes de
autoridade de polícia de trânsito, na
malha viária federal, inclusive o de
atendimento de acidentes e
salvamento de vítimas nas rodovias
federais, em outras palavras, sua
missão é cumprida quando realizado
o patrulhamento ostensivo nas
rodovias federais.
57
A União possui rodovias federais
que passam por diversos Estados-
membros da Federação, e que são
fiscalizadas pelos rodoviários
federais, que possuem competência
para vistoriar, aplicar multas,
prender e parar veículos, exercendo
funções peculiares a atividade de
polícia administrativa.
58
4ª AULA
Atribuições
59
Atribuições:
60
• Realizar o patrulhamento ostensivo,
executando operações relacionadas com
a segurança pública, com o objetivo de
preservar a ordem, incolumidade das
pessoas, o patrimônio da União e o de
terceiros;
• Efetuar levantamento dos locais de
acidentes de trânsito e dos serviços de
atendimento, socorro e salvamento de
vítimas;
• Implementar as medidas da Política
Nacional de Segurança e Educação de
Trânsito;
61
• Fiscalizaro nível de emissão
de poluentes e ruído produzido
pelos veículos automotores ou
pela sua carga, de acordo com o
estabelecido no art. 66, além de
dar apoio, quando solicitado, às
ações específicas dos órgãos
ambientais .
62
C) POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL
§ 3º A polícia ferroviária
federal, órgão permanente,
organizado e mantido pela
União, estruturado em carreira,
destina-se, na forma da lei, ao
patrulhamento ostensivo das
ferrovias federais.
63
O SONHO
64
Se esta Polícia estivesse estruturada, se
existisse de fato, sua missão seria a de
polícia administrativa, devendo prevenir e
reprimir a ocorrência de infrações criminais
junto as ferrovias pertencentes à União. A
privatização das ferrovias da União não
impede o exercício da atividade da polícia
ferroviária federal, uma vez que estas
continuam pertencendo ao governo federal,
sendo que a sua administração foi concedida
a particulares mediante licitação por tempo
determinado.
65
D) POLÍCIA CIVIS DOS ESTADOS
FEDERADOS
§ 4º Às policiais civis,
dirigidas por delegados de polícia
de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da
União, as funções de polícia
judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as
militares.
66
A polícia civil é um órgão
permanente, organizado e estruturado em
carreira que exerce as funções de polícia
judiciária nos estados-membros da
Federação brasileira. Cada estado-
membro possui sua própria força policial
civil sendo responsável por sua
manutenção. A organização e
manutenção da Polícia Civil do Distrito
Federal são de responsabilidade da
União, conforme dispõe o art. 21, XIV,
do texto constitucional.
67
A direção da polícia civil é
reservada a um delegado de
polícia que seja integrante da
instituição, o que impede que
os governadores venham a
nomear uma pessoa que não
pertença aos seus quadros.
68
A atividade fim exercida pela
polícia civil é a função de polícia
judiciária, ou seja, sua missão é
investigar para estabelecer a autoria e
materialidade das infrações criminais,
com o objetivo de fornecer os
elementos necessários ao titular da
ação penal (Promotor Público ou
advogado), para que estes possam
propor a denúncia ou oferecer a
queixa contra o autor dos fatos.
69
O AUTOENCONTRO AMOROSO E
O TRABALHO DO BEM
70
A polícia civil encontra-se
vinculada, na maioria dos Estados-
membros da Federação, à Secretaria
de Segurança Pública, devendo por
força do art. 144, § 6º, da
Constituição Federal e devem
obediência ao Governador do
Estado. Em alguns estados-
federados, ela está subordinada à
Secretaria da Segurança Pública e
Defesa Social.
71
E) POLÍCIA MILITAR
§ 5º Às polícias militares
cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública;
aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições
definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa
civil.
72
Com fundamento neste § 5º,
fica evidenciado que a polícia
militar exerce a função de polícia
administrativa, sendo responsável
pelo policiamento ostensivo e
preventivo, e pela manutenção da
ordem pública nos diversos
Estados da Federação.
73
Com a criação das polícias
militares, estas passaram a ter uma
estética militar assentada em
preceitos de hierarquia e disciplina,
com patentes, e graduações
semelhantes as existentes no Exército
Nacional, excetuados os postos de
oficiais generais, que não existem
nestas corporações.
74
Os integrantes das polícias militares são
agentes policiais e exercem funções de
segurança pública, que é diversa das realizadas
pelas forças armadas que, em atendimento ao
art. 142, da Constituição Federal, são
responsáveis pela defesa da pátria, segurança
nacional, e a garantia dos poderes
constitucionais, e por iniciativa de qualquer
destes, da lei e da ordem.
A Polícia Militar encontra-se subordinada,
na maioria dos Estados, à Secretaria da
Segurança Pública e, conseqüentemente ao
Governador dos Estados e do Distrito Federal.
75
Deveis preocupar-se com os prazeres
da tua alma, porque o amor
não te esquece!
76
F) CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
77
Os integrantes dos corpos de
bombeiros militares, a princípio, não
exercem função de policiamento
preventivo ou ostensivo. A missão desse
órgão de segurança pública é a de
prevenção e combate a incêndios, busca e
salvamento e, agora, a de defesa civil,
prevista no final do art. 5º (acima). Essa
gama de atribuições dos Corpos de
Bombeiros Militares diz respeito, isto sim,
à tranqüilidade pública e à salubridade
pública, ambas integrantes do conceito de
ordem pública.
78
Em grande parte dos Estados, os corpos de
bombeiros militares são unidades especializadas
que pertencem aos quadros das polícias militares.
Em regra, seus integrantes primeiro ingressam
nos quadros policiais, para depois receberem
treinamento especializado para realizarem assuas
funções constitucionais.
79
5ª AULA
DO CORAÇÃO BROTAM AS QUALIDADES
NECESSÁRIAS PARA O GUERREIRO
80
ORGANIZAÇÃO E
FUNCIONAMENTO DOS
ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA
§ 7º A lei disciplinará a
organização e o funcionamento
dos órgãos responsáveis pela
segurança pública, de maneira a
garantir a eficiência de suas
atividades.
81
O órgão nacional responsável pela
cooperação técnica entre a União, os
Estados e o Distrito Federal no
combate à criminalidade, é o CONASP
- Conselho Nacional de Segurança
Pública(http://www.mj.gov.br/senasp/c
onselhos/conselhos_conasp.htm).Subor
dinado ao Ministério da Justiça, a ele
compete formular a Política Nacional
de Segurança Pública;
82
estabelecer diretrizes, elaborar
normas e articular a coordenação da
Política Nacional de Segurança
Pública; desenvolver estudos e ações
visando aumentar a eficiência dos
serviços policiais e promover o
intercâmbio de experiências; estudar,
analisar e sugerir alterações na
legislação pertinente; promover a
necessária integração entre os órgãos
de segurança públicas federais e
estaduais.
83
H) GUARDAS MUNICIPAIS
§ 8º Os municípios
poderão constituir guardas
municipais destinadas à
proteção de seus bens,
serviços e instalações,
conforme dispuser a lei.
84
As guardas municipais são instituídas
por leis municipais, que definem seus
regulamentos e número de integrantes e o
responsável por sua direção, devendo
obediência ao prefeito municipal.
Há divergências de opiniões, pelos
doutrinadores da Segurança Pública, se as
guardas municipais se encontram ou não
entre os órgãos que são responsáveis pela
preservação da segurança pública. Os que
entendem que não, afirmam que as forças
policiais exercem atividades de polícia
administrativa e judiciária,
85
enquanto que a guarda municipal
deve proteger os bens, serviços e
instalações municipais. Os que
entendem que sim, argumentam que,
de qualquer forma, as guardas
municipais têm a missão de proteger
o patrimônio público municipal e,
conseqüentemente, assumem uma
parcela de responsabilidade na
segurança patrimonial.
86
Os guardas municipais não
podem realizar policiamento
ostensivo ou preventivo, que é
privativo dos órgãos enumerados
no art. 144, da C.F, mais
precisamente das polícias
militares, art. 144, § 5o, da C.F.
87
Quanto mais eu converso com os
meus anjos, mais eu aprendo
88
Por outro lado, observando-se as
guardas municipais já instaladas em
algumas cidades brasileiras, percebe-se
que não é esse entendimento adotado
porque vê-se constantemente as guardas
municipais com integrantes armados
por força de lei municipal, e sem o
devido preparo para o exercício de
patrulhamento nas ruas e defesa da
integridade física e patrimonial dos
administrados.
89
São Paulo, a capital, possui
uma guarda metropolitana armada
nos moldes da polícia militar do
Estado, que inclusive exerce
funções tipicamente de polícia
ostensiva, o que contraria o
disposto neste dispositivo
constitucional.
90
EVOLUÇÃO ESPIRITUAL
91
As guardas municipais têm a sua
atuação voltada para a proteção do
munícipe e do patrimônio público
municipal. A preservação da
integridade física e patrimonial dos
administrados que vivem nos
Municípios é função dos órgãos
policiais enumerados no art. 144,
caput, da Constituição Federal.
92
As atividades voltadas para a
Segurança Publica são complexas.
Para seu exercício, exige-se preparo
ético, técnico e legal dos integrantes
das Corporações, que devem se
afastar do arbítrio, da prepotência, do
abuso ou excesso de poder, em
respeito à lei, que deve ser observada
por todos em respeito ao Estado
democrático de Direito.
93
RESUMINDO
Polícia Federal:
Tem como missão principal o exercício
das funções de polícia judiciária da União,
investigar os crimes de sua competência,
colher e documentar as provas que
indiquem com a máxima segurança de que
o fato ocorrido é criminoso e quem o
cometeu;
94
Polícia rodoviária federal: destina-se,
na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das rodovias federais.
Polícia Militar: policiamento
ostensivo e a preservação da ordem
pública;
Corpos de bombeiros militares: além
das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.
95
Guardas municipais:
96
6ª AULA
A saúde do trabalhador e as suas
condições de trabalho
97
98
99
100
101
102
103
QUEREMOS A SAÚDE FÍSICA E MENTAL
DE NOSSOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA
NESSA DOSE
104
105
106
7ª AULA
A TENDÊNCIA DE CADA PESSOA PARA UM
RAMO DA ATIVIDADE HUMANA
107
108
109
110
111
112
Esses pequenos gestos são os alicerces que
sustentarão a ponte mais eficiente e mais
importante da vida: A ponte do diálogo
113
114
115
TRIPALUIM / TRABALHO
116
117
118
119
120
121
8ª AULA
OS PRINCÍPIOS DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
9ª AULA
OS ASPECTOS LEGAIS SOBRE A QUESTÃO
SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHADOR
139
140
141
142
143
144
145
146
ACIDENTES DE TRABALHO
147
148
149
150
151
10ª AULA
DIVERSIDADE, CONFLITOS E
SEGURANÇA PÚBLICA
152
Com o advento da civilização,
gentes vivendo em comunidades
sentiram a necessidade de alguma
proteção das suas vidas e
propriedades.
Desde os tempos imemoráveis a
polícia vem realizando a tarefa de
proteção à população garantindo a
aplicação adequada da lei e ordem
na comunidade,
153
O grau de desempenho da polícia
varia de país para país em função
das suas condições sociais, política
e econômica.
Em países com alto nível de
alfabetismo, a consciência dos
cidadãos relativamente aos direitos
individuais e deveres para com o
Estado tornam a tarefa da polícia
mais fácil;
154
os cidadãos sujeitos à lei da terra e a
polícia prestam assistência aos seus
concidadãos mantendo a lei de uma
forma ordeira.
Mas em países mergulhados em
numerosos problemas insuperáveis,
como instabilidade política, social,
econômica, baixo taxa de
alfabetismo, que resulta em pouco
respeito pela lei da terra torna a
tarefa da polícia muito difícil.
155
Nestes países há uma tendência
generalizada do governo utilizar a
polícia para oprimir/reprimir
movimentos/opositores políticos de
boa fé, o que resulta no alargamento
do fosso do relacionamento entre os
dois importantes elementos da
sociedade:
A polícia e o público. Assim a
polícia torna-se um alvo fácil de
criticismo dos meios de
comunicação e da população.
156
É fundamental que realizemos
ações a fim de acabar com essa
disposição organizada pelos
funestos sistemas de idéias
nocivos a sociedade, e
conduzamos a segurança pública
a um aprofundamento em suas
bases, especialmente por meio da
divulgação ampla e dos estudos
sérios do legado Tiradentiano.
157
E de obras subsidiárias
idôneas, que se contrapõem à
avalanche de obras, fruto de
processos bem urdidos de
mistificação, bem como de
movimento que se originam
de mentes, cujo objetivo é
obstaculizar o sistema de
segurança pública.
158
Nossas mentes são
constantemente ameaçadas por
inimigos dispostos a devorar
nosso mundo interior.
Precisamos aprender a levantar
trincheiras ao redor de nossas
emoções, mantendo o equilíbrio
emocional, mental e espiritual.
159
CAVANDO TRINCHEIRA
PARA O COMBATE
160
Você já pensou em construir um
Quartel?
161
É a fundação!
Por que a fundação é tão importante?
Porque ela tem de suportar o peso e a
estrutura de toda a edificação.
As condições de tempo e de clima não
devem afetar a fundação se você quer um
Quartel que permaneça levantado por
muitos anos.
Comece agora mesmo a construir
trincheiras ao redor de suas paredes.
162
Prezado Cadete, este Quartel que
você está construindo é a sua vida.
Sobre que fundação você a está
construindo? Está construindo-o sobre
os preceitos da moral e ensinos de seus
ilibados Instrutores e Professores
guerreiros de escol, estribados no
magistério do ensino com amor ou
sobre outro tipo de fundação?
163
Sobre que tipos de fundações a maioria dos
Cadetes, constroem suas vidas?
Algumas das mais comuns são:
a) Estudos,
b) Fama,
c) Sucesso,
d) Carreira,
e) Popularidade,
f) Diversão,
g) Relacionamentos,
h) Materialismo,
i) Esportes e até mesmo Sexo!
164
Logo, a hierarquia e a
disciplina base para consecução
dos objetivos maiores da
polícia Militar; para que
possamos atingir um alto nível
em nossos serviços, é
necessário em que cada Policial
Militar aprimore sempre as
virtudes e qualidades essenciais
do Militar Estadual que são:
165
Vocação: É a tendência de cada pessoa para
um ramo da atividade humana.
Integridade: Qualidade de uma pessoa sem
defeitos, sem vícios, pura, não corrupta,
perfeita.
Disciplina: Obediência pronta aos
superiores e regulamentos.
Coragem: Firmeza e energia diante do
perigo, qualquer pessoa não é estranha ao
medo, que todos nós experimentamos com
maior ou menor intensidade, e o instinto de
conservação, está em nós superá-lo e chegar
a termo seus desígnios.
166
Cortesia: É o conjunto de formalidades,
atenções e delicadezas, destinado a tornar
agradável o trato das pessoas entre si.
Lealdade: O Policial será sincero, franco e
honesto, a fim de merecer a confiança da
sociedade. Começará sendo fiel e leal para
com seus superiores, colegas e
subordinados.
Bom Senso: Faculdade de raciocinar com
acerto.
Iniciativa: Pronta ação para solucionar o
imprevisto que ocorrerá no cumprimento de
ordem e dever. É um recurso de emergência
e não menosprezo da ordem e do dever.
167
Energia: É à força do caráter. Não se pode
confundir energia com violência.
Autodomínio: Faculdade de dominar a si
mesmo.
Modéstia: Consiste em não exagerar nosso
próprio valor. Devemos ser modestos sem,
contudo sermos tímidos ou humildes
excessivamente.
Espírito de Justiça: Consiste em ser
imparcial.
Cultura Profissional: Conhecer a profissão é
um dever. O bom Policial Militar procurará ser
técnico com conhecimento mais profundo
possível porque diariamente o Militar Estadual
estará sendo testado quer pelos seus superiores
ou mesmo pela Comunidade
168
CONCLUSÃO
Vocês estudaram entre a saúde do
trabalhador e as suas condições de trabalho.
No próximo módulo do 2º Ano, vocês irão
identificar as principais doenças que afetam os
profissionais da área de segurança pública.
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TÉRMINO DAS AULAS
DE SST/APMCV-CFO I/2011!
PARABÉNS FUTUROS CFO II DA
PMMT!!
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