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MARC BLOCH

O HOMEM, A OBRA E O MÉTODO


HISTÓRICO
Ma.: Hariadne da Penha Soares Bocayuva
Marc Bloch
(1886-1944)

■ Nasceu em Lyon, na França;


■ Descendente de família judia,
filho de Gustave Bloch (historiador) e Sara Ebstein Bloch;
■ Foi professor nos liceus de Montpellier e Amiens (1913-1914);
■ Professor da Universidade de Estrasburgo (1920);
■ Em Estrasburgo conheceu Lucien Febvre e produziu suas grandes obras:
Os reis taumaturgos (1924), Os caracteres originais da história rural
francesa (1931) e A sociedade feudal (1939/1940).
■ Em 1929, fundou juntamente com Lucien Febvre a Revista dos Annales.
■ Em 1936, obteve cadeira de história econômica e social na Sorbonne.
Marc Bloch
(1886-1944)

■ Marc Bloch lutou nas duas guerras mundiais e foi


condecorado e promovido a capitão, na 1ª Guerra.
■ Em 1939 foi novamente mobilizado para a guerra.
■ Em maio de 1940 o exército francês foi derrotado
pelos alemães e grande parte do território da França
ficou sob o controle da Alemanha.
■ Em 1943, aderiu à Resistência. Foi preso em Lyon,
torturado e executado pelos alemães em junho de
1944, deixando inacabado o manuscrito Apologia
da história.
Marc Bloch, o paradigma da história
estrutural
■ Para Bloch, a história só pode ser uma ciência social na medida
em que explica e a explicação só é possível pela comparação.
– A) Pesquisar/comparar fenômenos universais em culturas
separadas no tempo/espaço;
– Estudar/comparar sociedades vizinhas ou contemporâneas.

■ Bloch como artesão da história: procurou integrar sua abordagem


, métodos e conceitos aos de outras ciências sociais.
História é a junção da sociologia com o tempo
Marc Bloch, o paradigma da história
estrutural
■ Os reis taumaturgos
História da crença no poder de curar dos reis – um poder sagrado – uma
dimensão mágica da realeza francesa, que ele compara com a da monarquia
inglesa e outras da Europa.
Mentalidades coletivas como domínio inseparável da história social.

■ A sociedade feudal
Descrição da estrutura econômico-sócio-mental da Europa Ocidental e Central,
entre os séculos IX e XIII. Descreve o sistema feudal como um regime
hierárquico baseado em laços recíprocos de dependência. Comparou os
sistemas feudais da França, Alemanha, Itália e Escandinávia.
Predomínio das estruturas sob os eventos.
O BOM HISTORIADOR É COMO O OGRO DA
LENDA. ONDE FAREJA CARNE HUMANA
SABE QUE ALI ESTÁ A SUA PRESA.
MARC BLOCH
História: a ciência dos homens no tempo
■ Não há barreiras entre o passado e o presente. A história visa
alcançar uma compreensão da experiência humana.

■ A história se apoia em evidências (Importância da crítica


documental). O historiador evita julgar o passado.

■ A originalidade do método de Bloch: a constante ida e volta ao


passado (ir e vir constante entre a experiência vivida do presente e
os traços documentais do passado).

■ Papel do historiador para Marc Bloch é articular o presente e o


passado.
História: a ciência dos homens no
tempo
■ A Apologia como defesa da história. A finalidade dos estudos históricos: defesa
contra seu “uso” utilitarista e limites do seu objeto de estudo: “homens e
sociedades humanas no tempo”. São os homens que a história quer aprender.

■ A história como ofício: suas práticas de trabalho e seus métodos científicos.

■ Legitimidade da história não é apenas um problema epistemológico. É também


cívico e moral (Consciência profissional do historiador).

■ Diferença entre a história e as demais ciências sociais: a história é o estudo


dos homens na duração (tempo = continuidade e descontinuidades).
O tempo e a História
■ A nova percepção de tempo sugerida pela Escola dos Annales, tem como principal
consequência a mudança nos objetos de estudo privilegiados pelos historiadores.

■ Se a historiografia tradicional enfatizava o evento, os Annales tratarão


principalmente dos fenômenos econômico-sócio-mentais.

■ O acontecimento foi substituído por uma temporalidade lenta, duradoura e


estrutural.

■ A história dos Annales procura estabelecer entre os eventos visíveis, e não


exclusivamente políticos, com sua base profunda, sua duração invisível.
O tempo e a História
■ Para Bloch, a forma narrativa não é portanto a marca do discurso histórico. A
abordagem do invisível “estrutural” só pode ser alcançada por meio de uma
reconstrução conceitual.

■ A história não é narrativa factual. É esforço de análise conceitual por meio do


contraste com as realidade do real. Conceito entendido como “realidade objetiva”.

■ Os eventos são analisados por meio de conceitos que reconstrói as estruturas que
estavam dispersas em análises apenas eventuais.

■ Os conceitos possuem correspondente real e não são criações subjetivas, embora,


sejam uma construção subjetiva do historiador.
■ Os eventos interessam não mais por sua singularidade (como na Historiografia
tradicional), mas enquanto elementos de uma série, pois revelam uma longa
duração de tendências conjunturais e estruturais.

■ O conhecimento do passado (os estudos históricos) não eram mais uma


descrição de eventos percebidos imediatamente, mas uma reconstrução
conceitual.

■ Contudo, a construção do passado para Bloch não era uma “busca das
origens” (o começo que explica tudo). Para Bloch o tempo presente guarda
autonomia que não se explica completamente pela sua remota origem.

■ Bloch inclui o presente como objeto do historiador. Para Bloch o presente está
enraizado no passado, mas conhecer essa raiz não esgota o seu conhecimento.
Presente é um momento original, com ação atual combinado a origens
passadas.
A história-problema
■ Para Bloch, o passado não é compreensível se não se vai até ele com uma
problematização suscitada pelo presente.

■ A história, a ciência dos homens no tempo, “une o estudo dos mortos aos dos
vivos”.

■ Para Febvre e Bloch, “os problemas são o começo e o fim da história”. O


objetivo era formular hipóteses que fossem cientificamente conduzidas, que
deveria dialogar com as ciências sociais e econômicas.
Os fatos, mas são fatos humanos; tarefa do historiador: encontrar os homens que
os viveram, e deles os que mais tarde aí se instalaram com as suas ideias, para
os interpretar; os textos, , sim, mas são textos humanos. E as próprias palavras
que os formam estão cheias de substância humana; mas todos os textos e não só
os documentos de arquivos em cujo favor se cria um privilégio – o privilégio de
daí tirar um nome, um lugar, uma data,; uma data, um nome, um lugar (FEBVRE,
L. Combates pela história. Lisboa: Presença, 1985, p. 43).

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