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CONCEITOS

BÁSICOS DE
ELECTRICIDADE
(REVISÃO)
OBJECTIVOS
ü
üRever os conceitos elementares da teoria eléctrica e
das fundamentais que intervêm na electricidade.
ü
üRecordar cada uma das magnitudes eléctricas e as
suas unidades
ü
üAplicar correctamente os conceitos e magnitudes
eléctricas ao circuito eléctrico.

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INTRODUÇÃO
Praticamente em todos os aspectos da vida a energia eléctrica intervém
de uma ou outra forma, sendo cada dia mais frequente o uso que dela se
faz. Desde que toca o despertador de manhã, que acendemos a luz, que
ligamos o rádio, a televisão, o frigorifico, a máquina de lavar, o
computador, todo um sem-fim de aparelhos electrodomésticos, meios
de transporte, comunicação e maquinaria funcionam com electricidade.
É pois de especial interesse adquirir conceitos claros e concisos acerca
desta área da ciência para poder aplicá-los na prática e correctamente ao
longo da nossa vida profissional.
Para se poder interpretar e explicar os fenómenos eléctricos criaram-se
várias teorias, mas só a teoria electrónica o fez de uma maneira clara e
completa dando explicação para todos eles.

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TEORIA ELECTRÓNICA
Cada átomo está constituído por um núcleo subdividido,
alternadamente, em protões e neutrões; em volta do dito núcleo
giram os electrões. O protão tem carga positiva e o electrão, carga
negativa. Num átomo electricamente neutro, o número de protões é
igual ao número de electrões, como mostra na figura

-
- Electrão

+ + Protão
Neutrão
Núcleo

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Se um átomo perde electrões fica electrizado
positivamente; se, pelo contrário, ganha electrões fica
electrizado negativamente. O fenómeno de electrização
dos corpos é conhecido por fricção. O electrão é a parte
mais importante do átomo, já que para ter facilidade para
se mover ao longo dos corpos vai depender da
característica condutora ou isoladora destes. Por isso,
podemos dizer que a unidade elementar de carga eléctrica
é o electrão.

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CORRENTE ELÉCTRICA
Tem o nome de corrente eléctrica o movimento de electrões num
corpo condutor. Todos os corpos tendem a ficar em estado
electricamente neutro; assim, se dois corpos entram em contacto,
um carregado com excesso de electrões e o outro com carência
dos mesmos, estabelecer-se-á entre eles uma troca de electrões ate
que se igualem electricamente, tal como está representado na
Figura .

A B
_ +

ELECTRÕES

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CIRCUITO ELÉCTRICO
O circuito eléctrico é o percurso através do qual se
movimentam os electrões. Para uma melhor
compreensão, estabelece-se uma comparação entre o
circuito hidráulico e o circuito eléctrico.

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CIRCUITO HIDRAÚLICO
Vejamos dois recipientes que se encontram a níveis diferentes e unidos por meio de um
tubo, como podemos observar na Figura .

A
H

B
C

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Entre eles constrói-se uma corrente de
água desde o depósito mais alto até
ao que se encontra mais abaixo e até
que o desnível H fique eliminado. Tal
como a corrente de água se produziu
devido à diferença de nível existente,
a corrente eléctrica estabelece-se
devido a uma diferença de potencial
eléctrico (electrões) entre dois pontos
unidos por um condutor.

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CIRCUITO HIDRÁULICO
FECHADO E CIRCUITO
ELÉCTRICO

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Para manter a circulação de água de forma contínua, é necessário
uma bomba hidráulica que a eleve desde o depósito B ao depósito
A. A água, no seu percurso descendente, produz um trabalho, ao
mover as hélices da turbina, semelhante ao das pedras de um
moinho.

Interruptor

G Gerador

M Motor
Diferença
de
Potencial

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Num circuito eléctrico, o gerador proporciona o desnível eléctrico,
isto é a forca electromotriz (F.E.M.), e os electrões, no seu percurso,
produzem um trabalho. Neste exemplo transformam a energia
eléctrica em energia mecânica ao fazer girar o motor.

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COMPARAÇÃO DE AMBOS OS
CIRCUITOS

Bomba hidráulica = Gerador

Turbina = Motor

Torneira = Interruptor

Tubos = Condutor eléctrico

Diferença de níveis = Diferença de potencial

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Observamos a semelhança entre ambos os circuitos, e sabemos que se
dá uma relação directa entre eles.

üUma bomba hidráulica de tamanho maior poderá fazer subir a água a


uma altura mais elevada.
üUm gerador maior proporciona uma F.E.M., logo, uma diferença de
potencial (d.d.p. ) mais elevada.
üA turbina proporciona-nos um trabalho mecânica no seu eixo ao ser
movida pela água.
üO motor proporciona-nos um trabalho mecânica no seu eixo ao ser
atravessado pelos electrões durante o seu percurso.
üTubos de maior secção podem transportar maior quantidade de água
e produzir maior trabalho com menos perdas.
üUm condutor de major secção pode transportar mais electrões e,
portanto, mais energia com menos perdas.
üA torneira permite interromper a passagem da água.

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üO interruptor deixa passar a corrente ou interrompe-a.
üPara que a agua circule, a torneira deve estar aberta.
üPara que a corrente circule, o interruptor deve estar
fechado.
üTipos de corrente: continua, alternada e pulsante.

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MAGNITUDES ELÉCTRICAS
Em todo o circuito eléctrico manifesta-se uma série de
magnitudes eléctricas: força electromotriz, diferença de
potencial, quantidade de electricidade, intensidade de
corrente, densidade de corrente, resistência, potência e
energia.

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FORÇA
ELECTROMOTRIZ
É a causa que origina o movimento dos electrões em todo
o circuito eléctrico. A sua unidade é o volt (V).

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DIFERENÇA DE
POTENCIAL
Também conhecida como tensão eléctrica e voltagem. É o desnível eléctrico existente
entre dois pontos de um circuito. A sua unidade é o volt (V). Mede-se com um
voltímetro. E representado pela letra U.

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QUANTIDADE DE
ELECTRICIDADE
É o número total de electrões que percorre um
condutor. Como a carga do electrão tem um
valor muito pequeno, a unidade prática que se
emprega é o Coulomb (C).

1 Coulomb = 6,3.1018 electrões.

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INTENSIDADE
É a quantidade de electricidade que atravessa um
condutor na unidade de tempo (1 s). A unidade é o
ampere (A).
Mede-se com um amperímetro.
I = Intensidade
I= Q/t Q = Quantidade de electricidade
t = Tempo

A = Ampere
C = Coulomb
1A= 1C/1s s = Segundo

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DENSIDADE DE CORRENTE
ELÉCTRICA
É o número de amperes que circula por cada mm2 do condutor,
isto é, intensidade por unidade de secção. A unidade é o A/mm2.

δ = Densidade de corrente (A/mm2)


δ=  I = Intensidade (A)
S = Secção (mm2)
I/S

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RESISTÊNCIA
È a dificuldade que apresenta um material á passagem da corrente
eléctrica. É representado pela letra R e a sua unidade é o ohm (Ω).
Esta dificuldade responde á atracção que os núcleos exercem sobre os
electrões no seu movimento.
Cada material possui uma resistência especifica característica que se
conhece pelo nome de resistividade. E representado pela letra grega
"r"(ρ).
Material ρ em Ω
Prata mm²/m
0,015
Resistividade de Cobre 0,017
alguns materiais
Alumínio 0,027
Estanho 0,13
Mercúrio 0,94

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Por isso, a resistência (R) de um condutor depende directamente da
sua resistividade e comprimento e é inversamente proporcional à
sua secção. Mede-se com um ohmímetro. A resistência de um
condutor valerá, portanto:

R=ρ . l /S
R = Resistividade (Ω)
ρ = Resistência (Ω mm²/m)
l = Comprimento (m)
S = Secção (mm2)

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RESISTÊNCIAS EM
SÉRIE
Diz-se que vários aparelhos receptores ou resistências estão
conectados em série quando estão dispostos um a seguir ao outro,
sendo todos percorridos pela mesma intensidade de corrente.

üCálculo da resistência total

É evidente que a resistência total é igual à soma das resistências


componentes; de modo que se um circuito está constituído pelas
resistências R1, R2 e R3 agrupadas em série a resistência total é:

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R1 R2 R3

RT = R1 + R2 +
R3

total ou equivalente das várias resistências conectadas em série é igual à som

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CÁLCULO DA
INTENSIDADE
Se nos extremos deste circuito se aplicar uma d.d.p. de V volts, a
intensidade de corrente que o atravessa é, de acordo com a lei de
Ohm:

R1 R2 R3

I I I

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I= V = V.
R1 + R2 + R3 RT

de corrente que circulará pelas resistências será a mesma par

I T = I1 = I2 = I3

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CÁLCULO DE D.D.P.
A diferença de potencial aplicada, de V volts, deve ser igual a soma das d.d.p. ou
quedas de tensão que se produzem entre os extremos de cada uma das resistências.
Calcula-se estas quedas de tensão aplicando a formula V = I x R.

V1 V2 V3

A R1 R2 R3 D
B C
I I I

VT

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A diferença de potencial entre os extremos de um circuito
formado por resistências em série, é igual à soma das quedas de
tensão que se produzem em cada uma delas.

VT = Vl+V2+V3
Deduz - se que :
Entre A e V1 = I x R1
B
Entre B e V2 = I x R2
C
Entre C e V3 = I x R3
Portanto: D

V1+V2+V3 = ( R1+R2+R3 )
I
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Estes circuitos estão sujeitos a três princípios básicos:
1.A resistência total do circuito é igual à soma das resistências parciais.

R1 R2 Rn

2. A intensidade de corrente que o circuito absorve é constante em cada um


dos receptores conectados em série.

I1 I2 In

3. A tensão aplicada reparte-se proporcionalmente pelas resistências parciais,


sendo a tensão total igual a soma das tensões parciais.

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V1 V2 Vn

R1 R2 Rn

VT

RT = R1 + R2 +…+ Rn

I T = I1 = I2 = … = In

VT = V l+V2+ … + Vn

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CÁLCULO DE POTÊNCIAS
A potencia total num circuito é dada pela formula P = V x I. Segundo as
características do circuito série podemos calcular as potências parciais como se
segue:
V1 V2 V3
R1 R2 R3
P1 P2 P3

Pt

A potência total consumida é a soma


das potências consumidas em cada
resistência.
PT = P1 + P2
+ P3
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RESISTÊNCIAS EM
PARALELO
Cálculo dos seus valores
Diz-se que duas ou mais resistências estão conectadas em paralelo ou derivação, quando os
extremos de todas elas se encontram unidos em dois pontos comuns

R1

R2

R3

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CÁLCULO DE D.D.P.
Vejamos um conjunto de resistências R1, R2 e R3, conectadas em
paralelo, as quais se aplica uma d.d.p. de V volts, sendo percorridas
por correntes I1, I2 e I3.
I1

R1
I2

R2
I3

R3

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CÁLCULO DA
INTENSIDADE
É fácil compreender que a soma destas intensidades que circulam por cada uma
das resistências seja exactamente igual à intensidade da corrente total.
I
1

R1
I
2
R2
I3
It
R3

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A intensidade total da
corrente é igual à soma
das intensidades parciais.
 I T =I1 +I2 +I3

Por outro lado, a queda de tensão em cada


resistência é igual à d.d.p. aplicada, logo:

V=I1.R1+I2.R2+I3
.R3
De onde a intensidade de cada ramo se obtém sucessivamente:

I1= V/R1 I2= V/R2 I3= V/R3

O cálculo de Intensidade total será como dissemos anteriormente:

I T = I1 + I2 + I3

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CÁLCULO DA RESISTÊNCIA
EQUIVALENTE.
Tem o nome de resistência equivalente ou total, o valor da
resistência única que pode produzir os mesmos efeitos que todas as
resistências do conjunto.

Dedução da fórmula
Sabemos que: I= I1 + I2+I3
E I1= V/R1
I2= V/R2
I3= V/R3

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Substituindo na igualdade anterior
V V V
I= + +
R1 R2 R3

Dividindo por V todos os terminais da expressão

I V V V
= + +
V R1 V R2 V R3 V

Simplificando:

I 1 1 1
= + +
V R1 R2 R3

I 1
como é a inversa da resistência ( )
V R

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Temos finalmente
I 1 1 1
= + +
R R1 R2 R3

E por conseguinte

1
R=
1 1 1
+ +
R1 R2 R3

ou equivalente das várias resistências conectadas em paralelo é igual ao inverso da soma dos inverso

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Resumindo, tal como fizemos com os circuitos em série, os circuitos em paralelo estão
sujeitos a três princípios importantes:

ØA tensão aplicada nos extremos de cada um dos componentes do circuito é igual a do


conjunto.
R1

R2

Rn
V1 V2 Vn V

V = V l =V2 = … = Vn

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Ø A intensidade da corrente que percorre o circuito reparte-se de
forma inversamente proporcional ao valor de cada uma das
resistências e é igual a soma das intensidades parciais.
R1

R2

Rn
I1 I2 In

I = I1 + I2 + … + In

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Ø A resistência total é sempre menor que qualquer uma das
resistências parciais do circuito, e calcula-se mediante a seguinte
fórmula
R1

R2

Rn 1
R=
1 1 1
+ +…+
R1 R2 Rn

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RESISTÊNCIAS IGUAIS
CONECTADAS EM
PARALELO
Tal como com as resistências em série, se as resistências são do
mesmo valor, os cálculos, logicamente, facilitam-se muito.

RT = R1 /nº

IT = nº * I1

n° - o número de resistências que compõem o PT = nº * P1


circuito.

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Cálculo:
Temos duas resistências em paralelo de 6 Ω e 12 Ω respectivamente, a
resistência resultante calcula-se como se segue:

R 1x R2 6 x 12 72
Rc= = = = 4Ω
R 1+ R2 6 + 12 18

Se as resistências foram quatro de 6, 12, 24 e 36, calcularíamos a resistência


resultante desta forma:
1
R=
1 1 1 1
+ + +
6 12 24 36

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Em primeiro lugar passamos o denominador
1 1 1 1
+ + +
6 12 24 36

A uma única fracção; isto é, pomos o 6 ,12 ,24 e 36 denominador comum nestas
fracções. Para isso, decompomos os quatro denominadores 6, 12, 24 e 36 em factores
que não se possam reduzir. Por exemplo 2:

6 2 12 2 24 2 36 2
3 3 6 2 12 2 18 2
1 3 3 6 2 9 3
1 3 3 3 3
1 6 =2 . 3
1 12 = 2 . 2 .3
24 = 2 . 2. 2 . 3
36 = 2. 2. 3 . 3

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Podemos observar que temos dois factores que aparecem, o 2 e o 3. Vemos onde
cada um deles aparece em mais ocasiões (neste caso, no 24 aparece três vezes o
2 e no 36 duas vezes o três). Por isso, o número que procuramos como
denominador comum seria: 2 * 2 * 2 * 3 * 3 = 72.

O passo seguinte seria:


72 72 72 72
= 12 = 6 = 3 = 2
6 12 24 36

Ficaria como se segue

1 1 72
R= = = = 3,13 Ω
12 + 6 + 3 + 2 23 23
72 72

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RESISTÊNCIAS EM
CIRCUITO MISTO
Cálculo dos seus valores
Os circuitos mistos são constituídos por uma parte das suas resistências conectadas
em série e por outra parte em paralelo. A resistência total calcula-se decompondo
as parciais em grupos, de modo que se podem aplicar facilmente as fórmulas série
EM e EM paralelo.

O método mais seguro e eficaz para resolver os circuitos mistos é o das


transfigurações. Consiste em ir simplificando o esquema inicial até conseguir
outro circuito suficientemente simples para facilitar os primeiros cálculos.

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Por exemplo, as resistências R1, R2, R3 e R4

R2

R1

R3 R4

Soma das resistências em série do ramo em paralelo


R3+R4=R5
1
R = R1+
1 +
1
R2 R3 + R4
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Soma inversa das resistências em paralelo =R6 R=R1
+R6
R2

R1

R5
1
R = R1+
1 +
1
R2 R5
Soma das duas resistências em série

R1 R6

R=Rt Rt

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Desta forma achámos o valor da R equivalente do circuito; mas ainda nos falta calcular
os valores de tensão, potência e intensidade em cada uma das resistências. Para
desenvolver estes cálculos deve-se aplicar a teoria de série e paralela sem distinção,
segundo se proceda, em cada uma das resistências.

V1
V2
I1 P2
V1

P1 R2
I2
R1

I3
V3 V4

P3 P4

R3 R4

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LEI DE OHM
O famoso físico Ohm descobriu através de uma experiência a relação que existe entre estas três
magnitudes eléctricas: intensidade, tensão e resistência, estabelecendo uma lei que tem o seu
nome e que diz assim: "Num circuito eléctrico, a intensidade de corrente que o percorre, é
directamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à resistência
que este apresenta" A figura mostra-nos o circuito eléctrico básico, composto por uma pilha
ou bateria e um elemento resistente R como carga. O voltímetro V vai medir o valor da tensão
do circuito e o amperímetro A a intensidade que circula por ele.

A
I = V/R

R4 1A= 1V/Ω I = Intensidade


V V = Tensão
R = Resistência
A = Ampere
V = Volt
Ω = Ohm

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POTÊNCIA ELÉCTRICA
É a quantidade de trabalho ocorrida na unidade de tempo. Num circuito eléctrico é
igual ao produto da tensão pela intensidade. A sua unidade é o watt (W). Mede-se
com um wattimetro. São múltiplos do watt (W), quilowatt (1 kW = 1.000 W) e
megawatt (1 MW = 1.000.000 W).

P = V * I (em W) P = Potência 1W=1V * lA W = Watt


V = Tensão V = Volt
I = Intensidade A = Ampere

Juntamente com a formula da lei de Ohm podem obter-se as seguintes formulas da potência

P = V* I = V * V/R = V2/R P = V2/R ( em W )

P = V * I = R * I * I = R * I2 P = R * I2 ( em w )

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ENERGIA ELECTRICA (E)
È o trabalho desenvolvido num circuito eléctrico durante um tempo determinado. É dado
pela formula:

E = P * t (em W.s) = Joules E= Energia


P= Potência
1 J= 1W * 1s t = Tempo A unidade é o Joule.
J = Joules
W= Watts
s = segundo

Esta medida é muito pequena, pelo que se emprega outra de valor mais elevado, o quilowatt-
hora (kw/h).
O kw/h é a unidade que os contadores de energia medem.
Kw * h= 1000 * 3600s = 3600000 Joules

O custo da energia é o resultado da multiplicação do seu valor pelo preço unitário (Pu).
Custo = E * Pu
E = Energia em kw/h
P = Preço unitário
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EFEITO JOULE
Entende-se por este nome o aquecimento que um condutor experiencia ao ser atravessado
pela corrente eléctrica. Este aquecimento deve-se à fricção dos electrões com os átomos na
sua passagem pelo condutor. As unidades caloríficas usadas são: a caloria (cal) e a
quilocaloria (kcal).

• Caloria. É a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um grama de


água a um grau centígrado.
• Quilocaloria. É a quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de um
quilograma de água a um grau centígrado.
1 kcal = 1000 cal
Existe uma equivalência entre a unidade de energia eléctrica (Joule) e a unidade calorífica
(caloria):

RECORDE
1 Joule e igual a 0, 24 calorias.

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A energia calorífica e a energia eléctrica relacionam-se através
da formula seguinte, conhecida por Lei de Joule:

Q = 0,24 * E
(em calorias)

Q = Quantidade de calor (cal)


E = Energia eléctrica (W s)
0,24 = Coeficiente de equivalência

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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA
NA RESISTÊNCIA DE UM
CONDUTOR
Ao aquecer-se um metal aumenta a "agitação" dos seus átomos o que
dificulta o movimento de electrões; o resultado é um aumento da
resistência num condutor.
Ensaios sobre diferentes materiais condutores permitiram comprovar um
aumento constante da resistência com a temperatura.

Define-se como coeficiente de temperatura o aumento de resistência de


um condutor ao aumentar a sua temperatura um grau centigrado.
Portanto, a resistência de um condutor ao aumentar a temperatura é igual
a que tinha inicialmente mais o aumento que experienciou

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È dada pela fórmula:

Rf = Ri (1 + α * Δt)
Rf = Resistência final
Ri = Resistência inicial
α = Coeficiente de temperatura
Δ t = Aumento de temperatura
Material α (ºC-1 )
Prata 0,0036
Cobre electrolítico 0,0043
Alumínio 0,004
Estanho 0,0045
Tungsténio 0,0042
Manganina 0,00001

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RESUMO
• O átomo é formado por um núcleo, com protões e neutrões, núcleo em volta do qual
gravitam os electrões.

• Corrente eléctrica é o movimento de electrões ao longo de um corpo condutor.

• Circuito eléctrico é o caminho através do qual se movimentam os electrões.

• Intensidade de corrente é a quantidade de electricidade que circula por um condutor


por unidade de tempo.

• Densidade de corrente eléctrica é a intensidade que circula por cada unidade de


secção de um condutor.

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• Resistência eléctrica é a dificuldade que apresenta um material à passagem da
corrente eléctrica.

• A Lei de Ohm diz que a intensidade de corrente que circula por um circuito
eléctrico é directamente proporcional à d.d.p. e inversamente proporcional à
resistência.

• O gerador eléctrico proporciona a F.E.M. necessária para manter o movimento dos


electrões no circuito eléctrico.

• A diferença de potencial (d.d.p.) é o desnível eléctrico existente entre dois pontos de


um circuito.

• A quantidade de electricidade é o número total de electrões que percorrem um


condutor.

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• A intensidade de um circuito eléctrico é directamente proporcional a tensão
aplicada, e inversamente proporcional a resistência que este apresenta.

• Potência eléctrica é a quantidade de trabalho desenvolvida na unidade de


tempo.

• Energia eléctrica é o trabalho desenvolvido num circuito eléctrico num


determinado tempo.

• O aquecimento que experiencia um condutor ao ser atravessado pela corrente


eléctrica é conhecido por efeito Joule.

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