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BNCC – DO LETRAMENTO MATEMÁTICO À EQUIDADE

E IGUALDADE, POSSÍVEIS SIGNIFICAÇÕES


PRODUZIDAS

Jefferson Tadeu de Godoi Pereira


Luzia Bueno
APRESENTAÇÃO
• Documento analisado: BNCC
• Objetivo
• Metodologia
• Referencial teórico
• O contexto de produção da BNCC
• As análises
• Considerações finais
• Referências
1. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR

• Conforme o próprio documento se define:

• A 3ª versão: abril/2017
• 1ª versão: outubro/2015
• 2ª versão: maio/2016
2. O OBJETIVO
• Observando partes específicas do documento
(relacionadas a educação matemática), produzir
uma análise do discurso, das possíveis significações
produzidas pela utilização dos termos letramento
matemático, equidade e igualdade.
3. METODOLOGIA
• A BNCC é composta por 396 páginas, sendo estas
divididas em 4 capítulos
• 1° - Introdução
• 2° - Estrutura da BNCC
• 3° - Ensino infantil
• 4° - Ensino fundamental

• Análise da 3ª versão da BNCC – especificamente


das seções:
• 1. Introdução;
• 4.2. A área de matemática
4. REFERENCIAL TEÓRICO
• Da análise do discurso:
• As teorias produzidas pelo círculo de Bakhtin –
relacionadas à análise do discurso.

• Do conceito de letramento:
• Street (2010) e Kleiman (1995)
5. O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA BNCC
• O controle sobre a atividade docente e a
necessidade de prescrições;

• Relação de causa e efeito entre:


QUALIDADE
CONTROLE
EDUCACIONAL

• A intencionalidade de homogeneizar a base


curricular para uniformizar as práticas
educacionais.
5. O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA BNCC
• A inspiração em modelo neoliberais – caráter
regular do Estado;

• A correlação perfeita entre:

DESEMPENHO EM
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÕES DE
EDUCACIONAL
LARGA ESCALA
5. O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA BNCC
• Para legitimar estes discurso, utiliza-se das vozes de
organizações internacionais (OCDE – Organização
para cooperação e Desenvolvimento Econômico).

• A construção da figura do professor como


profissional desqualificado;

• A deterioração do signo – educação de qualidade –


primeiro esvaziando-o e depois preenchendo-o
com relações de causa-efeito.
5. O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA BNCC
• O conhecimento orientado para o desenvolvimento
de competências e habilidades e padrões de
aprendizagem;

• Desde a publicação da LDB (1996) e dos PCNs


(1998) – o conhecimento que visa ensinar a fazer
algo – caráter estruturalista;
6. AS ANÁLISES
• A centralidade dos termos equidade e igualdade:

BRASIL, 2017, p. 10
6. AS ANÁLISES
• A modalização presente em “profundas
desigualdades sociais”;

• A intencionalidade em trazer o termo equidade na


educação como possível solução para o problema;
6. AS ANÁLISES
• A necessidade de currículos diferenciados e adequados
para cada sistema.

BRASIL, 2017, p. 10

• A todo momento chama a atenção para a necessidade de se


considerar a diversidade;

• Tenta apagar as tensões que surgem quanto ao caráter


prescritivo da publicação.
6. AS ANÁLISES
• A intencionalidade em aproximar os conceitos de
equidade e igualdade:

BRASIL, 2017, p. 11
6. AS ANÁLISES
• Para Aulete (2016)
• Igualdade: condição em que todos os envolvidos
dispõem dos mesmos direitos e deveres;
• Equidade: manutenção de uma situação que seja justa
para todos os envolvidos.

• Uma contradição do discurso produzido: na BNCC o


que se observa é a aplicação do conceito de
igualdade;
6. AS ANÁLISES
• O ensino da matemática:

BRASIL, 2017, p. 221


6. AS ANÁLISES
• Aparentemente, vemos um afastamento com
relação a concepção de ensino tecnicista;

• Os processos de ensino devem produzir


significações;
6. AS ANÁLISES
• Quando trata da articulação entre os diversos
campos da matemática:

BRASIL, 2017, p. 222


6. AS ANÁLISES
• A relação se estabelece:

LETRAMENTO COMPETÊNCIAS
MATÉMÁTICO E
HABILIDADES

• Parametrização – o único saber matemático;


6. AS ANÁLISES
• A voz que legitima:

BRASIL, 2017, p. 222


7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Contemplar a grande diversidade cultural do país,
por meio de um currículo comum é um grande
desafio;

• A contradição entre a valorização da multiplicidade


e a concepção de um letramento autônomo;

• O claro objetivo do documento em apagar as


tensões presentes no processo de elaboração da
BNCC;
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Os conceitos de igualdade e equidade – a ideologia
que os forma;

• Letramento matemático – uma matemática única (a


escolarizada) que deve ser aplicada em diversos
contextos
8. REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. 12ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2006.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEF, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCCpublicacao.pdf. Acesso em: 20.11.2017

KLEIMAN, Ângela. Introdução: o que é letramento? In: KLEIMAN, Ângela (org.). Os


significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social de escrita. Campinas:
Mercado de Letras, 1995.

MACEDO, Elizabeth. Base nacional curricular comum: a falsa oposição entre conhecimento
para fazer algo e conhecimento em si. Educ. rev. [on line]. 2016, vol. 32, n.2, p. 45-68.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/0102-4698153052. Acesso em: 20.11.2017

STREET, BRIAN V. Os novos estudos sobre o letramento: histórico e perspectivas. In:


MARINHO, M.; CARVALHO, G.T. (Orgs.). Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010.
OBRIGADO

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