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PLACENTA

(VARIAÇÕES E COMPLICAÇÕES)
DISCENTES:
ANDRESSA CRISTINE DA SILVA MACHADO
ANE CAROLINE MENDES MORAES
CALLYNE FERREIRA COELHO
ELIZANDRA FREITAS DO NASCIMENTO
EVELYN OLIVEIRA DE QUEIROZ
FRANCINEUZA DOS SANTOS MATOS
ROBERTA JAMILY MEDEIROS PRAIA

DISCIPLINA:
SAÚDE DA MULHER E DO RECÉM-NASCIDO
6 PERÍODO DE ENFERMAGEM - 1003
VARIAÇÕES DA PLACENTA
PLACENTA

 Completamente formada entre a 18ª e a 20ª semana;


 Interface entre a grávida (útero) e o feto (umbigo fetal);
 Trocas gasosas e nutrientes entre a circulação materna e a circulação fetal (desenvolvimento intra-uterino);
 Filtro de proteção ao feto;
 Desenvolvimento de hormônios essenciais ao desenvolvimento (Estrógeno, Progesterona, HLP, hCG);
 Parte materna (exteriormente) subdivide-se em: lóbulos ou cotilédones;
 Pode ser única (monocoriónica) ou dupla (bicoriónica) em caso de gravidez múltipla;
 A cavidade amniótica pode ser única (monoamniótica) ou dupla (biamniótica) em casos de gêmeos.
QUANTO A IMPLANTAÇÃO DA PARTE FETAL NA MUCOSA
UTERINA

 Decídua.
QUANTO AO ARRANJO DAS MEMBRANAS

 Corio-Amniótica.
QUANTO A ÁREA DA JUNÇÃO MATERNO-FETAL

Classificação de Leiser:
 Discoidal
COMPLICAÇÕES PLACENTÁRIAS
PLACENTA ACRETA, INCRETA E PERCRETA
Acreta
 Placenta desenvolve-se anormalmente para dentro das camadas mais profundas da parede do útero, fixando-se
firmemente (Condição muito rara);
 Identificada somente no momento da dequitadura;
 Aumenta o risco de hemorragia  Placenta não se descola facilmente da parede uterina;

Increta (Penetra mais profundamente no miométrio);

Percreta (Penetração é ainda mais profunda, envolvendo toda a espessura do miométrio);


 Na maioria dos casos é removida cirurgicamente;
 Se a hemorragia não cessar  Útero extraído cirurgicamente.
PLACENTA ACRETA, INCRETA E PERCRETA
PLACENTA PRÉVIA (OU DESCAÍDA)

 Implantação e desenvolvimento da placenta no segmento


inferior do útero;
 Está antes do bebê, a tapar o orifício cervical, ou seja,
impedindo a sua saída;
 Diagnóstico: Ultrassonografia de rotina ou sequência de
hemorragia vaginal;
 Não são permitidas relações sexuais às grávidas, exames e os
toques vaginais; Completa - a placenta cobre totalmente o OI;
Parcial - a placenta cobre parcialmente o OI;
 Recomenda-se repouso total (A placenta pode provocar
grandes hemorragias e acelerar o início do trabalho de parto, Marginal - somente o bordo da placenta alcança o
levando ao parto prematuro). bordo do OI;
PLACENTA PRÉVIA (OU DESCAÍDA)
PLACENTA PRÉVIA (OU DESCAÍDA)

Etiologia
É desconhecida, sendo os fatores predisponentes mais importantes os seguintes:
 Idade avançada;
 Multiparidade;
 Lesão do endométrio ou miométrio (cesarianas, curetagens);
 Placentas grandes, por apresentarem maior superfície de inserção na parede uterina, frequentes na gestação
gemelar).
DESCOLAMENTO DA PLACENTA (DPP)
 Separação da placenta normalmente implantada, que ocorre após a 20ª semana e antes do nascimento;
 Hemorragia na decídua basal, originada tanto na placenta como em pequenos vasos uterinos com formação de
um hematoma retro-placentar  Separação total da placenta do local da nidação;
 Sangramento retro-placentar pode provocar infiltração de sangue na parede uterina (Útero de Couvelaire);
 Útero hipotônico  Atonia mais ou menos severa  Coagulação Intravascular Disseminada (CID);
DESCOLAMENTO DA PLACENTA (DPP)

Etiologia:
Desconhecida, no entanto há situações mais frequentemente associadas ao DPP que são:
 Hipertensão arterial crônica;
 Pré-eclâmpsia e eclâmpsia;
 Traumatismo sobre o abdome;
 Descompressão súbita no esvaziamento do polidrâmnio ou parto do segundo gênero;
 Multiparidade;
 Tabagismo na gestação atual;
 Desnutrição materna;
 Cordão umbilical curto.
DESCOLAMENTO DA PLACENTA (DPP)

Quadro Clínico e Diagnóstico


 Dor abdominal de intensidade variável;
 Hipertonia uterina (sinal patognomónico);
 Hemorragia externa ou sinais de hemorragia interna com anemia aguda, hipotensão e choque (taquicardia,
taquipneia e sudorese);
 Redução da diurese e palidez cutânea devido à vasoconstrição;
 Geralmente o foco é negativo. Quando o feto está vivo a auscultação pode mostrar uma taquicardia e
irregularidades de frequência cardíaca fetal.
PLACENTA ENVELHECIDA

 Classificada em 4 níveis de calcificação (estado de envelhecimento):


1˚ trimestre de gravidez  Placenta grau 0 (Textura homogênea);
2˚ trimestre  Placenta grau I (Algumas calcificações e textura ondulada);
Último mês  Placenta grau II (Calcificação acentuada, porém dentro dos parâmetros normais);
Poucas placentas chegam à fase de termo da gravidez, grau III (Calcificação generalizada, impressão de haver
um anel à sua volta). Se for a partir das 35 semanas, não há motivo para preocupações.
 Pode ganhar calcificações precocemente e deixar de cumprir as suas funções. Sem os nutrientes necessários,
(crescimento e desenvolvimento mais lento) o bebê pode ser comprometido, sendo razão para antecipar o parto;
 Pode estar relacionado com tabagismo, hipertensão arterial, diabetes ou outras infeções e origem desconhecida;
PLACENTA RETIDA (RETENÇÃO DE TECIDO PLACENTÁRIO)

 A placenta ou restos da placenta ficam no útero, mesmo depois de já se ter descolado espontaneamente.
 Acontece devido as contrações não serem suficientemente fortes para expelir a placenta;
 Remoção: Palpação do útero por dentro e retirada manual;
 Placenta totalmente retida  Hemorragia pós-parto imediata;
 Enquanto a retenção de fragmentos placentários  Hemorragia pós-parto tardia.
SANGRAMENTO PRÉ PARTO

 Pode ocorrer em várias complicações, mas nem sempre é sinal de alarde;


 Sangramento de acordo com a fase gestacional:
1. 1°mês: Implantação do embrião (comumente confundido com a menstruação)
2. Até o 3°mês: Descolamento do saco gestacional (sangue escurecido), aborto (sangue vermelho vivo)
3. A partir do 3°mês: Placenta Prévia (sangue vermelho vivo/ quantidade abundante)
4. A partir do 7° mês: DPP - Descolamento Prematuro da Placenta(sangue vermelho vivo ou escurecido/cólicas
fortes e contrações) URGÊNCIA
5. No 9° mês: Trabalho de parto.
HEMORRAGIA PLACENTÁRIA

 Ruptura de pequenos vasos sanguíneos no local onde a placenta estava aderida ao endométrio;
 Contração uterina = involução uterina = fechamento dos vasos rompidos;
 Volumes: Parto normal ^500 ml / Parto Cesário ^1000 ml;
 Hemorragia Imediata =Acontece em até 24hrs após o parto(dequitação)
 Hemorragia Tardia=Acontece dias/semanas após o parto(é esperado/restos placentários)
 Cuidados: Massagem abdominal/ Oxitocina ajuda no tônus muscular uterino;
ESTUDO DE CASO
CASO CLÍNICO
F.S.C, 39 anos, tabagista, multípara, 24 semanas de idade gestacional, admitida no hospital com história de
hipertonia uterina, sangramento vaginal discreto e queixando-se de dores abdominais. Em avaliação
apresentava sangramento vaginal iniciado há cerca de 3 horas, à ausculta BCF 140 bpm. T 36.3°, FC 89 bpm e
PA 130/80 mmHg.

Achados
Tabagista, contrações uterinas, sangramento vaginal discreto, dores abdominais.
Diagnóstico de Enfermagem 1
Risco de choque relacionado à hipovolemia.

Prescrições de Enfermagem
Administrar líquidos, eletrólitos, coloides, sangue ou hemocomponentes, conforme a indicação, para repor
rapidamente o volume circulante e equilíbrio eletrolítico, evitando estado de choque.
Controlar a perda de sangue (p.ex., administração de fármacos conforme a prescrição)
Avaliar os sinais vitais e atentar para a ocorrência de alterações.

NOC – Estado circulatório


NIC – Tratamento do choque
Diagnóstico de Enfermagem 2
Dor aguda relacionado à agentes lesivos biológicos, evidenciado à relato verbal de dor.

Prescrições de Enfermagem
Colaborar no tratamento do distúrbio que está causando a dor e na abordagem proativa à dor.
Administrar os analgésicos conforme a prescrição para manter um nível “aceitável” de dor.
Proporcionar medidas de conforto.

NOC – Controle da dor


NIC – Tratamento da dor
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REZENDE,J. Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
REZENDE,J.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
ALEXANDRE, Lourenço. Manual Técnico sobre Assistência ao Parto, ao Recém-nascido e às principais
Complicações Obstétricas e Neonatais. Secretaria da Saúde, 2011. PDF. Acesso em: 17 de setembro de 2017.
THOMAZ, Flávia. Anexos embrionários, Placenta e Placentação. UNESP. PDF. Acesso em: 17 de setembro de
2017.
LAMÚRIAS, Patrícia. Tudo sobre a Placenta. Disponível em: <http://www.paisefilhos.pt/index.php/destaque/9080>
Acesso em: 17 de setembro de 2017.
PORTAL DA CODIFICAÇÃO CLÍNICA E DOS GDH. Alterações Anatômicas da Placenta. Disponível em:
<http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Altera%C3%A7%C3%B5es_anat%C3%B3micas_da_placenta> Acesso
em: 17 de setembro de 2017.

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