INTRODUÇÃO
CURSO DE INFANTARIA
A História Militar se
ocupa da guerra, mas
vai muito além da
narrativa do fenômeno
propriamente dito.
CURSO DE INFANTARIA
DOUTRINA MILITAR
São as maneiras pelas qual uma
força militar é organizada, equipada,
instruída, empregada e
desenvolvidas suas forças morais
da guerra. (O porquê lutar ou
instruir-se. A convicção na justiça da
causa pela qual se luta).
CURSO DE INFANTARIA
Fonte de história:
É todo elemento que
proporciona ao historiador
subsídios para a
reconstituição histórica.
CURSO DE INFANTARIA
Fonte pertinente:
É toda fonte relacionada
com o fato histórico a ser
reconstituído.
CURSO DE INFANTARIA
Fonte utilizável:
É todo elemento,
relacionado com a
reconstituição histórica, que
a crítica respectiva assegura
ser autêntica, fidedigna e
íntegra
CURSO DE INFANTARIA
Valor da fonte:
É função de seu maior ou menor
grau de influência na reconstituição
histórica e também de sua autenticidade,
fidedignidade e integridade. Assim, de
duas fontes igualmente autênticas,
fidedignas e integras, terá maior valor
aquela que estiver mais relacionada com
o fato pesquisado
CURSO DE INFANTARIA
Fontes preferidas
(primordiais ou primárias):
São as originais, de primeira mão,
como os documentos públicos,
impressos ou manuscritos da época.
Partes de combate e cartas topográficas
utilizadas em determinada Campanha
Militar são exemplos de fontes
primárias. São utilizadas para a
reconstituição histórica.
CURSO DE INFANTARIA
Fontes secundárias:
São as que não se enquadram no caso
anterior. Livros e artigos, embora
importantes, costumam ser classificados
como fontes secundárias. Um livro sobre a
participação de uma unidade militar em
determinada Campanha é um exemplo de
fonte-secundária. São utilizadas, em
princípio, para ambientação. Estas fontes, no
entanto, após um trabalho de crítica histórica,
poderão ser utilizadas como fontes
primordiais, no todo ou em parte.
CURSO DE INFANTARIA
Bodei, Remo. A historia tem um sentido? Tradução de Reginaldo Di Piero. Bauru ,SP
EDUSC,2001
Hoje são poucos os que crêem, por raciocínio e não por fé, que a historia tenha
um sentido. Duvida-se devido ao declínio das pretensões apresentados, às vezes
inconscientemente, por aquelas filosofias da história, que dominavam o nosso panorama
mental. A sua promessa de desvendar o curso dos acontecimentos passados e as metas
futuras de fato embateu-se com o imprevisto e tornou-se vã devido e uma realidade
obstimada, indócil aos prognósticos. (p.13.)
Se a historia tem um sentido,não é porque ela deriva de uma lógica racional
interna aos acontecimentos,mas porque a eles vem ordem da imaginação,depois
progressivamente estabilizada e ''racionalizada'' mediante ulteriores mitos,ritos,fórmulas
jurídicas e obrigação morais. (p.28.)
A ''história não é, pois um ''homogeneizador'' de todos as histórias locais ou
daquelas dos vários povos.[...] O sentido da história não é portanto dado por quem
comanda, por quem tem condições de reconduzir as diferenças a unidade, mas pela
polifonia, pela pluralidade de significados que provém da soma das contribuição anônimas
que cada povo é capaz de trazer para as vicissitudes do mundo. (p.45.)
CONCLUSÃO