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“Carta a um jovem investigador

em Educação”

António Nóvoa
António Manuel Seixas Sampaio da Nóvoa
(Valença, 12 de dezembro de 1954)
Ensino básico: em escolas públicas de Portugal e, em 1972.
Graduação: Universidade de Lisboa para estudar Ciências da Educação.
Mestrado e Doutorado 1: Ciências da Educação - Universidade de Genebra (Suíça) entre
1978 e 1986.
“La professionnalisation des professeurs au Portugal” (XVIIIe-XXe siècle)
Doutorado 2: História - Universidade Sorbonne, em Paris - em 2006
“La construction du "modèle scolaire" dans l'Europe du Sud-Ouest (Espagne, France,
Portugal) : des années 1860 aux années 1920”
Mais de 150 publicações, entre livros, capítulos e artigos, editadas em 12 países.
Introdução
“Errem, sejam preguiçosos e irrelevantes; e pensem no vosso trabalho como
um esforço para equilibrar os valores da verdade, da justiça e da beleza”

David Labaree, A Sermon on Educational Research, International Journal for the Historiography of Education, 2 (1), 2012,
p. 74.
1. Conhece-te a ti mesmo
Ricardo Reis: “põe quanto és no mínimo que fazes”;

“Não queiras saber tudo. Deixa um espaço livre para te saberes a ti”.

“Sem coragem não há conhecimento”.


2. Conhece bem as regras da tua ciência, mas não
deixes de arriscar e de transgredir
A investigação ou é criação ou não é nada;

[...] o ambiente tóxico que, desgraçadamente, hoje se respira na universidade [...];

Sem transgressão não há descoberta, não há criação, não há ciência.


3. Conhece para além dos limites da tua ciência

Abel Salazar: “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”;

inter-legere -> inteligência -> interligar

[...] o conhecimento inútil nos prepara para ver fora dos quadros rígidos [...] ;
4. Conhece em ligação com os outros
“Precisamos de tempo para pensar, de tempo para amadurecer.” (The Slow Science
Manifesto, 2010)

saltos - sobressaltos - continuidades

Através do trabalho coletivo - intergeracional = definimos e enriquecemos o nosso


próprio caminho
5. Conhece com a tua escrita, pois é isso que te
distingue como investigador
“Se não gostas de escrever, então desiste, dedica-te a outra vida, não foste feito para
investigar.”

forma de expressão pessoal - criação artística - não há texto perfeito - nem definitivo
6. Conhece para além das evidências
“[..] habitua-te a trabalhar numa ciência-do-que-toda-a-gente-sabe e aceita que serás
muitas vezes objecto de troça na praça pública.”

eduquês - doxa anti-pedagógica - ortodoxia

conhecer para além das evidências - equilíbrio


7. Conhece com a responsabilidade da ação
“Ninguém pode ser investigador em educação fechado numa redoma”

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“ Não me revejo no tecnicismo, na crença ingênua no poder da educação, da pedagogia ou da


didáctica para transformar, desde logo a educação escolar, quanto mais a economia e a
sociedade”.
8. Conhece com os olhos no país
“Conhece com os olhos no país. Participa na valorização da ciência e da cultura
científica, não aceites voltar ao Portugal passado”.
+ 1. Conhece com liberdade e pela liberdade
Enquanto investigadores temos um dever de desprendimento e de desinteresse, isto é,
somos chamados a prender-nos e a interessar-nos por uma causa maior que não cabe
nas contas da “universidade empresarial”.
8 + 1 = 9. Noves fora nada.
“Com uma única convicção: que sem conhecimento, sem criação, sem cultura, não há
futuro para este país que parece outra vez perdido”
Resumo - Documento

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