Oferta
Equilíbrio de Mercado
Economias de Escala
Oligopólios
Barreiras à Entrada
Teoria dos Preços nos Mercados de
Concorrência Perfeita
• Pressupostos
– Grande número de empresas
– Produto homogêneo
– Livre mobilidade dos recursos, livre entrada e
saída do mercado
– Perfeito conhecimento
=P
Quantidade
Lucro
10,00
5,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5,00
-10,00
-15,00
Produção e Vendas
Lucro
Lucro máximo: RMg = CMg
14,00
12,00
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Produção e Vendas
50,00
Lucro = RT - CT
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Produção e Vendas
10,00
5,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5,00
-10,00
-15,00
Produção e Vendas
CMg
F
Preço e Custo (Reais)
P B E
D=RMg=RMe=P
O qe q qu
Quantidade
Exercício 1
Suponha
CT = 1+2Q+3Q2
P=20
• Qual a quantidade • Qual é o lucro máximo?
produzida que maximiza o – LT = RT – CT
lucro? – LT = PQ – 1+2Q+3Q2
L = RT – CT – LT = 20x3 – (1 + 2x3 +3x32)
L = (PQ) – (1+2Q+3Q2) – LT = 60 – 34
dL/dQ = dRT/dQ – dCT/dQ = 0 – LT = 26
= RMg – CMg = 0
= P – (2+6Q) = 0
= 20 – 2 – 6Q = 0
Q=3
Exercício 2
• Dada a seguinte função de produção:
Q = X10,4.X20,6
(essa é uma função de produção Cobb-Douglas)
onde Q é a quantidade produzida, X1 é a quantidade utilizada do insumo
X1, e X2 a quantidade utilizada do insumo X2
• Supor que X1 é um insumo fixo ao nível de X1 =50
• Preço de X1 = R$ 10,00
• Preço de X2 = R$ 30,00
• Preço do produto = R$ 60,00
– Encontre a quantidade produzida que maximiza o lucro,
supondo que a firma opera em concorrência perfeita. Qual o
lucro a esse nível de produção? (R. Q=65,72671, L=1.077,44)
O Lucro no Curto Prazo
Lucro Médio
LMe=LT/Q
CMg
=(RT-CT)/Q
CMe =RMe-CMe
P1 C
D1= RMg1=RMe1=P1
F E
B
P2
H
D1 – Demanda 1
O q
CE – Lucro Médio
q2 q1
CEFP1 – Lucro Total
QUANTIDADE PRODUZIDA
O Lucro ou Prejuízo no Curto Prazo
Lucro Médio
LMe=LT/Q
CMg
=(RT-CT)/Q
CMe =RMe-CMe
G A
B D2= RMg2=RMe2=P2
P2
D2 – Demanda 2
O q
AB – Prejuízo Médio
q2 q1
ABP2G – Prejuízo Total
QUANTIDADE PRODUZIDA
A Interrupção de Produção no Curto Prazo
CMg
CMe
PREÇO E CUSTO ( Reais )
G CVMe
I
A
P1 B D1= RMg1=RMe1=P1
E H C
P3 D3= RMg3=RMe3=P3
P2 F
D2= RMg2=RMe2=P2
QUANTIDADE
o Q2 Q3 Q1
D1 D2
B – ponto de maximização de lucro
D3 F – ponto de maximização de lucro
AB – Prejuízo médio em Q1 H – CVMe totalmente coberto pela RMe FG – Prejuízo médio em Q2
AC – CFMe em Q1 IH – Prejuízo médio em Q3 = CFMe GE – CFMe em Q2
BC – parte do CFMe coberta pela RMe Em H: Custo Fixo=Prejuízo Total EF – parte do CVMe NÃO coberta pela RMe
A Interrupção de Produção no Curto Prazo
CMg
CMe
PREÇO E CUSTO ( Reais )
G CVMe
I
A
P1 32 1 B D1= RMg1=RMe1=P1
E H C
P3 D3= RMg3=RMe3=P3
P2 F
D2= RMg2=RMe2=P2
QUANTIDADE
o Q2 Q3 Q1
D1 D2
B – ponto de maximização de lucro
D3 F – ponto de maximização de lucro
AB – Prejuízo médio em Q1 H – CVMe totalmente coberto pela RMe FG – Prejuízo médio em Q2
AC – CFMe em Q1 IH – Prejuízo médio em Q3 = CFMe GE – CFMe em Q2
BC – parte do CFMe coberta pela RMe Em H: Custo Fixo=Prejuízo Total EF – parte do CVMe NÃO coberta pela RMe
3
2
1
A curva de oferta da empresa no Curto Prazo
CMe
CVMe
q
o
QUANTIDADE
Q e P de equilíbrio da firma diante de aumentos na demanda em
um mercado de concorrência perfeita
Segmento do CMg após o CVMe mínimo =
Oferta da firma
D3= RMg3=RMe3=P3
PREÇO
P3
P2 D2= RMg2=RMe2=P2
P1 D1= RMg1=RMe1=P1
o Q1 Q2 Q3
QUANTIDADE
Curva de oferta do setor: somatório
das ofertas de todas as firmas
Oferta da firma A +...+ Oferta da firma N = Oferta do Setor
PREÇO ( Reais )
PREÇO ( Reais )
+...+
PREÇO ( Reais )
=
o
o
QUANTIDADE o
QUANTIDADE
QUANTIDADE
Equilibrio do mercado: Oferta do
setor X Demanda.
Excesso de oferta
P (n) D
O
P0= Preço de equilíbrio
P0
Q0= Quantidade de equilíbrio
O
Excesso de demanda
Q0 Q (n)
Fatores que deslocam a curva de
oferta
• Tecnologia muda a função de produção
• Preços dos insumos mudam os custos
• Impostos e subsídios mudam os custos
O1 D
Q Q1 Q Q
2 (n)
0 2
Modificações na demanda.
D D1
O
Q0 Q1 Q 2 Q
(n)
O desaparecimento do lucro na concorrência perfeita
CMg
CMe
P1 C
Se o preço for superior ao
G A mínimo do CMe, novas
F E empresas entrarão
ofertando no mercado e
B preço irá cair.
P2
Se o preço for inferior ao
mínimo do CMe,
empresas sairão do
O mercado e preço irá subir.
q2 q1
QUANTIDADE CE – Lucro médio
P1CEF – Lucro total
AB – Prejuízo médio
GABP2 – Prejuízo total
Não há lucro extraordinário na
concorrência perfeita
• Lucros extraordinários atraem novas firmas
para o mercado. Com o aumento da oferta de
mercado (devido ao aumento no número de
empresas), os preços de mercado tenderão a
cair e, consequentemente, os lucros extras,
até chegar-se a uma situação onde só existirão
lucros normais, cessando o ingresso de novas
empresas nesse mercado.
Equilíbrio a Curto Prazo sob Monopólio
CMg
A
P1
CMe
PREÇO E CUSTO ( Reais )
Demanda
o
Q1 Quantidade
RMg
Exercício 3
• Refazer o exercício 2, considerando que a firma é um
monopolista. A função de demanda para o mercado em que
essa firma opera é:
• P= 120 – 4,8.Q2/3
– Encontre a quantidade produzida que maximiza o lucro. Qual
o lucro a esse nível de produção? (R. Q=32,91416, L=1.079,88)
– Qual seria a quantidade ofertada pelo monopolista?
– Onde esta a curva de oferta do monopolista?
– Qual seria o preço e a quantidade em concorrência perfeita?
– Compare P, Q e L em monopólio e concorrência perfeita?
As Curvas de Custo Médio a Curto Prazo para
Instalações de Diferentes Tamanhos
C2
O
Q1 Q2
QUANTIDADE PRODUZIDA
A Curva de Custo Médio a Longo Prazo
CMeC1
CMeC2
Custo (Cruzeiros)
CMeC3
CMeC6
CMeC4 CMeC5 CMeLP
Quantidade Produzida
Economias de Escala
Economias de Escala
• Economias de escala: redução no custo médio de longo prazo à medida que se
expande a escala de produção. Ex. Esmagamento de soja, siderurgia,
petroquímicos básicos.
• Reais
– De trabalho
– Técnicas
– Estoques de segurança
– Informação, P&D
– Propaganda e marketing
– Gestão
• Pecuniárias
– Menores preços para: matérias-primas, juros, aluguel, trabalho, frete
Economias de escala: trabalho
• Maior contingente de trabalhadores
– Divisão de trabalho: maior especialização, maior
habilidade, maior produtividade, economia de
tempo (passagem entre uma atividade e outra).
– Permite adotar automação da produção: linha de
montagem.
Economias de escala técnicas
• Características do capital fixo
– Relação técnica entre quantidade de insumo para
construção de um compartimento e volume
proporcionado de armazenagem
– Capital de grande porte e indivisível. Ex. Ferrovias,
alto-forno na siderurgia
– Economia no preparo de máquinas. Gasta-se o
mesmo tempo para se produzir pouco ou muito. Ex.
Set up de máquinas ferramentas com comando
numérico, adaptação de linhas de produção
– Diluição de custo fixo no lançamento de produtos no
mercado: pesquisa de mercado e desenvolvimento
de produto
– Redução da proporção de equipamentos de reserva
para casos de quebra, reduz risco de interrupção da
produção.
Economias de escala técnicas
2m 10 m
• Preço da matéria-prima
• Preço da propaganda
• Preço do frete
• Taxa de juros (menor taxa devido ao volume negociado e a maiores
garantias oferecidas pelas grandes empresas
• Preço do trabalho (aceitar menor salário em troca da estabilidade em
grandes empresas)
Deseconomias de Escala
• Queda na eficiência administrativa
– Perda de informação, rotinas burocráticas e controle,
decisões lentas
JBS
Outros 23%
29%
Independência
6% Bertin
Marfrig 21%
10% Minerva
11%
Cargill 9,26
NOME PARTICIPAÇÃO
GRUPO BUNGE 15%
GRUPO J.MACÊDO 10%
GRUPO PREDILETO (PENABRANCA) 6%
GRUPO ANACONDA 6%
MOINHO PACÍFICO 6%
GRUPO DIAS BRANCO 6%
MOINHO PAULISTA 4%
CORRECTA 4%
GRUPO OCRIM 3%
GRUPO MOTRISA (INDÍGENA) 2%
GRUPO VERA CRUZ 2%
GRUPO BUAIZ 2%
MOINHO DO NORDESTE 2%
OUTROS (+ DE 100 MOINHOS) 36% Fonte: Pensa
Market Share, capacidade de processamento, Tabaco,
2003
6,7%
15,8% 25,3%
Alliance One:
Dimon+Standard
Universal Leaf Tabacos Dimon do Brasil Tabacos
Souza Cruz CTA
Standard Commercial Corp. KBH&C
Brasfumo Premium
American Tobbaco Company O utras
México
Medidas de concentração de
mercado
RC Razão de Concentração
HHI Índice HERFINDAHL-HIRSCHMAN
RC Razão de Concentração
• Soma das participações das principais
empresas
• RCn = ∑pi
• Exemplo: firma 1 – 30%; firma 2 – 30%; firma
3 – 20%; e firma 4 – 20%.
• RC3= Part firma 1 + Part firma 2 + Part firma 3
• RC3 = 30+30+20 = 80%
Maiores empresas de laticínios no Brasil em captação anual de leite
(mil litros), 2001 – 2005 *
Empresas ** 2001 2002 2003 2004 2005
Total Inspecionado 13.212.710 13.221.307 13.627.205 14.494.797 16.284.267
1.DPA 1 1.425.628 1.489.029 1.500.179 1.509.067 1.708.000
3
2.Itambé 832.000 732.000 750.000 829.500 1.005.000
2
3.Elegê 782.141 711.335 671.780 717.707 841.549
1
Dairy Partners Américas = 4.Parmalat 941.490 947.832 840000 406.688 591.847
3
Nestlê 5.CCL 367.213 268.385 309.540 338.437 360.124
Total 5 maiores 4.348.472 4.148.581 4.071.499 3.801.399 4.506.520
RC5=27,7% % do total inspecionado 32,9% 31,4% 29,9% 26,2% 27,7%
2
6.Embaré 180.081 192.378 218.687 256.398 306.249
2
7.Laticínios Morrinhos 207.031 210.572 191.782 252.702 299.444
3
8.Centroleite 220.533 213.503 261.230 229.135 268.268
3
9.Sudcoop 209.070 230.952 226.016 261.099 266.261
3
10.Confepar 102.664 109.239 115.834 189.308 262.233
3
11.Batávia 225.659 165.276 232.311 209.893 224.561
2
12.Lider Alimentos 220.000 163.766 129.177 151.482 202.679
1
13.Danone 247.487 272.236 225.033 200.737 196.399
2
14.Grupo Vigor 209.743 154.158 153.145 196.425 191.922
Total 14 maiores 6.170.740 5.860.661 5.824.714 5.748.578 6.724.536
% do total inspecionado 46,7% 44,3% 42,7% 39,7% 41,3%
* Inclui leite captado no mercado spot.
** Situação da empresa em 2005: 1 – Multinacional; 2 – Nacional não cooperativa; 3 – Cooperativa.
Fonte: elaborado a partir de IBGE (2006), LEITE BRASIL (2006) e EMBRAPA GADO DE LEITE (2006).
Ranking e concentração das vendas das cinco marcas líderes no canal
supermercado, por tipo de produto *
Marca Empresa Marca Empresa Marca Empresa
Empresas 3 5 3 3 3 4 5 3
com 75% da
produção
Índice de 0,251 0,175 0,248 0,253 0,245 0,195 0,164 0,233
Herfindahl
Fonte: IEA. In: Kalatzis (1998); Paulillo (2000); Neves e Lopes (2005).
Ingredientes básicos
Tempo de manufatura
Método de preparação
Características dietéticas
Aspecto e cor
Tipo de consumidor
Propriedades organolépticas
Ocasião
Embalagem
Barreiras econômicas
• Vantagem absoluta de custo, independente de
economias de escala
– Melhor gestão
– Acesso privilegiado a conhecimento
– Acesso privilegiado a insumo mais baratos ou de
melhor qualidade
– Vantagem decorrente da experiência ou
apredizado(learning by doing)
• Economias de escala (ver atrás)
Barreiras à saída
• Investimentos irrecuperáveis (sunk cost)
– Investimentos não podem ser reaproveitados para
outra finalidade
• Alto-fornos, aciarias, laminadores