Sistemas com Múltipla Antenas

(Sistemas MIMO ou MTMR)

Prof. Mario de Noronha Neto

 Sistemas com Múltiplas Antenas

 MIMO: Comunicação com múltiplas entradas e

múltiplas saídas (Multiple-Input Multiple-Output)

 MTMR: Comunicação com múltiplas antenas

transmissoras e receptoras (Multiple-Transmit Multiple-
Receive)
 Sistemas com Múltiplas Antenas

 SIMO: Comunicação com uma antena transmissora e

múltiplas antenas receptoras (Single-Input Multiple-
Output)

 MISO: Comunicação com múltiplas antenas

transmissoras e uma receptora (Multiple-Input Single-
Output)

 SISO: Comunicação com uma única antena transmissora

e receptora (Single-Input Single-Output)
Sistemas SISO, SIMO, MISO e
MIMO
 Sistemas MIMO

 Os sistemas MIMO podem ser usado para:

 Melhorar o desempenho através da técnica de

diversidade
 Aumentar a taxa de dados através da
multiplexação espacial
 Redução de interferência de outros usuários
através do uso de antenas inteligentes
Modelo do Sistema – Canal não
seletivo em freqüência
 Capacidade de Canal para Sistemas
MIMO

 Capacidade de canal
para sistemas com 1
antena transmissoras e
várias receptoras.

 A relação sinal-ruído
varia de 0 a 35 dB
numa escala de 5dB.

 A capacidade de canal
pode ser normalizada
em b/s/Hz.
 Capacidade de Canal para Sistemas
MIMO

 Capacidade de canal
para sistemas com 1
antena receptora e
várias transmissoras.

 A relação sinal-ruído
varia de 0 a 35 dB
numa escala de 5 dB.
 Capacidade de Canal para Sistemas
MIMO

 Capacidade de canal
para sistemas com o
mesmo número de
antenas transmissoras
e receptoras (r=t).

 A relação sinal-ruído
varia de 0 a 35 dB
numa escala de 5 dB
 Técnicas de Diversidade

 A técnica de diversidade visa gerar “réplicas” do

sinal transmitido de tal modo que estes sinais
experimentem desvanecimentos descorrelacionados

 A técnica de diversidade “estabiliza” o link em

canais com desvanecimento proporcionando uma
melhora no desempenho
Estabilização do Link e Desempenho
 Tipos de Diversidade

 Tipos mais comuns de diversidade:

 Diversidade no tempo: Intervalo entre as réplicas tem que ser

maior que o tempo de coerência do canal

 Diversidade na frequência: O espaçamento entre as portadoras

tem que ser maior que a banda de coerência do canal

 Diversidade no espaço: As antenas têm que estar separadas de

alguns comprimentos de onda para que haja descorrelação entre
os canais
 Tipos de Diversidade Espacial

 Diversidade espacial na recepção (sistemas SIMO)

 Diversidade espacial na transmissão (sistemas MISO)

 Diversidade espacial na transmissão e recepção (sistemas

MIMO)

Nota: As siglas SIMO, MISO e MIMO não implicam em

sistemas com diversidade!
 Diversidade Espacial na Recepção

 Selection combining: Neste esquema, o sinal com a maior relação

sinal-rúído (SNR) instantânea no receptor é selecionada a cada
intervalo de símbolo.
 Diversidade Espacial na Recepção

 Switched Combining (Scanning diversity): Neste esquema, o

receptor seleciona um “ramo” com SNR acima de um limiar γ e
permanece com este até a SNR ficar a baixo de γ.
 Diversidade Espacial na Recepção

 Maximal Ratio Combining (MRC): Neste esquema é realizado

uma combinação linear dos sinais recebidos.
 Diversidade na Transmissão e
Recepção

 A diversidade espacial na transmissão é mais complicada de se obter

do que na recepção.

 Para um sistema com ordem de diversidade ‘Mt.Mr’ os símbolos têm

que ser espalhados através de ‘Mt’ antenas transmissoras

 Estes símbolos têm que ser espalhados de forma “inteligente” para que
as ‘Mr’ antenas receptoras sejam capazes de decodificar o sinal.

 Enviar o mesmo símbolo simultaneamente pelas ‘Mt’ antenas não irá

funcionar!

 Surgem os Códigos Espácio-Temporias (STC- Space-Time Codes)

 STC

 Códigos Espácio-Temporais de Bloco (STBC)

 Ganho de diversidade
 Baixa complexidade de decodificação

 Códigos Espácio-Temporais de Treliça (STTC)

 Ganho de diversidade e de codificação
 Complexidade de decodificação elevada
STBlockC – STBC de Alamouti
STBC de Alamouti

r0  r  t   h0 s 0  h1 s1  n0
r1  r  t  T   h0 s1*  h1 s 0 *  n1

~  
s 0  h0 * r0  h1r1*   0 2   1 2 s 0  h0 * n0  h1n1*
~
0 1  0 1 
s  h *r  h r *   2   2 s  h n *  h *n
1 1 0 1 0 1 1 0
Alamouti com Duas Antenas
Receptoras

r0  h0 s 0  h1 s1  n0
r1  h0 s1*  h1 s 0 *  n1
r2  h2 s 0  h3 s1  n2
r3   h2 s1*  h3 s 0 *  n3

~  
s0   0 2   1 2   2 2   3 2 s 0  h0 * n0  ...
... h1n1*  h2 * n 2  h3 n3*
 
s1   0 2   1 2   2 2   3 2 s1  h1* n0  ...
... h0 n1*  h3* n 2  h2 n3*
Desempenho do STC de Alamouti
 STTrellisC - STTC
 Os STTC são códigos especificados por treliças;

 Nesta classe de códigos há uma necessidade de busca por bons

códigos;

 A taxa de transmissão é definida pelo número de bits transmitidos

por período de símbolo;

 O aumento do número de estados implica:

 Numa melhora de desempenho (ganho de codificação);
 No aumento da complexidade de decodificação.

 A decodificação utiliza o algoritmo de Viterbi.

 STTC
 Exemplos de STTC: 4-PSK; 4 e 8 estados; n=2 antenas
transmissoras.
Alamouti com OFDM: STC-OFDM
n-ésimo (n+1)-ésimo
símbolo OFDM símbolo OFDM
subportadora 0 ci -c*i+1
subportadora 1 ci+2 -c*i+3
subportadora 2 ci+4 -c*i+5
subportadora 3 ci+6 -c*i+7
subportadora 4 ci+8 -c*i+9
subportadora 5 ci+10 -c*i+11 IFFT
-c*i+13
H0(n,k)
subportadora 6 ci+12
subportadora 7 ci+14 -c*i+15

subportadora k

Receptor

subportadora 0 ci+1 c*i

H1(n,k)
subportadora 1 ci+3 c*i+2
subportadora 2 ci+5 c*i+4
subportadora 3 ci+7 c*i+6
subportadora 4 ci+9 c*i+8
subportadora 5 ci+11 c*i+10 IFFT
subportadora 6 ci+13 c*i+12
subportadora 7 ci+15 c*i+14

subportadora k
Alamouti com OFDM – SFC-OFDM
n-ésimo símbolo
OFDM
subportadora 0 ci
subportadora 1 -c*i+1
subportadora 2 ci+2
subportadora 3 -c*i+3
subportadora 4 ci+4
IFFT
subportadora 5 -c*i+5
H0(n,k)
subportadora 6 ci+6
subportadora 7 -c*i+7

subportadora k

Receptor

H1(n,k)
subportadora 0 ci+1
subportadora 1 c* i
subportadora 2 ci+3
subportadora 3 c*i+2
subportadora 4 ci+5
IFFT
subportadora 5 c*i+4
subportadora 6 ci+7
subportadora 7 c*i+6

subportadora k
Alamouti com Espalhamento
Espectral
 Exemplo - WiMAX

 WirelessMAN-OFDM IEEE 802.16d

 Multiplexação Espacial – SM
(Spatial Multiplexing)

 Em sistemas com multiplexação espacial, Mt símbolos

independentes são transmitidos por Mt antenas transmissoras,
ou seja, taxa espacial = Mt

 Estes sistemas proporcionam uma alta eficiência espectral e

com isso podem atingir taxas de transmissão elevadas.

 O Número de antenas receptoras tem que ser no mínimo igual

ao de antenas transmissoras (Mt≤Mr) para que o receptor
possa decodificar os símbolos transmitidos
Comparação: STC vs. SM
 Arquitetura BLAST (Bell Labs
Layered Space-Time)

 Uma família de sistemas MIMO que oferecem

um ótimo aumento na eficiência espectral.

 As implementações da arquitetura BLAST

depende do tipo de codificação empregado

 Diagonal-BLAST (D-BLAST)
 Vertical-BLAST (V-BLAST)
D-BLAST
 V-BLAST
Transmissor

Receptor
 BLAST

 Na arquitetura D-BLAST é possível atingir grau

de diversidade de Mt.Mr, dependendo do tipo de
receptor e da codificação utilizada.

 Na arquitetura V-BLAST é possível atingir um

grau de diversidade de Mr, uma vez que cada
símbolo codificado é transmitido por apenas um
antena transmissora.
 Exemplo

 Um sistema V-BLAST utiliza oito antenas

transmissoras e 12 receptoras em um ambiente
onde o espalhamento de atraso é desprezível. O
sistema utiliza uma modulação 16-QAM e não
possui codificação de canal. A taxa de
transmissão deste sistema é de 24,3 kbauds e a
banda do canal é de 30 kHz. Determine a
eficiência espectral deste sistema.
 STBC vs. V-BLAST

 Para fazer esta comparação de desempenho entre STBC e V-

BLAST, não será considerado nenhum tipo de codificação de
canal. Os seguintes sistemas serão considerados:

 STBC [2,2] vs. V-BLAST [2,2]

 STBC [2,4] vs. V-BLAST [2,4]

 Para os quatros sistemas a eficiência espectral será mantida em

4bits/s/Hz.

 Para manter esta eficiência espectral, diferentes tipos de

modulações serão utilizados - QPSK para V-BLAST e 16-
PSK para o STBC
 STBC vs. V-BLAST

 Eficiência Espectral para o V-BLAST

 Como dois símbolos independentes são enviados

simultaneamente, e é utilizada uma modulação QPSK,
a eficiência será 2.log24=4 bits/s/Hz.

 Eficiência Espectral para o STBC

 Como a taxa espacial do STBC de Alamouti é 1, sua

eficiência será log216 = 4 bits/s/Hz.
STBC vs. V-BLAST
Ordem de Diversidade vs. Ganho de
Multiplexação
 Antenas Inteligentes

 O uso de antenas inteligentes em um sistema de

comunicação pode proporcionar um ganho de antena
direcional tanto no arranjo de antenas transmissoras
quanto no de receptoras.

 A diretividade do feixe pode reduzir a ISI, o

desvanecimento plano e a interferência entre
usuários
Antenas Inteligentes
Antenas Inteligentes
 Antenas Inteligentes

 Estrutura de arranjo adaptativo