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Cuidados Paliativos e

Manejo da Dispneia
O que são Cuidados Paliativos?
• OMS (2002): abordagem que promove a
qualidade de vida de pacientes e seus
familiares, que enfrentam doenças que
ameaçam a continuidade da vida, através da
prevenção e alívio do sofrimento. Requer a
identificação precoce, avaliação e tratamento
da dor e outros problemas de natureza física,
psicossocial e espiritual.
Bem-estar Bem-estar
FÍSICO PSICOLÓGICO

VISÃO INTEGRAL E
MULTIDISCIPLINAR DO
PACIENTE

Bem-estar Bem-estar
SOCIAL ESPIRITUAL

DOR
TOTAL
Quando Indicar Cuidados Paliativos?
• Todos os pacientes portadores de doenças
graves, progressivas e incuráveis, que ameacem
a continuidade da vida.
DADOS CLÍNICOS PARA INDICAÇÃO DE CUIDADOS PALIATIVOS EM ONCOLOGIA
Sintomas físicos e emocionais não controlados
Presença de comorbidades severas ( AVC, DPOC, IC, IRC avançada, Cirrose
avançada, SIDA, demência)
Doença oncológica metastática
Declínio do performance status (ECOG, Karnofsky)
Expectativa de vida < 12 meses (metástases cerebrais, carcinomatose,
hipercalcemia persistente, delírium, compressão medular, caquexia...)
Preocupação do paciente ou familiares em relação ao curso da doença e tomada
de decisões
Solicitação do paciente e famliares por Cuidados Paliativos
• Apesar dos esforços dos pesquisadores e do
conhecimento acumulado, a morte continua
sendo uma certeza, as doenças crônicas
seguem seu curso natural.
• Estudos (Nivel Evidência IA) demonstram que
a introdução precoce de CP concomitante ao
tratamento oncológico usual determina:
1) Melhora no controle de sintomas físicos e
emocionais.
2) Promove qualidade de vida ao paciente e a
família.
3) Ajuda no entendimento prognóstico.
4) Aumenta sobrevida global.
5) Diminui os gastos com saúde.
Qualidade de Morte

1- Políticas de saúde e
organização do sistema
de súde;
2- Recursos humanos;
3- Acessibilidade ao
cuidado;
4- Qualidade do
cuidado;
5- Engajamento social.
Uso de opióides e dor
Uso de opióides e dor
Organização e Políticas Públicas
Dispneia
• Sensação subjetiva caracterizada pela
percepção desconfortável da respiração.
• Até 24% dos pacientes com dispneia não
apresentam patologia cardiopulmonar.
• Prevalência 70% em pacientes com doença
oncológica avançada.
Fisiologia Respiratória
Abordagem da dispneia de acordo com a
evolução da doença

• Conforme os sintomas passem a surgir em repouso,


o tratamento sintomático toma uma importância
maior, o que fica muito mais evidente na fase final
Manejo da Dispneia
 Opióides
• Acredita-se que tem atuação central na
percepção da dispneia, dimiuindo frenquência
e esforço respiratório.
• Existem também receptores opióides em toda
árvore respiratória e principalmente nos
alvéolos.
Manejo da Dispneia
• A morfina não causa retenção de CO2 ou
depressão respiratória clinicamente
significativa se usada apropriadamente.

• Naloxone 0,4 a 2 mg (IV, SC, IO, IM, OT) a cada


2-3 minutos.
Opióides VO
Opióides SC ou EV
• Iniciar com 2mg de 4/4h + resgates de 1/1h
com 50% da dose.
• Dispneia de difícil controle com regimes
intermitentes:
• Morfina em infusão contínua: 90ml de SF +
10ml de morfina (100mg) => [ ] 1mg/ml.
• Por exemplo: paciente utilizando 15mg de
morfina SC de 4/4h = 90mg/dia.
• 90mg/24h= 3,75ml/h.
Benzodiazepínicos
• Quando houver a presença de componente
emocional importante na gênese da dispneia.

• Lorazepam 0,5-1mg 1x/dia até de 8/8h.


• Diazepam 5-10mg 1x/dia até de 8/8h.
• Midazolam 0,5-1mg SC 1x/dia até de 8/8h.
Corticóides
• Se houver linfangite carcinomatosa, sd. veia
cava superior ou obstrução de vias aéreas
superiores.

• Dexametasona 4-16mg VO/EV/SC 1x/dia.


Sedação Paliativa
• Se dispneia refratária às medidas aneriores.
Terapia Não Farmacológica
• Fisioterapia motora e respiratória.
• Cabeceira elevada.
• Estímulo trigeminal: abrir janelas, ventilador
próximo a face.
• Conservação de energia: uso de andadores.
• Oxigenoterapia se sat.<90%.
• VNI se hipoxemia associada a hipocapnia.
• Entre outras medidas...
Bibliografia
• Manual de cuidados paliativos da Academia
Nacional de Cuidados Paliativos - 2ªEd. – 2013.
• MOC – Manual de Oncologia Clínica do Brasil:
Cuidados Paliativos – 1ªEd. – 2017.
• Global Atlas of Palliative Care at the End of Life
– WHO/WPCA – 2014.
• Illness trajectories and palliative care - BMJ –
2005.

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