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Alimentação

Complementar

Pediatria Débora Chevi


UFRJ Rodrigo Meirelles
Samyr Daher
Alimentação Complementar
É a fase da alimentação infantil em que outros alimentos ou líquidos,
associados ao leite materno, são fornecidos a criança, quando este não mais
atende suas necessidades de energia como alimento único.
Alimentos
Complementares

Transicionais Consumidos pela


família

 A partir dos 6 meses o leite materno não supre todas as necessidades


nutricionais; outras crianças,no entanto, precisam complementar a alimentação
antes do primeiro semestre: avaliar curva de crescimento;
Desenvolvimento geral e neurológico (mastigação, deglutição, digestão e
excreção), erupção da dentição decídua, desaparecimento do reflexo de
expulsão, o aumento da secreção da amilase pancreática e a habilidade de
sentar-se sem ajuda habilitam o lactente a receber nova alimentação;
 Fase de elevado risco: atenção e cuidado com alimentos inadequados,
contaminados, pois podem predispor à desnutrição/obesidade e à
enteropatia;
Importante orientar a família: alimentos de boa aceitação, equilibrados,
sem sal ou condimentos;
As refeições devem ser feitas com colher e as bebidas oferecidas no
copo;
Antes da introdução de novos alimentos, deve-se pesquisar história
familiar de atopia e alergia alimentar;
Algumas diferenças nos termos

 Desmame: suspensão completa do leite materno;

 Aleitamento misto: alimentação composta por leite


materno e artificial;

 Alimentos complementares: de natureza não láctea,


oferecidos para complementar o leite materno;
Digestão e absorção de alimentos nas diferentes
etapas do desenvolvimento
 Lactase mantém-se estável até fase escolar;
 RN: proteólise gástrica ineficaz. Mucosa imatura permite absorção de
macromoléculas protéicas, predispondo o organismo a processos alérgicos e
infecciosos;
 Baixa produção de amilases salivar e pancreática em RN e lactentes;
 Mastigação: 5 meses
 Paladar, capacidade gástrica, digestiva e absortiva são gradativamente
desenvolvidos;
 Lipase pancreática atinge níveis iguais aos do adulto por volta dos 2 anos
de idade;
 Sais biliares em baixos níveis intraluminais, e sua reabsorção é ineficaz;
 Minerais e vitaminas são adequadamente absorvidos desde os primeiros
meses.
Reflexos relacionados à alimentação

Meses de idade Reflexos presentes

• Busca ou rotação
0-6 • Sucção ou deglutição
• Protrusão (terço médio língua)

• Suaves movimentos mastigáveis


4-7 • Maior força de sucção
• Protrusão (terço anterior língua)
• Engole com colher, pequenas dentadas e
mastiga
7-12 • Movimentos laterais com a língua e
movimenta alimentos na direção dos dentes

• Movimentos de mastigaçào rotatórios


12-24 • Estabilidade da mandíbula

Tabela 1
Introdução dos alimentos complementares

Faixa Etária Tipo de alimento

Até 6 meses Leite materno

6 meses Papa de frutas

7 meses Primeira papa salgada, ovo, suco de frutas

8 meses Segunda papa salgada

9 a 11 meses Gradativamente passar para comida da família

12 meses Comida da família

Tabela 2
Papas salgadas

Capacidade Digestiva =
25 - 30 mL/ Kg ou cerca
de 5 a 8 colheres de
sopa de misturas
duplas ou múltiplas
Papas salgadas Tabela 3

Cereais ou Leguminosas Hortaliças Proteína


Tubérculos animal

Arroz Feijão Verduras Carne de boi

Milho Soja Legumes Visceras

Macarrão Ervilha Frango

Batata Lentilhas Ovos

Mandioca Grão-de-bico Peixe

Inhame

Energia Proteínas Vitaminas, Proteínas


vegetais e Ferro minerais e fibras animais e ferro
• Introduzir um item de cada grupo de alimentos a cada dois
ou três dias, a fim de melhor observar a tolerância;

• Variar a forma de apresentação e preparo para favorecer o


aspecto psicossensorial da alimentação;

• Permitir que a criança manuseie o alimento e tente


alimentar-se sozinha, mantendo, contudo, vigilância, a fim de
garantir a ingestão do volume adequado (desenvolve a
coordenação e a destreza motora);

• Evitar atitudes impositivas e controladoras, pois pode


induzir ao hábito de consumo de porções mais volumosas e
a preferência por alimentos hipercalóricos.
Frequência das refeições

Frequência das
Idade
refeições

6 – 8 meses 2 -3/dia

3 – 4/dia
9 – 24 meses

Após 12 meses Lanches adicionais

Sendo idealmente:
 2 grandes refeições, com um item de cada grupo básico de alimentos
 1-2 refeições intermediárias (colação e/ou lanche)
 Leite materno conforme disponibilidade
Recomendações adicionais

• Óleo vegetal deve ser usado no preparo das refeições: fonte de ácidos
graxos essenciais e energia;
• Frutas junto às refeições aumenta disponibilidade de ferro;
• Desestimular oferta de leite e derivados e infusões durante as grandes
refeições: reduz absorção de ferro;
• Evitar alimentos industrializados e açúcar refinado: prevenção da
obesidade e cáries dentárias;
• Em caso de ausência da mãe, tem-se a possibilidade de ordenha e
estocagem do leite materno;
• Os hábitos alimentares adquiridos no segundo ano de vida mantém-se
até a vida adulta.
Dez passos para alimentação infantil saudável
Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou
quaisquer outros alimentos.
Passo 2. A partir dos seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos,
mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
Passo 3. Após os seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos,
carnes, leguminosas, frutas, legumes), três vezes ao dia, se a criança receber leite
materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada.
Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários,
respeitando-se sempre a vontade da criança.
Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com
colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar
a consistência até chegar à alimentação da família.
Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é,
também, uma alimentação colorida.

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e


outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu
armazenamento e conservação adequada.
Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua
alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Considerações finais

1- Seguir os dez passos para alimentação infantil saudável;

2- A introdução dos alimentos complementares deve seguir o esquema da


tabela 2;

3- Os alimentos, na mistura, devem conter os tipos da tabela 3;

4- Estimular o consumo de água potável, frutas e sucos;

5- Diante da impossibilidade do aleitamento materno, deve-se utilizar


fórmula infantil que satisfaça às necessidades desse grupo etário. Antes
do sexto mês fórmulas de partida, e após, fórmulas de seguimento;

6- Estimular o consumo de leite (500ml/dia), assim como de seus


derivados visando a boa oferta de cálcio, no segundo ano de vida;
7- Administrar vitamina K a todo RN no nascimento na dose de 0,5
a 1,0mg por via IM;

8- Administrar vitamina D a todos os lactentes que recebem LM ou


menos que 500 ml de fórmula infantil e que não tenham exposição
ao sol;

9- Administrar vitamina A nas regiões de alta prevalência de


hipovitaminose A, a cada 4 ou 6 meses

10- Administrar sulfato ferroso a todo lactente, nascido a termo, que


não estiver em aleitamento materno exclusivo ou em uso de
fórmula infantil fortificada, na dose de 1mg/kg/dia até os dois anos
de idade. Para os nascidos prematuramente (com peso maior que
1500mg) ou de baixo peso, a partir do 30º dia de vida, na dose de 2
mg/kg/dia no primeiro ano, seguido por 1 mg/kg/dia até dois anos
de idade.
Referências bibliográficas

1- Brown, KH el al. Sate of the art review paper for the meeting on Consultation on
complementary feeding. Montpellier, France, 1995.

2- Zeitlin MT,Ahmed NU. Nutritional correlates of frequency and lenght of


breastfeeding in rural Bangladesh. Early Hum Develop. 1995;41:97-100.

3- Food and Agriculture Organization, World Haelth Organization, United Nations


Organization. Energy and protein requirements of a joint expert consultation group.
WHO Technical Report Series 724. Geneva: FAO/WHO/UNO; 1985.

4- Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de política de Saúde. Organização Pan


Americana de Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos.
Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

5- Accioly, E., Lacerda, E. M. Livro Práticas Pediátricas, capítulo 3, parte 2,


pag.71, Alimentação Complementar do Lactente.

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